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História Debingos: um amor policial - Ameaça e Perigo


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Olhem quem voltou mais rápido dessa vez? Estou agilizando Soriano, mas enquanto não posto, Debingos estará na área, ok?

Espero que gostem!!

Boa leitura!!

Capítulo 59 - Ameaça e Perigo


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Ameaça e Perigo

O homem, ao ser questionado por Débora, sente - se acuado e saca a arma do bolso da calça jeans e aponta na direção de Débora. Deni, como delegada, posiciona a espingarda mirando exatamente nele para mostrar que, qualquer movimento em falso que ele fizer, ela atira.

O clima de tensão se instala no restaurante e, a advogada, sem fazer nenhum movimento, corre os olhos a procura das crianças, que estavam abraçadas a Mariana, assustadas. Elas trocam um olhar e Mari pede que Alice e Léo não se soltem dela e caminhem bem devagar, sem fazer barulho, pois ela precisa ajudar Débora:

- Eu preciso que vocês andem em passinho de formiga, tudo bem?

Ao receber aceno positivo das crianças, Mariana aciona a alavanca de emergência para dispersar os clientes e esvaziar o local. As pessoas que ali estavam, saem às pressas ao ouvir o som estridente, e restam apenas o dono do estabelecimento, alguns poucos funcionários, as advogadas e a delegada, Léo e Alice. 

Deni apresenta seu distintivo e o pressiona:

- Delegada Deni Bloch! Por quê o senhor estava nos vigiando? O que pretende? É melhor dizer logo, que eu não tenho o dia todo! Vamos, diga!

O sujeito, encurralado com as perguntas feitas por Deni, em um momento de desespero, atira no lustre do restaurante espalhando os cristais por todos os lados. Isso distrai Deni, que tenta se proteger. 

Mariana é atingida por um dos cacos do lustre e começa a sangrar. O atirador, percebendo a distração de todos, abaixa a arma que apontava para Débora e foge.

Léo e Alice correm para abraçar Débora, que estava em choque com toda a situação. Ainda assim, os abraça apertado. Ela segura nas mãos deles e vai até Mariana. Ao ver o estado da amiga, pede aos funcionários que tragam algo que sirva para estancar o sangue da perna de Mari.

Enquanto isso, o comparsa de Rebecca corre o mais rápido que pode para o mais longe possível, e a contata:

- Oi. Sua filha delegada quase me prendeu!

- Do que está falando? O que fez, seu imbecil? Eu disse pra você estar atento ao movimento, não para ameaçar!

- As coisas fugiram ao controle e eu fiz a advogada de refém por desespero...

Rebecca massageia as têmporas sem acreditar no que ouve e grita:

- VOCÊ AMEAÇOU MATAR A DÉBORA? SE ENCOSTAR EM UM FIO DE CABELO DELA DE NOVO, VOCÊ MORRE, ENTENDEU? Desse jeito, vou ter que dispensar os seus serviços...

- Não senhora, por favor! Eu prometo que vou tomar mais cuidado da próxima vez...

- Vou dar mais uma chance a você, mas apenas UMA. Continue de olho, sem ameaças!

Enquanto isso, no restaurante...

Débora e Deni, que se ofereceu para ajudar a irmã, improvisam um curativo para tentar estancar um pouco o sangue da perna de Mariana, que sente muita dor. Deni consegue um carro para levar a advogada ao hospital e pede ajuda ao funcionários, que a carregam até o carro. Deni vai na frente, enquanto Débora vai atrás com as crianças e Mariana. Com o destino devidamente indicado, o motorista chega ao hospital.

Débora segura nas mãos de Léo e Alice, que estavam preocupados com a Tia Mariana:

- Ela ficará bem, não se preocupem!

Mariana é levada a emergência para retirar os cacos de vidro de sua perna, enquanto Débora faz a ficha da amiga na recepção. 

Deni, na correria do restaurante, por sorte, conseguiu pegar o esboço que Mariana fez momentos antes da confusão no local e envia, do hospital, as informações por e-mail ao seu escritório no Brasil, para que as pessoas que trabalham com ela, possam conseguir um mandado de prisão para o homem.

Com o passar das horas, Débora é informada de que a amiga passa bem e está instável após ser submetida a uma cirurgia. 

Enquanto isso, Domingos sente um aperto no peito, como se algo tivesse acontecido, e acorda de seu repouso. Devidamente arrumado, pois a enfermeira o auxiliou na tarefa, pergunta por Débora a enfermeira:

- A senhorita saberia dizer se a Débora ainda demora?

- Não sei dizer, senhor. Posso ajudar em alguma outra coisa?

Ao dizer isso, a profissional se aproxima de Domingos completamente encantada por ele e acaricia o dorso de sua mão. 

Débora pede que Deni fique atenta às crianças, pois ela vai saber notícias de Domingos e segue em direção ao quarto dele. No caminho, encontra Daniel:

- Daniel! Que bom que o encontrei! Como ele passou a tarde? Não consegui voltar antes, desculpe. Tanta coisa aconteceu nessas horas!

- Até ainda pouco, os batimentos dele estavam normais, mas sem explicação alguma, começaram a acelerar demais. Vou avisar a enfermeira para entrar com a medicação.

- Posso acompanhá-lo? Gostaria de vê - lo...

- Claro! Ele deve estar acordado!

Ao chegar ao quarto, percebe a atenção dedicada a ele pela enfermeira e a questiona:

- A senhorita costuma ter esse tipo de intimidade com todos os pacientes ou esse é um caso especial?

Ao ouvir a voz imponente de Débora, a enfermeira se afasta e Daniel aproveita para orientá - la a aplicar a medicação em Domingos. A profissional, sem jeito, a responde:

- Desculpe senhora! Não sabia que o paciente era casado! 

A advogada, percebendo o que acabara de fazer, se recrimina por dentro e, um pouco envergonhada, diz:

- N- não! Nós não somos casados... Eu e ele não...

Domingos se diverte com o visível constrangimento dela, ao explicar a situação embaraçosa a enfermeira, e troca um olhar com o Doutor Avelar, que a provoca:

- Nunca imaginei presenciar algo assim: A grande advogada com ciúmes de um paciente!

- Quem está com ciúmes aqui? NÃO SÃO CIÚMES!

Daniel quase se esqueceu de dizer o que precisava a Domingos, já que Débora estava, nesse exato momento, com um bico, como uma criança birrenta, ao afirmar não sentir ciúmes de Domingos:

- Vim dizer que, antes de lhe dar alta, vou precisar acompanhar seus batimentos amanhã, como já havíamos conversado, pois eles aceleraram um pouco nesta tarde, ok? Mas tenho uma boa notícia: sua função cerebral está respondendo muito bem!

Débora se anima com a notícia, mas pede para conversar com Daniel do lado de fora do quarto. Ele, percebendo a pequena ruga de preocupação na testa dela, prontamente aceita conversar:

- Daniel! O Domingos veio pra cá porque, tudo indica que esse tiro foi proposital...

- Isso é muito grave! Tentaram matar o paciente?

Sem ter muitas explicações a dar, ela pede:

- Não tem como você segurar o Domingos aqui mais alguns dias ou providenciar seguranças ao hospital?

- Posso tentar conversar com o dono do hospital... Vou ver o que posso fazer, fique tranquila...

- Muito obrigada, Daniel! É melhor eu voltar pra lá, antes que ele desconfie...

Ao voltar, é questionada por ele, que desconfia de seu comportamento:

- Você poderia, por favor, me dizer o que está acontecendo, Débora?


Notas Finais


E aí? O que vocês acham que a advogada vai responder? Até breve!


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