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História Dear Psychologist - Destiny


Escrita por: MissAhn

Notas do Autor


Beeem, primeiro queria agradecer imensamente a página Fanfics Anônimas por ter feito minha capa (quando eu comecei a escrevê-la). Eu tive a ideia de fazer essa MyungYeol cerca de um ano atrás, e somente hoje estou "deixando" alguém ler -até agora nem meus amigos mais próximos haviam lido.

Capítulo 1 - Destiny


O garoto de cabelos escuros e expressão fria folhava as páginas da revista que havia comprado, a capa parecia interessante, não custava nada pagar um pouquinho para descobrir o conteúdo. Logo nas primeiras páginas seus olhos foram capturados pelo título de um pequeno texto. Perda. Quem quer que tenha escrito isso deveria ser uma pessoa bastante direta, afinal, a maioria dos textos possuíam títulos elaborados e bonitos, porém de alguma forma aquela palavra solta era o suficiente para fazer alguém querer mais. O jovem levou a xícara de café aos lábios, distraindo-se com o gosto antes de perder os olhos inexpressivos entre as linhas impressas em tinta preta.

Às vezes perdemos pessoas importantes em um piscar de olhos, impressiona, entristece, decepciona. Não esperamos que determinadas coisas venham a acontecer conosco, a perda de um namorado/namorada, de um amigo, de um simples companheiro, dói. Não adianta negar, espernear, dizer que não vai sofrer por quem não te merece, não adianta segurar o choro, ficar com a garganta embolada e com os olhos ardendo.

Dói saber que alguém que já foi tudo para ti agora não é mais nada, dói saber que ela te deixou por um motivo que em muitas das vezes ninguém faz ideia qual é. Não importa se foi um relacionamento antigo, recente, verdadeiro, mentiroso, grande ou pequeno, se a gente ama, por mais iludido que seja não tem como negar o sofrimento de perder alguém.

Mensagem de texto, ligação, carta, e-mail, não importa como tudo acabou, o sofrimento é o mesmo. Perda repentina, perda gradativa, não adianta ver uma diferença quando a palavra perda está presente, todas as perdas são iguais, você querendo ou não. Dizer que o sentimento muda é mentira, existem pessoas que encaram isso de cabeça erguida, outras com o bom e velho sorvete de chocolate, cada qual com sua forma de encarar perdas e decepções.

Perder um cachorro não dói menos do que perder um amigo, perder um amigo não dói menos do que perder um namorado, a intensidade dessa dor é você que define. Não existem casos e casos, existe um caso só: a perda.

O sofrimento pode durar mais, pode durar menos, continua sendo sofrimento. Qual é o motivo de você esconder isso, hein? Quando é o motivo de você negar esse sofrimento? Não é orgulho, egoísmo, frieza ou qualquer coisa do tipo. A realidade é: Você nega por sua vontade, nega por achar que vai ser fácil esquecer o que houve. O modo mais fácil de esquecer o passado é aceitando-o. Afinal, como você vai esquecer-se de um relacionamento que você se quer aceitou que acabou?”

O interesse do moreno era claro, nunca imaginaria que um texto tão curto e simples poderia despertar tantas coisas antigas dentro de si. Cerrou os olhos, lembrando-se de todas as despedidas que haviam acontecido em sua vida, de todas as suas perdas, de tudo que foi embora sem marcar um retorno.

Deixou as lágrimas rolarem, afinal era isso que o escritor dizia. Para que segurar todos os sentimentos? Chorar é algo bom. Como as pessoas dizem chorar limpa a alma. Enquanto suas poucas lágrimas escorriam por suas bochechas perfeitamente moldadas, ele procurou o nome do autor do texto que tanto lhe agradara.

MyungSoo impressionou-se ao ver a bonita face do autor, o sorriso nos lábios cheios, as bochechas redondas e os olhos grandes. Sorriu levemente ao perceber o quanto ele tinha um ar agradável, confortável, amigável, o tipo de pessoa que certamente fazia falta na vida do moreno. Ao lado da foto colorida estava um pequeno escrito:

Lee SungYeol, 23 anos. Colunista e psicólogo. E-mail para contato: [email protected]

De alguma forma não seria uma má ideia entrar em contato com ele. O tal SungYeol de lábios cheios parecia uma pessoa que o ajudaria no delicado momento sentimental que ele estava, afinal era isso que um psicólogo que prestasse deveria fazer, ajudar as pessoas e seus sentimentos.

Antes que MyungSoo pudesse terminar de escrever seu e-mail, o telefone tocou, o tom agudo assustando o moreno que rapidamente atendeu o aparelho, a fim de fazer o som que tanto o irritava terminar logo:

-Myunggie­- o timbre agudo foi facilmente reconhecido pelo moreno, que sorriu levemente devido ao tom alegre do mais novo.

-Jong, para onde vamos hoje?- MyungSoo perguntou, sempre que seu amigo SungJong o ligava era para convida-lo para alguma festa ou confraternização.

-Eu vou com alguns amigos para aquele bar que você gosta. Passo te buscar as sete- falou o mais novo, logo desligando o telefone.

De alguma forma SungJong sabia que o convite não seria negado, e mesmo que tivesse vontade, MyungSoo odiaria contrariar o outro

 

SungYeol organizava talvez pela décima quinta vez as folhas de papel sob a mesa de jantar, a brisa do final de outono invadia o apartamento, fazendo com que suas anotações fossem para o chão de minuto em minuto. Incrivelmente, SungYeol não parecia perder a paciência com os papéis, ignorando completamente o número de vezes que já havia feito à mesma atividade.

-Aaaaah, isso está me dando raiva- bradou Sunggyu, que estava sentado ao lado do amigo- Você deveria ganhar o prêmio zen do ano- o mais velho parecia estar ficando maluco pelo fato de SungYeol nunca perder a paciência.

-Depois você ainda se perguntar o motivo das pessoas te chamarem de avô, pare de reclamar- falou SungYeol, suspirando enquanto bagunçava ainda mais seus cabelos castanhos claros.

Desde que saíra da casa dos pais, SungYeol morava com três amigos, Sunggyu, DongWoo e Woohyun. Tudo seria uma completa maravilha se eles não fossem tão irritantes, explosivos e teimosos, causando discussões, piadas fora de hora e coisas extremamente vergonhosas e inconvenientes.

A porta da sala de jantar foi aberta agressivamente, fazendo a maçaneta de metal se chocar contra a parede, emitindo um alto som, o qual foi recebido por Sunggyu com uma careta de desaprovação. DongWoo e Woohyun estavam perfeitamente arrumados, sorrisos nos rostos jovens, roupas modernas, cabelos bem produzidos.

-Hoje vamos naquele bar legal com o SungJong e o Hoya- disse Woohyun, abrindo a geladeira e tirando a garrafa de refrigerante de lá.

-Acho que nem tem como eu ir- disse SungJong, empilhando suas anotações mais uma vez- Tenho trabalho para fazer, além de que tenho um novo texto para entregar até segunda-feira.

-Eu disse que você vai- falou Woohyun, o rosto se contorcendo de modo bruto- Não te dei escolhas Choding, agora vá se arrumar.

Decidindo não contrariar Woohyun para evitar consequências, SungYeol foi até o seu quarto se arrumar para o evento daquela noite. Ele não costumava se arrumar bastante, porém algo que lhe dizia que aquele dia não seria como outro qualquer...

CONTINUA


Notas Finais


Foi isso, espero que tenham aproveitado o primeiro capítulo da fanfic. A próxima atualização será feita o mais rápido possível (com um intervalo máximo de uma semana).

Cada cap. será o título de uma música. E a música dessa cap é: https://www.youtube.com/watch?v=BDbpE6qHDSA

Tchau ^^ Não esqueçam de comentar, e peço desculpas pelo cap. pequeno


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