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História De Fã para fã - Isabel, Kouyou e Lana. Amor ou Ódio?


Escrita por: Idiomatica

Notas do Autor


(~.~º) Mais um pouquinho de personagens pra vocês!

Esse cap ta Devagar... ninguém se acostumou a falar em Japa ainda><

Boa Leitura!

Capítulo 4 - Isabel, Kouyou e Lana. Amor ou Ódio?


 

Capítulo 4

 

O nome verdadeiro era Lana, mas certo dia enfiara na cabeça que tinha de ter outro nome para a internet e foi aí que ela passou a ser chamada de Konatsu. No inicio fora apenas Mayumi que a chamava assim, depois tornara comum. Sua pele era parda, cabelos escuros e longe de serem lisos, curvilíneos. Mestiça, possuía olhos um pouco puxados. Estatura mediana tinha o peso praticamente ideal, tudo muito bem distribuído. Não era filha única, mas da família a única que quis aprender a falar Japonês. Ao conhecê-la ela podia ser agressiva, falar ríspido. Seu rosto normalmente estava fechado e ela não costumava se importar muito com os outros, mas olhando por uma segunda vez e de mais perto você notava a pessoa fofa que ela poderia ser – isto é, uma tsundere. Vez ou outra, ela poderia ser vingativa. Ela não gostava de sorrir, se achava feia dessa forma. Viera de uma cidade do interior. Era o tipo de pessoa que queria o bem para àqueles que queriam bem para ela. Tinha uma mente relativamente aberta. Sonhava em ser guitarrista, mas também gostaria de saber tocar piano. Queria ser membro de uma banda de J-Rock. Adorava Uruha. 

Uruha tinha cabelos castanhos, medianos – longos para o costume ocidental em homens. Um rosto fino. Seu nariz era fino. Quando ele sorria, comparavam-no com um pato. Era um dos guitarristas. Por algum motivo, algumas vezes ele apareceu com roupas que deixavam suas coxas torneadas em evidência durante os shows, o que o tornou conhecido na banda. Mas algo que proporcionava mais admiração, para alguns, era como ele parecia ter um bom coração. Seu modo de pensar não conquistou apenas uma, mas sim duas naquele grupo de fãs. Ele sempre dizia que a primeira coisa que reparava em alguém era o comportamento, o interior, o coração. Ele valorizava tentar conhecer a pessoa. Pois bem.

A outra que ele conquistara era Isabel, mestiça de portugueses com italianos, seu sobrenome era Luna e era assim que a chamavam os mais próximos. Talvez a mais próxima dela ali fosse Val, mas ela preferia chamá-la por May. Os piercings nas bochechas para fazer covinhas eram apenas um dos sinais de como ela podia ser fofa, tirando aquela casca agressiva que tinha. Não, agressiva é pouco. Se lhe dessem uma arma, de fogo ou não, ela poderia fazer um grande estrago. Como uma rebelde sem causa, gostava das coisas de seu jeito. Se algo não lhe agradava ela se retirava do ambiente, se isolava, ou simplesmente ia dormir. Era vingativa, mas nem sempre cumpria o que prometia para si mesma. Geralmente ela ficava apreensiva no meio de pessoas desconhecidas, estava sempre pensando em como se defender caso tentassem algo. Aí, se fossem próximos ela baixava guarda. Por isso repetidas vezes, fora magoada por amigos. Cabelos castanhos claros, sempre com uma franja lateral sobre os olhos. Teve o infortúnio de sua família toda ter um metabolismo bom até demais. Magra, pegara anemia uma ou duas vezes. Quase abaixo do peso ideal, o que a salvava eram um ou dois quilos distribuídos nos lugares certos. Pele bem clara, pois odiava o sol – por simples implicância.

≾≿

Ambas, tanto Konatsu quanto Isabel aceitaram de imediato quando o guitarrista as convidara para seu quarto, jogar videogame. Seu quarto, no andar superior ao delas, havia uma cama de solteiro fora de padrão, acomodaria um casal sem problemas. Ele jogou primeiro com Konatsu. Então Aoi jogou com Luna, e perdeu, dando a ela o direito de jogar com o outro guitarrista. Aoi foi em voz chorosa, rindo desculpando-se por fazê-la esperar para jogar. Mas ela não dera grande importância sorriu e fez um gesto com a mão, para encerrar o assunto.

Para o infortúnio de Konatsu, a conversa que ela mantinha com Uruha, fora interrompida pela comemoração de Isabel. Seguida dela chamando-o para jogar. Ele fizera perguntas sobre quem ela era, mas ela não conseguiu responder sem se desviar. Quando finalmente ia falar ele disse:

- Gomen. Er... I’ll play with Isabel. (Desculpe, é... Vou jogar com Isabel)

Konatsu riu. Acenou com a cabeça e ele se dirigiu para o local onde a outra devia estar batendo para que ele se sentasse. Suspirou e se inclinou para frente na cama.

Aoi puxara assunto com ela. Começando por como não gostava de ficar sozinho. Qual fora a desculpa para sentar-se ali, da mesma forma que começou a falar com Mayumi. Era divertido falar com ele. Dizia coisas tristes como se fosse piada. Como o típico brasileiro que faz piada de si mesmo. Conversaram um pouco e ele perguntou sobre ela. Ela mencionou que não sabia explicar quem ela era. Não sabia por em palavras. Fez menção com um pouquinho de indignação impregnada na voz, ela não conseguiu explicar para o Uruha e bem na hora Isabel chamara-o. Aoi a analisava. Indagou se ela era vingativa. Somente riu.

- Kouyou wa Konatsu-san suki ni narudeshou? – (Kouyou vai gostar de você, né?)

Ela ficou olhando incerta sem saber como responder, e sem saber a resposta. Não parecia do feitio de Aoi jogar uma garota em cima do amigo.

- Shiranai? (Não sei?)

- Haa sou Nihongo wakatteru deshou? – (Haa… então você está entendendo japonês né?)  

Ela ficou apavorada. E se ele só falar em japonês comigo agora? AAAAH! Não, não... Calma. Ele não vai fazer isso.

- Iie, iie. Nihongo zenzen wakatteru! – (Não, não. Não entendo nada de japonês!)

- Ehh? Sou, nihongo iimasu. Nande deshou? (Hãa? Então, está falando japonês. Por que será?) – ele a fitava fazendo-se de sério – Nihongo wakatteru!

Konatsu ficou parada e pensativa por um momento. Ele disse que brincava só para ver como ela ficaria, tranquilizando-a. O jogo deles foi pausado e Uruha pediu que ele parasse de enchê-la, Isabel ficou calada. Não estava entendendo o japonês, não estava entendendo do que falavam. Ela entendia bom dia, gato, boa noite, oi e tchau, agradecer e pedir desculpas – e não fazia questão de aprender mais. Se não tirassem daquele rumo, ela estava disposta a sair dali sem satisfações.

Chegou à vez da partida de Aoi contra Mayumi e mesmo jogando ela continuava falando. Formular a frase assim dá trabalho... Talvez por isso ela tenha perdido duas de quatro corridas. Depois disso os dois se voltaram para os demais dispostos a conversar. Os rapazes fizeram um esforço para falar em inglês, e consequente disso elas, com exceção de Isabel, dominaram a conversa.

 

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O baixista cobrou que Ruki fosse assistir a um filme com ele. Na noite anterior Ruki tivera ideias e fora correndo anotar, acabou que por adormecer quando a preguiça batera com ele ali, jogado na cama. Acordara quase uma hora depois e ficara por ali mesmo.

Ainda no corredor Uruha convidou as demais para jogar, e só ficaram Giselle e Léa. No quarto de Reita é que assistiriam. Na frente da cama, junto da mesma existia um sofá, foi ali que Léa escolheu para ficar. Reita se ofereceu para ficar na poltrona que arrastara para perto da televisão, pois sabia que Ruki não o faria, e não queria deixar a “moça de família desconfortável”. Que erro julgá-la assim. Giselle insistiu em ficar na poltrona, persuasão foi usada com tanta delicadeza que até parecia uma flor.

O filme não era Japonês. Era um filme americano que Léa já tinha assistido. Mesmo que tivesse dormido na viagem, ela estava cansada. Aos poucos ela foi encolhendo os pés e deitou a cabeça no braço mais alto do sofá, até ficar com a posição semelhante à de um feto. Passaram-se meia hora do filme até isso começar e ficar assim. Ruki indagou se podia pegar um cobertor, pois ela devia estar com frio. Para sua sorte a prateleira não era alta e ele pegou um cobertor. Ajoelhou-se ao lado de Erisa e ofereceu-lhe para se cobrir. Tornou onde estava e Reita lhe falou algo. Deu uma daquelas risadas gostosas e voltaram a assistir.

 

≾≿

Kai fora avisado que após o primeiro show para continuidade da turnê receberiam uma visitinha de SuG e que em algum momento Miyavi apareceria. Mas o assunto que ele realmente imaginara que seria tratado quando foi chamado nem sequer foi tocado. Retornou para o quarto e riu ao ver aquilo. Analisar por poucos momentos a cena: em uma cama Reita e Ruki lado a lado. Erisa dormia com um cobertor no sofá à frente da cama e Giselle quase ao lado de Reita com uma feição entediada assistindo. Resolvera não interromper e dirigira-se para o quarto de Uruha. Lá ele chegou bem no momento que trocariam os jogadores e, passando bem rápido, não teria problemas para sentar em uma poltrona e falar com Mayumi.

Eles começaram a conversar e ela ia guiando o assunto. Quando chegava para falar sobre ela, desviava. Falou que tinha adorado vir para o Japão porque ela poderia pegar fluência na língua e conhecer lugares... Disse que tinha adorado conhecê-los. Indagou se era verdade que Kai completara apenas até o segundo ano do ensino médio. Riu que, quando criança, queria ser baterista. Quando soube que precisaria formar uma banda para seguir adiante, aos poucos ela desistiu, pois odiava não ser aceita por um grupo e era o que mais lhe acontecera. Virou então o assunto para ele. Disse que o admirava como músico e como pessoa mesmo sabendo pouco. Nem parece que nos conhecemos há quase uma hora. Ela conversava como se adorasse Kai, como se sentisse à vontade ali. Sorridente, e falatória.

- Ima, anata no hanasu no ban desu. (Agora, sua vez de falar)

≾≿

Alguns em poltronas, outros sentados sobre a cama, conversavam de qualquer assunto diverso que no momento pareceu interessante. Lentamente, Kai formulou a frase em inglês, e depois de gesticular duas vezes com a cabeça falou de forma extrovertida, inclinando-se para frente na cadeira:

- Dia 5 SuG vem nos visitar no hotel rapidamente e o Miyavi pode aparecer a qualquer momento

Fez uma pausa e riu. Ele poderia falar em japonês, mas isabel não entenderia nada. Pelo breve momento o rosto de May e Isa se iluminou. Elas fizeram uma pequena comemoração. Uruha riu e Aoi declarou com sua voz, em tom de riso:

- I don’t know them. – (Eu não os conheço)

Mayumi protestou. Sua voz estava com um fundo de infantilidade.

- Hey! It wasn’t in the contract! This way the right would be my friend also come here.
(Ei! Não estava no contrato isso! Assim o justo seria minha amiga também vir aqui.)

- But you know them is a favor we are doing for you.
(Mas vocês conhecê-los é um favor que estamos fazendo pra vocês.)

- I guarantee that if you... Aoi ... If you get to know Stella, you’ll owe me a favor. (Garanto que se vocês... Aoi principalmente, se conhecerem a Stella ficarão me devendo um grande favor.

- True, true. Aunt Stella is very cool. All you would love to meet her.
(Verdade, verdade. A tia Stella é muito legal. Todos você iriam adorar conhecê-la.)

Pensativos, os rapazes se entreolharam.

Isabel contou como Stella possuía alguns anos mais, e descreveu sua aparência. Lana começou a falar como ela não pôde ir ao show: morava longe e ainda estava trabalhando no dia. Valquíria ficou quieta até então. Sugestiva, ela falou:

- She is working hard for can pass party period here. Two weeks maybe
(Ela está trabalhando bastante para passar o período de festas por aqui. Umas duas semanas talvez)

 

≾≿

Foram todos jantar na Kinpun Sutoriito (Rua do pó de ouro). Escolheram lá um restaurante que servia grande variedade de coisas. Variedade de cores, sabores, e preços também. Todos escolheram algum prato diferente, porém um foi em comum, o risoto de parmesão. Conversaram entre todos antes e depois da comida, durante foi um silêncio agradável que acompanhava a música do local interrompido apenas pela voz de Aoi, Ruki, Giselle e as curtas respostas de cada um.

Giselle começou a puxar assunto com Reita. Indagou se ele não gostava de falar, pois estava muito silencioso. Ela também não estava muito à vontade, pois a pessoa mais próxima dela naquele ambiente era a mestiça que tivera a idéia do vídeo. Ainda que ela nem era a amiga mais próxima, ou que mais conversava com Valquíria. Contrariada, acabou falando da amiga mais próxima da mestiça que gostava da banda.

- Kanojo no namae wa Fátima desu. Kanojo ga konai no riyuu ga, watashini wa shiranai. (O nome dela é Fátima. A razão porque ela não veio eu não sei)

Não demorou a que todos à mesa terminassem de comer. Pediram a conta. Na saída Aoi comentou algo com Reita. Parou e pensou e perguntou do que acharia de mais uma que já estaria no Japão começar a acompanhá-los pelos shows também. Ele riu e disse que acharia interessante.  Mais tardar comentou com Kai e Ruki.

- Amanhã eu vou perguntar para o Hayato. Ela vir seria uma boa ideia.

Nenhuma das que falava japonês estava perto. Elas ficariam feliz se a resposta fosse sim. Assim Fátima poderia vir também para pagar o favor de trazer Stella.

Eles só não imaginavam que trazê-las mexeria tanto com o bem- estar de Aoi e Reita.


Notas Finais


Hoje me inscrevi oficialmente no ensino integral. Isso significa menos tempo aqui ;~;
(Ninguém vai sentir falta desses capítulos né? Pode assumir! e.e)
- - - - -
Eu odeio ter tão pouco diálogo, mas é só por agora.

Aoi e Rei Rei podem mudar com a chegada das moças :3
próximos capítulos tão melhorzinhos

Eee é só. Kissu!
Bye Bye :*


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