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História Dark Room - Pulseira azul fluorescente


Escrita por: Bbraettgo

Notas do Autor


Ah, pediram tanto que aqui está, um extra cremoso.

Agora chega!
É o último e fim hahahha

Capítulo 2 - Pulseira azul fluorescente


De verdade, eu nunca fui fã de baladas. Muito barulhentas, abarrotadas e caras demais. Além disso, sempre fui muito reservado e tímido na maior parte do tempo. Mas após ter aceitado o convite – depois de um trabalho árduo de insistência e convencimento – de minha melhor amiga, Lisa, aceitei conhecer a “Dark and Wild”.

“Sexo fácil com um cara gostoso” foi a frase proferida por ela. O xeque-mate para que eu aceitasse. Acreditava que durante o sexo conseguisse me livrar de toda minha timidez, felizmente. Aprendi a gostar do ato além do que achei que gostaria, chegando a ser bem ousado e mandão nesse momento de extrema intimidade. O fato de eu ser mais calado e passivo não significava que eu gostasse de ser submisso ou apenas um receptáculo de esperma.

Isso não!

Gostava de mandar e comandar. O corpo era meu e eu era quem devia ter controle sobre ele. Controle sobre o meu prazer. E isso, geralmente, me rendia boas experiências sexuais, como na primeira vez que eu visitei essa baladinha a pedido de Lisa.

Primeira e não única.

E era por isso que eu estava aqui aguardando na fila quilométrica do lado de fora da casa noturna. Assumia que tinha exagerado um pouco em minha produção, usando meu perfume importado, que geralmente usava em ocasiões especiais e elegantes, como casamentos e formaturas.

Mas valia a pena. Pelo menos esperava que valesse. Semana passada, após ter uma transa incrível com um rapaz desconhecido e bom de cama – apesar de não haver cama nenhuma – acabei me exaltando e deixando um bilhete para o barman, na esperança que ele conhecesse o dono da voz grossa por quem eu havia simplesmente me encantado.

Sentia-me ansioso com a noite que estava por vir que acabava perdendo-me em meus pensamentos, me dando conta de meu lugar na fila quando ouvi o segurança gritar pelo próximo, no caso, eu.

Um homem alto e magro, vestido em um terno de tecido barato se mantinha sério enquanto me pedia para levantar os braços para ser revistado, após checar minha carteira de identidade. Odiava a foto do meu documento. Senti suas mãos percorrem meu corpo de maneira ágil e seca, buscando com os dedos algum tipo de arma ou objeto que colocasse a vida dos outros clientes em risco.

– Bom divertimento – ele me disse sem nenhum humor, liberando minha entrada para o antro de prazeres fáceis.

Devia ser péssimo trabalhar em prol do divertimento alheio. A porta grossa e preta que cortava o som do interior da casa noturna foi aberta por ele, fazendo o som alto invadir e incomodar meus tímpanos. Adentrei o local escuro, caminhando em direção aos guichês protegidos por um vidro grosso o bastante para proteger o ouvido das atendentes.

– Boa noite, já conhece a casa? – A voz feminina saiu pelo alto-falante e eu apenas concordei com um manear de cabeça. – Com ou sem consumação?

– Com – respondi mantendo minha pose de seriedade.

Em seguida a mulher me pediu dados pessoais, como nome completo e telefone. Ela digitava rápido em um computador relativamente novo, sem tirar os olhos da tela, enquanto segurava o cartão preto com o logo da balada, minha comanda. Eu olhava curioso para os detalhes que havia no local, como a capinha do celular dela, que estampava dois Minions. Fofo. Ela conversava e ria com a colega algo que eu não conseguia ouvir devido ao isolamento acústico do guichê.

Ela me entregou a comanda e sorriu, apertando o botão que liberava o áudio do microfone para que eu pudesse ouvir.

– Cor da pulseira? – perguntou com uma naturalidade que me assustava. Devia ser muito estranho saber a sexualidade de todas as pessoas que frequentavam o local, com exceção da pulseira branca, que segundo a tabela de cores presa na lateral de cada um dos cinco guichês, significava que você não estava a fim de ser cortejado, para não dizer outra coisa.

Uma mulher ao lado havia acabado de receber uma pulseira rosa, sem ao menos pedir, o que indicava que ela provavelmente era tão assídua que os funcionários já sabiam suas preferências sexuais. Deslizei meus olhos para a tabela, dominado pela curiosidade sobre a garota e vi a legenda que indicava que ela era mulher homossexual ativa. Franzi o cenho com a estranheza que aquele lugar tinha. Tão surreal a naturalidade em que as pessoas falavam sobre a sua vida íntima para todos os clientes e funcionários, e eu estava incluso nisso.

– Verde – respondi com um sorriso tentando ser simpático.

A mulher abriu uma gaveta acoplada à mesa em que trabalhava destacando uma pulseira azul do montante de pulseirinhas coloridas. Pediu-me para que colocasse o braço no buraco propício para que o pedaço de papel impermeável fosse fechado em volta de meu pulso.

– Bom divertimento – disse-me com um sorriso cansado. Coitada, a noite estava apenas começando e ela já parecia acabada. Sinceramente, eu jamais aguentaria um trabalho desses.

Despedi-me da mulher com mais um sorriso e peguei minha carteira, acomodada no bolso traseiro da minha calça preta apertada. Gostava de jeans apertados, pois minhas coxas eram meu ponto alto, a parte preferida de meu corpo. Guardei minha comanda dentro de um dos plásticos que acomodavam meus cartões de visita e outros papeizinhos inúteis que eu nunca jogaria fora.

Caminhei em direção a mais uma porta, com menor isolamento e ela foi aberta por outro segurança, dando espaço para a entrada de fato para o interior da casa, que já estava bastante cheia.

Percorri os olhos por entre os corpos que bebiam e se tocavam tímidos fora da pista de dança, em uma tentativa frustrada de encontrar o dono da voz grossa e pegada forte que eu tinha conhecido na semana anterior. Mas, claramente, eu não reconheci a voz dele no meio de tantos ruídos. Fora que eu não tinha certeza se ele também viria, muito menos se ele tinha recebido meu recado.

Avistei o barman para quem eu havia entregado o bilhete e uma ponta de esperança de que ele me dissesse se havia encontrado o homem misterioso do sábado anterior. Andei devagar por entre os corpos e risos escandalosos até alcançar o balcão, que estava lotado.

Enfiei meu braço entre dois corpos, a fim de demarcar meu espaço quando um dos dois deixasse o local. Odiava locais como aquele. Odiava multidões. Ficar espremido, sofrendo para respirara, com certeza essa não era minha vibe. Pelo menos da última vez Lisa estava comigo, diferente de hoje, já que ela se negou a “ficar me esperando trepar”. Dramática.

O meu corpo estava sendo espremido entre dois que não terminavam nunca de pedir. De um lado, um garoto com pulseira lilás e do outro uma pulseira laranja. Deslizei meu olhar para a tabela de cores presentes no cardápio – sim, essa tabela de cores estava presente em todos os lugares, até nos banheiros – e me certifiquei que estava cercado entre dois homens, um homossexual ativo – o de lilás – e um bissexual passivo – o de laranja.

Puxei meu braço delicadamente e escondia a pulseira embaixo da manga da minha camisa preta. Finalmente agora eu já sabia que precisava tomar cuidado com as pulseirinhas azuis e lilases, ambos ativos, e eu, coitado de mim, uma pulseirinha verde passivona. Ri com meu pensamento, voltando meu braço ao local original.

O ativo de lilás havia pedido um drink colorido e provavelmente doce enquanto o passivo havia pedido uma dose de destilado sem gelo. Era engraçado ser testemunha de meus próprios preconceitos, até hoje. Eu mesmo gay, mesmo passivo, ainda caía nos julgamentos de estereótipos. Será que o dono da pulseira azul e voz sexy tomava drinks doces?

– Pois não? – Um tom rude e irritado cortou meus devaneios. Olhei para o dono da pele mais clara que eu já havia visto e o reconheci como sendo o barman que eu tanto procurava.

– Lembra de mim? – perguntei em expectativa, enquanto retirava minha carteira do bolso apertado da calça.

– Já transamos? – perguntou sem humor e eu senti meu rosto esquentar de maneira veloz. Odiava esse tipo de pergunta muito direta.

– Não! – exclamei cheio de segurança. – Semana passada pedi para entregar um bilhete a um homem de voz grossa. – Entreguei-lhe a comanda. – Um Campari Spritz.

– Ah… lembrei – falou enquanto digitava os nove dígitos de minha comanda na tela do computador. – Espero ter entregue para o cara certo. – Olhou-me cheio de diversão.

– E ele está aqui hoje? – perguntei quase roendo minhas unhas.

– Já sim – disse enquanto pegava o Prosecco na geladeira acoplada ao balcão de serviço. – Ele praticamente mora aqui, quer dizer, se eu e você estivermos falando da mesma pessoa.

– Então ele… hum… transa com muitos caras? – A ideia de eu ser mais um me incomodou bastante. Odiava me sentir usado, o que era bastante engraçado nessa situação, afinal, estava em uma casa noturna onde todo mundo podia saber que eu dava o cu porque meu pulso estava verde.

– Todo sábado, mas até hoje, você é o melhor – disse despejando duas doses de Campari em uma taça. – E ele gostou de você – sorriu para mim.

– Como assim?

– Falou de você o resto da noite, e olha que nem foi para mim, eu só pesquei a conversa de vez em quando. – Jogou três pedras dentro da taça e em seguida despejou um pouco de água com gás. – Hoje ele até veio todo arrumado – debochou.

– Ele é bonito? – mordi meu lábio inferior. O medo de ser um cara estranho me assombrava. O fato de ser sexo às escuras me deixava muito ansioso, eu nunca havia feito aquilo, transar com um completo estranho, sem saber seu nome ou sua aparência.

– Bonito? – ele terminou de despejar o Prosecco e trouxe a bebida até mim. – Se eu viesse nessa espelunca, eu daria para ele, mesmo usando uma pulseira lilás. – Depositou o copo em minha frente e se retirou em seguida.

Eu já havia esquecido os esquemas de cores de novo, merda de memória. Desviei o olhar para o cardápio e arregalei os olhos. O barman gay ativa daria para outro ativo? Ele devia ser incrível então.

Levei minhas mãos à boca, ansioso. Como eu saberia a hora de subir ao Dark Room Azul? Beberiquei o líquido vermelho enquanto tentava pensar em alguma coisa, alguma saída. Voltei a fazer uma varredura visual em buscar de alguém que poderia se encaixar em minha imagem fantasiosa.

A música alta estava misturada com as risadas e vozes, eu não conseguia focalizar em algum timbre mais grave de nenhuma maneira. Continuei bebendo meu drink de gosto característico.

– Por que não manda um bilhete para ele? – A voz do barman me chamou a atenção enquanto ele lavava um copo na pia à minha frente.

– Preciso de uma caneta.

O rapaz normalmente sisudo abriu um sorriso mínimo e me entregou uma caneta azul de corpo transparente bem popular. Puxei um guardanapo e passei a escrever.

“Já estou aqui, irei para o Dark Room Azul assim que a sirene tocar”

Eu não queria dar chance para que ele experimentasse outras bocas e outros corpos. Apesar de nem saber o seu nome, eu nunca gostei de dividir aquilo que acreditava ser meu. E se ele falou de mim o tempo todo na semana anterior, foi porque havia gostado. Então teria que decidir, se ficasse com outra pessoa, não ficaria comigo.

Dobrei o guardanapo em quatro e entreguei ao garçom, que guardou o papel dentro do bolsão de seu avental, usando as mãos molhadas. Recolheu a caneta de minhas mãos e se afastou.

Voltei a tomar o restante de minha bebida. O álcool violava a minha garganta, rasgando todo o tecido que ela tocava. Eu não era muito acostumado a beber, então uma ou duas doses já eram suficientes para me fazerem enxergar turvo e sentir o mundo girar em torno de mim.

– Para você. – O barman jogou um papel em minha direção. Peguei o guardanapo dobrado nas mãos e levei para meu colo, queria ler longe dos olhos curiosos dos demais

“Estarei te esperando”

Sorri com a resposta. Dobrei o papel novamente e guardei dentro da minha carteira. Eu sempre recebia bilhetinhos quando ia em locais como esse – pelo menos nas poucas vezes que fui – e sempre joguei fora, mas esse não. Esse era especial para mim.

Novamente, perdido em meus devaneios, fui interrompido por um drink igual ao que eu havia tomado, entregue pelo mesmo barman. Franzi o cenho de maneira confusa e ele manteve o semblante sério.

– Ele pediu para pagar algo que você gostasse, imaginei que poderia ser outro igual – explicou sério.

– Quanto tempo para a sirene? – perguntei enquanto enlaçava meus dedos entorno à taça.

– Hum. – Ele retirou o celular do bolsão do celular, a fim de olhar as horas. – Uns vinte minutos.

– Ótimo e obrigado. – Tomei o drink tentando olhar para todos os rostos próximos ao balcão. Podia ser qualquer um deles – sim, qualquer um, já que hoje estava cheio de pulseiras azuis iluminando o local.

Tomei meu segundo drink quase em uma única golada. Eu estava ansioso demais para degustar o sabor do Campari. Depositei minha taça no balcão e me encaminhei para a área privada da balada.

Fui recepcionado por mais um segurança que novamente me revistou. Mas que porra?! Eu já havia sido revistado uma vez, por que mais uma? Acho que nem eles confiavam nos próprios funcionários.

Senti a mão do segurança me tocando, que conversava animado com um colega, sorrindo e mostrando suas covinhas profundas. Terminou a revista entregando-me a chave de número 101 para o guarda volumes.

Direcionei-me até o local, guardando meus pertences antes de trancar a portinhola do armário. Me retirei do local após conferir que meus objetos pessoais estavam devidamente trancados, peguei algumas camisinhas que eram disponibilizadas gratuitamente – não de graça, afinal, mesmo com consumação, a entrada deste local valia mais do que um rim meu – e caminhei até a entrada do Dark Room Azul.

Entrei naquele ambiente escuro que exalava cheiro de sexo e não teve como não lembrar do rapaz que eu aguardava. Conforme eu caminhava ao mesmo local de semana passada, sentia minha ansiedade aumentar conforme as batidas do meu coração aceleravam.

Eu só podia estar maluco de ter decidido voltar ali só para transar mais uma vez com um completo estranho, que não fazia a mínima ideia do nome ou dos traços de seu rosto, podendo ser qualquer um que eu tinha visto no andar debaixo.

Encostei-me na parede suada e subi a manga de minha camisa de botões, com a finalidade de deixar minha pulseira a mostra. Os sons dos gemidos alheios entravam em meus ouvidos, causando-me arrepios involuntários. Logo menos seria eu quem contribuiria para aquela orquestra de arfadas sofridas e gostosas.

A porta se abriu e quase tive um colapso. Vi uma silhueta entrar. Poderia ser ele. Alarme falso. A pessoa estava acompanhada. De repente senti um frio na espinha, e se fosse ele com outra pessoa? E se ele não tivesse gostado de transar comigo assim como eu gostei de transar com ele?

Pior.

E se o barman tivesse entregado o bilhete para o cara errado? Comecei a me sentir inseguro e incerto sobre o que eu estava fazendo. Era extremamente arriscado ficar ali à espera de alguém que eu nem conhecia. Certo, se o próximo a entrar estivesse sozinho era porque eu deveria ficar. Se ele estivesse acompanhado, deveria sair e esquecer isso. Pronto.

Nada melhor do que barganhas mentais para tentar me acalmar. Não que adiantasse muito, mas sempre me deu uma certa segurança.

Eu mantinha meus olhos em direção à entrada. A ausência de luz era extrema, e mesmo com a minha retina se acostumando a falta de luminosidade, era impossível enxergar qualquer coisa que não as pulseirinhas fluorescentes que dançavam em diversas alturas.

A porta abriu novamente. Outro rapaz entrou. Meu peito encheu de se ansiedade. Mas acabei por sentir uma tristeza estranha me consumir ao ver outro corpo entrar em seguida.

Soltei o ar com lentidão e abaixei minha cabeça, coçando minha cabeça em total desapontamento. Era isso. Ele não vinha. Ergui meu corpo quando a porta foi fechada, preparando-me para sair. Desencostei meu corpo da parede e passei a caminhar lentamente, despedindo-me mentalmente dos gemidos que não eram meus.

Senti o meu pulso ser agarrado com pouca força e olhei em direção à mão.

– Estou indo embora, desculpe – disse sério para o galanteador que me agarrava.

– Só por que eu cheguei? – O timbre grave afagou meus tímpanos. Era ele, e eu tinha certeza. Eu havia sonhado com aquela voz pelo menos três vezes na semana, não tinha como confundir.

– Achei que tinha desistido – respondi já sorrindo para o homem coberto pelo breu do quarto.

– Demorei para guardar minhas coisas – ele disse melódico próximo ao meu ouvido, já me puxando pela cintura.

Senti seus lábios tocarem meu pescoço, enquanto os dedos pressionavam com leveza a minha pele por cima do tecido cretino da minha camisa. Arfei satisfeito, pendendo minha cabeça para o lado, deixando que ele tivesse mais acesso ao meu pescoço. Minhas mãos subiram pelo seu dorso, em direção ao peitoral. Sorri fechando os olhos e depois agarrei-o pela camisa de tecido leve, trazendo o seu corpo para ainda mais próximo do meu.

Ele riu contra minha pele, aumentando a intensidade dos apertos em minha cintura. Senti meu corpo ser levemente empurrado em direção ao local de onde eu havia saído. Agora eu também judiava do pescoço dele, distribuindo pequenas mordiscadas pela pele gostosa dele.

Senti minhas costas se chocarem contra a parede novamente, assim como senti meu corpo ser prensado e envolvido por todo o desejo dele, que de maneira voraz me devorava.

– Quer saber uma coisa? – ele me perguntou com aquela porra de voz sexy do caralho. Filho da puta!

– Quero – respondi cheio de firmeza e manha, esta que não estava nos meus planos, mas foi inevitável quando senti os dedos gelados dele escorregarem por debaixo de minha camisa.

– Bati para você a semana toda – segredou baixinho me fazendo arrepiar por completo.

– Hum… então você me achou gostoso, é?! – provoquei.

– Demais. Eu não via a hora de ter você de novo. – Beijou minha nuca e eu gemi baixinho como resposta.

– Mas deixa eu te contar um segredo. – Segurei nos braços dele com força e afastei seu corpo do meu, eu não podia vê-lo, mas tinha certeza que ele estava confuso. – Eu não sou nenhum objeto que você pode ter – disse sorrindo enquanto, com muita agilidade, troquei de posição com ele, encostando suas costas na parede. – Aliás, eu sou bem mimado, e gosto das coisas do meu jeito, entendeu?

Não o esperei responder e logo encaminhei minhas mãos para o cós da sua calça, enfiando meus dedos no aperto entre o tecido e a pele dele, puxando seu quadril para bem próximo do meu, fazendo com que nossas ereções se tocassem por cima do montante de panos.

Ele gemeu alto e gostoso e seguida riu.

– Acho que eu adoro sentir você no comando, garoto, pois bem, me pegue para você, porque eu aceito ser seu objeto hoje.

Adorei ouvir isso e agora nenhum som mais importava, nem os gemidos, nem as conversas, nem o som do ventilador, muito menos a música que eu sequer havia identificado.

Aproximei meu rosto ao dele e resvalei com delicadeza meus lábios em sua pele. Eu pude sentir o arzinho quente que saiu de seus lábios em um riso soprado. Suas mãos agarravam ainda mais minha cintura, agora por debaixo da camisa, enquanto eu tocava sua glande com a pontinha de meus dedos.

Toquei seus lábios com os meus e senti ele abrir a boca tímido. Gostava assim, ativos todos entregues a mim. Senti sua língua tocar meu lábio inferior e me afastei, mordendo minha própria boca. Não, não, mocinho, eu é quem mando aqui.

– Você é bem mimado mesmo, não?! – ele disse enquanto me puxava ainda mais para perto dele, como se fosse possível.

Ri com sua pergunta retórica e comecei a brincar com ele. Ele queria me beijar? Então teria que conseguir. Comecei a provocá-lo, fingindo que ia beijá-lo, mas toda vez que ele vinha, eu retirava minha boca de perto. Duas vezes conseguir morder o lábio cheinho dele e depois soltei.

Eu estava enlouquecendo e sabia que ele também, já que eu sentia na pele que os arranhões deixariam marcas para que eu me lembrasse depois. Mas – felizmente – uma hora ele conseguiu me vencer em meu próprio jogo e atacou minha boca, em um beijo pecaminoso e desesperado.

Sua língua chocava-se a minha sem nenhum pudor, fazendo barulhinhos deliciosos, que combinavam com os gemidos que escapavam da minha boca e da dele. Minhas mãos, quase com vida própria, desabotoaram a calça dele, e meus movimentos foram copiados pelo mesmo.

Em questão de segundos o membro dele estava tão livre e duro quanto o meu. O beijo não se partia, era impossível. Era como se minha boca tivesse nascido para a dele. E, admito, passei uma semana cheio de saudade daquele gosto, daquela boca e, céus, daquele corpo.

Senti uma saudade instantânea quando ele cortou nosso ósculo. Ouvi ele puxar o ar entre os dentes de uma maneira que me fez delirar. Senti a testa dele se chocar contra a minha, como se dissesse sem de fato dizer que devíamos olhar para nossos membros que se tocavam sem muita coordenação.

Senti a destra dele deslizar em meu braço esquerdo até chegar em minha mão, entrelaçando os nossos dedos. Como eu queria ter visto isso, mesmo que a ausência de visão tornasse tudo muito mais interessante. Ele estava ofegante, assim como eu.

A canhota dele buscou minha destra e a encaminhou até nossos falos, juntando-os. Gemi alto e manhoso quando senti minha glande tocar a dele. Sem dizer nada, começou a nos masturbar mutuamente, e eu apenas repeti seu ato, ajudando-o com aquele prazer imensurável, mas sem desenlaçar os dedos da outra mão.

Sentia que eu poderia gozar e eu não queria, mas o tesão estava muito intenso e desesperador. Ele aumentava a velocidade, gemendo continuamente, e eu o seguia, eu estava em igual situação de desespero.

Mas paramos repentinamente quando de repente os sons da música e do ventilador pararam. Não apenas nós paramos, mas outros casais diminuíram o ritmo de suas transas, deixando um silêncio estranho e constrangedor.

Eu respirava pesado e com dificuldade quando pequenas luzes de emergência se acederam. Havia acabado a força no local.

Suado, vi meu pênis tocando outro, de tonalidade mais bronzeada. Timidamente levantei minha cabeça e então eu o vi. Seus olhos castanhos fitavam os meus de maneira intensa. Vi seu rosto vermelhinho e cansado, a boca inchada entreaberta, puxando o ar com a mesma dificuldade que eu.

Os contornos de seu rosto eram perfeitos, o cabelinho castanho médio colado na testa, a face jovial e quase infantil, a pintinha na ponta do nariz. Ficamos em silêncio apenas nos olhando, não havia palavras para descrever a beleza dele. Nem nos meus sonhos mais incríveis imaginei que ele fosse tão bonito.

– Uau – exclamei involuntariamente e ele riu. E aí foi outro tiro contra minha sanidade. Um sorriso peculiar, retangular e maravilhoso como todo o conjunto. Ele abaixou a cabeça visivelmente envergonhado e eu corei. Aquela era a situação mais estranha e deliciosa de toda minha existência.

Instantes seguintes a luz voltou a apagar e aos poucos, tanto a música quanto o ventilador, voltaram a funcionar.

Já na escuridão, eu ri, pendendo minha cabeça em cima do ombro dele. Ele começou a rir junto comigo. Nossas mãos soltaram nossos falos, mas as outras continuaram conectadas. Ríamos de maneira gostosa, contagiando grande parte dos presentes no quarto que em questão de segundos começaram a rir também. Eu já não sabia se eu ria da risada dos outros ou da situação que acabei de viver.

– E agora? – ele me perguntou retomando o fôlego e rindo um pouquinho entre as sílabas.

– Caralho, você é muito diferente do que eu imaginei – confessei ainda rindo.

– Diferente para melhor ou para pior?

– Orra… para muito mais do que melhor. – Apertei ainda mais os dedos em sua mão. – E você, o que achou de mim? – perguntei sentindo uma insegurança crescer dentro de mim.

– De verdade? – disse tentando ficar sério, mas não conseguia, porque ainda estava rindo um pouquinho.

– Se a verdade for doer, põe devagarinho – brinquei tentando mais me acalmar do que qualquer outra coisa e acabei fazendo-o rir.

– Eu quero transar com você, mais do que antes. – Senti a canhota dele tocar meus lábios e fechei os olhos. – Mas agora eu quero te ver.

Abri um sorriso que ele não conseguia ver e capturei seu indicador com os dentes, sugando-o para dentro de minha cavidade oral, simulando o oral que eu estava doido para fazer nele, ainda mais agora que eu o tinha visto.

Ele gemeu gostoso, voltando a me puxar – sem soltar minha mão – para perto de si. Senti ele enfiar mais um dedo em minha boca e eu amei. Gostava de comandar, mas também gostava, um pouquinho, de ser comandado. Chupei os dedos com mais vontade ainda.

– Vamos sair daqui – ele sussurrou e eu concordei.

Senti-o soltar minha mão e o ouvi fechar a calça. Repeti seus atos, guardando meu membro rijo de volta dentro da cueca. Senti a mão pegar na minha e me permiti ser guiado por ele por entre os corpos que gemiam e se moviam indecentes.

Ele abriu a porta do quarto, deixando a luz machucar meus olhos. Demos de cara com o segurança que me revistou, parado na porta.

– Tae está aqui – o segurança se dirigiu a ele.

– Oi, Nam, que porra foi essa? – ele perguntou enquanto eu os observava.

– Ficamos sem energia na rua, estamos com o gerador. – Ele destacou dois papéis de um montante e entregou a ele – Leve, é desconto pelo incidente.

– Ah, obrigado. – Pegou os dois tickets e saiu, puxando-me pela mão.

Senti-me estranho. Ele era lindo até de costas. Fomos ao guarda volumes e nos separamos para pegarmos nossos pertences. Ele se aproximou de mim e sorriu.

– A propósito. – Estendeu sua mão em minha direção. – Kim Taehyung.

– Jeon Jungkook. – Apertei sua mão e ri da situação, sendo acompanhado por ele.

Saímos do local após pagarmos nossa comanda sem trocarmos muitas palavras. Do lado de fora da balada ele pegou o celular e abriu o aplicativo para chamar um táxi.

– Onde quer ir? – perguntou-me.

– Eu moro com uma amiga, teríamos pouca privacidade e provavelmente ela nos casaria – brinquei.

– Eu moro sozinho, quer ir lá em casa ou…

– Pode ser – interrompi sua fala. Meu corpo estava exalando ansiedade e expectativa.

O táxi chegou, entramos e ele deu o endereço ao motorista. Eu brincava com meus dedos de maneira nervosa.

– Então… quantos anos tem? – ele quebrou o gelo, felizmente, porque eu já estava prestes a surtar com o silêncio.

– 26 e você?

– Faço 28 mês que vem.

– É de dezembro?

– Dia 30. – Ele me olhou e nossos olhos se encontraram, causando uma conexão instantânea. Senti-me desnudo com o olhar penetrante dele e logo cortei o laço invisível que nos conectava.

– Faz o que da vida? – resolvi perguntar.

– Sou artista, eu gosto de pintar, mas ganho a vida mesmo com fotografia. E você?

– Nossa, quero ver suas pinturas. – Vi-o brincar com a língua, mordendo-a de uma maneira muito sexy.

– Lá em casa tem um monte – ele disse enquanto sorria.

– Bom, eu trabalho em uma fábrica de colchões, sou dos recursos humanos. – Eu não conseguia parar de olhar para meus dedos, merda de timidez que resolveu aparecer.

– Parece chato – ele riu um pouquinho.

– E é, mas enquanto eu não ganhar dinheiro por respirar, tem que ser isso. – Resolvi tentar brincar.

– Sei como é. – Um silêncio constrangedor se fez presente – Então, você, está solteiro?

– Eu estou. – Olhei para ele de maneira incrédula. – Por quê? Você não está?

– Estou, estou, é uma pergunta estúpida, mas sei lá, vai saber – ele respondeu completamente sincero e atrapalhado.

– Você vai muito nessa balada? – Lá vem minha insegurança falar mais forte que eu. Saco.

– Sempre, mas é a primeira vez que eu saio com alguém de lá – ele disse se aproximando de mim, de uma maneira nada casta.

– Chegamos – o motorista anunciou e Taehyung retirou a carteira, negando com a cabeça quando fiz menção de ajudar a pagar.

Saímos do carro rumo a um condomínio bonito e entramos no local, ainda em silêncio. Ele cumprimentou o porteiro de maneira simpática e puxou a porta do elevador, apertando o 8º andar.

Saímos do elevador e ele abriu a porta do apartamento 81. Entrou primeiro e acendeu a luz, dando espaço para que eu entrasse em seguida.

– Não repara na bagunça – ele disse sem graça.

– Não que minha casa seja mais arrumada – sorri e entrei.

Ele me apresentou o apartamento, mostrando todos os cômodos, do banheiro à câmara escura improvisada para a revelação de algumas fotografias. Em todos os cômodos da casa jaziam matérias de pintura e alguns quadros muito bonitos, em sua maioria de arte abstrata.

– Quer beber alguma coisa? – ele perguntou enquanto eu me sentava no sofá da sala e ele ligava o som, deixando um jazz suave tocar bem baixinho como música ambiente.

– Aceito sim, tem destilado?

– Vodka e whisky.

– Whisky – pedi e o vi servir a bebida escura em dois copos baixos de fundo quadrado.

– Gelo?

– Por favor.

Ele saiu da sala em direção à cozinha. A ansiedade aumentava em meu peito conforme os minutos passavam. Ele voltou com gelo em um baldinho e colocou na mesinha de centro, empurrando alguns pinceis para o lado.

Entregou-me o copo e o pegador de gelo. Servi-me de duas pedras e encaminhei o copo à minha boca, sentindo o gosto forte do líquido descer pela minha garganta.

– Me fala mais de você – ele disse, sentando-se de frente para mim, de uma maneira muito sensual.

– Hum, moro com uma amiga, completamente despirocada, trabalho muito e estou aqui agora – respondi simples.

– Que bom que está aqui agora. – Ele tomou todo o conteúdo de seu copo de uma única vez e colocou seu copo na mesinha e em seguida se aproximou de mim, retirando meu copo de minha mão e o colocando no mesmo lugar que o seu estava.

Fechei os olhos de maneira compulsiva quando o senti beijar meu pescoço. Senti meu corpo formigar em êxtase e desejo e levei minhas mãos às costas dele.

– Está tudo bem? – ele perguntou pertinho do meu ouvido.

– Ainda não – respondi puxando sua camisa para cima, retirando-a em seguida. – Agora melhorou. – disse antes de capturar aqueles lábios gostosos para mim.

Ele apertava meu dorso de leve, deitando-me no sofá aos poucos. Senti suas mãos brincarem com os botões de minha camisa, abrindo-os aos poucos, até despir-me.

O choque de nossos dorsos nus causou-me um gemido sofrido e delicioso. O beijo continuava úmido e calmo, embalado pela música que tocava. Ele se movia em cima de mim de maneira sexy e precisa. Mas eu estava por baixo, e eu não costumava ser assim. Separei nosso ósculo, e mais uma vez afastei nossos corpos.

– Eu te disse que eu mando, eu fico por cima – disse firme e ele sorriu, ah! Que sorriso!

Senti meu corpo ser levemente puxado e quando dei por mim, ele era quem estava deitado e meu corpo o envolvia, uma perna de cada lado do seu corpo. Segurei seus braços pelo pulso e levei-os para cima da cabeça dele, voltando a beijá-lo.

Esfregava minhas nádegas de maneira pecaminosa em seu membro desperto. Eu já começava a sentir eu corpo suar, assim como o dele. Entre gemidos curtos, soltei suas mãos e deslizei por toda a extensão de seu corpo, até chegar à calça novamente, desabotoando a peça e me livrando dela com lentidão.

Sentia os olhos dele me devorarem e o peito dele subir e descer de maneira pesada, tal como sua respiração. Puxei sua cueca para baixo e fitei seu membro liberto. Sorri olhando para os olhos de Taehyung e ele jogou a cabeça para trás.

Sem pedir permissão, envolvi seu pênis com meus lábios, fazendo-o gemer alto e longo. Senti seu falo tocar em minha língua, salgando-a levemente com o líquido pré seminal que saía de sua glande.

Apertei suas coxas enquanto sugava o seu membro com vontade e pressão, de maneira lenta e profunda, fazendo a minha famosa e aclamada garganta profunda. Quase engasguei ao sentir seu falo tocar minha úvula, ele gemeu sofrido e agarrou meus cabelos, querendo guiar meus movimentos.

Com minha destra, retirei sua mão de meus cabelos e balancei meus dedos de maneira negativa ao mesmo tempo em que olhei para ele, com minha boca cheia de si e sorri.

– Você é muito gostoso, senhor pulseirinha verde. – Ele mordeu o lábio inferior e fechou os olhos.

Continuei chupando seu pau enquanto abria a minha calça, depois de retirar uma camisinha do bolso. Livrei-me do tecido que me sufocava e passei a engolir os testículos dele, sentindo espasmos incontrolados movimentarem suas pernas.

Usando apenas minha pulseira verde, abandonei sua intimidade e rapidamente envolvi seu pênis com a camisinha, aproveitando o momento para masturbá-lo. Eu não gostava de deixar o clima esfriar enquanto cumpríamos com essa parte importante do sexo.

Subi em cima dele novamente, sentando em cima de suas coxas, enquanto encostava nossas intimidades. Ele levou sua mão até meu pênis e começou a me masturbar, dando maior ênfase para minha glande que estava inchada, fazendo-me soltar um gemido tão alto quanto o dele.

Era hora de me vingar daquele pedaço de mau caminho de uma vez por todas. Encaixei-me em cima de seu membro, segurando-o pela base. Suspendi meu corpo usando os joelhos como apoio.

– Agora é minha vez de perguntar, moço de pulseira azul. – Ele me olhou felino, com um sorriso sacana que terminou naquela língua gostosa umedecendo os lábios. – Prefere assim? – Coloquei o membro dentro de mim de maneira lenta e profunda, rebolando durante o processo, ele gemeu em sofrimento e fechou os olhos com força.

– Você não vai se vingar de mim, vai? – ele disse e eu retirei ele de dentro de mim por completo.

– Ou assim? – Ignorei sua pergunta, e engoli seu falo por completo, de maneira rápida, subindo e descendo em si por alguns momentos, saindo por completo de novo.

– Caralho, Jungkook, eu quero você. – Levantou a cabeça e me comeu com os olhos. Eu sorri em resposta.

– Precisa de mais uma demonstração? – perguntei divertido.

– Se você demonstrar de novo eu não vou aguentar – ele disse sem fôlego. – Vem devagarzinho para mim, vem? – sorriu sedutor e eu só pude obedecer.

Encaixei seu pênis na entrada do meu ânus e vagarosamente pressionei meu corpo para baixo, sentindo a glande entrar, abrindo caminho para todo o resto. Fui sentando bem devagar, arfando na mesma velocidade. Senti as paredes de meu ânus engolirem o falo dele por completo e me forcei um pouco mais para baixo, aprofundando ainda mais o contato.

Senti as mãos deles puxarem minha cintura, fazendo-me deixar em cima de si. Ele fechou os olhos e me abraçou delicado, iniciando um beijo macio e molhado enquanto eu movimentava meu quadril para cima e para baixo com pouca velocidade e sem nenhuma pressa.

Sentia-me preso em seu abraço, que rodeava minha barriga, levei minhas mãos aos seus cabelos e iniciei uma carícia delicada que arrepiava os pelos dele. Eu pude sentir.

Aos poucos aumentei a velocidade, ao mesmo tempo que ele próprio passou a estocar dentro de mim, movimentando o seu quadril. Uma das mãos dele desfez o aperto em volta de mim e deslizou entre nossas barrigas, começando uma masturbação dificultosa em meu membro.

Gemíamos em conjunto, conforme a velocidade da movimentação aumentava. Já não conseguíamos nos beijar, pois os sons de nosso prazer não paravam dentro de nossas gargantas.

A velocidade já era intensa quando ele não aguentou e se desfez dentro de mim, me fazendo surtar de tesão ao sentir seu pênis latejar, expulsando o resultado do nosso prazer dentro da camisinha. Ele passou a me dar atenção total, beijando e mordendo meu pescoço, enquanto me masturbava de maneira certeira. Não demorou muito para que eu também gozasse.

Eu sentia meu corpo cansado e mole. Encaixei-me na curva de seu abraço e fechei os olhos completamente satisfeito. Ele beijou minha cabeça e puxou uma manta que estava esquecida no encosto do sofá. E assim dormimos.

Não dissemos nada mais.

No dia seguinte conversamos melhor, eu já sentia menos vergonha dele. E acabamos transando mais duas vezes. Ele acabou me emprestando roupas limpas, já que dormi de novo na casa dele, agora na cama – aliás, ele era bom de cama na cama também.

E tem sido assim há quase sete meses.

Ontem, devolvi minha chave à Lisa, afinal, não pretendo voltar à casa dela tão cedo. Acho que tenho um novo lar, tão – ou mais – bagunçado quanto o anterior.

E, ah… decidimos não ir mais à Dark and Wild. O nome é muito brega e concordamos com isso.


Notas Finais


E aí? Valeu a pena ou era melhor ficar sem o extra?


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