1. Spirit Fanfics >
  2. De Fã para fã >
  3. Novas Facetas

História De Fã para fã - Novas Facetas


Escrita por: Idiomatica

Notas do Autor


Oii gente !

Eu não morri! Haha.
Mas não me matem agora, por favor.
Só depois de ler o Cap, porque está abaixo das minhas expectativas, pra variar.

Vêm trazendo novas facetas de algumas personagens, e bem, a partir daí é spoiler.

Está curtinho, mas eu explico: não misturar com o próximo assunto eeee era só isso que eu tinha pra postar mesmo.

Boa leitura a todos!

Capítulo 19 - Novas Facetas


Capítulo 18

 

Segunda─feira, dia 09 de Dezembro

 

Um clima ameno envolvia aqueles que estavam no terraço do hotel, um céu nublado, mas que, porém deixava escapar um raio de sol aqui e ali. Largando a guitarra deixando-a pender pela faixa em seu pescoço a morena  se levantou transtornada deixando o dono daquela guitarra, Uruha, sentado no banco de madeira entre as folhagens que cobriam a proteção do parapeito.

─ Chega!  Eu não consigo fazer isso.

─ Olhe.

Konatsu olhou para trás. Ele havia se levantado e estava aproximando-se novamente. A uma pequena distância de encostar nela ele parou, com pouquíssima força segurou suas mãos e foi conduzindo a forma dela tocar.

─ Cassis é bem simples... ─ ele começou a dizer

Um esbarrão na parte interna de seu braço o fez interromper a própria fala, Konatsu estava inexpressiva no rosto, mas devia estar desconfortável entre ele e a guitarra.

─ Calma. ─ pediu gentil

Deslocou um pé para trás para dá-la espaço. Ele soltou um dos pulsos dela e com este ela tentou tocar alguns acordes guiando-se por uma vaga lembrança.

─ Já tentei tocar violão. ─ dizia sem uma emoção definida na voz.

Então ele tentou segurar novamente seu início de pulso, para poder guiá-la quais acordes o seu dedo tocaria. Porém ela tentou se desnvencilhar, de forma atrapalhada e se virou para ele, a uma pequena distância se encaravam agora.

Tudo se esvai em preto.

 

 

Um ligeiro incômodo; com os olhos ainda fechados, os mexeu. Maldição... Pensou ele. Cobriu a testa com o antebraço e quis esfregar os olhos. Era um sonho... Por isso não fazia sentido... Os olhos abriram-se um pouco por frações de segundo. O quarto escuro estava lacrado pela cortina de ferro da ampla sacada, porém havia luz se esforçando para entrar. Logo não devia ser tão cedo.

 Sem vontade o suficiente para levantar-se da cama pôde escutar a camareira ajuntando algo metal que devia ter caído no chão. Quis voltar a dormir, mas provavelmente ao conseguiria. E sem mais nem menos memórias do dia anterior lhe vieram à mente.

Uma mão de unhas vermelhas em uma luva de renda preta segurou o seu ombro. Ao virar-se pra ver quem tomava a intimidade de tocá-lo surpreendeu-se, não só por quem era, mas por estar tão diferente do habitual, bem vestida e bela.

Com cabelos torcidos sobre um ombro e uma armação de óculos retangulares enfiada no decote tomara-que-caia do espartilho estava Isabel sorrindo de forma tal como ele fazia para insinuar alguma coisa.

Foi como uma sereia puxar um homem de sua embarcação para o mar e o arrastar em direção às profundezas. Ele simplesmente não se convencia de como se deixara levar, sem reagir, por um beijo dela. Logo estava correspondendo.

Será o álcool? Ou a fraca imposição de quem ele gostava? Isabel não era bonita o bastante para ser comparada a uma sereia, mas em termos de ousadia, audácia, estava batalhando de igual para igual.

─ Eu não reagi. ─ ele constatou para si.

Postou-se sentado sobre a cama e pensou novamente sobre o que lembrou sem mais nem menos e daí veio a dúvida. Porque eu ainda sonho com ela? Logo agora?  Esfregou os olhos e aos poucos se pôs de pé. Começou a se vestir. Vou tomar café da manhã... E parar de pensar nesse sonho.

 

≾≿

Uma fachada inteira de vidro escurecido percorria uma parte circular do salão onde o café da manhã era servido. Cortinas brancas de um tecido fino e belo presas por prendedores dourados circulares sem uma figura exata. Àquela hora iluminação não natural não era necessária, mas se fosse preciso várias lâmpadas iluminariam o salão dentro de seus respectivos suportes de gesso que decoravam o teto.

─ Fátima! ─ a chamativa voz de Giselle chamou ─ Queria te mostrar uma coisinha.

─ Ah, agora? ─ respondia ela dividida entre o prato de café-da-manhã que servia e sua nova e estranha amiga.

─ Sim, tem que ser agora. ─ respondeu sem titubear.

Um sorriso caloroso no rosto, mas o tom da voz parecia austero. Fátima ficou sem saber o que fazer com o prato que começara a fazer. E sem mais ninguém que sentaria a mesa com ela por perto, resolveu deixar o prato ali em um dos poucos espaços livres da mesa; poderia perder o prato, mas poderia ser que ninguém tocasse também.

Giselle guiou Fátima até estar um pouco afastada das mesas e também dos arcos de entrada para o salão de café-da-manhã, onde posicionados ficavam naquele horário, funcionários do hotel ou seguranças à disposição dos hóspedes. Ali ela começou a dizer, porém sem mais o sorriso e com um tom de voz bem longe do amigável.

─ Vou falar em português bem claro. Fica longe do Reita. Bem longe.

Por cima da blusa generosamente decotada Giselle tinha um casaco leve cujas mangas eram folgadas, e como se fosse arregaçá-las para os cotovelos, ergueu o punho de forma discreta, a parecer que apenas estava com calor. Ao abaixar o braço começou a dobrar a manga da blusa.

Fátima ficou um pouco perplexa até chegar à conclusão que era realmente uma ameaça; pois ela ajeitava a manga sem diminuir a força do seu punho trincado. Soltou uma leve risada. Na posição que ela estava ninguém poderia ver o que ela havia em mãos além de Giselle, ela começou a mexer na bolsa. Retirou um objeto alongado de um azul forte e partes metálicas.

Um canivete suiço. Concluiu Giselle enchendo os olhos.

─ Olha, eu trouxe isso para caso eu fosse atacada por alguma fã louca.

Fátima esfregava o polegar pela parte acrílica brilhante; trocou um olhar com Giselle. Nem tinha erguido o canivete, nem deu na vista. Voltou o olhar; logo o guardando de volta na pequena bolsa. Voltou a falar:

 ─ Só não pensei que ela estaria hospedada no mesmo hotel que eu.

 Giselle deu um passo para trás. O olhar de ameaçador passou para atento. Ameaçar com o punho e mostrar um canivete têm níveis de ameaça diferentes, porém ela era robusta, fosse músculo ou gordura. Diferente de Fátima que era extremamente magra.

─ Você está me ameaçando? ─ Indagou Giselle indagou depois de uma breve análise. 

─ Não. ─ ela disse simplista, inexpressiva ─ Mas acho que não é uma boa ideia você vir pra cima de mim. ─ Por que você é enorme, aliás... continuou o pensamento dela.

Giselle fechou a cara. Sobrancelhas e lábios se remexeram contendo a expressão de raiva que ela quis esconder.

─ Não fique se achando... Sua... Sem sal.

Fátima fez um sinal de negação com a cabeça discretamente, e um sorriso decepcionado fez Giselle parecer uma ridícula. 

─ Por que eu sou tão sem sal que você veio se certificar que não teria concorrentes, certo?

A conversa seguia em tom moderado; a voz de Fátima era tranqüila e também questionadora, provocando Giselle que ficou calada.

─ Com licença, preciso ir antes que comam sem mim.

A morena de cabelos escorridos retirou-se para o lado em direção a mesa; Giselle sentiu o impulso de fazê-la ficar e mostrar quem podia mais naquele mesmo instante. Mas caso o fizesse, quem tomaria o B.O. não seria Fátima. Mas ela vai se arrepender disso. Ah, se vai...


Notas Finais


Peço perdão pela demora. Espero que tenham gostado minimamente do capítulo.

Não vou dar data pra não falhar com vocês novamente. mas ta cheio de feriados então... Mantenham a esperança acesa aí, por favor!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...