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História Delicada - Um carinho faz bem


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 101 - Um carinho faz bem


Fanfic / Fanfiction Delicada - Um carinho faz bem

[...] A contra gosto voltamos para o terraço. [...]

 

   Anna

Finalmente o último convidado já estava indo, eu e Sophia acenamos para Will e Margot da porta até entrarem no elevador, levando Spike junto. Fechei a porta e suspiramos de cansaço:
- Nossa, o dia foi agitado hoje – Já estava no meio da tarde.
- Ainda bem que Jane nos ajudou com a louça, não sei se aguentaria lavar uma colher – Reclamei.
- Vamos Sophi? – Camila desceu do terraço e Marie vinha logo atrás, parece que ela perdeu o medo de descer os degraus, ou fez isso porque viu que não havia mais ninguém lá em cima para lhe dar atenção.
- Para onde vocês vão? – Perguntei.
- Para o apartamento dela, vamos assistir um filme, depois desse corre-corre danado, ficar deitada sem fazer nada é tudo o que eu quero.
Camila parou na nossa frente com as mãos nos quadris:
- Não te convidamos porque você ainda tem um convidado, e sei que ele não vai querer se juntar a nós para assistir um filme de guerra.
- Há! Há! Há! É, acho que não. Mas se ele topar, nós vamos deitar na cama e dormir até a noite.
- Gabe? Dormir sem se cansar antes? Acho difícil. – Minha amiga respondeu com sarcasmo.
- Eu to tão cansada que antes mesmo de consumar o ato vou cair no sono. – Nós três rimos. E falando do diabo, ele apareceu no corredor, ocupando toda a sala com seu charme e carisma, era impossível não se tornar o centro das atenções. Seu andar de caçador e a sensualidade que exalava não ajudava em nada na descrição.
- Toda vez que eu penso em concordar com você, ele aparece e me faz perceber quão errada você está. – Camila falou sem tirar os olhos dele.
- Não só você – Respondi.
- É muito triste, eu to sozinha e só agora to me dando conta de como o namorado da minha irmã é gato.
- Não achava antes? – Perguntei franzindo a testa.
- Sempre, mas agora é diferente, parece que ele mudou, ou talvez seja só a minha carência falando mais alto
Gabe estava parado na nossa frente com a sobrancelha erguida sem entender o que estávamos falando, mas sabia que era sobre ele, pois não parávamos de olha-lo:
- Confesso, é gostoso – Sophi respondeu e bati no seu braço.
- Pare de secar meu namorado
- Qual é Anna! É gostoso mesmo, e não elogiar ele seria como terminar uma oração sem dizer amém. – Camila deu uma rápida olhada nele.
Dessa vez eu não aguentei e comecei a rir:
- Ok. Será que as três vão me dizer sobre o que estão falando? E por que estão olhando assim para mim? Confesso que não consigo dizer se é bom ou ruim.
- Estamos apenas elogiando seus olhos azuis – Menti, não queria que ficasse todo convencido com o excesso de elogios.
- Hmm! Sei, me olhando desse jeito posso apostar que não são apenas meus olhos que estão elogiando.
- Acertou, também falamos sobre sua altura e em como parece gigante na sala
- Nem sei como você consegue andar pelo corredor com esses ombros largos e não ficar preso –
Sophia falou com a maior naturalidade do mundo.
- Sim, é muito largo e musculoso, o corredor é pequeno – Camila media o braço de Gabe sem toca-lo, e era engraçado, ele sabia que os elogios iam muito além disso, não se deixaria enganar pela nossa conversa.
- Quer saber, eu poderia estar cansada, mas arrumaria forças para mais uma festinha se ele me pedisse – Camila falou sem demonstrar seu interesse.
- Eu sempre conseguia energia para brincar com Peter, isso me ajudava a dormir
- Quem sabe depois de um banho – Dei de ombros e as duas ficaram com expressões provocativas. Eu sorri e abri a porta – Ok! Hora de ir, bom filme para vocês.
- Tá bom. Qualquer coisa estou no andar debaixo. Tchau Gabe. – Minha irmã acenou para ele.
- Tchau Sophi – Ele respondeu.
- Eu adorei o dia, obrigada por me convidar – Camila me abraçou – Vamos assistir filme, meu apartamento é aqui embaixo, então por favor, sem barulhos estranhos para nos atrapalhar. – Claro que ela não sairia sem fazer uma gracinha.
- Prometo me comportar, vou ate colocar pedaço de pano nos pés da cama, assim o barulho é abafado – E para nossa grande surpresa, Gabe respondeu a brincadeira. Arregalamos os olhos, e ele só esboçou um sorriso convencido. Aquela foi engraçada. – Tchau Camila.
- Tchau Gabe – As duas saíram e fechei a porta me recostando nela. Ergui o rosto para encontrar meu belo loiro de braços cruzados me observando.
- Vai me contar sobre o que estavam realmente falando?
- Que preciso de um banho e cama
- Hmm! Se você não quer falar é porque eu não vou querer saber –
Descruzou os braços e mostrou um sorriso de canto – Mas quanto aos outros dois eu posso dar um jeito. – Ele esticou o braço e segurei sua mão, então fomos para o meu quarto. Nós dois olhamos para trás quando escutamos um sininho, vinha da coleira da Marie, e ela nos seguia não querendo ficar sozinha. Ele abriu a porta e me levou direto para o banheiro, uma vez lá dentro me virou de frente e segurou a barra do meu vestido tirando-o.
- Hmm! Você vai me dar banho hoje?
- Vou, você fez muita coisa hoje, deve tá cansada, eu quero ajudar
- Tem razão, estou terrivelmente cansada, não consigo dar um passo sem ajuda –
Falei com uma voz manhosa. Gabe passou as mãos em minha costa para desabotoar meu sutiã e deixa-lo no chão, depois tirou minha calcinha. Peguei uma liga sobre a pia e amarrei meu cabelo em um coque – Não quero molhar.
- Tudo bem –
Ele passou a camisa sobre a cabeça, depois tirou a bermuda, e por fim a cueca. Ele se afastou de mim para entrar no box e ligar o chuveiro. Estendeu a mão, e a segurei – A água está ótima. – Abraçou meu corpo e nos levou para debaixo da água, joguei a cabeça para trás para não molhar o cabelo, mas aquela cumplicidade estava muito boa. Senti seus lábios molhados e macios plantando beijos na pele do meu pescoço.
Fiquei na ponta dos pés, ele deu um passo a frente ficando totalmente embaixo da água, passei as mãos em seus cabelos agora encharcados e minha boca encontrou a sua. Senti o aço frio de seu anel percorrer minha coluna, enviando arrepios de prazer só de pensar que aquele foi um presente meu, eu via como um gesto de posse, através daquele anel em seu dedo eu marcava meu território, eu o reivindiquei, e gostava desse sentimento possessivo, e ate egoísta. Segurei seu braço quando seu beijo ficou mais intenso e me vi presa entre aquela parede de músculos, e o desejo pulsando sobre minha barriga. Me afastei para puxar o ar, e ele esticou o braço para a prateleira atrás de mim:
- Amor, você esqueceu de tirar o anel
- Oh! –
Ele tirou e colocou na mesma prateleira longe da água – Pronto. – Ele abriu a tampa do meu sabonete líquido, despejou na mão e as esfregou rapidamente. Deu um passo atrás e começou a passar pelo meu corpo, começando com a parte superior, desceu para meus seios e ficou brincando com eles, como sempre fazia, contornando-os, apertando e massageando. – Vire-se.
Eu fiz o que pediu e fiquei de costas, já com a respiração pesada, pois sabia como isso seria bom. Seus cuidados estavam agora em minha barriga, ensaboando-a ate meus quadris, seguiu para minha costa, desceu para o bumbum e ate chegou a apertar. Eu ri de sua atitude, Gabe nunca perdia a oportunidade de se aproveitar de mim. Então seus dedos desceram, e seus dentes encontraram minha orelha e a mordeu, um suspirou escapou, mas um gemido soou mais alto quando sua mão se fechou em concha sobre meu sexo. Apoiei minha cabeça sobre seu ombro, meu seio voltou a ter sua atenção, mas foi por um curto tempo, pois ele abandonou meus prazeres para descer por minhas pernas ensaboando-as. Me puxou para debaixo do chuveiro e ajudou a água morna a lavar meu corpo. Seus beijinhos em meu pescoço, no rosto me davam uma sensação de estar em uma hidromassagem:
- Feche os olhos – Pediu, e o fiz. Ele passou suavemente o sabonete sobre meu rosto, e depois me conduziu para debaixo do chuveiro, evitando o melhor possível o contato da água com meu cabelo. Depois que tirei o excesso de água do rosto, foi minha vez de pegar o sabonete e despejar na mão para passar em seu corpo.
Me deliciei passando por seu abdômen, dedilhando cada gominho com as mãos cheias de espumas, quando desci tocando aquele caminho em V abaixo de sua cintura que seguia para o meu atraente paraíso, não precisei nem fazer esforço para acorda-lo, já estava mais do que pronto para mim. O segurei com as duas mãos e foquei meu olhar no seu, suas pupilas estavam dilatadas, e a respiração parecia que ia perfurar seu peito de tão intensa:
- Tudo tem que ficar limpo – Falei com a voz arrastada.
- Se continuar a me apertar assim, logo vai está sujo de novo
- Sem problema, eu limpo –
Levei o mesmo tempo que ele levou para me torturar com sua limpeza. Ele gemeu de frustração quando não terminei, mas passei para suas pernas, e subi novamente para seu pescoço. Gabe foi para debaixo do chuveiro e enquanto tirava o sabão de seu corpo, eu peguei o shampoo. Limpou o rosto e me olhou – Você precisa abaixar, é muito alto, não vou conseguir passar em tudo.
- Eu tenho uma ideia – Ele passou os braços em torno da minha cintura e me tirou do chão.
- Há! Há! Há! Boa ideia – Comecei a ensaboar seus cabelos e a massagear, ele adorava quando eu fazia isso. – Estou pesando?
- Não, você é muito leve
- Há! Mentiroso
- Você é magrinha
- Osso também pesa
- Não o seu
– Beijou o colo do meu peito.
- Pronto – Seus braços afrouxaram aos poucos, deslizei, mas ele me parou na altura de sua boca, e o beijei. Adorava esses pequenos momentos, onde o mundo se limitava a nossa felicidade, fora dessas paredes ninguém existia, somente o quarto.
Terminamos nosso banho e voltamos para o quarto, eu peguei uma roupa que Gabe havia deixado em uma das vezes que dormiu aqui, entreguei, e fui atrás da minha. Eu queria algo confortável, então peguei uma calcinha estampada com corações, não apertava e sabia que Gabe ia acabar vendo. Também peguei um blusão que mais parecia a camisa de um time de futebol americano, ficou na altura das minhas coxas. Perfeito, leve, confortável e ventilado. Gabe vestiu a calça e sentou na beirada da cama para enxugar o cabelo, fui por trás subindo na cama e tomei a toalha de suas mãos para seca-lo. Ele jogou a cabeça para trás e sorriu:
- Marie está fazendo um ótimo trabalho aquecendo meus pés – Ele falou, e olhei por cima de seu ombro para ver minha gata folgada deitada sobre seus pés. Eu ri.
- Ela não tem limites, e parece que adora os homens em geral, adora dormir em suas pernas.
- Talvez seja porque está acostumada só com vocês duas, e quando aparece um homem sente a diferença e gosta.
- Estou criando uma indecente –
Nós rimos enquanto terminava de secar seus cabelos – Semana que vem preciso leva-la para o veterinário para tomar as outras vacinas.
- Hmm! Se eu não tiver nenhum compromisso posso acompanha-la
- Não é preciso, eu vou sozinha. Da primeira vez Dylan foi comigo
- Dylan?
- Sim, o rapaz do T.I, ele me ofereceu carona, pegamos a Marie, deixamos em casa e depois voltamos para a empresa, foi legal da parte dele.
- Hmm! –
Eu sabia que o senhor ciumento estava dando as caras, mas antes disso eu encerraria isso. Beijei seu pescoço e saí da cama para estender a toalha, depois peguei minha escova de cabelo e voltei para pentear o cabelo dele. – Estou me sentindo um garotinho de novo, quando minha mãe me arrumava.
- Há! Há! É bom, e também para desembaraçar. Eu adorava quando minha mãe escovava meu cabelo, era tão bom.
- Eu imagino
- Eu sempre quis ter uma filha para fazer o mesmo, pentear seu cabelo, fazer penteados, enfeitar –
Falava lembrando que minha mãe fazia o mesmo comigo, adorava nos enfeitar, e como sou a única com o cabelo cacheado ela colocava flores em tudo, eu parecia um canteiro de flor.
- Não duvido que faria isso, você seria uma mãe maravilhosa, doce e amorosa. Tem todo o jeito para ser mãe de menina, e espero que ela seja parecida com você, ruiva e cacheada.
- Ah é? –
Abri um largo sorriso.
- Sim, terá toda a sua beleza
- Mas e se for menino?
- Também espero que se pareça com você, e ruivo.
- Há! Há! Há! Eu prefiro loiro, como você, e que herde todos os seus traços.
- Ia ser muito legal ver uma versão melhorada de mim em alguém tão pequeno
- Com todas as oportunidades de ser ainda melhor, e que também lhe dará a oportunidade de crescer junto
- Sim, são novas escolhas –
Terminei de pentear e dei uma leve bagunçada como ele sempre fazia. Levantei para devolver a escova para o seu lugar, voltei parando na sua frente e passei os dedos por entre seus cabelos para ajeita-lo melhor. De repente ele segurou meus quadris e beijou minha barriga. – Um dia beijarei de novo, mas terá alguém aqui dentro para receber esse beijo.
Aquilo me deixou chocada, mas de um jeito bom, Gabe já havia falado sobre casamento, mas filhos? Nunca, pelo menos não com tanta certeza. Eu fiquei impressionada, e bastante emocionada. É claro que eu queria construir uma família com ele, é meu sonho:
- Você realmente quer ter filhos?
- Com você sim, todos lindos e tímidos como a mãe
- Há! Há! Gabe
- Você é a única mulher com quem planejei ter uma vida –
Ele me abraçou e me puxou para a cama, deitei e ele ficou com metade do corpo sobre o meu. – Você é a mulher que amo, e a que escolhi para ser minha companheira, e também para ser a mãe dos nossos bebês ruivos.
- Há! Há! Há! Você quer mesmo que sejam ruivos né
- Claro que sim, serão lindos
- Serão de qualquer jeito, o pai é o homem mais lindo do mundo, e o amor da minha vida, também o único com quem quero dividir minha vida e formar uma família.
- Sorte a minha por ter você –
Ele deitou ao meu lado e me abraçou.
- Eu te amo Gabe – Beijei seu rosto. Ficamos assim ate adormecer, um no braço do outro, e não preciso nem dizer que tive os sonhos mais lindos do mundo, com nossa futura família.   

 

Continua...


 


Notas Finais


Meus amores eu sei que demorei para postar e que o capítulo é pequeno, mas é que estava doente esses dias, ainda to melhorando na verdade, mas fiz um esforço para escrever, mesmo sendo pouca coisa, e não deixar vcs na mão.
Mas é capítulo fofo, né? Dá vontade de sonhar rsrsrs

Pois bem, no próximo prometo escrever mais.
Bjss!


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