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História Debingos: um amor policial - Um coração frio pode se aquecer?


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora, meus amores!! Espero que gostem! Inlove com essa foto do capítulo! 😍
Boa leitura!

Capítulo 50 - Um coração frio pode se aquecer?


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Um coração frio pode se aquecer?

                       Narrador

Ao amanhecer o dia, Débora começa a se mexer lentamente e não demora a constatar a presença de fortes braços envoltos em sua cintura. Abre os olhos vagarosamente acostumando - se com a claridade do quarto, e ousa vislumbrar a figura de Domingos por breves instantes, que dormia serenamente. 

Tateia o extenso cobertor de seda que os cobria e sente o próprio corpo como se quisesse ter a certeza de que a noite passada, a melhor de toda a sua existência, não havia sido fruto de sua imaginação ou apenas um sonho. Suspira aliviada e internamente satisfeita ao perceber que estava completamente nua debaixo do lençol. 

A advogada tenta reprimir o forte  e, até então, desconhecido sentimento que, pouco a pouco, passara a habitar seu coração, mas o encantamento presente em seu olhar ao observar o Deus Grego que ressonava tranquilo ao seu lado, a entregaria de imediato. 

Com a leve brisa da madrugada, parte do lençol que cobria o corpo do Detetive foi suspenso, revelando uma pequena parte de seus músculos bem definidos. Esse fato não passou desapercebido aos olhos da advogada, que sorri maliciosamente ao vê - lo tão indefeso. Ela se vê "tentada" a acordá - lo com "jeitinho", mas resiste afastando os braços dele de seu corpo antes que fosse traída por seus próprios instintos e cometesse uma verdadeira loucura. Definitivamente, ter o corpo de Domingos tão perto de si era uma tentação. 

Deixa - se levar por pensamentos antigos, da época em que era apenas uma menina e conhecera seu primeiro amor: Daniel...

Flashback on:

Débora vivia com a mãe e sempre amou cavalos. Cavalgar era um dos poucos momentos agradáveis que ela tinha. Encima de um cavalo correndo pela fazenda sentia - se verdadeiramente livre. Um belo dia, Daniel a impede de cair do cavalo, que estava um pouco arisco. Ela o agradece cordialmente e, no momento em que seus olhares se cruzam, eles se apaixonam de imediato. 

Daniel começa a trabalhar na fazenda e se aproxima cada dia mais de Débora. Pouco tempo depois, começam a namorar às escondidas. Totalmente apaixonada, Débora se entrega a Daniel... Mais ainda, entrega seu coração a ele. Um belo dia, Rebecca os flagra aos beijos e, a advogada é obrigada a escolher entre seu amor e a mãe. Apesar de amá - lo, ter o afeto de Rebecca sempre fora seu grande sonho. Ao vê - lo partir, Débora chora e Rebecca promete não abandoná - la. Daquele momento em diante, ela jura viver apenas para  a mãe e sua grande paixão: advocacia e promete nunca mais amar."

Flashback off

A advogada se encontra visivelmente mexida com as lembranças e Domingos acorda com seus soluços abafados:

•Dom: O que aconteceu? Por quê choras?

Antes que ela consiga se desvencilhar dele, ele a segura mantendo o contato visual. Ao se dar conta de que não teria como fugir dos questionamentos dele, ela suspira:

•Débora: Por um momento me lembrei de um tempo distante e doloroso... A época em que me entreguei a alguém pela primeira vez na vida... Por amor! Naquele momento, imaginei que tivesse encontrado a pessoa certa...

Domingos segura nas mãos dela para que possa prosseguir, encorajando - a:

•Domingos: E o que aconteceu depois?

No momento, algumas lágrimas caiam dos olhos de Débora. O detetive prontamente seca - as e a ouve atentamente:

•Débora: A Rebecca descobriu nosso romance e eu tive de escolher entre ele e minha própria mãe. Resumindo: escolhi minha mãe e assim, tive de vê - lo partir diante dos meus olhos... Naquele instante, eu jurei nunca mais me permitir...

•Dom: ... Amar novamente! Imagino o quanto tenha sido difícil para você fazer essa escolha, mas quero que saiba que eu Domingos, nunca vou lhe virar às costas, nem partir de sua vida! Isso é uma promessa!

•Débora: Por favor, não faça promessas... Ninguém sabe dessa história... Nem mesmo a Deni, então...

•Dom: Pode ficar sossegada! Seu segredo morre aqui, ok?

Ela faz que sim com a cabeça e eles se abraçam com carinho. Ao encerrarem o contato, ela o comunica:

•Débora: Não quero que pense ter lhe usado, mas... O que aconteceu aqui ontem tem que morrer aqui... As únicas testemunhas devem ser as paredes...

Ele se entristece por uns instantes abaixando a cabeça e ela levanta no mesmo instante:

•Débora: No fundo você sabe que estou certa, afinal você é casado e tem um filho... E convenhamos que sua esposa nutri um ódio quase mortal por mim...

•Dom: Eu sei... Ela realmente não suporta você... Mas quem manda ter nascido perfeita desse jeito? Não teria como ela simpatizar com você. Assim que voltarmos ao Brasil vou formalizar a separação. A convivência está a cada dia mais complicada... Não conseguimos manter uma conversa civilizada... Não quero isso para o Léo! Se dependesse dele, eu e você sim que estaríamos casados, sabia? Ele adora você! Ah, sobre ninguém saber, quero ver se consegue esconder de sua irmã...

A advogada tem a face levemente ruborizada ao ouví - lo se referir a ela como "perfeita" e torce os lábios por um instante ao se imaginar casada com o detetive balançando a cabeça na tentativa de afastar tais pensamentos. Lembra - se de Deni e decide levemente preocupada:

•Débora: Nem mesmo ela ficará sabendo... Terei de exercitar um lado atriz, se é que eu o tenho, e tentar enganar a delegada - irmã que a vida me deu... Não será nada fácil...

•Dom: Ah, você consegue... Quando quer realmente algo, sempre alcança seu objetivo! Até seduzir um pobre e inocente Detetive você conseguiu...

Ao dizer isso, faz cara de pobre coitado, levando Débora às gargalhadas. Ao recuperar - se do "momento riso", ela o questiona pensativa:

•Débora: Você inocente? Acho que não estamos falando da mesma pessoa, definitivamente! Agora vamos levantar, pois daqui a pouco uma mini espoletinha estará aqui...

 Após um consolar o outro por seus problemas e compartilharem de algumas risadas, ambos seguem para seus toaletes, pois Alice chegaria a qualquer momento.

Durante o banho relaxante, lembranças da noite passada invadem a mente deles. Débora, como havia previsto, estava dolorida após a agitada noite. Se espanta pelo fato de ter comentado sobre parte de seu passado com o Detetive, pois nunca dissera a ninguém e começa a questionar - se: "estaria ela entregando seu coração a outro alguém pela segunda vez? Será que um coração frio pode se aquecer?" Ao encerrar, se olha no espelho e pragueja Domingos:

•Débora: Desgraçado! Me deixou marcada... Eu mato! 

O que ela não sabia é que ele havia terminado o banho, vestido seu roupão e aberto a porta do toalete dela sorrateiramente. A observa abrir o roupão que usava em silêncio reprimindo a risada ao vê - la irritada devido as marcas na parte detrás do pescoço, colo e coxas. Sua boca saliva ao ver o reflexo do corpo dela no espelho, mas se controla. Seus olhares se encontram e ela o repreende:

•Débora: Tem noção do que fez, seu maluco! Estou toda marcada! Se esqueceu da Premiação? Como vou aparecer em público com essas marcas visíveis desse jeito?

Ele aproxima - se dela por trás depositando - lhe um singelo beijo no pescoço deixando - a arrepiada:

•Dom: Se eu bem me lembro você não reclamou nem um pouco ontem enquanto eu passeava por esse "atentado ao pudor"...

A advogada não se segura e gargalha alto com o comentário dele, mas o repreende:

•Débora: Pois fique você sabendo que o "atentado ao pudor" é admirado por muitos, portanto não pode ser visto marcado... Vou ter que tentar esconder com maquiagem... Pode pegar a bolsinha roxa na mala?

O Detetive faz o que lhe fora pedido e continua observando - a. Dado momento, ela pede:

•Débora: Passa na parte detrás do meu pescoço? Sem gracinhas, entendeu?

Ele assente e passa vagarosamente para o deleite da advogada. Ao encerrar, ele dá o devido espaço para que ela se troque e alerta:

•Dom: Não é só você que está em maus lençóis devido as marcas não, Doutora... Quando acabar de se trocar vou lhe mostrar como estou...

Enquanto ela se trocava, ele alcançou uma cueca, um short e uma camisa qualquer para se vestir também. Ao vê - la, assobia para deixá - la sem graça. Por outro lado, ela se esquece de como se busca oxigênio quando o vê com a camisa no ombro. Ao se dar conta ao que ele se referia, sorri maliciosamente:

•Débora: Eu caprichei mesmo... Está com vários arranhões nas costas...

•Dom: Ah, está achando engraçado, Doutora? Sua sorte é que o terno cobre, mas vou precisar de algo para aliviar a ardência...

•Débora: Acho que tenho o que precisa: hidratante corporal. Toma!

•Dom: Vou precisar de uma mãozinha... Passa para mim?

Domingos se senta na cama enquanto Débora se ajoelha encima da mesma para conseguir passar o hidratante. Ao sentir o toque dela, a respiração do Detetive começa a falhar e, antes que ele possa controlar, arfa pesadamente. A advogada percebe e, termina de espalhar rapidamente para que a situação não se agravasse ainda mais. 

Enquanto Domingos veste a camisa e Débora lava as mãos para tirar os vestígios de creme, Alice chega batendo na porta ansiosamente:

•Dom: Princesinha! Como está?

Alice praticamente se joga no colo de Domingos o enchendo de beijos:

•Alice: Papai! Que saudades! Cadê a mamãe?

•Dom: Acho que está no banheiro... 

Domingos desce Alice de seu colo enquanto Débora sai do toalete. Ao vê - la, a menina corre em sua direção:

•Alice: Mamãe!!!

Débora sorri fraco, pois a menina insiste em chamá - la de "mamãe". Antes que ela possa reagir, Alice abraça suas pernas e recebe um singelo beijo na cabeça. Vicente e Domingos observam a cena com os olhos marejados. O Embaixador espera o abraço terminar para alertar:

•Vicente: In almost 3 days the most important time has come! Ready? (Daqui a praticamente 3 dias é chegado o grande momento! Preparada?)

Débora assente e Vicente se despede dos três. Ele havia reparado que algo mudara. Débora parecia... Feliz? Talvez essa não seja a palavra certa, mas algo acontecera a ela. Assim que ele segue seu caminho, Alice os questiona:

•Alice: Vocês estão bem? Estão com cara de bobos... 

Eles se entreolham um pouco acanhados, pois aquela criança poderia muito bem ser cartomante quando crescesse, pois consegue decifrar suas sensações com exatidão. Domingos tenta mudar o rumo da conversa:

•Dom: O que a Princesa Alice acha de passear um pouco no shopping? A gente podia aproveitar e comprar mais algumas roupinhas... E então?

•Alice: Vocês vão mesmo embora? A Alice vai ficar sozinha de novo...

Ao perceber a tristeza da menina, Débora surpreende:

•Débora: E se eu disser que a Alice vai fazer uma viagem para o Brasil junto com dois bobos?

Alice se emociona e os questiona empolgada:

•Alice: Alice vai com vocês? Mesmo, mesmo?

Domingos se surpreende com a atitude dela e sorri olhando para a advogada:

•Dom: Vá se arrumar, mocinha! Não vamos abandonar você!

Alice os abraça e corre para se arrumar antes que eles desistam. Orgulhoso da atitude tomada por ela, principalmente por ouvir boatos de que ela teria certa dificuldade de lidar com crianças, a elogia:

•Dom: Confesso que por essa eu não esperava... Conseguiu me surpreender, advogada...

Ela nada diz. Apenas o observa com carinho à espera de Alice. Estando devidamente prontos, eles saem rumo ao shopping como uma família.



Notas Finais


E então: gostaram? Digam nos comentários, ok? Até breve!!! ❤


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