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História Dean's Top 13 Zepp Traxx - Dazend and Confused


Escrita por: DarknessSamurai

Notas do Autor


Faz muito tempo que não escrevia Destiel, um fato ao qual não sei porque parei. Não faço ideia quantos capítulos vão ter ou mesmo se vai ter whhshshshsjhdhdjdjrj
Basicamente tô criando uma versão dos eventos seguinte do último episódio 15x19, não é errado apenas o que eu gostaria.
De qualquer, espero que tenha uma boa leitura

Capítulo 1 - Dazend and Confused


Fanfic / Fanfiction Dean's Top 13 Zepp Traxx - Dazend and Confused

Pela primeira em muito tempo, o silêncio fazia parte do bunker. Não havia nenhum apocalipse ou  problema ao qual fosse capaz de roubar a paz com pesquisas em livros antigos, fossem em latim ou uma língua ao qual exigiria mais tempo para se traduzir, sem demônios, vampiros, metamorfos, leviatãs ou qualquer criatura que estivesse tentando bagunçar o mundo.


Aquela primeira noite foi silenciosa, não era possível dizer se existia felicidade e mesmo que a liberdade fosse diretamente ligada ao aspecto de ser feliz.  Curiosamente, Dean buscou essa palavra ao qual repetia incansável nos últimos tempo e o dicionário ainda não podia explicar o porquê de  ainda não sentir-se livre, liberto, independente ou qualquer outro sinônimo que pudesse se encaixar com ter liberdade de suas escolhas.


Quando Sam resolveu dar uma volta e o loiro ficou sozinho no escuro, pode aquela noite chorar e não se poupou como costuma fazer. O bunker agora tinha ecos de gritos e choros, alguns que estavam presos a anos e outros que apenas precisavam sair. 


Dean havia guardado muitas coisas consigo, coisas ao qual nem sabia que havia guardado e coisas ao qual simplesmente preferia não lidar ou por medo ou porque não entendia. Isso poderia soar como uma justifica ruim, mas refletia sobre tudo agora e dava atenção para tantos sentimentos ao qual ignorava. Era estranho como a maior parte envolvia seu pai, tudo que fazia era para que fosse aprovado e isso o fez ter uma casca tosca.


–Eu não entendo. —Dessa vez ele falava com seu reflexo, buscava em suas memórias tudo que podia explicar o porquê de ainda não parecer que haviam vencido. Por mais idiota que podia soar, sabia a resposta, mas não sabia o porquê de ainda insistir em perguntar.


Os passos faziam um barulho alto no chão e apesar do  estar mais calmo, ainda permanência confuso. Bebia uísque puro e se deu o trabalho de colocar Led Zeppelin, seu quarto parecia faltar algo. Seus olhos  ainda estavam vermelhos e seu rosto parecia cansado, alguns goles eram dado no gargalo e sua voz saia acompanhando a música.


“–Been dazed and confused for so long it's not true…”. — Dean riu a cantar, deu corpo se movia  em seu quarto mal iluminado  em um show solitário e repleto de sofrimento, sua voz ecoava sem medo e curiosamente sua voz era carregada e se não estivesse bêbedo, seria um bom show.


A música seguia sua melodia e em sua volta girava, às vezes tão lenta que seus olhos apertaram pra ter certeza de que ainda estava acordado e outras tão rápida que preferia fechar os olhos deixando seus ouvidos aproveitar o ritmo ao qual gostava tanto. 


“–Sweet little baby, I want you again… — Houve mais um riso antes de voltar a encarar seu reflexo, dessa vez mais rápido e seus passos foram breves para cama. Sentou e um longo gole foi dado, o uísque queimava sua garganta e o som da bateria era a única coisa ao qual o prendia na realidade, quando a música cessou e o silêncio se restaurou pelo quarto, Dean voltou para solidão.


Encarava o chão e ficou assim, na mesma posição e em silêncio por um longo tempo foi quando o barulho de seu celular o fez despertar do próprio transe, uma nova música tocava, mas sua atenção estava presa na mensagem.


“Hey, Eileen voltou.”


A mensagem era tão curta pra se ler, que o fez ler e reler mais de sete vezes. Sam era claro com o queria passar, a pessoa ao qual havia começado a amar está viva novamente e isso podia significar que o maior desejo de Dean pudesse ter voltado também.


10 minutos depois….


20... 30... 50… 90… 


Um… Dois… Três… Quatro dias… Ele não havia voltado.


Ele não voltou.


Dean ainda estava no Bunker, não havia saído e apesar da insistência de Sam para que ele saísse, sua única resposta era que precisava organizar um pouco a cabeça e apesar da preocupação com o irmão, sabia que isso era necessário e o mais velho precisava lidar consigo mesmo.


A atmosfera se carregava com um ar mais depressivo, seus olhos ainda estavam vermelhos e havia um acúmulo de garrafas vazia em seu quarto.  Cinco dias e seguia mesma rotina, escutava a mesma fita que havia dado de presente repetidamente enquanto bebia e chorava.


A barba estava ficando maior em seu rosto e era evidente que estava deprimido, todos havia voltado ao menos aqueles que não haviam partido antes, porém ele ainda não havia voltado.


“–Eu te amo.”. —A voz de Castiel estava empreguinada em sua cabeça e Dean revivia sua morte fazia cinco dias, isso o fazia beber mais. De fato, era um ciclo autodestrutivo e de escolha própria, sua primeira escolha como uma criatura livre.


–Eu não suporto mais, eu… an… — Dean bufou ansioso e suas mãos esfregam com força seu rosto até seu cabelo, Led Zeppelin ainda tocava no quarto, um pouco mais baixo e dessa vez seus fecharam.


“Did you ever believe that I could leave you…”


–Eu não sei, Jack… Eu ainda não sei como devo rezar pra você, depois de tudo rezar é estranho. —Falou em voz alta, uzm sorriso cansado estampou sua face e respirou fundo para continuar. –Não posso estar aqui sem ele, não posso e tenho certeza disso. —A pausa foi curta e Dean tentava pensar a melhor maneira de continuar com aquilo. –Eu tentei, eu fugi por tanto tempo, mas a verdade é que não posso ser livre sem ele, eu não posso. — A voz agora era mais chorosa e agonia refletia em cada palavra que dizia. –Eu sei que não posso pedir, mas eu preciso… Jack eu preciso dele e você precisa saber, preciso dele mais que tudo.— Buscou mais firmeza em seu tom e seus punhos fechava apoiados em suas pernas, houve um longo silêncio. –Sei que deve estar ocupado, sei que fui péssimo com você tantas vezes, mas eu imploro, Cass… — A frase confusa não se completava, o silêncio voltava. –Por favor, traga Cass de volta. 


Por favor… Por favor… Por favor…


Dean repetiu muitas vezes aquelas palavras, mas o sentido e a intensidade não seu perdeu, pelo contrário parecia intensificar cada vez que dizia.


Quando sua oração finalizou, a porta foi encarada e a frustração parecia tocar seu ombro. Dean se levantou, num arrastar lento foi até a pia do banheiro e pela primeira vez pode ver o quão acabado estava, o rosto vermelho e os olhos inchados. A torneira foi aberta e a água fria desceu por alguns minutos antes dele abaixar o rosto para que a pressão da água o tocasse, Dean esfregava seu rosto com água quando uma tensão espalhou pelo seu corpo, seu rosto ergueu-se com pressa e seus olhos se arregalaram.


–Olá, Dean...



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