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História Debingos: um amor policial - Sintomas de Paixão


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Capítulo especial para o Natal, amores!!
Espero que vocês gostem!!

Desde já, desejo um Feliz Natal a todos os que leem, comentam, me mandam mensagens, viu? Muito obrigada por todo o carinho!

Boa leitura!!

Capítulo 64 - Sintomas de Paixão


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Sintomas de Paixão

Após o abraço carinhoso, Débora tenta desviar o olhar da irmã, que não deixava de encará - la um só instante! Domingos sorri discretamente ao perceber que a "cunhada" não desistiu de saber os detalhes da agitada e inesquecível noite compartilhada entre os amantes e constata que a amada está seriamente encrencada. Alice, sempre espertinha, nota um clima "estranho" no ar e pergunta:

- Por quê tá todo mundo se olhando estranho? E por que a Tia Deni tá com o olho apertadinho, igual uma águia?

A advogada encara a pequena, surpresa com o fato de Alice, mesmo tão pequena, conseguir perceber tão bem, quando há algo errado com os adultos. É salva por Domingos:

- Quem aí quer conhecer o Hotel com o papai? Ele é bem grande e tem piscina! Não vamos entrar, mas podemos olhar e passear um pouco, que tal?

Os dois se agitam e se levantam rapidamente à espera do pai. Débora o observa e, mesmo sem dizer uma palavra, ele não demora a notar a preocupação presente na íris castanha que tanto ama. A tranquiliza, aos sussurros:

- Eu estou bem! Não precisa se preocupar! Vai me fazer bem andar um pouco e curtir a companhia das crianças! A gente não demora!

Ela assente e os dois se abraçam, trocando selinhos antes de se afastarem. Léo e Alice fazem um coraçãozinho com as pequenas mãos e arrancam risadas divertidas dos adultos. As crianças se despedem dela e saem de mãos dadas com Domingos, engatando em uma conversa animada.

Eles mal se afastam e Deni puxa a irmã pela mão, ávida por informações sobre ela e o Detetive:

- E então, Dona Débora Bloch! Conte - me tudo e não me esconda nada! Até porque, se você está usando um lenço, significa que a noite foi bem agitada, irmãzinha!

As bochechas de Débora ficam rosadas e a delegada não perde a oportunidade de tirar onda com ela:

- É impressão minha ou a grande advogada ficou com vergonha? Milagre!

- Eu não me reconheço mais, Deni! Eu nunca senti algo assim por ninguém!

- Eu disse que essa viagem a ajudaria em todos os sentidos, não foi? Vive essa história, Débora! Vocês merecem essa chance!

A advogada se emociona e abraça a irmã, que volta ao seu foco:

- Mas agora, fale de uma vez: o Detetive tem pegada? Deixa eu tirar o lenço pra ver o estrago! 

Débora se diverte com a fala da irmã e sussurra, retirando o lenço:

- Isso responde a sua pergunta, Deni Bloch?

Ela se prepara para ter de aturar a reação estérica da irmã, que não demora a se manifestar:

- AI MEU DEUS! Você está muito marcada! O que o Detetive fez aí?

- Isso é invasão de privacidade! O que eu posso dizer é que a noite passada foi incrível! Ele é carinhoso e intenso, na medida certa!

Deni suspira e retruca:

- Ah, que invejinha branca de você! Não sei, se um dia, vou viver um amor assim!

- Eu tenho quase certeza, de que você está prestes a viver um grande amor, Deni!

Enquanto as irmãs conversavam, Domingos conhecia o hotel junto às crianças. Se divertem, à beira da piscina, e se deitam na espreguiçadeira, que ali estava. Um dos funcionários do hotel se aproxima deles:

- Os senhores desejam alguma coisa?

- A Alice quer um suco de abacaxi e o Léo, um de morango! E você, papai?

Domingos se encanta com a espontaneidade da menina e pede:

- Por favor, o senhor poderia trazer três águas de côco e os sucos das crianças?

- Claro, senhor! Gostaria de tomar aqui ou no quarto? Eu posso levar as bebidas para vocês!

O Detetive aceita, pois estava na hora de voltar, mas antes, é questionado por Alice:

- O papai vai mesmo levar a Alice pro Brasil? Alice quer muito ir com o papai e a mamãe!

Ele faz uma nota mental, pois precisa conversar sobre o assunto com Débora e tranquiliza a menina:

- Tudo vai dar certo, minha pequena! Acredite!

No quarto de Hotel, Deni confessa sentir falta de Nathan, mesmo que eles tenham se visto "ainda pouco":

- Eu sinto falta de conversar com ele! Ele me convidou para um almoço, qualquer dia desses! Você acha que eu devo aceitar?

- E por quê não aceitaria? Certa pessoa me aconselhou a viver, então permita - se a sentir esse amor!

As irmãs se surpreendem com a chegada de Domingos e as crianças e encerram o assunto temporariamente. O funcionário, que o atendeu na piscina, aparece para entregar as bebidas:

- Com licença! Três águas de côco e dois sucos: um de abacaxi, para a mocinha, e outro de morango, para o rapaz!

Elas o agradecem e as crianças apresentam sinais de cansaço, devido a animada tarde que passaram com o pai. Deni as leva até o quarto onde está hospedada, para dar mais espaço ao casal:

- Que tal acabar o suco no quarto da Tia Deni? Eu peço um filme com pipoca na recepção para assistirmos enrolados nas cobertas! Quem topa?

Os dois abraçam "os pais" e seguem com a delegada, pois não perderiam a comilança por nada!

O casal retribui o gesto, envolvendo os braços nos pequenos corpos deles e veem quando eles somem, de mãos dadas com Deni.

Eles aproveitam o momento a sós e se olham, apaixonados! Domingos acaricia as maçãs do rosto dela, que fecha os olhos aproveitando o carinho. Deposita um selinho nos lábios dela, que sorri durante o beijo. Débora não demora a perceber, que há algo o preocupando:

- O que aconteceu? Está preocupado!

- A Alice me perguntou se nós vamos levá-la ao Brasil conosco e, eu fiquei com o coração tão apertado, que não soube o que dizer, Débora!

A advogada o abraça, confortando - o e declara:

- Só há um jeito de resolver isso: precisamos procurar a Defensoria Pública o quanto antes! Nós vamos conseguir levar a nossa menina para casa, Dom!

Ao entardecer, Deni assistia ao filme com as crianças, que dormiram em seu colo no meio da atração. Ela não conseguia parar de pensar nas palavras da irmã e se lembra da noite em que, graças a tempestade, Nathan dormiu no mesmo quarto que ela e a chamou de "linda Deni" ao amanhecer! Inevitavelmente, sorri com a lembrança e se permite tirar um cochilo. 

O clima voltou a estar gélido na cidade, o que resultou em Debingos bem juntinhos debaixo das cobertas! O telefone da suíte ecoa em seus ouvidos e a mulher se estica para atender:

- Alô! Estão nos convidando ao Chá da Tarde, que vocês oferecem aos hóspedes? Que ótimo! Até que horas poderemos ir?

Domingos a olhava atentamente e acena negando manhoso, pois não queria abandonar as cobertas! Ela sorri com a atitude infantil dele e aceita a proposta da recepção. Sente o Detetive a puxar de volta a cama e o repreende:

- Não senhor! Vamos levantar, trocar de roupa para nos aquecermos e descer para o chá!

Ele faz uma careta engraçada e começa a se ajeitar. Eles se arrumam entre beijos e provocações e se olham intensamente!

Enquanto isso, Nathan fazia suas corridas, como motorista, mas andava muito distraído nas últimas semanas! Seu Afonso, o "chefe", o questiona:

- Nathan! Tá tudo bem? Estou achando você tão distante, ultimamente!

- Peço que me perdoe, Seu Afonso! Eu vou explicar ao senhor: eu conheci uma mulher, mas não é qualquer uma! Ela é diferente!

Afonso o observa, divertido:

- É impressão minha ou você está apaixonado?

- Eu ainda não sei se é amor, mas eu tô muito afim dela!

- Quando acabar o expediente, ligue para ela! Não a deixe escapar!

- O Senhor está certo! Vou ligar, no fim do expediente!

No Hotel, Deni desperta junto às crianças, que reclamam:

- Estamos com fominha!

- Vocês estão com sorte! Fomos convidados a um Chá da Tarde! Vamos nos agasalhar e descer!

Os hóspedes se encontram na recepção do Hotel e se deparam com uma variedade de alimentos: pães, bolos dos mais variados sabores, a pastinha gostosa de Alice, biscoitos e broas de milho. Cada um escolhe uma mesa e, o grupo de brasileiros se reúne. Um dos garçons vai atender o grupo e anota os pedidos feitos por Débora:

- Duas xícaras de chocolate quente, dois cafés (um preto puro e outro com canela) e um café com leite, por favor!

O garçom se encanta por Débora, mas logo se retira. Domingos sussurra:

- Acho que você ganhou um admirador no Hotel, advogada!

Ela o observa com atenção e percebe que ele está com ciúmes. O abraça de lado e descansa a cabeça no ombro do Detetive!

Todos aproveitam o Chá da Tarde e se divertem com as "pérolas" ditas por Alice e Léo. Nathan encerra a tarde de trabalho e faz contato com Deni:

- Nathan! Que surpresa!

- Como você está? Desculpe telefonar assim, mas eu gostaria de fazer um convite! Sei que combinamos um almoço, mas eu não consegui esperar até amanhã, então: aceitaria jantar comigo hoje?

Deni começa a soar frio de nervoso e Débora a acalma. A delegada "recupera" a voz rapidamente:

- Eu aceito seu convite para jantar! Qual o melhor horário?

Nathan não esconde a alegria, do outro lado da linha, e responde:

- Pode ser às 20:00 na fachada do Hotel?

- Combinado! Às 20:00 nos encontramos!

No minuto seguinte, Débora é puxada da mesa por Deni, que precisava de ajuda na hora de escolher a roupa adequada. Se desculpa com Domingos, que a lança um olhar compreensivo. Os ponteiros do relógio pareciam estar trabalhando contra às irmãs, que ainda se decidiam! Deni resolve apostar em uma blusa cinza, de pano meio transparente e um sobretudo preto por cima, calça jeans e sapato alto de cor neutra. Finaliza o visual com brincos em formato de argolas, pulseiras com poucos brilhos e um batom nude. 

As crianças elogiam a "Tia", que as agradece. O Chá se encerra e os hóspedes voltam aos seus aposentos, menos Deni, que esperava por Nathan na entrada, como combinado. O motorista se arruma impecavelmente e vai em direção ao Hotel, com o coração acelerado. No instante em que se veem, não desviam os olhares e se admiram. Ele a ajuda a descer as escadas na fachada e a beija nas mãos, como um cavalheiro. Abre a porta do carro para ela, que sorri entrando no veículo. Não demoram a iniciar uma conversa:

- Você gosta de frutos do mar? Conheço um restaurante perfeito! Se preferir ir a outro lugar, eu não me incomodo!

- Sim! Gosto muito de tudo o que seja do mar! Não se preocupe, Nathan! Você acertou em cheio!

Eles sorriem um para o outro e seguem ao restaurante! Enquanto isso, Débora atende a uma ligação de Mariana:

- Mari! Há quanto tempo! Como vai a perna?

- Desculpe o sumiço, Débora! Já estou bem, fique tranquila! Onde vocês estão?

- Vou mandar o endereço e conversamos pessoalmente!

A advogada observa a interação entre Domingos e as crianças, que questionam a "mãe":

- A mamãe vai sair?

- Eu vou me encontrar com a Tia Mariana!

Como o clima estava frio, Domingos tomou a liberdade de buscar um casaco na mala dela, que o agradece:

- Obrigada por se preocupar! Trate de se aquecer também, ok?

- Vou deixar as crianças quentinhas e ligar o aquecedor do quarto! Você vai demorar?

- Não sei ao certo, mas não é a intenção! Quero voltar logo!

Ao ouvir isso, ele se aproxima e sussurra:

- Fico feliz em saber que quer voltar logo, porque eu não sei mais dormir sem que você esteja ao meu lado! Acho que me acostumou mal, advogada!

Ela sorri e promete se esforçar e voltar a tempo de dividir as cobertas com ele! Mariana não demora a achar a localização do Hotel, compartilhada por Débora e a abraça:

- Mari! Como você está, minha amiga?

- Novinha em folha! E você está com uma carinha ótima! O que aconteceu?

- Nossa, Mariana! Aconteceram tantas coisas!

- Conte apenas o que for mais importante!

- Vamos a um lugar mais reservado!

Enquanto isso, Deni e Nathan chegam ao restaurante Mercato Della Pescheria Miami! O local é aconchegante e as velas aromáticas nas mesas, deixam tudo mais romântico! Nathan puxa a cadeira para a delegada se sentar e, o dono do estabelecimento os recepciona:

- Boa noite! O casal escolheu o cardápio ou precisam de alguma ajuda?

Nathan segura as mãos de Deni por cima da mesa e, sem desviar o olhar, responde ao senhor grisalho:

- Aceitamos sugestões!

- Eu optaria pela especialidade da casa: o risoto de funghi acompanhado de vinho branco! Modéstia à parte, esse prato é bastante elogiado!

Os dois se entreolham e aceitam provar o risoto. Enquanto esperam, eles conversam sem separar as mãos. Ela o questiona, curiosa:

- Por quê não disse nada, quando ele achou que fôssemos um casal?

- Porque eu gostaria muito que nós nos apaixonássemos um pelo outro, até o fim da noite!

Deni sorri encabulada por, nem em seus melhores sonhos, esperar ouvir algo assim. Ele a elogia:

- Se você soubesse o quão graciosa fica do jeito que está agora: corada de vergonha!

- Você está me deixando sem graça, Nathan!

- Não precisa se sentir assim! Você está muito linda, sabia?

- Obrigada! Você não está nada mal! Esse blazer de couro lhe caiu muito bem!

A refeição chega e eles a saboreiam em silêncio, com o encantamento presente em seus olhos.

Enquanto se conheciam melhor e jantavam, Débora abre o coração para Mari:

- Eu me entreguei a ele, Mariana! Não vou dizer que não tive medo, mas algo, dentro de mim, queria apostar nisso!

- Como você se sentiu?

- Me senti livre, plena, feliz! É muito louco sentir tudo isso junto!

Mariana sorri ao notar a felicidade da amiga e pergunta:

- Posso ser um pouco indiscreta?

- Depende, Dona Mariana Lima! Pergunte!

- Como é o desempenho do Detetive?

Débora fica vermelha e gagueja:

- MARIANA! Q - que pergunta é essa?

Elas não aguentam e gargalham com a situação:

- O que eu posso dizer é que, quando a gente se toca, ah Mariana! Eu me esqueço de tudo a minha volta! A única pessoa que me importa é ele! Os toques, o cheiro, o gosto, tudo com ele é diferente! Às vezes, eu tenho a impressão de que o conheço a vida inteira! Ele sabe exatamente o que fazer e a hora certa! É carinhoso, ousado e se preocupa comigo de um jeito genuíno, verdadeiro, sabe? Eu fico sem reação, quando a gente se ama!

Mariana a interrompe e se abana:

- Meu Deus! Eu nunca a ouvi falar assim de ninguém antes! 

- Eu descobri que não tenho a menor condição de abrir mão desse homem, Mariana!

- Você não vai precisar abrir mão de nada, meu amor! Confia no amor de vocês!

Enquanto elas conversavam, alguém escutava e saiu do Hotel descontente.

As horas se passam e Nathan confessa:

- Eu acho que estou me apaixonando por você, Deni Bloch! Eu não vou me desculpar por dizer isso, porque é exatamente o que eu estou sentindo agora!

Deni se emociona com a confissão dele e deixa um singelo beijo no canto da boca do motorista:

- Eu estou adorando a sua companhia! Você pode não acreditar, mas a verdade é que, eu não sei exatamente qual a sensação de estar apaixonada!

- Eu acredito e, se você deixar, a gente descobre essa sensação juntos! Eu tenho chances?

Ela acena positivamente e ele se oferece para racharem a conta, já que ela não o deixaria pagar tudo sozinho.

Na volta ao Hotel, se despedem com um abraço apertado:

- Espero que tenha gostado do jantar, linda Deni!

Deni o surpreende com um tímido beijo, que logo ganha intensidade. Ele a segura na cintura e aprofunda o contato aos poucos. Pede passagem com a língua, que lhe é cedida, de maneira rápida. O beijo se encerra com selinhos:

- Obrigada pelo jantar e a companhia também, Nathan!

Ele a observa se afastar com um lindo sorriso no rosto!

Débora volta ao quarto e pede um colchonete, para Mariana passar a noite, pois o clima era frio e uma tempestade se aproximava. A Dona do Escritório manda uma mensagem para a irmã, para saber se ela voltou do "encontro" com Nathan. Quase na mesma hora, Deni bate à porta chamando a atenção de Débora e Mariana:

- Voltei irmãzinha! Oiii, Mari!!! Amanhã conversamos, está bem?

- Amanhã você não escapa, porque esse sorriso tem algum motivo!

A Dona do Escritório observa Domingos ressonar e, um fato curioso a deixa intrigada: ele estava sem camisa e a temperatura estava quase congelando! Ela resolve ficar com o casaco mais um tempo. O Detetive, ainda dormindo, sente o colchão afundar e sorri ao sentir a presença dela, mesmo sem abrir os olhos. Ela deposita um beijo no peito quente e nú dele e o abraça forte. Nesse instante, ele abre os olhos e beija os cabelos dela, num afago carinhoso:

- Você demorou, Débora! Nem consegui esperar!

- Desculpe, Dom! Estou aqui com você: agarradinha e cheia de frio!

- Chega mais perto, que eu esquento você!

- Por quê está sem camisa? Sente calor?

- Não sei dizer! Se quiser, eu visto a camisa!

- Não precisa! É bom que eu me esquento mais rápido!

Mariana assistia a cena boquiaberta, mas sorri, feliz por ela estar abrindo o coração ao amor novamente!

 

 


Notas Finais


E então: o que acharam de Debingos e do mais novo casal da história: Deni e Nathan? Qual seria o nome do shipper? Me ajudem com sugestões!!!

Agradeço mais uma vez por todo o carinho! Até!!!


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