História De encontro com o destino - Revelações Surpreendentes

"Dizer a verdade tanto para si próprio quanto par os outros, é libertador das mazelas íntimas."
                                                                                        - AikaDanda
...
Eles encararam-se, Hinata não conseguia acreditar no que ouvira. Naruto a olhava desafiadoramente, como ele ousava? Depois de tudo o que ele fizera? Quem ele pensava que era? Quando Hinata abril a boca para dizer o que pensava o elevador parou subitamente. Mas era só o que faltava!
...
- Mas... O que está acontecendo? - perguntou Hinata vendo que ainda estavam do 23º andar.
- Não acredito... - o Uzumaki começou a apertar vários botões. - Isso enguiçou!
Depois de várias tentativas de abrir o elevador ou faze-lo andar, nada conseguiram. Ambos tentaram ligar para alguém ou até mesmo usar as redes sociais, porém o celular de Naruto logo descarregou e o de Hinata não tinha área. Quanto aos Notbook's e tablets, tanto a Hyuuga quanto o Uzumaki deixara nas respectivas salas.
- O que eu fiz para merecer isso?! - exclamou Hinata, ela queria chorar de desgosto e pos a mão na testa. - Vou ficar a noite inteira aqui trancada com esse... Garoto, é de mais para mim!
- Ah, nem me fala! Vou ficar trancado com uma garota que me odeia e que fica reclamamdo o tempo inteiro. - novamente eles se encararm, Hinata começou a sentir alguma vertigem e tombou para o lado, por sorte ou azar o loiro a segurou.
- Você está bem? - disse Naruto parecendo preocupado.
- Sim... Só preciso sentar um pouco. - ele a ajudou a acomodar-se no chão e sentou-se ao lado dela.
- Está melhor? - perguntou ele após um minuto.
- Sim... Obrigada...Deu pra me imitar é? - disse ela olhando-o sentado.
- Hinata-sama, não é que eu não queira notar cada jesto seu, mas eu também... Caso não tenha notado... Sou gente. - disse ele revirando os olhos.
- Ah, sério?! Eu jurava que você era uma raposa! - agora ela revirou os olhos de forma teatral.
- E eu achei que você fosse mais educada!... Mas que baita decepção para nós dois não acha? - o loiro fez uma falsa cara de inocente o que deu mais irritação a Hyuuga.
- É sim, porque se você fosse uma raposa eu poderia chamar a sociedade protetora dos animais, e assim poderia me livrar de você. - ela deu um sorrisinho sínico, se ele queria guerra...
- É verdade... E se você fosse educada eu poderia ter uma conversa civilizada com você. - a raiva explodiu na morena.
- Olha aqui não me faça perder as estribeiras!
- Por quê se não o que? Vai se juntar com a Tenten e colocar uma bombnha de fumaça na minha sala como fez no fundamental?!
- Desse vez eu coloco uma bomba de verdade, assim eu posso descontar o que fez a minha família!
- Quantas vezes vai me acuzar disso?!
- Quantas forem necessárias!
- Será que não tem capacidade para entender que minha culpa foi quase nula?!
- E você não tem capacidade para entender que te odeio?!
- Eu entendo sim... Só não entendo o por quê!... Por quê?! 
Essa ultima frase foi como um  estalo, Hinata voltou um pouco a si, e percebeu que ambos já estavam gritando e ofegantes. Os olhos azuis do Uzumaki tinham certa ferocidade, o rosto estava mais corad que o normal.
- Será que o acidente não conta? - agora sua voz saíra mais baixa.
- Conta sim... Mas até mesmo sua irmã que é bem mais nova pode me perdoar. - os olhos brilhantes agora tinham também certa tristeza, uma triteza que Hinata só vira em uma pessoa...
- Ela é só uma criança.
- Não, ela já não e mais uma criança... Sabe o que eu acho disso tudo?
- Não e nem quero!
- Mas vai saber! Porque estamos dentro desse cubiculo e por mais que tape os ouvidos vai me escutar por causa do eco.
- Tá, então diz, o que é de tão... interessante. - Hinata estava começando a achar que pegara muita dose de ironia com Tenten.
- Toda essa sua pose de durona é só fachada que você tenta manter pra que ninguém se preocupe, porque você quer proteger a todos em seu entorno, em especial a Hanabi. - ele olhava fixamente em seus olhos. - Você quer parecer inquebrável á ela,  você não deve nem ao menos ter chorado durante a noite com medo de que sua irmã e Neji vissem seu rosto inchado no dia seguinte, e exatamente por não ter esbravejado sua tristeza, essa que mora 24 horas por dia aí dentro, você a solta em forma de raiva e ressentimento diretamente para mim, porque não teve a chance de ver o Gaara.
A Hyuuga não conseguiu dizer nada, estava imprecionada que Naruto a conhecesse tão bem. Tudo, cada palavra dita pelo mesmo era a mais pura verdade, por mais que ela não quizesse adimitir nem para si.
- Mas sabe de uma coisa Hinata... Eu não  culpo por nada disso. Eu sei exatamente como você se sente.
- Você vive dizendo isso... Como pode saber se nunca passou por algo assim? 
- E como você pode saber, que nunca passei por algo assim? - Hinata estacou por um segundo, seria possível? - Acho que nunca se perguntou se eu tinha algum motivo pra ser como eu era não é?
- Então você... Passou? - a voz da morena enfraquesseu-se.
- Você nem faz ideia do quanto foi doloroso, e é algo que me corrói até hoje... O que eu vou te contar agora só os mais íntimos sabem, nem mesmo o Sasuke sabia... 

* Flash Back On *

O terceiro dia de verão prometia. Naruto adorava passar as férias com o padrinho Jirayia no Brasil, era um lugar bem quente, as pessoas falavam uma língua super complicada a qual o Uzumaki passou bons sete anos para conseguir dizer algo inteligível. Mas as pessoas no geral eram bem diferentes e bonitas, e isso era o que dava o ar todo especial ao país.
- Ei garoto!... Se arrume, vamos comer, você não disse que quer apender a drigir motocicleta?- disse o padrinho a porta do quarto comendo um tigela de cereais.
- Ah, me dá um pouco disso! - exclamou o loiro com voz de taquara rachada, como diria Jirayia, fase complicada essa de mudança de voz.
- Depois que você se vestir! 
- Posso usar essa camisa? - Apontou Naruto para um camisa polo e laranjadaque estava em cima de uma cadeira de balanço feita de palha, na verdade er apenas uma camsa comum mas o loiro á adorava. - Ela é tão bonita!
- Minha camisa da sorte... - o velho arqueou a sombrancelha branca. - Tá bom, mas anda logo a caminhada é longa!
- Depois vamos soltar pipa na praia velho?! - o padriho cerrou os cílios. - Quer dizer... Padrinho. - Naruto coçou a nuca.
 - Tudo bem, nós vamos a praia depois. - ele sorriu expondo os dentes, e Naruto pulou de alegria.
Depois de tomarem o café que dona Clementina fizera - aliás de lamber os beiços - Jirayia o levou para fora em direção a garajem onde permaneciam os triciculos, e a moto que era o sonho de consumo de Naruto desde sempre.
- Padrinho, a mãe disse que sou muito novo pra dirirgir. 
- Essa é opinão dela... Mas na minha, você já homem o suficiente!
- Tmabém acho isso! - eles bateram as mãos, o velho foi até a moto e á tirou da garajem.
- Não vamos poder treinar aqui por causa da areia, então vamos para a nossa trilha favorita.
Depois de andarem um bocado para a melhor trilha de todas - o velho estava suando as bicas empurrando a moto. - finalmente chegaram num bom lugar. O padrinho fez com que Naruto se sentasse á moto depois montou na garupa. Eles caíram. Caíram muitas vezes até Naruto conseguir lembrar do freio. 
- Você está indo muito bem, agora vamos lá almoçar porque eu to com muita fome. - disse Jirayia.
- Vamos logo...
Eles retornaram a casa da praia, Naruto comeu como se fosse a ultima vez, e notou que seu padrinho também, e isso era estranho porque ele quase não comia. Depois disso os dois tiraram uma longa soneca. Apos a soneca eles foram para a praia soltar pipa, á muito tempo o Uzumaki não se divertia tanto qanto naquele dia.
O velho queria que  loiro aprendesse rápido á pilotar, então eles retornaram ao local onde deixaram o veiculo. Naruto agora já não esquecia mais onde ficava  freio, e todo confiante decidiu correr. Era uma sensação alucinante.
- Naruto, não vai tão de pressa. - o velho advertiu em seu ouvido.
- Mas estou muito confiante. - o loiro acelerou mais.
- Não vai tão rápido por aí, sabe que tem muitas pedras! - gritou o padrinho, o Uzumaki riu do medo na voz do velho e acelerou.
- Dá um tempo! Seu medroso. - Naruto foi ao máximo sentindo a adrenalina, sentindo a sensação de ser invencível, então começou a sentir beliscões na costela. - Ai! Para velho! Isso dói!
Mas com todas essas distrações Naruto não obedeceu, e tudo foi muito rápido. Ele desequilibrou o veícuo e os dois caíram ribanceira abaixo. Um ribanceira de 30 metros
Quando Naruto acordou meio tonto procurou algo que fizesse sentido, então viu o padrinho encoberto de sangue e foi se arrastando até ele, o corpo estava mais pesado do que se lembrava, quando chegou perto do padrinho o olhou nos olhos sentindo um desespero que nunca sentiu antes.
- Naruto... -disse o homem de cabelos brancos.
- Fica calmo velho... Tudo vai dar certo. - a voz do loiro razia o pânico de ver o crânio aberto do homem.
- Shiii... Me escute, um velho sabe a hora em que vai morrer. - o Uzumaki não deu importancia á isso, afinal quem quando sabe que vai orrer fica tão tranquilo?
- Não diga isso...
- Foi mesmo a melhor coisa para mim te-lo como afilhado, não esqueça de tudo o que eu te ensinei... - a voz dele era apenas um sussurro, su alito era ferruginoso, em seu lábio inferior um sorriso foi surgindo.
- Padrinho você vai me ensinar muito ainda... - o loiro olhou em torno, procurando alguém para pedir ajuda.- Padrinho...
Desesperado Naruto percebeu que o sorriso minimo estava ali a muito tempo... Os orbes pretos estavam parados... O toráx não mais se espandia... O Uzumaki gritou e foi um grito estrondoso. Seu padrinho não mais habitava aquele corpo... Ali em meio a paisagem deslumbrante de mata e flores, o loiro começou a tentar inutilmente fazer com que aquele homem que tanto respeitava e amava retornasse a vida...
*Flash Bach Off*
- Coecidentemente Gaara estava no hospital quando cheguei com meu adrinho, e me pareceu um bom amigo...E eu até hoje uso aquela camiseta laranja... No dia em que á usei pela primeira vez o motivo era por achá-la bonita, mas ela manchou-se de sangue, então todos os anos quando sonho com a sena da morte eu á visto, ainda posso sentir o cheiro de ferrugem no tecido. 
- Eu... Eu nunca imaginei, naruto.
Hinata ainda estava com uma espécie de choque vendo a verdade nos olhos azuis, sentindo a intensidade das palavras e a tensão que emanava do corpo do Uzumaki. Era tudo verdade, cada palavra. Então ela entendeu o sofrimento que vira nos olhos azuis.
- Temos coisas em comum, uma delas é disfarçar bem os sentimentos, e quase sempre conseguimos. - disse o loiro parecendo ler a alma de Hinata.
- Mas sabe, tem uma coisa que não entendo.
- O quê?
- Nessa época o Sasuke ainda era seu amigo... Por quê ele não ficou ao seu lado, por quê ele não me contou nada?
- Uma coisa que nem mesmo o Sasuke sabia é que você não foi o real motivo da nossa briga.
- Não? - ele fez que não com a cabeça.
- Foi exatamente a morte do meu padrinho.
- Mas... Não foi isso que ele me disse.
- Vou explicar...
*Flash Back On *
Dois garotos estavam sentados no banco da praça, usavam roupas de escola que ficava a 200m dali. Era o primeiro dia de aula após as longas férias de verão. Sasuke, o moreno que havia crescido uns cinco centímetros, tagarelava sobre tudo o que havia acontecido durante seu recesso, parecia muito feliz com as recordações. Um pena que Naruto de feliz nada tinha.
- Cara aquela fazenda e incrivel! Você devia ter ido! - disse o Uchiha animado, os olhos negros brilhavam pela empolgação.
- Um... - era somente o que o loiro tinha para dizer, talvez tivesse sido melhor ir para a tal fazenda...
- Que foi Naruto? Poxa a gente não se viu o verão inteiro... Mostre mais animação! A Hina...
- Ah! Para de falar um pouco da Hinata! - o loiro irritou-se.
- Ei! Não fala assim dela cara, ela é minha namorada! - Sasuke também parecia irritado, em geral era tão calmo, aquela garota estava mesmo o mudando!
- Ah! Fala sério! Só o que você sabe é falar dela, da fazenda do tio dela, do quanto tudo nela é incrível, e blá,blá,blá... Existe mais do que Hinata no mundo! - tipo, dor.
- Ah! Tipo o Gaara? Aquele marginal. - Sasuke não era de falar assim, isso irritou o Uzumaki.
- Não fala assim Sasuke!
- Quer dizer que você pode falar mal da Hina, e eu não posso falar do sem sobrancelhas?!
- É!
- E com que direitos? - Sasuke levantou-se do banco.
- Simples. Eu conheço o Gaara, e você não. - Naruto tambem levantou-se para encarar o amigo que agora era um puco mais auto.
- E desde quando você o conhece?! Ele é só um deliquente.
- Melhor que ser um sonso como aquela sua namoradinha!
- Para com isso Naruto! - o Uchiha chegou mais perto do Uzumaki, as narinas estavam infladas pela raiva.
- Que é? Vai me bater? - o loiro o encarou profundamente diminuindo ainda mais a distancia entre ambos.
- Experimente falar mal dela de novo!
- Eu não falei mal dela, eu somente disse a V.E.R.D.A.D.E. - o loiro fez toda a questão de destacar cada letra da palavra.
- Ah, seu infeliz...
Sasuke partiu para cima do Uzumaki desferindo-lhe um soco, o loiro perdeu um pouco o equilibrio, mas consguiu não cair, furioso agarrou o moreno pela cintura só parando no tronco de uma arvore próxima, dando-lhe em seguida vários golpes no abdome. O Uchiha também lhe deu vários socos no estômago, e isso continuou até que dois estranhos chegaram para separá-los.
- Vai ir ficar com aquela sonsa da sua namorada, e esquece que já fomos amigos! - disse Naruto enquanto um senhor muito forte o segurava.
- Essa foi a unica coisa boa que você já disse!
- Calem a boca seus pirralhos! - o homem que segurava Sasuke gritou. - Vamos levá-los até a escola para receberem um belo castigo!

* Flash Back Off *

- Além de recebermos detenções, os machucados doeram mesmo... - Naruto riu e depois o semblante retornou ao pesar. - Apesar de ser muito gente boa, o Sasuke também era teimoso, e eu... Nem se fala! Decidi que só falaria com ele se ele viesse falar comigo, o que não aconteceu... E o tempo foi passando.
- Dois cabeças duras... - Hinata balançou a cabeça de forma negativa.
- Olha quem fala... - tanto o loiro quanto a morena riam, ele pareceu surpreso com isso. - Mas viu? A culpa foi mesmo da situação, não sua. Em algumas circunstancias normais eu o teria zoado por ter ido pro meio do mato, mas teria escutado tudo.
- Entendi... Aí você passou a andar com o Gaara, o Sasuke comigo, Tenten e depois o Neji.
- É isso aí... E eu passei a ser o "terror" da escola. - ele fez um muxoxo.
- Até o dia em que você foi expulso... Por que mesmo?
- Eu e o Gaara pinchamos todos os muros da escola com alguns símbolos góticos... Embora eu detestasse essas coisas de góticos. - o loiro riu balançando a cabeça. - Como a Tsunade-sama já havia tomado todas as medidas socioeducativas possíveis... Só restou a expulsão.
- E pra onde você foi?
- Minha mãe ficou louca de raiva, quase levei uma surra naquele dia. Meu pai e ela resolveram me mandar para um internato, e mesmo com todo o trabalho que tive que fazer lá, eu não mudei... Na verdade eu piorei. Quando o ensino médio acabou eu reencontrei o Sabaku, que nem mesmo terminou, já que era emancipado, orfão e rico fez o que bem entendeu.
- Nossa... - Hinata suspirou e pensou. - Podia ter sido tudo tão diferente... Imagina se seu padrinho estivesse vivo... E se minha famila também...
- É, e tudo parece que foi de alguma forma por minha culpa. - os orbes azuis de mais, lacrimejaram.
- Não... Você era só um menino, você não queria aquilo. - a Hyuuga sentiu necessidade de fita-lo intensamente.
- Com você falando assim... Parece até verdade... Me sinto melhor, mas o fato é que se eu não...
- Naruto... Não diga essas coisas, as situações acontecem sem que a gente queira. - olharam-se por algm tempo, aos poucos os olhos azuis iam ficando mais vivos.
- Hinata-sama... Sei que nada do que eu vivi pode ser usado como justificativa mas... - ele bufou.
- Mas...
- Será que pode me perdoar pelo acidente? 
Os olhos tinha uma suplica tão intensa que a Hyuuga se perdeu por um instante, depois olhou para um canto vazio e pensou em tudo desde que era crianças até ali e já tinha a resposta.
- Naruto eu...

                                                                                             Continua...