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História Debingos: um amor policial - Visita mais do que especial


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Capítulo dedicado a todos vocês que me acompanham desde sempre!! Muito obrigada a todos!! Feliz Ano Novo!!

Capítulo 33 - Visita mais do que especial


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Visita mais do que especial

                       Narrador

Débora passou a noite com a temperatura na casa dos 39°. Deni e Mariana seguiam todas as instruções de Daniel. Os dias que se seguiram, a febre estabilizava por um tempo, mas ao cair a noite, retornava. Enquanto isso, Léo se fortalecia e questionava o pai:

•Léo: Quando vamos ver a Tia Débora? Eu já tô forte, olha!

O menino dobrou os pequenos braços lembrando um "muque" arrancando sorrisos de Domingos:

•Domingos: Tudo bem, menino forte... Vamos ver a Débora!

Antes, porém, ele se comunica com Deni:

•Domingos: Como ela está? Desculpe não ter ligado com frequência, mas tive que cuidar do Léo... Você entende, não é mesmo?

•Deni: Mas é claro! 

•Domingos: Será que posso ir até aí com Léo?

•Deni: Precisa perguntar? Você é sempre bem - vindo...

Ao se despedirem, Léo apressa Domingos:

•Léo: Vamos logo, papai! 

Luciana observa ao longe e não gosta nada da preocupação que Léo demonstra a advogada. No fundo, queria que ele sentisse o mesmo carinho por ela, coisa que não acontece. Os acompanha com o olhar e arremessa um objeto a parede com raiva:

•Luciana: Espero que piore a cada dia para deixar a MINHA família em paz...

                      •••

Enquanto Luciana pensava em um modo de afastar sua família da advogada, Domingos e Léo chegavam a casa de Débora:

•Domingos: Aonde ela está, Deni?

Léo é mais ligeiro que Domingos e corre ao quarto. Mariana o vê e o cumprimenta:

•Mariana: Ei, rapaz...

Mariana se afasta um pouco para deixar o menino mais à vontade. Ele se aproxima de Débora e segura em sua mão, emocionado:

•Léo: Fica bem, Tia... Você precisa melhorar logo... Não me esqueci do nosso piquenique...

Deni, Domingos e Mariana se compadecem com o estado do pequeno. Domingos vai para perto do filho, que derrama uma lágrima na face de Débora ao beijar suas maçãs do rosto. Ao fazer isso, uma luz os envolve e a febre dela passa misteriosamente. Os três adultos olham espantados para Léo, que comemora:

•Léo: Ela ficou bem! Ela melhorou papai! Melhorou!!

O pequeno abraça Débora forte e se esquece de que ela ainda está dolorida. Ela  resmunga algo por estar com dor e olha para os três e para o menino em seguida:

•Débora: Acharam mesmo que se livrariam de mim assim tão fácil? Jamais!

Deni e Mariana sorriem juntamente a Domingos:

•Deni: Tive tanto medo de perder você, sua chata...

As duas se abraçam e Débora se emociona:

•Débora: Estou virando uma manteiga derretida... Isso não é bom...

Todos fazem uma roda envolta da cama aonde Débora está e a abraçam:

•Domingos: Não sabe como é bom vê - la bem, advogada mandona... Só não consegue ficar de pé ainda, mas isso é questão de tempo...

Débora gargalha:

•Débora: Confessa que você ficou com medo de que eu não me recuperasse, vai? De ficar sem a minha presença essencial e ilustre...

Dessa vez, quem gargalha é Domingos:

•Domingos: O atrevimento é genético? Porque sua irmã falou de um médico meio abusado... Quer dizer... Atencioso...

Débora o olha surpresa e provoca:

•Débora: O Daniel? Ele não é abusado... Posso saber o por quê dessa revolta toda contra ele, Detetive?

Domingos fica completamente sem graça e Deni comemora juntamente a Léo, que dispara:

•Léo: Por que você não assume de uma vez que está com ciúmes do Doutor, papai?

•Domingos: Olha aqui seu espoletinha, não é nada disso... Só achei curioso o cuidado dele com a Débora... Só isso... Vamos?

Débora e Deni se olham e a delegada entende o recado:

•Deni: Vamos tomar um sorvete, pequeno?

Léo responde todo cheio de si:

•Léo: Você quer me levar para tomar sorvete para deixar o papai matar a saudade da Tia Débora, isso sim... Não sou bobo não...

Deni gargalha e depois de muito custo o convence. Mariana os acompanha abismada com a esperteza do menino. Enquanto eles passeiam, Débora e Domingos tentam iniciar um diálogo:

•Domingos: Você quer conversar ou só ficar em silêncio... Hoje você manda... Só não acostuma...

•Débora: A maioria das vezes sou eu quem mando... Sabe disso... Soube pela Deni que o Léo estava mal...

•Domingos: Você manda porque eu permito... Só estou abrindo a guarda porque está fragilizada...

•Débora: Eu? Frágil? Ah, faça - me o favor! Mas então, o que houve com o garoto?

•Domingos: Estava com umas dores e angustiado... Agora ele está bem...

•Débora: Domingos... Não sei explicar mas senti algo muito forte, quase familiar com seu filho... Tive uma conexão peculiar... Isso nunca me aconteceu antes... Você deve ter ouvido rumores de que eu não sou muito ligada a crianças...

•Domingos: Sim... Escutei algo sobre... O Léo também se afeiçoou demais a você... Vocês realmente têm uma ligação inacreditável! Se me permite, ouvi dizer também que se apaixonou apenas uma vez na vida...

•Débora: Desculpe, mas isso é um assunto pessoal... Não queria falar sobre isso... Não me leve a mal...

Domingos se aproxima e, por instinto acaricia sua face:

•Domingos: O que eu preciso fazer para que confie em mim?

•Débora: Por quê quer que confie em você? 

•Domingos: Porque, quando eu disse há tempos atrás que você não tinha coração, não era verdade... Hoje, vendo o seu carinho com o Léo consigo perceber perfeitamente que tem um coração... Só que esse coração possui um cadeado muito difícil de ser rompido... 

Débora não percebe, mas se emociona com as palavras de Domingos:

•Débora: Eu tenho um coração sim, mas ele sofreu alguns acidentes de percurso e agora funciona apenas para o trabalho e o profundo carinho pelo Léo...

•Domingos: Não sente falta de compartilhar suas alegrias, tristezas, anseios, enfim...

•Débora: Estou bem assim... O amor é uma fraqueza, Domingos... Quando você está no auge da felicidade, acontece algo que afasta completamente seus caminhos do "objeto" desejado... Não quero ser fraca...

Domingos aproxima - se e responde:

•Domingos: Não sei o que a levou a pensar que o amor é uma espécie de fraqueza, mas não é... Amar é querer estar por perto, proteger, agir feito um bobo, estar com as pernas bambas, gaguejar em frente a pessoa amada, sorrir e, o mais sublime de tudo: dizer "eu te amo" enquanto respirar...

•Débora: Ora, ora... Quem diria que o grande detetive fosse um romântico incurável! Mas, depois de tudo o que me aconteceu, tenho plena convicção de que não fui feita para amar...

•Domingos: Bobagem... Todos nascemos para amar, mas para isso, temos de nos permitir e estar dispostos a sentir tudo o que esse sentimento tão sublime tem a nos oferecer... Permita - se Débora! Vai valer a pena... 

•Débora: Obrigada por ter vindo... De verdade...

Eles trocam olhares cúmplices exatamente no instante em que Léo retorna:

•Léo: O que aconteceu com vocês? Estão hipnotizados?

Domingos responde um pouco sem jeito:

•Domingos: Não... Só conversamos um pouco... Vamos mocinho? Se despeça da Tia Débora de uma vez...

Léo se aproxima da cama e pega nas mãos de Débora:

•Léo: Promete que vai ficar boa logo para...

Débora completa a frase surpreendendo a todos:

•Débora: ... Para irmos ao piquenique, acertei?

•Léo: Isso!!! Então você vai? Mesmo?

•Débora: Fui aconselhada a viver... E estou disposta a correr o risco! Portanto, assim que eu ficar boa faremos o piquenique: eu, você e seu pai...

Domingos a olha surpreso e contente e Léo abraça Débora de maneira carinhosa. Ao se desfazer do abraço, eles se despedem com um aceno e uma piscadela. Deni e Mariana percebem algo no ar, mas como Débora precisava de repouso, resolvem deixar as perguntas para outro momento.






Notas Finais


Será que nossa advogada seguirá o conselho de Domingos e se permitirá viver? 😍😍


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