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História De Fã para fã - O Cerco começa a fechar


Escrita por: Idiomatica

Notas do Autor


UFA!
Um mês desde a última postagem. E férias <3 que começaram ontem <3

Blé. esquece os corações. Esse capítulo fala sobre que as coisas podem começar a não ir tão bem para as nossas meninas sortudas.
Gostaria de saber a opinião de vocês, é claro.
Boa Leitura!

Capítulo 20 - O Cerco começa a fechar


Capítulo 19

Segunda-feira, 09 de Dezembro.

 

O telefone tocou. Era a secretária informando a chegada das meninas. Hiroito agradeceu e de forma preguiçosa levantou-se da cadeira, as aguardaria na sala de reuniões.

No silêncio do ambiente uma belíssima loira entrou na sala sorrindo desejando um bom dia em uma voz doce. Tirou Hiroito de estar imerso em seus pensamentos, para vê-las.

Surpreendeu-se. Eram jovens e muito belas.

Ohayou gosaimasu        
(Bom Dia) ─ Disse ele após soprar a fumaça do cigarro retornando o cigarro aos lábios com um tênue sorriso.

Todas as três terminaram de entrar e acomodaram-se na outra extremidade da mesa de vidro, há umas duas cadeiras de distância dele.

As outras duas sentadas uma de cada lado da loira, contrastavam com ela em seus cabelos escuros. Uma usava um chanel reto e alongado com franja, conferindo-lhe um ar inteligente. A do outro lado tinha cabelos ondulados escapando da presilha que segurava seu cabelo, usava óculos retangulares pretos, mas parecia mais despojada. Desejaram um bom dia com um sorriso simplista e ficaram em silêncio.

Segurando o cigarro entre os dedos, mantinha-o entre os lábios. Confirmou com a cabeça com o mesmo tênue sorriso e voltou a dizer extremamente interessado.

─ Estou bem curioso sobre a proposta de vocês. Sintam-se à vontade para começarem a falar.

A mesma loira concordou com a cabeça esboçando um sorriso por um breve momento, mas sua postura foi executiva ao falar.

─ Não temos apenas uma proposta. É de certa forma, uma pequena troca de favores.

─ Bem lucrativa. ─ acrescentou a de cabelo Chanel, mostrando um sorriso confiante.

 O sorriso de Hiroito alargou-se após soprar a fumaça novamente.

─ Sintam-se a vontade para falar!

 

≾≿

O relógio estava marcando por volta das 11 horas. E apesar das singelas risadas durante o desjejum, um desconforto sem explicação estava presente. Talvez todos à mesa sentissem isso e por isso começaram a se levantar. Giselle foi a primeira.

Sentada no outro extremo da mesa, Valquíria percebeu o estranho olhar de Giselle em sua direção. Porém, não era ela o alvo daquele olhar, mas sim aqueles sentados ao seu lado: Fátima e Akira.

Pôde-se ouvir após ela se levantar, Stella chamar a ela e a Isabel para dar um passeio no centro pois queria ver mais pessoas de cabelo colorido, e talvez elas quisessem fazer compras.

Kimi wa kaimono ni iku desuka?       
(Você vai às compras?) ─ Aoi perguntou curioso, já que a única palavra que havia entendido era shopping.

─ Maa maa... hito wo mitetai!       
(Mais ou menos… Quero ver pessoas!) ─ Stella respondeu

Mexendo nos cabelos Giselle pareceu querer ir:

Shiroi kami de iku wo omoimasu, deshou ne?       
(Acho que posso ir de cabelo branco né?)

─ Kare wa Visual kei no koto ga suki tte hito ga dake.
(“Ela gosta de Visual Kei” as pessoas vão dizer só.) ─ Takanori falou sem muito interesse.

Nan uso desuka?          
(É alguma mentira?) ─ Giselle respondeu rindo.

Taka! Shopping wo daisuki! Iku mo hoshii desuka?          
(Taka! Você ama shopping! Quer ir também?)

Léa perguntou animada ao lembrar. Takanori pareceu feliz por ela ter oferecido e apenas sorriu, com um olhar que dizia tudo, folgado na cadeira que estava.

─ Issho ni itemo ii? 
(Podemos ir junto?)

─ Atarimae da yo!   
(Natural que sim!)

─ Dareka mo issho ni iku desuka?         
(Alguém mais quer ir?) ─ Takanori lembrou de perguntar ao outro lado da mesa.

Tabun ne...         
(Talvez ...)

Kai respondeu por todos que não estavam na conversa, só concordaram com a cabeça. Meio sem jeito com a mão atrás da cabeça, ficou esperando que Takanori parasse de encará-lo da forma que fazia.

Kouyou até poderia encará-lo também e fazer um sorriso de quem via más intenções, porém, talvez quem as tivesse fosse ele com o sonho daquela noite. Só deu uma risada.

Giselle e Isabel saíram após o anúncio de Stella de que era para todos se arrumarem e então sairiam. Ela voltou a conversar baixo com Aoi.

─ O que houve? ─ Val perguntou discretamente para que só Fatima pudesse escutar.

─ Do que você está falando?

─ Giselle...

─ Tsc... ─ ela fez um sinal para que não ligasse para aquilo.

─ Vai, fala. ─ insistiu.

─ Deixa quieto Val. Só nos desentendemos mais cedo...

─ Hum... Ta. ─ fez uma pausa pensando no que mudar o assunto. ─ Vai querer ir no shopping?

─ Nha. Não vou poder comprar nada mesmo.

Fátima pareceu levemente desanimada. E bem nessa hora, Kai chamou a atenção das duas que conversavam num pequeno burburinho.

─ Anata-tachi ga Shopping ni iku hoshii desuka?       
(Querem ir ao shopping?)

Deram de ombros. Então Akira pareceu interessado no que fariam a seguir. Val disse que até gostaria, mas dependeria de Fátima, e esta fugiu ao dizer que iria pensar ainda.

Os dois eram os que mais tipicamente ficavam sem ter o que fazer antes da chegada delas. Poderiam fazer como se elas não estivessem lá: Kai iria jogar videogame e Akira iria assistir a um filme, alguma série. Mas simplesmente não quiseram fazer isso. Preferiram ficar insistindo com opções para o que fazer ao lado delas. Até que elas resolveram dizer que estavam pensando em ir à piscina do hotel.

Os dois ficaram sem opções do que dizer ou fazer. Tinham de se oferecer para ir também, mas não era bem o que estavam imaginando. E instantaneamente Kai lembrou-se das propostas de Hiroito. Tentou não deixar o assunto morrer, dizendo que a piscina era aquecida, mas elas apenas comemoraram.

─ Uke, Takeru ga denwa wo kakemashita?      
(Uke, O takeru ligou?) ─ perguntou Takanori.

Oboetenai yo. Nande?  
(Não me lembro. Por que?)

Chotto matte dake.         
(Só espere um pouco)

 

 

 

 

 ≾≿

 

Num vai e vem para lá e para cá demoraram um pouco até se vestirem com a roupa de banho e tudo mais. Apesar de ser horário de almoço e existir duas piscinas no hotel, optaram pela coberta. Ainda faltava pouco mais de uma semana para a neve começar a cair, mas o tempo lá fora ainda podia ser bem frio.

Dentro do toldo da espécie de galpão onde ficava a piscina aquecida, o ambiente era mais ameno por ser fechado e a piscina aquecida. Fátima pediu para que Val a esperasse antes de entrar na água, pois esquecera algo no quarto, ela relutou ao pedido, mas entraram em acordo. Ficaria com os pés dentro da água, já que já estava sentada na beira.

Sob o piso de pedras coloridas em cores pasteis ─ costumeiro de piscinas ─ Val apoiou a mão atrás do tronco e balançando as pernas dentro da água começou a se distrair com a arquitetura do local. O reflexo da água fazia uma bela e encantadora dança na cobertura térmica. Algumas barras de metal fortificadas com triângulos invertidos terminavam a cobertura antes que as paredes e portas de vidro pudessem exibir o nublado cinzento que começou a se formar no céu do lado de fora.

E distraída com isso, ela não percebeu que outra pessoa havia entrado na piscina por outra porta do ambiente. Sem saltar ou fazer barulho, já na água mergulhou e nadou até a direção dela e puxou seus pés. Não tinha puxado ar suficiente para ser afundada até o fundo da piscina.

Envolta por um roupão macio e atoalhado, era mais difícil se mover debaixo da água pelo peso do que vestia. Mas na superfície da água, deixando o roupão cair para os antebraços pareceu mais fácil de desvencilhar de quem havia puxado-a.

Gomen. Boku wa kono mama de kyoufushin wo idakaseru ga kangaete imasen deshita.     
(Desculpe. Não imaginei que te assustaria dessa forma.)

Akira falou após jogar um pouco dos cabelos bagunçados para trás. Sorriu culpado, vendo que ela até havia se debatido. O Kai não está aqui, e ela estava toda distraída. Não pude resistir à brincadeira...

 

Te vi ali, e eu pensei
"Ai, meu Deus, olhe esse rosto"
Você parece o meu próximo erro
O amor é um jogo, quer brincar? ♪

 

Incrédula, ela fechou o roupão molhado e ia em direção á borda para sair da piscina, quando ele a puxou pelos dois braços para perto.

Okottenai kudasai...      
(Por favor, não fique zangada...)

Ela não queria olhá-lo no rosto, mas para isso tinha que olhar para seu peito sem camisa, que parecia pior.

Onegai... (Por favor...)

 

No escuro do corredor que levava até a porta de vidro da área da piscina, Fátima chegou e os viu naquela proximidade de quase um abraço. Ah, que legal, só faltava o Kai chegar agora pra completar o barraco! Pensou ela. Mas o que eles estão fazendo?

“O que eu costumo fazer quando se trata de você

Eu vejo apenas o bom, memória seletiva

A maneira como ele me faz sentir, sim, tenho que me segurar ♪”

 

 

 

 

 

≾≿

Apalpando sob o escuro da modesta sala uma mulher com um pouco de idade acendeu a luz e chamou pelo nome da filha.

Paloma! Donde estás?  
(Paloma! Onde você está?)

En El ordenador, madre!           
(No computador, mãe!)

A voz veio do interior da casa. Após deixar a pesada bolsa sobre o assento do sofá, a mãe foi onde a filha estava.

Não va creer em lo que vi hoy!
(Não vai acreditar no que vi hoje!)

Tirando os olhos da tela por uma fração de segundos do notebook, a garota olhou para a mãe sem muito se impressionar, logo retornando.

─ Recuerdas aquella banda de músicos que tu há assistido vários shows?      
(Lembra-se daquela banda que você assistiu vários shows?)

─ Tiene más de uma.        
(Tem mais de uma)

─ Aquella...Que los hombres usam maquillaje.          
(Aquela... Que os homens usam maquiagem)

Todos usam base e maquiagem... Respondeu mentalmente a garota.

Virou-se para a mãe e tentou entender.

─ Quieres dicer aquella em que usan maquillaje em los ojos? The GazettE?     
(Quer dizer aquela em que usam maquiagem nos olhos? The GazettE?)

Se bem que, eles também não são os únicos que usam maquiagem no olho... Pensou a garota. Mas devem ser eles.

A mãe deu de ombros como se não tivesse certeza.

─ Pero o que fue? Ellos estavam en hotel?     
(Mas o que foi? Eles estavam no hotel?)

─ No, no...    
(Não, não)

Soltando um suspiro impaciente ela tentou interromper o que a mãe ia dizer.

─ Ellos estavam com algunas jovens.   
(Eles estavam com algumas jovens)

O queee? Surpreendeu-se.

─ Deviam ser suyas novias o algo assim...      
(Deviam ser as suas namoradas ou algo assim...)

Comoo? Impossível!

Quién há le dijo esas cosas madre?  
(Quem disse essas coisas mãe?)

No es necesario que cualquier um me las diga. Basta que hagan como novios          . Y yo vi com mis próprios ojos.      
(Não é necessário que qualquer um me diga essas coisas. Basta que hajam como namorados. E vi com meus próprios olhos)

Certamente aquela peruana não tinha a menor noção das implicações que aquela notícia havia causado na filha. Contou com tanto orgulho, de olhos fechados, que não percebeu quão chocada e boquiaberta a menina ficou.

Antes de levantar-se da cadeira ao lado dela, sorriu rapidamente para ela e esta lhe devolveu o sorriso, bem menos surpresa do que nos primeiros momentos de choque.

Ainda tengo que hacer la cena. Después hablamos más.
(Ainda tenho que fazer a janta. Depois conversamos mais.)

Cierto. Estoy um poco pasma ainda. 
(Certo. Ainda estou um pouco pasma) ─ A garota sorriu.

A mãe levantou-se e depositou um beijo na testa dela saindo logo depois.

Foram segundos em que ela ficou pensativa até tomar o pequeno celular da mesa para fazer uma ligação, mas falando o idioma do país, e não o habitual espanhol de dentro de casa.

Moshi moshi? ─ (Alô?) respondeu a voz do outro lado, doce.

Tiemi? Paloma desu.    
(Tiemi? É a Paloma.)

Ah, Sore wa, Nanda?     
(Ah, então, o que foi?)

Gazetto no nyuusu no koto ga arimasu.        
(Tenho uma notícia sobre os Gazettos)

Chotto matte kudasai. Kanojo to onna no ko ya no Nara, shinpai shinai.
(Espere um pouco. Se for sobre garota ou namorada, não se preocupe.)

A garota ficou um pouco surpresa. Mas a que falava do outro lado da linha continuou.

Mirumiru ni kore wa modosu.   
(Isso será restaurado em um piscar de olhos).

Um piscar de olhos? Um sorriso começou a formar-se com as palavras tranquilizadoras. Já tem algo pronto então...

 

 


Notas Finais


essas... essas aí. querem estragar a historinha romântica que tava criando...




(Yes! Suspense! Tem alguém pra estragar tudo!)

E o Reitão... Mó malandro. Sabe que não é certo. Sabe que já pintou um ciúmes aí e fica sendo esse... Reita né ASHUhsauHSAU

O que acharam? O capítulo nem ficou pequenininho hoje (LaLa!)

"Blank Space" - Taylor Swift
"Can't Remember To Forget You" - Rihanna (feat. Shakira)

Até Sábado! Kissu ;)


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