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História Debingos: um amor policial - Um novo amanhecer!


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Voltei um pouco mais rápido dessa vez!!!

Para os que se emocionam fácil, assim como eu, sugiro uns lencinhos para esse capítulo!! 🤧🤧

Boa leitura!!

Capítulo 61 - Um novo amanhecer!


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Um novo amanhecer!

Débora não desviara o olhar um só instante e, esse fato deixou a enfermeira em uma saia justa:

- Eu não conheço você! Comecei a trabalhar aqui recentemente. Foi um engano!

- Eu jurava que a conhecia de algum lugar! Seus olhos, não sei explicar, mas...

Enquanto a mulher tentava se explicar, Daniel passa ao corredor e se intriga com a cena. Gentil, questiona Débora e observa a enfermeira:

- Essa senhora precisa de alguma coisa?

- Eu estou tentando descobrir quem ela é e o que quer aqui...

Ao notar que ela está com um copo nas mãos, propõe:

- Se quiser, eu tento descobrir algo! Vá pegar a água!

Débora o agradece e se afasta. Daniel questiona a enfermeira:

- O que a Senhora deseja?

- Eu preciso ver um paciente! É muito importante! Tem um minuto, Doutor?

Débora voltava do bebedouro, quando flagrou, ao longe, Daniel conversando com a enfermeira. Estranhou o fato de estarem próximos, mas seguiu em direção ao quarto de Domingos.

No Hotel...

Deni chega ao Hotel com as crianças, que a questionam tristes e preocupadas:

- Tia Deni! Quando o papai volta pra cá? O machucado vai demorar a melhorar?

A delegada sente um aperto no peito ao ver os "sobrinhos" daquele jeito e os tranquiliza:

- Ele vai se recuperar logo! Eu prometo!

Léo e Alice a abraçam cheios de esperança de que o pai melhore e volte para casa o mais breve possível! Ao ver que eles ficaram um pouco mais felizes, propõe:

- Que tal vocês lavarem as mãos enquanto eu preparo algo leve para comer?

Eles assentem e esperam o "lanchinho" ficar pronto sentados no sofá.

Enquanto isso...

Devido a demora de Débora, Domingos acabou adormecendo, enquanto esperava a água. Ela apóia o copo no móvel e aproxima - se dele, encantada ao vê - lo dormir tão sereno e tranquilo. Decide fazer companhia a ele e se deita na cama, do jeito que dá, aconchegando - se nele. Ele sente a sua presença e, ainda de olhos fechados, suspira com um sorriso no rosto.

Atendendo ao pedido da enfermeira, Daniel a acompanha ao Depósito para conversarem. Ao chegar lá, ela o questiona:

- Tem certeza de que não se lembra de mim?

Daniel tem uns flashes e declara:

- Claro! Você é a...

- Nem pense em contar a alguém que me viu, entendeu? A Débora quase me desmascarou no corredor!

- Por quê eu a ajudaria? Se a Débora está afastada de mim, a culpa é sua!

- Não me culpe por sua covardia, rapaz! Vou ser direta: eu quero que você faça o Detetive sumir do mapa, definitivamente! Não me importa como, desde que seja logo! Eu sei que ainda ama a Débora! 

- Por quê acha isso? Tanto tempo se passou!

- Eu posso ajudá-lo a conquistar a Débora, desde que você suma com o Detetive! E então Doutor, o que me diz?

No Hotel, as crianças dormem no sofá enquanto esperam o lanche ficar pronto. Deni os chama e acompanha os dois até os quartos:

- Vocês preferem a porta aberta ou fechada?

Eles respondem, no automático e de olhos fechados entregando - se ao sono em seguida:

- A- aberta!

Deni se diverte e resolve guardar o "lanchinho" para mais tarde, já que os pequenos dormiram. Confere as horas no celular e manda uma mensagem para a irmã avisando que as crianças estavam bem e desmaiadas de sono na cama. A delegada toma uma rápida ducha e se deita no sofá em seguida adormecendo no mesmo instante.

Ao amanhecer, os primeiros raios de sol invadem o quarto de Domingos, que acorda sentindo um pequeno corpo colado e espremido ao seu. Sorri ao confirmar quem era a dona e a acorda com um beijo na testa:

- Bom dia, advogada dorminhoca!

Débora se arrepia ao ouvir a voz rouca do amado e abre os olhos devagar:

- Bom dia, Detetive! Como se sente? Ah! Vou buscar outra água pra você! Essa que trouxe deve estar quente!

Antes que ela se afaste, o sente segurar em sua mão:

- Espera! Eu tô com sede, mas não de água! A sede que eu tenho é do seu beijo!

- Domingos...

- Por favor! Eu não aguento mais olhar pra você assim tão perto sem beijar essa boca!

A advogada pondera, por não querer machucá - lo, mas acaba rendendo - se à súplica. Aproxima - se dele, com cuidado, e sela seus lábios. Nesse instante, o tempo pára e os dois entram num mundo só deles! O beijo começa lento, como se ambos quisessem aproveitar cada pequeno instante e matar toda a saudade, mas logo torna - se intenso e urgente. Débora, percebendo o rumo que o beijo poderia tomar, com muito pesar, interrompe o momento de carinho totalmente sem ar:

- Calma, Detetive! Desse jeito, eu fico sem respirar! 

- A intenção era deixá - la sem ar e isso foi só o começo, advogada mandona!

Ao dizer isso, ele pisca o olho na direção dela arrancando uma gostosa risada. Os dois se entreolham, completamente encantados um pelo outro, sem deixar de sorrir em nenhum momento, e ela alerta:

- Você precisa se hidratar! Vou buscar sua água!

No Depósito, Daniel demora mais tempo do que o esperado para responder e a enfermeira decreta:

- Vamos fazer assim: você pensa e depois me liga! Aqui está o meu contato! Mas lembre - se: quanto mais você demorar para se decidir, maior será a distância entre o Doutor e a Débora!

A enfermeira entrega o papel e caminha apressada a saída do Hospital. Na pressa, deixa o lenço do disfarce cair ao chão sem perceber. Débora, que caminha novamente para buscar a água, recolhe o lenço do chão, intrigada:

- Por quê esse perfume parece familiar?

No Hotel, as crianças acordam famintas:

- Bom dia, Tia Deni! A Alice tá com fominha! Tem pãozinho?

- O Léo também quer comer!

Antes de preparar o café, ela pergunta:

- Vocês escovaram os dentes? Estou sentindo um bafo de leão! De quem é?

Os dois apontam um para o outro arrancando boas risadas da delegada, que os orienta a escovar os dentes antes da refeição. Assim que se sentam a mesa, saboreiam os quitutes rapidamente. Deni os aconselha:

- Comam devagar! Os alimentos não vão sair correndo, ok? Quando terminarem, já pro banho porquê iremos visitar o Domingos, está bem?

Eles assentem felizes e continuam comendo.

No caminho de volta ao quarto, Débora esbarra com Daniel:

- Daniel! Tudo bem? Dormiu no hospital?

- Oi Débora! Precisei monitorar um paciente durante a madrugada e não deu tempo de trocar de roupa...

- Vai dar alta ao Domingos hoje?

- Vou sim! A enfermeira está refazendo os exames para confirmar que está tudo bem, mas a intenção é liberá - lo ainda hoje...

Débora não esconde a felicidade com a notícia e não vê a hora de contar a Domingos. Os dois chegam juntos ao quarto e Domingos o encara, hostil. Com o resultado em mãos, o Doutor anuncia:

- Os exames indicam que o paciente está muito bem! Enfermeira, por favor, o ajude a se ajeitar, pois ele terá alta em algumas horas! O Senhor já se alimentou?

Domingos nega com a cabeça e a profissional busca algo que ele possa comer. Enquanto os dois travam um "duelo" com seus olhares, Débora não consegue tirar o encontro com a enfermeira da cabeça. Confere o celular e vê a mensagem da irmã, a respondendo que Domingos terá alta hoje!

A caminho do Hospital, Deni recebe a mensagem e se anima. Os pequenos, curiosos como sempre, se esticam para ler o SMS, ainda que não saibam ler certinho. Ela satisfaz os olhinhos curiosos:

- O pai de vocês volta ao Hotel hoje! Ele terá alta!

As crianças se abraçam felizes, pois o pai finalmente se recuperou e pedem ao motorista:

- Moço! Anda mais rápido, porque precisamos ver o papai no hospital!

Deni não acredita na espontaneidade das crianças e se desculpa com o motorista, que era bem bonito de acordo com o seu "radar romântico". 

Devidamente alimentado, o Detetive procura descansar o máximo possível, para que nada atrapalhe a saída do hospital. Débora sussurra:

- Domingos! A Deni está a caminho com as crianças!

Ao ouvir a advogada mencionar os filhos, ele abre os olhos rapidamente. Não segura a emoção e sorri exalando felicidade. Ela se contagia com a alegria dele e se esquece um pouco do encontro e a estranha sensação, que tivera mais cedo.

Passando - se alguns minutos, Léo, Alice e Deni chegam ao hospital apressados e ansiosos. Aproximam - se aos poucos e Domingos consegue se levantar sozinho surpreendendo a advogada. As crianças correm para abraçar o pai, que cai sentado na cama às gargalhadas:

- Ei! Calma crianças! Eu não vou a lugar algum! Só quero abraçar vocês!

Débora e Deni assistem a cena encantadas e ele as chama:

- Juntem - se a nós no abraço coletivo!

Ouve - se que, a cada amanhecer, há uma nova oportunidade de viver! Um novo amanhecer trouxe esperança, recomeço de uma vida que seria compartilhada em família!

 


Notas Finais


E então!!! Eu me emocionei bastante escrevendo esse capítulo!! Espero que vocês gostem tanto quanto eu!!!

Até breve!!!


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