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História "De Volta a Kalos" - Perto De Um Reencontro


Escrita por: _-Garoa-_

Notas do Autor


Batata.

Capítulo 39 - Perto De Um Reencontro


As pupilas de May violentamente se contraíram no segundo em que Gaul apertou o gatilho, nada poderia ser feito para salvar a garota que se via cara a cara com seu iminente fim, nem havia tempo para que os outros pudessem esboçar algum tipo de reação.

Todavia, somente o som do estrondo se fez e como uma onda de choque o forte barulho se espalhou pelas árvores e folhas que se agitaram, porém dessa vez elas não estavam preenchidas de pássaros, já que todos haviam fugido no momento da batalha.

Uma nuvem de fumaça cobriu aquele lugar, May desmaiou na sua cadeira de rodas, consequentemente escorregando em direção a grama, seu corpo atingiu o solo no tempo perfeito para cobrir o som de passos deixando o local. Ash agarrou a coordenadora, desesperadamente, o Ketchum tentava encontrar alguma marca de sangue ou buraco em sua roupa.

Para a sorte do mesmo, nada havia sido encontrado, a vestimenta da garota estava livre de qualquer tipo de mancha semelhante ao sangue, o moreno pôs sua cabeça sobre a barriga dela, lacrimejando um pouco, Ash agradeceu a Arceus por ter salvado a sua amiga.

Seus pokémons se aproximaram para consolar o treinador que sentia um enorme alívio em saber que May continuava viva, ele colocou seu ouvido sobre o peito da garota para confirmar se tudo estava realmente bem. Os batimentos cardíacos dela se mantinham em um ritmo lento, mas mesmo assim, vivo.

Enquanto isso, Gaul caminhava pela floresta enquanto limpava um pouco do sangue que havia sobre o seu ombro, ele andava dessa forma tão despreocupada, pois o mesmo estava em uma distância a qual considerava ser segura.

— Grrr... Como eu vou tirar a droga dessa mancha? — esbravejou enquanto esfregava sua mão na jaqueta, ele suspirou fundo e parou de andar, acabando por encostar numa árvore. Gaul olhou para cima desejando alcançar um daqueles frutos que haviam ali.

Seus pensamentos foram cortados quando ele notou a presença do Pokémon.

— Leafeon? Você não vai acreditar no que eu descobri, quer dizer, confirmei!

Ele exlcamou para o Pokémon que pouco se importou com aquilo, Gaul bufou de raiva e olhou para cima mais uma vez, Leafeon respirou um pouco e usou o Razor Leaf para cortar uma das frutas, quase que ela se espatifava no chão.

— Vamos pra Shalour então? — Leafeon indagou para seu treinador que estava mais ocupado comendo a fruta do que se prestando atenção na pergunta da raposa, ele somente revirou os olhos e se aproximou dele.

— Se não fosse aquilo, você tinha derrotado aquele Flareon!

...

— Lumiose —

(Meio-dia)

Macas e pacientes iam de um lado ao outro em um ritmo tão frenético quanto o dos carros de Lumiose, enfermeiras e médicos se revezavam para poder atender o máximo de feridos possíveis, mas tal semelhança com a grande cidade era algo incomum ali. A maioria parecia ter o mesmo tipo de diagnóstico, queimaduras graves com alguns membros mutilados, típico de uma explosão.

Era assim que um dos principais hospitais de Kalos estava, chegava a ser inacreditável a eficiência e a coordenação daqueles funcionários para manter a ordem e a calma em um momento tão tenso. Em um dos vários quartos daquele prédio imponente estava o de Serena.

Lá dentro, a garota tinha a mesma aparência de antes, nada havia mudado, nem mesmo suas roupas que se mantinha as mesmas. Ela estava em uma situação a qual qualquer um acordaria com os raios de luz invadindo aquele quarto, porém a Peformer parecia dormir calmamente mesmo com todos aqueles aparelhos ligados no corpo dela.

Ária estava lá também a olhando com atenção, era triste para a rainha de Kalos ver uma Peformer tão promissora assim, daquele jeito. Mesmo com Lumiose tendo tantas pessoas, a rosada nunca teve alguém a quem pudesse se apegar, isso é, antes te ter ido até Vaniville.

Não deixava de passar pela cabeça dela, e se tivesse um outro jeito de salvar Hakuya? Será mesmo que aquela situação era tão grave? O corpo de Ária gelou só em pensar que tudo o que estava acontecendo até aqui fosse por culpa de uma ato completamente desnecessário e impensado.

Mas quando se está cercado pelo fogo e sem noção alguma de como fugir, fica difícil ser racional, mas a rosada lembrou de como o garoto estava naquele dia e assim se acalmou ao perceber que se não fosse aquilo o mesmo não estaria vivo.

E foi com esse pensamento que Ária abriu um sorriso macabro em seu rosto, estava claro para a rosada, a vida de Hakuya foi salva por ela, nada mais justo do que o mesmo pertencer a ela agora. Certo?

— Não pense nessas coisas! — disse para si mesma estapeando levemente seu rosto. De repente, batidas na porta atraem a atenção dela que rapidamente foi atender a pessoa que estava fazendo aquilo — ... Você deve ser a mãe da Serena, certo?

Perguntou com um olhar meio abatido ao ver que Grace estava bem deprimida.

— Sim... Acho que eu não preciso dizer quem você é...

Ela disse com um sorriso meio forçado no rosto, Ária suspirou com pena da mulher que estava completamente devastada, parecia que Grace usava todas as suas forças somente para ficar em pé.

Ária pensou em dizer as mesmas palavras de consolação e conforto que um médico diria naquele momento, mas toda a positividade que a garota tinha havia sido brutalmente arrancada quando Flareon disse as chances de Hakuya sobreviver.

Calada, a rosada somente colocou sua mão sobre o ombro de Grace e com o olhar mais esperançoso que a garota conseguia a fazer, a mesma se despediu deixando-a sozinha com sua filha naquele cenário tão calmo e mórbido.

...

Hakuya estava naquela caverna que era parcialmente iluminada com a luz do sol que entrava pelos buracos que haviam no "teto", sua visão estava bem turva e esquisita e seu sangue fervia em alternância com o de Flareon. Por outro lado, a pequena raposa usava o tempo em que estava imobilizado para descansar, com dificuldade para respirar, o Pokémon tentava imaginar em como havia se saído bem naquela batalha.

— O o... F-flareon, eu tenho que achar ele — disse com sua voz fraca e errática enquanto tentava se levantar, mas para a surpresa do mesmo, seus braços e pernas estavam cobertos de uma energia azul que o prendia no chão — Petra?

Questionou olhando para única capaz de fazer aquilo, a raposa o encarou, o coração no seu olhar parecia pulsar ao mesmo tempo em que a mesma tinha uma expressão neutra em seu rosto, o garoto estranhou aquele olhar tão vazio em sua direção.

— o-o que foi? O-onde está o Flareon? — ele perguntou mais uma vez, todavia a Pokémon não o respondeu, ela somente entornou sua cabeça ao mesmo tempo em que continuava com aquela expressão estranha na cara. Algo aconteceu dentro da mente dela.

Subitamente, a Braixen começou a chorar de um jeito escandaloso o que deixou Hakuya preocupado, ela caiu no chão com suas patas sobre as orelhas enquanto apertava a pelagem avermelhada que sai de lá.

— P-pet- — Hakuya gaguejou tentando estender a mão em direção a raposa que parecia ter aumentando a força do Psychic que prendia o mesmo no chão, ainda que estivesse com medo, o garoto manteve a confiança em "sua" pokémon.

Seu choro mudou gradualmente para uma risada maníaca que se espalhou e ecoou por aquele lugar, a íris de Petra foi tomada pelo reflexo de Hakuya a medida em que a mesma aumentava o tom de suas gargalhadas.

Doía muito nele ver o quão instável e confuso era a mente da pokémon, Braixen estava mil vezes pior agora que tinha matado Dust, sua personalidade frágil e assustada batia de frente com o seu desejo por sangue e carne, para piorar ainda havia seus sentimentos confusos sobre o garoto que a encarava. Determinado, Hakuya perguntou para a mesma.

— Você não precisa fazer isso... Petra, por favor, se lembra do que eu te falei?

A raposa recordou da promessa que Hakuya havia feito para mesma, foi quando o mundo que a cercava acabou por se acalmar mais uma vez, Ela se aproximou dele e o abraçou buscando fugir daquela realidade e encontrar um pouco de carinho naquela pessoa tão especial. Acariciando levemente a cabeça da Braixen, Hakuya pensava em uma maneira de encontrar Flareon.

O garoto não percebia, mas as garras da raposa lentamente cortavam o seu braço.

...

Passado o choque, Ash e May se imaginavam em uma corrida contra o tempo. Ambos tinham que chegar em Shalour City antes de Gaul e Leafeon, o moreno via o relógio passar mais rápido para ele, pois rever Clemont era um de seus planos em Kalos, mas agora, com tudo isso acontecendo, isso virou uma necessidade.

— Rápido! Nós não podemos perder tempo aqui!

Ash exclamou enquanto olhava o caminho até Shalour, confuso, Ketchum começou a correr junto de seus pokémons, mas logo o moreno teve de parar, pois May estava ficando para trás.

— V-vai na frente, eu alcanço vocês!

May disse enquanto tentava "acelerar" a cadeira de rodas, estava claro para o treinador pokémon que sua amiga acabaria por o atrasar, a coordenadora também sabia disso, não demorou muito para que a sensação de raiva e tristeza tomassem conta dela.

— Greninja! Consegue carregar a May?

Indagou para o sapo que assentiu determinado, May não sabia como reagir aquilo, mas todos aqueles sentimentos ruins foram esmagados pelo olhar feroz do Treinador o que contagiou a mesma com a mesma determinação de seus pokémons.

— Você já sabe a minha resposta!

Disse quando percebeu que Ash estava a encarando, o garoto somente sinalizou com a cabeça para Greninja que cuidadosamente segurou May a tirando da cadeira. A coordenadora olhou para Blaziken.

— Será que eu posso contar com sua ajuda?

Indagou com um sorriso no rosto para o Pokémon que levantou o objeto com os braços compartilhando do mesmo sentimento que tomava sua treinadora. Todos se entreolharam e confirmaram o que iriam fazer.

Perto dali, Hakuya seguia Braixen mesmo estando debilitado e atordoado, a raposa que o acompanhava parecia estar "estável" e liderava na busca pelo pokémon, embora ela tenha deliberadamente fechado a passagem que levaria até o outro lado da caverna, assim dificultando o caminho até Flareon. Mas de alguma maneira, Hakuya sabia aonde o Pokémon estava, mesmo com tudo parecendo tão "embasado".

Petra se mantinha um pouco a frente do garoto, mesmo desejando estar lado a lado dele, o motivo era simples, ela não sabia o que poderia acontecer caso a mesma "surtasse", um problema a qual Braixen pensava ter sido resolvido com a morte de Dust.

Ela se questionava sobre seu antigo treinador ter alguma relação com essa repentina mudança na sua personalidade, porém a única coisa que a raposa sentia era satisfação por ter feito aquilo e nada mais do que isso, devia haver outro motivo para tal desordem em seu ser ou então Dust continuava a atormentar a vida dela mas depois de morto.

— Eu não vou deixar tu ganhar essa corrida até o Flareon!

Hakuya disse se aproximando da raposa assim interrompendo os pensamentos da mesma que ficou apreensiva, o garoto deu um sorriso na tentativa de tirar a raposa de toda a confusão em que ela estava, e ele acabou por conseguir.

— Têm certeza?

Petra perguntou com um semblante de alegria em seu rosto, Hakuya não demorou e começou a correr em direção ao Pokémon, mas a Braixen não ficou pra trás, conseguindo facilmente alcançar o garoto.

Era estranho, como um momento tão mórbido pode se transformar em uma simples brincadeira? Além do mais, Hakuya parecia estar perfeitamente bem se comparado a como estava segundos atrás.

A dupla correu por por uma trilha que dava uma volta até a entrada da caverna, o solo esverdeado demostrava que aquele caminho não era usado pelos treinadores para atravessar a floresta, mas que provavelmente era utilizado por uns poucos pokémons que usavam a caverna para se abrigar.

Petra se divertia muito, o cansaço não chegava perto dela devido a toda a energia que a Pokémon tinha, isso era bastante incomum para a Braixen que comumente se via correndo da mesma forma só que em outras circunstâncias bem diferentes da que estava agora.

Foi quando a raposa subitamente parou, ela viu Hakuya inerte em sua frente enquanto encarava uma parte da floresta que estava completamente destruída, ainda havia traços de fumaça e fogo nos troncos queimados e nas cinzas que cobriam a terra daquele lugar.

Provavelmente, Petra não via a mesma coisa que Hakuya, o garoto podia sentir o calor quase que insuportável daquele lugar, as chamas que ainda estavam no seu princípio, as árvores ao seu redor lentamente sucumbindo para aquilo que tomava toda a vegetação, o silêncio de uma batalha acirrada entre dois pokémons. Ele notou o amargo sabor de ferro em sua boca, em poucos segundos o mesmo recordou do estranho barulho que ouviu no momento em que Flareon venceu o combate.

O olhar amigável do garoto subitamente mudou para algo mais frio e inexpressivo, o alaranjado em sua íris se "rachou" levemente fazendo o olhar em direção a um arbusto, Hakuya ignorou Petra e caminhou até o local aonde estava Flareon, separando com as mãos as folhas, ele pegou o Pokémon nos braços e foi em direção a Braixen que indagou.

— ele está vivo? — Hakuya abriu um sorriso afirmando com a cabeça, o mesmo fez a raposa sentir algo que nunca imaginaria, alívio por Flareon estar vivo.

Mas a situação do Pokémon não era a das melhores, ele poderia estar respirando, mas não por muito tempo e sem os cuidados necessários, o mesmo provavelmente morreria. A dupla percebeu que eles teriam que agir rápido.

"Não deve demorar muito até nós chegarmos em Shalour City!"

A voz de Ash disse, Petra e Hakuya acabará afirmando que aquela era atitude mais adequada e que no caminho até os dois pensariam em como iria se desenrolar a caminhada até o Centro Pokémon da cidade.

...

O sol dava o seu adeus para a região de Kalos, lentamente o seu brilho alaranjado parava de iluminar as cidades, os raios de luz pareciam estar muito mais fortes naquela reta final do dia, Shalour estava especialmente mais bonita com aquele espetáculo, para muitos treinadores pokémons aquilo marcava o fim de uma longa caminhada pelas florestas e um pouco de descanso.

May e Ash chegaram exaustos na cidade, seus pokémons quase que desmaiaram no momento em que o moreno havia dito que estavam em Shalour, May retornou Blaziken dando lhe o devido descanso, Ketchum a ajudou a sentar na cadeira de rodas em seguida colocando Pikachu sobre o colo da mesma.

O ratinho elétrico pegou o boné de seu treinador e colocou sobre a sua cabeça assim o usando como um capacete contra as luzes dos postes da cidade, Ash somente sorriu enquanto via seu amigo cochilar.

— Estranho, aqui tá tão... Calmo — May comentou com desconfiança enquanto sentia Pikachu lentamente se aconchegar nas suas pernas, Ash suspirou profundamente.

— Isso quer dizer que nós chegamos a tempo! — Ele exclamou vitorioso para May que assentiu, logo o garoto olhou na direção do ginásio da cidade — May, vamos fazer assim: eu vou até o ginásio conferir se tá tudo ok, e você vai no Centro Pokémon reservar os nossos quartos, certo?

A coordenadora concordou ainda que estivesse contrariada pelo desejo de conhecer Clemont, mas principalmente de poder ver como é um Mega Lucario, O semblante no rosto do treinador pokémon era o de saudades de seu amigo.

O trio se separou, Greninja se encarregou de empurrar May até o CP e Ash foi até o ginásio de Shalour. Perto de onde o grupo estava, Hakuya e Petra hesitavam em ir até o CP.

— Será que é seguro ir até lá? — Hakuya perguntou, Braixen havia impedindo o mesmo de seguir em frente no momento em que chegaram em Shalour, pois a raposa tinha um certo medk em ser reconhecida ou de que o garoto fosse também reconhecido por algum policial.

Ela sabia das preocupações de Flareon, e a mesma percebeu da dificuldade que os dois teriam que enfrentar agora que estavam sem o Pokémon para os guiar até Lumiose. Hakuya também sentia um certo receio em se aproximar do Centro Pokémon, mas não havia escolha, o mesmo respirou fundo e caminhou em direção ao prédio cobrindo a sua cara para a rua deserta. Braixen o acompanhou logo em seguida.

Ao entrar no estabelecimento, A presença dos três atraiu os olhares de praticamente todos os treinadores dali, de repente, Petra e Hakuya se viram cercados por aquelas pessoas, a aparência incomum da raposa, um de seus olhos e sua perna esquerda que era decorada por um laço causavam certa estranheza e curiosidade a todos.

Hakuya, que segurava Flareon em seus braços, também tinha suas características um pouco fora do comum, mas era o Pokémon em suas mãos que deixava todos os treinadores ali mais preocupados. O garoto pode sentir a compaixão daquelas pessoas perante a sua situação tendo em vista que muitos deles também já se viram daquele jeito.

Hakuya caminhou timidamente até a bancada onde estava enfermeira Joy, o mesmo abraçava com carinho Flareon que estava desacordado, ele o entregou a rosada que prontamente disse que seu pokémon iria ficar bem, o garoto suspirou aliviado enquanto olhava Joy levar o Pokémon até a enfermaria, nós fundos, a mesma disse o número do quarto e onde estavam as chaves para onde os dois poderiam ficar.

Braixen olhou para trás para checar se alguém havia reconhecido os dois, mas o que a raposa viu foi somente alguns olhares mais maliciosos sobre ela vindos de alguns pokémons, Hakuya subiu as escadas sinalizando para que a raposa o seguisse. Entre aqueles que estavam no CP, May também olhou de relance para dupla sem entender muito bem o que estava acontecendo.

Já no quarto, Hakuya e Petra suspiraram aliviados, dessa vez a sorte estava do lado deles. O garoto se jogou na cama e olhou para a janela, Braixen sabia que o mesmo não iria dormir até que Flareon estivesse bem, não era fácil para ela disfarçar seu desconforto perante a falta de atenção que a mesma teria ainda que só estivessem os dois naquele quarto.

Ash adentrou o ginásio que estranhamente estava aberto, com a porta ficando somente encostada, ele tremeu um pouco ao pensar na possibilidade de que alguém poderia ter invadido o lugar, Ketchum observava atentamente qualquer movimento suspeito, passos poderiam se ouvidos pelo treinador que ficou ainda mais cauteloso já que seus dois pokémons estavam com May.

Ao chegar no campo de batalha, Ash se deparou com um breu que dominava todo o local, nem mesmo a luz da lua que se infiltrava pelas janelas conseguia iluminar aquela escuridão. Foi quando o treinador pokémon viu a silhueta de um lobo em sua frente.

Sem demonstrar medo, Ketchum somente acenou para o mesmo enquanto os holofotes eram acesos, a silhueta revelou um Lucario que tinha uma mega pedra em um de seus pulsos, em uma das arquibancadas, pode-se ver uma garota de longos cabelos loiros, ela vestia um pijama enquanto encarava o treinador.

— Korrina! Essa sua pegadinha falhou viu!

Ash disse de um jeito brincalhão para a garota que deu uma risada, mas seus semblante era de tristeza, antes das luzes se acenderem a mesma estava cabisbaixa e parecia chorar. Korrina desceu até o treinador pokémon.

— isso são horas pra tu me visitar?

Ela questionou do mesmo jeito de Ash, o garoto sorriu e olhou para Lucario que acenou para ele.

— Antes tarde do que nunca! Mas... E o Clemont, você sabe onde ele está?

Indagou tentando não mostrar sua preocupação com o cientista. Porém Korrina fechou os punhos com frustração enquanto ouvia os passos do citado vir até o encontro dos dois.

— Ash? N-nossa... Faz um bom tempo que eu não te vejo!

Clemont exclamou enquanto limpava sua mão com um pano, ele a estendeu até Ash que a apertou com força, uma alegria imensa tomou conta do garoto no momento em que ele viu que seu amigo estava bem.

— Era pra eu ter vindo aqui mais cedo, só que né. Coisas aconteceram.

O mesmo explicou meio "abatido", loiro notou essa mudança na expressão de Ash.

— você tem a noite inteira pra me dizer o que aconteceu!

O cientista disse com um sorriso solidário no rosto, Ash assentiu e os dois subiram na arquibancada para conversarem. Korrina observava a dupla, sua cara era de cansaço e melancolia, a mesma ouviu o som de seu Lucario se aproximando dela, a loira acariciou a cabeça do Pokémon e somente olhou para os dois.


Notas Finais


Sono ~-~

.




Magafo quase que desmaiando.


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