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História Delicada - A voz do desejo


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 24 - A voz do desejo


Fanfic / Fanfiction Delicada - A voz do desejo

[...] tornei a beija- La. [...]

Anna

Antes do meio dia eu e Gabe fomos para o meu apartamento. Não podia negar que estava um pouco nervosa em apresenta- Lo para meu tio, pois eu sabia os riscos que nós corríamos em sermos investigados, quer dizer, de Gabe ser investigado, mas eu faria de tudo para impedi- lo de fazer tal coisa. Era ridículo.
Eu tirei a chave da minha bolsa e passei na fechadura, abri a porta:
- Oii! Voltei
- Estou aqui na cozinha – Sophia respondeu.
- Venha – Deixei Gabe passar e fechei a porta.
- Anna eu quero saber tudo o que aco... – Sophia parou de falar quando viu Gabe na nossa sala – Gabe, oi. Eu não esperava você aqui.
-
Pois é, mas achei uma boa ideia vir almoçar com a família e aproveitar para conhecer o tio de vocês, já que Anna falou tão bem dele.
- Hmm! Conhecer nosso tio –
Ela fechou os lábios e olhou para mim tentando esconder sua surpresa e ate mesmo uma risada. – Bom eu vou chama- lo. – Sophi sumiu pelo corredor e eu tentei puxar o ar para meus pulmões, só que estava difícil.
- Fique calma boneca, parece ate que é você que vai conhecer minha família
- Eu só tenho medo que meu tio encontre algum empecilho, e não quero que isso aconteça.
- Não se preocupe, eu vou saber contornar qualquer situação –
Ele sorriu tocando meu rosto. Escutei os passos vindos em nossa direção, Sophia disse algo ao longe, mas não consegui entender, provavelmente estava pedindo para tio Klaus ser legal. Ele sorriu quando me viu e se aproximou para me abraçar.
- Princesa estava preocupado, você passou a noite fora.
- Pois é. A chuva ficou forte e não tive como voltar, então passei a noite na casa do Gabe – Apontei com a cabeça.
- Passou a noite lá? – Ele olhou para Gabe com desconfiança.
- Tio é uma grosseria falar em português na frente do Gabe, já que ele não entende.
- Eu sei, desculpe. Prazer, sou Klaus Lonergan. – Ele esticou a mão.
- Sou Gabe Scott – Apertou a mão do meu tio.
- Minha sobrinha passou a noite em sua casa, então suponho que seja amigo.
- Tio, Gabe é... Ahn... –
Merda. Eu não conseguia dizer, parecia que minha língua tinha grudado no céu da minha boca. Isso era tão ridículo, eram poucas palavras, e me amedrontavam tanto.
- Não sou somente amigo, sou o namorado dela – Gabe passou a frente se apresentando como tal. Eu prendi a respiração olhando diretamente para meu tio, mas pelo canto do olho pude ver a expressão de surpresa de Sophia.
- Namorado? Mas você tinha me dito que não estava namorando, só se conhecendo.
- É...
- E estamos nos conhecendo, mas namorando –
Ele segurou minha mão.
- Seu pai já sabe disso? – Ele tornou a falar em português, e eu me cansei disso.
- Não tio, ele não sabe, eu pretendia contar apenas quando tudo estivesse se resolvido. Gabe e eu decidimos esperar um pouco ate termos certeza de que era isso o que queríamos, além do mais eu já sou uma mulher adulta e pago minhas contas, não preciso da permissão dos meus pais para gostar de alguém, eu posso decidir por mim mesma, inclusive se quero ou não falar sobre o que faço no meu dia. – Tio Klaus me olhou com os olhos arregalados, eu jamais falei com ele dessa maneira, mas seu jeito de me tratar como uma garotinha já estava me tirando do sério – Eu sei que todos sempre me trataram como uma garota frágil e sensível, mas eu não sou assim, eu tomo minhas decisões, eu sei o que é melhor para mim. Vocês sempre me disseram para deixar de ter medo, seguir meu coração e ter coragem, pois bem, é isso o que estou fazendo, Gabe é quem eu quero e se você der a ele uma oportunidade vai perceber que é um homem maravilhoso, e que só quer me fazer feliz. Por favor, meu tio.
Ele ficou totalmente imóvel me olhando, mas não parecia está aborrecido pelo o que disse, apenas pensativo, e eu queria muito que ele conhecesse Gabe e desse uma chance para nós dois. Eu sei que não precisava da autorização dele, mas queria que aprovasse meu namoro. Olhei por cima do seu ombro e vi Sophia com um sorriso gigantesco, fez sinal de positivo com os polegares, mas não foi para mim e sim para Gabe. Eu continuei apreensiva olhando para meu tio esperando seu julgamento, e acho que estava apertando a mão de Gabe, não conseguia sentir o tamanho da minha força:
- Tudo bem – Ele disse simplesmente. E eu soltei minha respiração, sentia que ia cair igual geleia no chão. – Eu passo vários dias comendo sozinho, e ter bastante gente a mesa em uma refeição é perfeito para mim. Gabe aceita uma bebida enquanto as meninas terminam o almoço?  
- É claro

Tio Klaus foi para a cozinha pegar as cervejas e eu me virei para Gabe. Ele beijou minha bochecha e sussurrou:
- Eu não sei o que você disse ao seu tio, mas funcionou. Você falou com muita confiança, me impressionou.
- Obrigada. Eu quase virei água, mas pelo menos tudo acabou bem
- Com certeza –
Titio voltou com duas garrafas de cervejas e entregou uma a Gabe.
- Bom enquanto vocês conversam eu vou tomar banho e trocar de roupa – Informei. Eles concordaram e sentaram no sofá. Sophia me puxou pela mão em direção ao quarto.  
 - Arrasou mana – Me empurrou para o banheiro.
Depois de um bom banho quente e roupas limpas eu voltei para a sala, e para minha surpresa as risadas de Gabe e tio Klaus soaram altas. Eu não fazia ideia sobre o que estavam conversando para ter lhes arrancado gargalhadas, mas estava achando ótimo. Sophia estava na cozinha e fui para lá. Seu notebook estava aberto sobre a bancada e falava com alguém:
- Ate que fim me atendeu, há dias estou tentando falar com você – Ela olhou para cima e me viu – Oh! Anna está aqui.
Eu dei a volta na bancada para ver quem era. Vanessa. Abri um largo sorriso:
- Mana há quanto tempo. Eu liguei milhares vezes para você essa semana
- Pois é. Eu estava um pouco ocupada – Ela coçou a sobrancelha e eu sabia que aquele gesto significava estresse.
- O que houve? – Perguntei.
- Nada
- Qual é. É claro que aconteceu alguma coisa – Sophia respondeu. Quando Vanessa estava apenas irritada com alguma coisa, ela disfarçava bem, mas quando estava irritada e estressada, ficava bem evidente seus problemas.
- Aah! Na verdade muita coisa aconteceu. – Ela passou a mão na nuca e suspirou alto. – Para começar, Jorge estava aqui.
- O que? – Sophi e eu perguntamos em uníssono.
- Já tem alguns dias que foi embora, voltou para Goiânia
- Mas o que esse desgraçado estava fazendo aí? – Eu perguntei. Só de escutar o nome desse cara, meu sangue fervia.
- Resolveu aceitar uma das minhas ideias que dei a ele quando ainda estávamos juntos. Ele e os sócios decidiram fechar um negócio justamente na empresa onde eu trabalho. E o pior, é um negócio no exterior, e advinha quem eles queriam para ser a intermediária?!
- Ah! Ta de brincadeira – Eu exclamei desacreditada.
- Jorge tentou se reaproximar de mim, mas eu consegui afasta- Lo, e então eu pedi demissão.
- O que? – Novamente perguntamos em uníssono.
- Eu briguei com Felipe sobre a situação em que me colocou com Jorge e disse que não aceitava trabalhar para ele e então fui embora.
- Está desempregada? – Minha irmã perguntou.
- Não, como eu não apareci na empresa no outro dia, à noite Felipe foi ate em casa e me pediu desculpas e me disse para voltar.
- Pelo menos ele teve bom senso – Sophia resmungou.
- Ele me disse que repassou o acordo com a empresa de Jorge para outro funcionário, assim eu me livro dele e volto ao trabalho. Eu falei que fiquei magoada com tudo o que ele me fez passar, pela atitude que tomou, e vendo que eu estava para recusar a proposta de voltar, ele me ofereceu um aumento.
- Há! Há! Há! Mentira
- Eu estava magoada, mas não cega – Ela piscou.
- Você é terrível mana – Eu disse rindo.
- Eu sei disso. Bom pelo menos tudo acabou bem, eu me livrei de Jorge e continuo no meu emprego com um salário mais alto.
- Eu acho que você ganharia muito mais vindo trabalhar aqui – Eu deixei escapar e continuei – Sabe, Ryan Lencastre disse que se um dia você resolver vir para cá ele terá uma vaga para você na empresa.
- Eu concordo com a Anna, você bem que poderia vir, seria incrível nós três aqui juntas e trabalhando no mesmo local.
- Seria incrível mesmo, mas eu estou bem aqui meninas, gosto do meu trabalho e da empresa. Estou feliz, mas obrigada.
- Você já sabe, tem um emprego para você aqui.
Nós escutamos passos e logo a voz do nosso tio soou perto. Os dois apareceram na cozinha:
- Então meninas, esse almoço sai ou não?!
- Já está quase pronto –
Sophia respondeu. Ela olhou para cima e depois para a tela do computador e fez algo que não imaginei que faria – Oh! Gabe venha aqui, conheça nossa irmã mais velha.
Eu pisei no pé dela, e disfarçou bem a dor. Vanessa nos olhou sem entender:
- Vanessa esse é o Gabe Scott, namorado da Anna – Segurou no braço dele apresentando- o. Os olhos dela quase saltaram das órbitas.
- Na- namorado?
- É, ela nos apresentou hoje, quer dizer, apresentou como namorado, Gabe é nosso superior na empresa Lencastre.

Eu estava vermelha, Sophia sorria em deboche e Vanessa parecia não conseguir fechar a boca:
- Gabe essa é minha irmã Vanessa, eu nem tive tempo de apresenta- los da ultima vez, mas foi ela que os ajudou na reunião com os Alemães. – Eu expliquei tirando Sophia do lado dele e tomando seu lugar.
- Ora! Este é um ótimo momento para lhe agradecer, estaríamos perdidos se não conseguíssemos um tradutor. Eu agradeço em nome da empresa Lencastre.
- Não foi nada, só achei estranho um alemão não saber falar inglês, já que é praticamente a segunda língua deles.
- Pois é. Alguns não gostam muito da língua inglesa. –
Ele riu e Vanessa ficou deslumbrada.
- Você tá de sacanagem Anna, ele é um gato, um tremendo de um gostoso. Meu Deus, eu ainda não tinha visto ele assim de perto.
- Por favor, agora não é hora – Eu reclamei.
- É um prazer conhecer você Gabe, não sei se Sophia já falou, mas você é um homem de muita sorte, não é qualquer um que consegue fazer minha irmã se apaixonar.
- Vanessa... –
Eu reclamei sentindo meu rosto quente.
- Há! Há! Há! Ela é tímida demais para admitir. Só um lembrete, Anna foi criada como uma princesa por todos nós, e não aceito que a trate como menos do que isso.
- Estou de acordo – Tio Klaus se meteu na conversa.
- Ok! Chega disso, assim vão assustar Gabe.
- Não, tudo bem, eu entendo ela, com certeza faria a mesma coisa se fosse minha irmã. Não se preocupe, eu darei a ela o tratamento digno de uma princesa –
Ele olhou para mim e corei, mesmo sorrindo. Ele sabia como me desconcertar.
- Oooh! Eu não acredito, mana você está apaixonada, está com os olhos brilhando, está tão linda.
- Para com isso – Eu segurei na mão de Gabe e o puxei – Acho que as apresentações já acabaram por hoje, vamos Gabe. – Eu o puxei para longe da cozinha sobre os risos dos dois que ficaram. O levei para o meu quarto, para ficarmos na varanda enquanto aguardávamos o almoço ficar pronto. – Me desculpe por eles, às vezes passam dos limites.
- Está tudo bem, eu compreendo. Mas eles são divertidos, sua irmã também é legal.
- É. Mas esse jeito dela de ser super protetora sempre extrapola, não é só comigo, mas com Sophia também. Vanessa é como nossa segunda mãe.
- Deu para perceber. Ela te protege bastante... Princesa.

Escutar ele falando meu apelido soava totalmente diferente, não era a mesma coisa como se alguém da família falasse, saindo da boca dele era muito mais doce e com significado ainda mais especial. Não contive meu sorriso e olhei para baixo:
- Combina muito bem com você – Ele segurou meu queixo forçando- me a erguer a cabeça para olhar em seus olhos – Não sei como não pensei antes.
- Desde pequena todos me chamam assim
- E com razão, você é tão linda e doce como uma princesa. –
Ele deu um curto passo segurando minha cintura, enquanto o polegar de sua outra mão acariciava minha bochecha – Agora é minha princesa.
- Sua? –
Sussurrei alternando meu olhar entre sua boca e seus olhos. Toquei seu peito sobre sua camisa e senti seus músculos se contraírem.
- Minha só minha – Sua boca veio ao encontro da minha recebendo- o com o mesmo desejo de sempre. Segurei seus braços me entregando ao seu gosto e sua paixão revelada. Seus lábios estavam com pressa para devorar os meus, deixaram a delicadeza de lado e exigiram mais, eu nunca consegui resistir a eles, então acatei seu pedido. Gabe me apertou contra seu corpo, nossas respirações começaram a ficar pesadas e curtas, eu estava na ponta dos pés e a um passo de me enrolar em sua cintura. Ele mordeu meu lábio aproveitando para puxar ar para seus pulmões e tornou a me beijar com ferocidade, sua mão apertou minha cintura, já era um evidente sinal de que queria ultrapassar nossos limites, ele sempre fazia isso, apertava minha cintura antes de seguir adiante. Eu queria me aventurar um pouco, ele sempre me deixava à beira do delírio, eu queria lhe proporcionar o mesmo. Escorreguei minhas mãos por sobre seu abdômen ate o cos de sua calça, meus dedos trilharam o caminho por debaixo da sua camisa tocando sua pele quente e seus músculos duros. A resposta de meu atrevimento foi o gemido contra minha boca que ele deixou escapar. Continuei subindo deixando um rastro de calor – Anna...
O calei com meu beijo, invadi o espaço entre seus dentes com minha língua e me enrosquei à dele. Gabe me carregou me fazendo sentar na mesinha velha que ficava no canto da varanda longe dos olhos de quem entra no meu quarto, dos vizinhos e de qualquer pessoa na rua, estávamos a sós. Ele ficou entre minhas pernas e encostou sua pélvis na minha, eu gemi involuntariamente ao sentir seu desejo me tocando:
- Por favor, me faça parar – Ele me pediu com a voz embargada. – Por favor...
Eu enrolei minhas pernas em torno da sua cintura e deslizei minhas unhas para sua costa não dando a mínima para o que estava me pedindo:
- Ah! Anna... Meu Deus... – Ele devorou minha boca, suas mãos subiram pelos meus braços e abaixaram às alças da minha blusa, eu não estava de sutiã, não precisava, a blusa tinha bojo, e se ele desse um puxão veria meus seios. Seus beijos desceram para meu pescoço, suas mãos agarraram minha bunda me pressionando ainda mais contra sua crescente ereção. – Eu... Não posso.
- Gabe –
Arranhei suavemente sua costa. Um rosnado saiu de sua garganta e eu não pude deixar de sorrir com o efeito. Sua boca desceu mais, ate o colo dos meus seios e me distribuiu um colar de beijos. Joguei a cabeça para trás sentindo todo o meu corpo formigar e implorar pelo dele – Eu nunca senti isso antes... Gabe. – Tirei uma de minhas mãos debaixo da sua blusa e agarrei sua nuca.
- Você vai me deixar louco – Sua língua me invadiu e eu segurei seus cabelos mantendo- o bem perto. Eu desejava aquele homem da mesma forma que precisava de ar para sobreviver. Eu queria me entregar a Gabe, queria que fosse o primeiro homem da minha vida, está em seus braços era meu único desejo.
- Eu quero você Gabe... Eu o desejo tanto – Seus músculos se contraíram, ele me queria também.
- Princesa, nós estamos na sua casa, sua irmã e seu tio estão aí
- Diga de novo –
Puxei seu lábio inferior.
- O que?
- Meu apelido, diga.

- Princesa
- É tão bonito quando você fala –
Toquei seus lábios com a ponta dos dedos e estavam tão macios – Isso o que eu sinto... Nunca havia sentido antes. Toda vez que você me toca esse desejo sobe e se espalha por todo o meu corpo.
- Acontece o mesmo comigo. São nossos corpos dizendo que querem um ao outro.
- Eu o quero muito –
Segurei seu rosto, meus dedos adentraram seus cabelos. Sua barba fez cócegas na palma da minha mão e tudo o que eu conseguia pensar era em como ele me faria feliz na cama. Meu Deus, o que estava acontecendo comigo? Eu jamais pensei que sucumbiria a ele tão fácil, pensei que o faria esperar por semanas, mas veja só, estamos juntos há pouco mais de uma semana e já quero me entregar a ele.
- Não me olhe assim, ou farei besteira.
- Talvez eu queira que você faça besteira –
Falei baixo dando de ombros. Gabe rosnou e apertou minha cintura. Opa! Ele queria ir além, eu estava saltitando.
- Arg! O que aconteceu com minha doce e ingênua Anna?
- Ela percebeu o quanto quer você –
Sua mão recaiu sobre minha coxa e apertou levemente. Sua boca recostou sobre a minha, mas não beijou.
- Você vai ser minha, e vou ama- La da maneira certa. Prometo que será inesquecível – Ele me deu um longo selinho – Mas agora não é o momento certo, sua família está aqui, e eu quero está sozinho com você, quero ter todo o tempo do mundo para amar seu corpo.
- Ate lá ficarei apenas imaginando como será. Que cruel.
- Há! Há! O que houve com você? Está testando meus limites me provocando desse jeito.
- Eu não sei, é como eu disse, esse desejo está me consumindo. Tudo o que consigo pensar é em você e eu... Na cama. –
Ainda mantinha uma de minhas mãos sobre seu peito e deslizei ao longo de sua pele – Eu quero sentir seu corpo sobre o meu, tocar sua pele, me perder em seus braços.
- Eu quero ter você, não faz ideia do quanto eu quero, mas... –
Eu não o deixei terminar puxei seu rosto e o beijei. Ok! Eu estava fora de mim, mas era isso o que Gabe fazia com minhas boas maneiras. Ele gemeu contra nossos lábios e passou suas mãos por debaixo da minha blusa tocando minha pele quente e arrepiada. Desta vez foi minha vez de gemer – Não me provoque – Puxou minha língua para sua boca, seus polegares roçaram as laterais dos meus seios forçando- me a respirar fundo, um movimento involuntário do meu corpo contra suas mãos.
- Me toque – Pedi com a respiração entrecortada.
- Anna...
- Você também quer, por favor. –
Mordi seu lábio e senti suas mãos escorregarem e agarrarem meus seios. Não contive, e gemi satisfeita.
- São maravilhosos. Merda Anna, o que está fazendo comigo?
- Nada... Ainda. –
Eu joguei minha cabeça para trás quando ele apertou meus seios. Aquela sensação era tão boa, parecia que estava flutuando. Minhas unhas se apertaram contra sua cintura e como resposta ele tomou minha boca com ferocidade tirando todo meu ar.
- Anna o almoço está pronto, vamos – Sophia gritou do corredor e no mesmo instante paramos o que estávamos fazendo. Eu puxei o ar e engoli em seco reavendo minhas forças.
- Ok! Estamos indo – Respondi. Gabe tirou suas mãos de mim e passou pelos cabelos ajeitando- os. – O almoço.
- É melhor irmos
- Sim –
Ele me tirou de cima da mesa, mas não me largou, me prendeu contra a parede e me beijou como um louco antes de me soltar. Eu fiquei ate zonza. Me ajeitei e rezei para não está evidente o que quase fizemos.
O almoço correu melhor do que esperava meu tio e Gabe conversaram bastante, e Sophia não parou de me lançar olhares atravessados. Droga, ela sabia, e mais tarde com certeza iria me encher de perguntas. Quando tiramos a mesa Gabe disse que ainda não queria ir embora, então o levei para o terraço, Sophi e eu tínhamos ajeitado quase tudo, agora tinha um sofá- cama super confortável e uma lona de feita de madeira para nos proteger. Antes de subirmos ela piscou para mim, o que significava que não deixaria ninguém nos atrapalhar, principalmente tio Klaus. Tive vontade de rir àquela hora. Foi preciso apenas um único beijo para deixar nossos entusiasmos crescerem. Gabe tentou contestar, mas ate ele sucumbiu ao momento, tudo o que saiu de sua boca foram suspiros e gemidos.
Infelizmente ele teve de ir, tinha uma reunião a noite que era obrigado a ir, mas prometeu que nos veríamos no outro dia para passear. Não preciso nem dizer que fiquei super animada. Deus, eu estava louca, quem deveria ser o atirado é o Gabe, e não eu. Eu literalmente estava me jogando em cima dele, mas convenhamos, quem em sã consciência não faria o mesmo se tivesse um homem gato como aquele a sua disposição?   

 

Continua...


Notas Finais


Uiiii!! Estamos melhorando... Anna está começando a ceder, e o irônico disso, é que Gabe é quem está querendo esperar kkkkkkk

Foi ótimo escrever esse capítulo, me digam oq vocês acharam.
Bjsss


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