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História Debingos: um amor policial - Momento tenso


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Esse capítulo será um pouco tenso... Acompanhem!! Boa leitura!

Capítulo 41 - Momento tenso


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Momento tenso

                       Narrador

Enquanto se dirigiam para o tão temido quarto 12, eles evitaram qualquer contato visual, por menor que fosse. Ao encararem a porta feita de madeira, é inevitável que troquem um profundo olhar de como quem diz: "tem certeza disso?" Ao perceber o notável nervosismo da advogada, ele toma a iniciativa e gira a maçaneta. Ao adentrarem, suas atenções se voltam para a estrutura do local. O quarto reservado para eles possuía um espaço que se assemelhava a uma suíte. Nas paredes, cores fortes predominavam; os móveis eram uma mistura de sofisticação e delicadeza, as camas estavam muito bem arrumadas revestidas por lençóis de seda. Além disso, haviam dois toaletes impecavelmente limpos e arrumados. A parte da habitação que mais agradou Débora, foi o closet, é claro! Com o espaço disponível, daria para colocar todas as roupas e sapatos que trouxera na mala. 

Em questão de segundos, a advogada começou a desfazer as malas. Domingos, que estava um pouco afastado dela, aproximou - se por curiosidade. Ao observar as peças de roupa por mais tempo do que deveria, ele questiona:

•Domingos: Você não está pensando em dormir com essa camisola preta, está?

•Débora: Por quê está interessado em saber como durmo ou deixo de dormir? Qual o problema com minha camisola, posso saber?

•Domingos: Primeiro: sua camisola veio com defeito de fábrica. Com certeza está faltando pano; e segundo: olha a transparência dela... 

•Débora: Ela não veio com defeito nenhum... Já comprei exatamente assim... Com a transparência também... Que foi: isso tudo é medo de mim?

Domingos a olha com expressão desafiadora e retruca:

•Domingos: Medo de quê? Faça - me o favor! Vou desfazer minha mala também... Com licença...

Após ambos acabarem de desfazer suas malas e arrumar as coisas em seus devidos lugares, o Detetive telefona para o filho:

•Domingos: Quem é o campeão do papai?

•Léo: Eu!!! Como foi a viagem? O avião não caiu não né?

•Domingos: Óh não... O papai está bem, pode ficar sossegado... Está se comportando direitinho com sua mãe?

•Léo: To... Volta logo, papai... Está chato sem você... E a Tia Débora, está bem?

Domingos observa Débora, que ouvia a conversa entre pai e filho disfarçadamente, e questiona:

•Domingos: Quer falar com ela? 

•Léo: Pode ser outro dia? To com sono...

•Domingos: Claro! Vá descansar e não se esqueça de que o papai o ama demais, viu?

•Léo: Ah, isso eu sei! Também amo você papai... Beijo!

Após perceber que ele desligou o telefone, ela o questiona receosa:

•Débora: Seu filho está bem?

•Domingos: Sentindo minha falta, mas bem... E respondendo a sua pergunta: meu medo não é de você e sim de mim...

Débora se intriga com a resposta, mas resolve segurar sua curiosidade por não querer invadir a privacidade dele. E anuncia:

•Débora: Vou pedir algo para comer... Quer também?

Ao ouví - la perguntar isso, ele teve vontade de responder: "serve você como refeição?", mas se conteve'

•Domingos: Estou sem fome... Vou tomar uma ducha... 

Débora pede algo para comer e Domingos vai para sua ducha tentar se acalmar, pois seus pensamentos o levavam a imaginar Débora com a mini camisola preta chamando por ele com um sorriso diabólico no rosto. Enquanto ele se refrescava, ela esperava sua comida telefonando para Deni:

•Deni: Débora! Finalmente você ligou! Conte tudo! Como foi a viagem?

•Débora: Foi digamos... Interessante... Não posso falar muito agora... Depois nos falamos com mais calma...

A refeição de Débora chega através do serviço de quarto. Ela havia pedido um spaguett à bolonhesa. Aproveitando os poucos momentos de paz, ela começa a saborear sua refeição. Mas, essa paz não dura muito devido o estado tentador em que o Detetive se encontrava. Ele sai do banheiro com os cabelos molhados, blusa respingada e bermuda pendendo no quadril. Ela tenta disfarçar, mas parece que seus olhos não a obedeciam. Ela praticamente o "seca" discaradamente e, ao perceber que ele sorria com a sobrancelha arqueada e braços cruzados, segue em direção ao seu toalete com a bendita camisola preta em mãos. Após um tempo debaixo d'água imaginando como seria essa convivência de duas semanas ao lado do Detetive, ela finalmente desliga o chuveiro e se arruma. Ao adentrar o campo de visão de Domingos, ele estava vendo TV, mas ao perceber sua presença, olha em sua direção: ela estava encostada a parede com as pernas trançadas e um sorriso sacana no rosto. A "camisola diabólica" caíra perfeitamente bem ao corpo da advogada e realçou suas curvas. O detetive se esqueceu como se respira por uns instantes, mas logo se recompôs. O clima, assim como o ar, estavam cortantes, tamanha a tensão que os rodeava. 

Ela, como ama deixá - lo sem graça e provocá - lo, questiona:

•Débora: Algum problema, Detetive? O gato comeu sua língua?

•Domingos: N - não... Eu vou... Me recolher... Boa noite...

Ela se senta ao lado dele na cama e ousa em dar um beijo no canto da boca. Segundo ela, um "beijo de boa noite". Os olhares se conectam por segundos e ela corta o contato visual indo para sua cama. 

Eles passam o resto da madrugada inquietos como se algo faltasse, alguma atitude inesperada que nenhum deles era capaz de tomar no momento. Ao adormecerem, sonham um com o outro. Em sonho, Débora recebe um aviso:

•***: Permita - se, Débora! O que aconteceu no passado com o Daniel, ficou lá... Seu futuro, com toda a certeza, é ao lado do Domingos... Em breve, você descobrirá algo que mudará boa parte de sua vida!



Notas Finais


E então: o que acharam? "Camisola diabólica" 😎😎
Não se desapontem devido a tão esperada primeira vez deles... Ela acontecerá no momento certo... Podem acreditar!! 😘


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