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História Debingos: um amor policial - Você se tornou meu vício...


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Nesse capítulo vai acontecer algo surpreendente! Boa leitura!

Capítulo 36 - Você se tornou meu vício...


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Você se tornou meu vício...

                        Narrador

Após certo sacrifício, ambos conseguem adormecer. Devido o horário avançado, Débora e Domingos teriam poucas horas de descanso. Ao soar do despertador, Débora simplesmente abre os olhos sem a menor dificuldade, pois seu sono é leve. Se levanta, prepara um café forte e separa sua roupa para finalmente voltar à rotina depois desse tempo que passara de "molho". Ao vê - la, Mariana a encara na cozinha:

•Mariana: Já acordada? Vai mais cedo?

A advogada encontrava - se com os pensamentos longe, na verdade, em certo detetive, e não ouvira os questionamentos da amiga, que logo percebe algo errado. Estala os dedos em sua frente para que ela saísse do "transe" e a puxa para o sofá:

•Débora: Por quê me trouxe até o sofá?

•Mariana: Para saber o motivo dessa distração toda... Posso saber por onde anda essa cabeça? 

Débora até tenta disfarçar, mas estava escrito em sua testa em tonalidade neon:

•Débora: Ai Mari... A Deni...

Mariana sorri para a amiga e responde:

•Mariana: Pode ficar tranquila, pois ela saiu bem cedo para a delegacia... Agora conte - me o que está havendo...

•Débora: Eu estou começando a supor que vou enlouquecer... Minha cabeça parece um labirinto... E esse labirinto aponta para uma única direção: "o anjo de chifres..."

Mariana gargalha com o apelido nada convencional que a amiga dera a Domingos e questiona:

•Mariana: Por um acaso esse "anjo de chifres" é o Domingos? O que aconteceu para você estar perdida desse jeito? Tem algo a ver com o passeio de ontem?

•Débora: Acalme - se: uma pergunta de cada vez... Bem... Não sei como lhe dizer isso, mas...

•Mariana: O que aconteceu? Está me deixando inquieta... 

Débora puxa o máximo de ar dos pulmões, como se esse ato lhe transmitisse coragem, e começa a contar como foi a tarde chegando evitavelmente, ao ponto crucial, o qual lutava para se esquecer, em vão:

•Débora: Antes de dizer como foi o passeio, gostaria de pedir para que me interrompa o mínimo possível, pode ser?

•Mariana: Depende do que você me disser... E com todo esse mistério, me parece que existe uma bomba prestes a explodir... Estou errada?

Débora lança um olhar de repreensão para a amiga, mas começa a contar com receio de suas reações:

•Débora: Vou tentar sintetizar ao máximo... Ontem no piquenique, enquanto o Léo se divertia na água, eu e ele ficamos na areia comendo os "quitutes" que levamos. Até aí tudo bem... O grande problema foi quando ele inventou de comer pão com requeijão...

Mariana ouvia atentamente tudo o que a amiga dizia e mal piscava para não perder nenhum detalhe. Nesse aspecto, ela e Deni eram super parecidas: ambas amavam saber as entrelinhas dos fatos. Ao ouvir a última frase de Débora, Mariana franze o cenho, e Débora a responde, meio que lendo seus pensamentos:

•Débora: Ele me questionou se eu iria comer apenas biscoitos e disse que sim, mas insistiu para que experimentasse o que ele estava comendo que, no caso era pão com requeijão... 

Antes de terminar a frase, ela morre o lábio em sinal de nervosismo, e completa:

•Débora: Foi aí que eu disse que só provaria se fosse na boca... Não sei o que deu em mim para dizer algo assim, mas enfim...

Mariana faz uma expressão de choque e, antes que percebesse, estava interrompendo a amiga a questionando em meio a gargalhadas:

•Mári: Eu não acredito! E ele?

Débora a fuzila com o olhar e arqueia a sobrancelha como quem diz: qual parte do "me interrompa o mínimo possível" você não entendeu?, mas a responde mesmo que contrariada:

•Débora: Ele colocou um pedaço de pão nos próprios lábios e os ofereceu a mim...

•Mári: O QUÊ? EU NÃO POSSO ACREDITAR! E você?

A advogada revira os olhos ao perceber a euforia presente na voz e olhos da amiga e não vê outra saída a não ser a sinceridade:

•Débora: Eu cedi, Mariana... Não sei como nem porquê mas me aproximei e nos beijamos mais uma vez...

•Mariana: Que loucura! E como foi? 

•Débora: É impressão minha ou você está ficando exatamente igual a Deni: curiosa ao extremo?

•Mári: Não enrola e diz logo, Débora Bloch!

Nesse instante, Deni aparece:

•Deni: Não me digam que minha irmãzinha favorita estava contando detalhes exclusivos sobre o piquenique com o detetive gato sem mim?

•Débora: Agora que não conto nada mesmo... Por quê voltou agora hein?

•Deni: Não desvie o assunto... Conte - me: como foi o beijo no Detetive? Porque tenho certeza de que teve beijo!

•Débora: Ok Deni... Teve beijo sim... Satisfeita? Agora com licença, pois preciso me arrumar para ir ao escritório... Com certeza terei muito trabalho a fazer... Não tenho a vida de vocês cujo esporte favorito é discutir sobre o cotidiano alheio.

Enquanto ela se preparava para voltar aos afazeres no escritório, Domingos levantava atrasado. Praguejou - se mentalmente, pois sabia o quanto a "diaba em forma de mulher" era pontual. Levanta o mais rápido que pode, toma apenas um gole de café bem forte e segue para sua ducha separando a roupa antes. Opta por um terno azul super bem alinhado e sapatos brilhando de tão limpos. Finaliza o "visual" borrifando o perfume, o mesmo da tarde anterior, e segue rumo à Blocher's. 

                   •••

Débora passa alguns minutos encarando seu closet, o que se tornou quase um ritual, e opta por um vestido cinza que chegava até um pouco acima dos joelhos com zíper na parte traseira, que marcava suas curvas bem delineadas acompanhado de um salto preto. Finaliza o look, pincelando seu inseparável e, segundo ela, irresistível batom vermelho sangue nos lábios. Para seu azar, teria de passar por Deni e Mariana para chegar até a porta e, ao adentrar o campo de visão de ambas, elas comentam:

•Deni/Mariana: MEU DEUS! QUE PRODUÇÃO É ESSA? TEM CERTEZA DE QUE VAI SAIR ASSIM? ASSIM VOCÊ MATA O DETETIVE!

Débora não se segura e solta uma gargalhada encarando - as:

•Débora: Deixem de besteira e vão trabalhar também... Até mais tarde!

Assim que a advogada começa a dirigir, percebe que o fluxo de carros estava menor e comemora internamente, pois odiava se atrasar. Ao adentrar o escritório, todos param seus afazeres para observá - la. Os olhares dela com o detetive, que chegara a pouco tempo, se cruzam e ela inconscientemente o observa minuciosamente com um olhar destruidor. Pragueja - se no mesmo instante por sua falta de compostura. Ele faz o mesmo instantes depois. Ao se dar conta da inegável tensão sexual que se apoderara do ambiente, ela volta sua atenção a Mary:

•Débora: Atualize - me, por favor, Mary! O que aconteceu durante esse tempo em que estive afastada?

Mary arrisca ser gentil com a patroa antes de respondê - la:

•Mary: A Senhora se sente bem? Soube que não esteve muito bem nos últimos tempos...

Débora sorri cordialmente:

•Débora: Não se preocupe... Agora está tudo bem... E então: venha até minha sala para dizer o que houve em minha ausência... E Senhor Montagner, em breve mandarei os casos a serem analisados...

•Domingos: Estarei esperando, Senhora Bloch...

Mary notara os olhares trocados entre eles constantemente, mas nada dissera. Apenas acompanhou a patroa, como lhe havia sido solicitado. Após ficar "a par" dos casos mais urgentes, algo chama a atenção da advogada:

•Débora: "Comunicado importante?" Do que se trata?

•Mary: Óh, perdoe - me Senhora... Já iria me esquecendo de dizer... Se trata de um convite que chegou por esses dias do Embaixador convocando a dona do escritório a comparecer a cerimônia de premiação do "Melhor Escritório da América" e, consequentemente, "Melhor Advogado (a) da América"... Acontecerá em Miami...

O sorriso se alarga na face de Débora por ter seu escritório concorrendo a um evento tão importante como esse. Seu humor, que estranhamente estava consideralmente bom àquela manhã, intensificou - se ainda mais. Diante da notícia, ela pede a Mary que chame todos à Sala de Reuniões para que ela possa transmitir a "boa nova":

•Débora: Reúna todos os funcionários na Sala de Reuniões, pois quero dar a notícia pessoalmente e o mais rápido possível!

Mary faz o que lhe foi pedido enquanto Débora passa os olhos por seus casos mais urgentes e faz algumas anotações. Logo, a secretária entra em contato:

•Mary: Todos estão à espera da Senhora...

Débora segue rumo à sala aonde todos a esperam. E inicia seu discurso:

•Débora: Bom dia a todos! Chamei - os aqui para dar uma notícia que soube ainda a pouco que me deixou imensamente satisfeita... Nosso escritório está concorrendo a um dos maiores prêmios, ou melhor, ao maior prêmio que existe. Por um acaso já ouviram falar do evento: "Melhor Escritório da América?"

Os burburinhos se iniciam e ninguém naquela sala estava mais feliz do que ela, exceto Domingos que explodia internamente de orgulho por ela. Aproveita que todos estão dispersos e manda uma mensagem:

•Domingos: " Esse reconhecimento é mais do que merecido e chegou no momento certo... Apesar de mandona, é inegável o fato de que é competente e esforçada... Sem dúvidas, você é merecedora de tudo isso... Estou feliz por você!"

Ao ouvir o bip do celular, ela arqueia a sobrancelha surpresa ao ver o remetente da mensagem e o flagra a encarando. Faz um sinal de negação com a cabeça e guarda o aparelho voltando - se novamente aos funcionários:

•Débora: Continuando... Como sou a representante e dona do escritório, provavelmente tenha de me ausentar para ir até aonde ocorre a premiação: Miami. Irei dentro de alguns dias. Em minha ausência, Mary ficará responsável pelo escritório... Podem voltar aos seus afazeres... 

Quando Débora citou sua provável ausência do escritório, Domingos se distanciou do grupo, pois ficara profundamente chateado com esse fato. Ter de ficar sem vê - la, mesmo que por pouco tempo, o angustiava. Ele ficou tão abalado que mal notou quando a maior parte do grupo deixou a Sala de Reuniões. Débora se intrigou e o questionou:

•Débora: Você está bem? Não ficou feliz pela premiação do Escritório? Ao meu ver, por sua mensagem pareceu satisfeito...

•Domingos: Imagina... Claro que fiquei feliz, afinal também faço parte disso, mas tem certeza de que a melhor opção é se ausentar? Acabou de retomar a rotina após sua "doença"...

Débora poderia jurar estar sentindo a voz do detetive trêmula como se não quisesse um distanciamento, mas resolveu afastar esses pensamentos por hora:

•Débora: Será por pouco tempo... Não ficarei nem três semanas por lá... Obrigada por se preocupar, de verdade...

Instintivamente, ela o abraça como se quisesse provar que estava sendo sincera ao dizer que não demoraria a voltar. Ele concorda e confessa:

•Domingos: Não demore... Você se tornou meu vício, sua diaba em forma de mulher...

Ela se desvencilha do abraço tentando absorver o que acabara de ouvir e desconversa visivelmente afetada:

•Débora: Melhor voltarmos aos nossos afazeres... À propósito, não se preocupe... Está tudo bem...

A tarde chega e Domingos se distrai com os inúmeros casos enviados pela advogada. Ela, por sua vez, encontrava - se inquieta e chama por Mary: 

•Débora: Cuide de tudo por aqui... Vou finalizar mais cedo por hoje... Só não exagere... Fique no máximo até às 20hrs, ok?

•Mary: Pode ir tranquila, Senhora... E meus parabéns pelo reconhecimento do escritório...

Débora a agradece e sai. Dirige em uma velocidade considerada alta, mas pouco se importou, pois necessitava pôr as idéias em ordem. Chega até sua casa e passa direto por Mariana, pensativa e aturdida, pois a frase "você se tornou meu vício" não lhe saía da cabeça.

Ao cair da noite, Domingos finaliza todas as tarefas e vai a sala de Débora. Não a encontra e questiona Mary:

•Domingos: A Senhora Bloch vai demorar, Mary?

•Mary: Ela avisou que não volta mais hoje, pois necessitava descansar.

Naquele momento, ele lembrou - se de suas palavras na Sala de Reuniões e seguiu para casa, cabisbaixo:

•Domingos: Por que eu fui dizer aquilo? Só faço besteiras... Mas, infelizmente estava sendo sincero... Ela havia se tornado meu vício desde o primeiro dia em que a vi. Droga! Não há mais porquê negar: mesmo que, num ato de desespero por perdê - la nesta viagem, não consigo ser indiferente a ela... Estou num labirinto, sem saída alguma e pior: insanamente apaixonado por ela.










Notas Finais


E então: o que acharam da confissão de Domingos? Finalmente ele se deu conta! Conversem comigo nos comentários, vou adorar saber o que estão achando! 😘


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