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História Demon Slayer - A Origem dos caçadores de demônios vol. 2 - Amanhecer


Escrita por: flowermaysnake

Notas do Autor


Alerta de gatilho ❌

Capítulo 9 - Amanhecer


Fanfic / Fanfiction Demon Slayer - A Origem dos caçadores de demônios vol. 2 - Amanhecer

Ao se despedir de Hana, Yoriichi não teve pressa para voltar à sua casa. A volta levou mais que viagem e ida, estava sempre apreciando a paisagem e o céu, orando para que os sobrinhos continuassem fortes e que os espíritos de sua família estivessem em paz. 

“Como era mesmo a música que a mamãe cantava?” - pensava de cabeça baixa lembrando da família - “coelho branco de olhos vermelhos? Ah… Não sei se me lembro” - Michikatsu tocava essa música na flauta sempre, era a primeira melodia da brincadeira com a música. - “Será que ainda sabe tocar? Ora Yoriichi… Mas como saberia? A flauta está com você”.

A lembrança do irmão lhe deixou triste no caminho - “Onde será que ele está? Se ele foi controlado…” - mas era improvável, o Quartel não foi descoberto - “Tolo… Um Oni, destruiu nossa família… Ou muito inteligente?” - Algumas centenas de metros antes da barreira era uma verdadeira paz. - “Eu quero saber o que a barreira faz realmente!” - Para isso precisava sequestrar um Oni e levá-lo para perto do Quartel - “Droga, kakushis na vigília iriam me ver…”

Sua mente não lhe deixou quieto nem na hora de dormir na mesma estalagem de uma velha Senhora. Na manhã seguinte ela aproveitou que um homem alto estava ali e pediu para reparar o telhado que não iria cobra-lo pela hospedagem. Fez tudo de bom grado e falava sozinho enquanto trabalhava. 

Permaneceu sereno e distraído, respondendo o básico do básico para as pessoas que lhe paravam para perguntar ou pedir algo. E mais uma noite caiu no caminho, e depois de atravessar um vale de arroz e se deu conta que ao norte ficava o Quartel General e seguindo para Oeste sua cabana.

Respirou fundo, só poderia escolher um caminho. Girou os calcanhares à sua esquerda e em passos mal dados foi jogado no chão por um empurrão - SOCORRO! ELE VAI ME MATAR! - Um homem que parecia ter sua idade, porém mais baixo estava amedrontado e ele seguiu correndo olhando para trás. 

 Yoriichi bateu a cabeça no chão, e com as mãos nela voltou para à frente, um Oni enorme com corpo vermelho como uma barata corria com as patas atrás do homem. Ele deu um mortal para trás e sacou a espada - Respiração do Sol - seu famoso arco não pegou no Oni, ele freou os pés e fez o mesmo que o caçador saltando para trás.

- Um caçador? Acabei de matar o último, com você não vai ser diferente! 

O Oni correu para ele com os braços erguidos e lançando uma gosma marrom, mas desviando dela lançou a terceira forma do sol com dois golpes horizontais, os braços do Oni foram cortados e a cabeça rolou para dentro da mata. 

Simples, rápido e um trabalho de um Hashira. Guardou a espada antes de verificar se não havia mais nenhum chegando, pronto para seguir o caminho de casa uma voz o parou.

- COMO FEZ ISSO?

Ele se virou e o homem que estava correndo feito uma criança saiu da encosta de uma árvore de boca aberta para o corpo do Oni virando pó. 

  - Sou um caçador…

 - Uau! Eu achava que vocês não existiam, nem essa coisa - o homem chegou mais perto e Yoriichi pode notar que seu coração estava mais calmo e sua respiração controlada. 

- Está tudo bem?

- Ah sim estou, obrigado! Eu estava colhendo arroz de uma venda que fiz quando essa coisa apareceu. Estou correndo dele há horas e… Ah droga! - Pôs a mão na cabeça - Meu arroz!

Yoriichi não se importou, reverenciou o homem e murmurou um “boa sorte” para partir.

- Espere! Você salvou minha vida, ficaria muito grato em retribuir! Você parece estar viajando, por favor venha até minha casa lhe darei comida… Quer dizer, precisarei comprar mais neste vale.

  - Não, obrigado.

 - Eu insisto! Os donos do vale devem estar dormindo… - Yoriichi mencionou de novo ir embora - Mas podemos esperar não é? - Deu um sorriso genuíno - não quero roubar nada é claro. 

 Um suspiro insatisfeito, não conseguia recusar algo quando alguém insistia e se deu conta que sim, estava faminto. Suas mãos e pés balançavam como se quisessem sair sutilmente do corpo e inclinava para frente e para trás seu tronco olhando a luz da lua. Enquanto o homem puxava com ele diversos assuntos. 

- Nossa eu nem me apresentei… Que indelicadeza. Sou Kamado - reverenciou - Sumiyoshi Kamado!

 - Yoriichi Tsugikuni…

 -Tsugikuni? Você por acaso descende de um samurai do regime?

  - Sim. 

 - Conhece a família Yamaguchi?

 - Nunca ouvi falar… - Na verdade conhecia, eram alguns dos caçadores e Hashiras da Pedra. 

 Sumiyoshi contou que seu pai vendia carvão e trabalhava como lenhador para os Yamaguchi. Os dois sentaram-se na beira do vale, o sol iria nascer logo e ele se apressou para ser o primeiro cliente dos donos do arroz. 

 Yoriichi se levantou, finalmente o sol nasceu e poderia ir embora. Mas antes claro, iria tomar um belo café da manhã. 

 - Desculpe, tive que pechinchar, mas consegui uma boa quantidade. Minha mulher faz uma comida ótima, você vai gostar. Ela adora plantas, está sempre buscando algum tempero na floresta… Sabe, falando em tempero os estrangeiros trouxeram naqueles navios enormes e vendem nos portos, sabia? Nunca provei, mas dizem que vale a pena por ser tão caro. 

    Sumiyoshi voltou carregando um cesto e de braços cruzados ouvia tudo em silêncio soltando poucas expressões - “Ele realmente tem muito assunto” - assim como Uta sua esposa. Se lembrou dela e abriu um leve sorriso enquanto caminhava com o novo amigo falador. 

    No caminho, contou que tinha dois filhos sendo um menino de oito anos e uma menina de quase dois e sua esposa esperava o terceiro. Disse que seu pai também serviu o regime e fugindo dos Daimyos, se isolou na floresta com a família. Com seu pai tentou apanhar uma espada, mas só se dava bem com o carvão que faziam - “para ter corrido daquele jeito, realmente…”.

    Subindo uma pequena montanha, falava ainda mais da família e como sua esposa poderia estar preocupada com sua demora. Antes de chegar em casa, uma velha senhora o gritou - EI SUMIYOSHI VOCÊ ESTÁ BEM? POR ONDE ANDOU? - Ela saiu da cabana com uma criança no colo e ele colocou o cesto no chão e estendeu o braço para o bebê - Filha!

- Su a deixou aqui para colher algumas plantas na floresta hoje cedo… - Deu a menina para o pai - Não podia ir com duas crianças, nossa ainda bem que está a salvo ela estava preocupada, mas não quis descer a montanha com medo dos demônios.

-Tem razão! Fui perseguido por um demônio.

-MEU DEUS! NÃO CONTE MENTIRAS!

-Não é mentira, senhora Mozoe. Ele ia me comer, mas o Senhor Tsugikuni apareceu! - acenou com a cabeça para o caçador que reverenciou a senhora em silêncio, ela admirou a beleza do samurai, reparou nos brincos, mas não disse nada. 

-Bom, não demore tanto para voltar da próxima vez está bem?

-Pode deixar, faz tempo que Su foi para a montanha?

    -Subiu agora mesmo…

Os dois se despediram e Sumiyoshi apresentou sua pequena filha Rikka para o caçador, que agora carregava a cesta de arroz. Uma criança curiosa pelos seus brincos e que ainda não falava.

Chegando na cabana da família Kamado, era grande e bem iluminada, parecia uma família rica, mas às madeira entregavam a humildade. Logo à frente, ficava uma fornalha e uma pilha de madeira muito bem organizada. 

Sumiyoshi preparou um chá e os dois esperaram Su chegar, na varanda. Já descansado, Yoriichi finalmente se sentiu confortado para responder algumas perguntas gentis do amigo. Como o homem não sabia que ele não pertencia mais aos Kisasutai, não precisava esconder, então jogando conversa fora, contou a história do Templo dos Caçadores e como eles treinavam. 

 Disse que o Templo ficava ali perto, e que os caçadores também vendiam peixe e trigo para quem quisesse.

    -Então pode visitar o lugar…

    -Ah seria uma honra!

Sumiyoshi era uma pessoa boa, notou desde o princípio que Yoriichi parecia um homem triste e cansado. Com os dois olhando a pequena Rikka brincar no quintal, contou que perdeu sua família e vinha da casa dos sobrinhos, onde cuidou deles até ficarem "independentes". Então, estava voltando para casa para de novo, viver sozinho. Claro, ele escondeu bons detalhes, mas não que tinha um irmão que também era um caçador e “acabou morrendo” por um Oni poderoso. 

  - Nós caçadores somos treinados para lidar com a morte, nossa cultura nos ajuda com isso mas… Mas o prazer de ter sido eu, o construtor da minha família ninguém pode trazer de volta.

 -Eu sinto muito senhor Tsugikuni… Sabe, nesse mundo sempre nascemos para um propósito. Seu propósito ainda não foi concluído. Você é um homem honrado e protetor, és um caçador. Às vezes nós perdemos para ganhar… Bom, eu sei que nenhuma palavra pode ajudar.

 Yoriichi não se importava mais com nenhuma palavra de conforto que ouvia, mas sempre foi um homem educado e agradecido.

   - Sabe, uma coisa me chamou atenção. Essa sua marca na testa, como a fez?

Passou a mão na marca, às vezes esquecia que a tinha.

    -É de nascença.

 A manhã pareceu passar mais rápido que a noite, os dois estavam de pé e agora Yoriichi mostrava sua espada e alguns movimentos da Respiração do Sol. 

Rikka queria a todo o momento pegar naquela lâmina, claro era perigoso e o caçador resolveu guardá-la, o que deixou a menina irritada. Começou a chorar sem parar.

-Rikka por favor filha, não chore!

-Posso? - Ofereceu pegá-la no colo.

-É claro.

Yoriichi pegou a menina e estendeu na luz do sol, o choro no mesmo instante parou, ela estava bem alta e adorou aquela sensação. Ela abriu um sorriso doce de alegria o que encheu os olhos do caçador de lágrimas. Sumiyoshi percebeu a emoção, perder a família era uma dor que não conhecia e para Yoriichi era um trauma incurável. 

Em meio a lágrimas ele entregou Rikka para o pai e o reverenciou - obrigado por me receber, mas eu realmente tenho que partir! 

-Mas Yoriichi-San? Por favor, fique para se alimentar.

-Obrigado pela conversa Sumiyoshi. Nós nos vemos por aí, não se preocupe.

Ele se virou para partir e Su e o filho do casal apareceram em sua frente - Marido! Você está bem! - Ela colocou uma pequena cesta no chão e correu para o marido, enquanto o pequeno recolhia a cesta e também ia para os pais. Yoriichi parou olhando para eles como se estivesse vendo uma assombração. 

O menino também se assustou com aquele homem alto lhe encarando, mas com os pais ali, nada fez, estava seguro. 

-Querida, estou bem! Yoriichi-san me ajudou a noite, é uma longa história…

-Ah… Olá! Muito prazer, sou Suyako Kamado - reverenciou - mas pode me chamar de Su - Yoriichi não olhou para ela, seus olhos estavam grudados no filho do casal. 

Ainda com a menina no colo, Sumiyoshi abriu um sorriso orgulhoso e passou a mão no cabelo do garoto.

-Esse é meu filho mais velho. Shigeko. Cumprimente - sussurrou para o menino.

Muito educado, o garoto cumprimentou. Sumiyoshi perguntou da marca de Yoriichi não só por curiosidade e achou que aquele silêncio do caçador era pelo mesmo motivo, afinal Shigeko tinha a mesma marca na testa, levemente menor, mas com a mesma cor.

Yoriichi estava olhando para seu próprio filho, ele enterrou Uta e o que acreditava ser os restos mortais dos dois filhos. Mas seu primogênito estava bem ali em sua frente, vivo e muito bem cuidado.

**

 Sendo esposa de um caçador e a casa como posto de corvo de localização, era preciso tomar cuidado. Uta havia acabado de dar a luz ao segundo filho do casal, antes de Yoriichi viajar para enfrentar Muzan. Tahomaru também nasceu com a marca na testa, mas em Tamoru de dois anos, ela era mais evidente.

    Trancava a casa assim que o sol se punha e havia mudas de glicínias penduradas por toda a casa. Na noite de sua morte, Tahomaru estava dormindo e Tamoru a seu lado enquanto costurava uma manta de glicínias. 

    As luzes das velas se apagaram, mas nenhum vento havia entrado na casa, a criança no mesmo instante parou de brincar e olhou para a porta. Ela ouviu passos pesados e rápidos dando voltas na casa, e seu instinto de mãe a fez enrolar Tamoru na manta e o jogar em um alçapão debaixo das tábuas, o menino acabou batendo a cabeça e desmaiou. 

    Ela fechou o alçapão, mas não deu tempo de correr até o berço, Hantengu derrubou a porta e parou seu caminho. Com a força de uma Lua Superior, antes de entrar na casa, destruiu as mudas em volta e as atirou para longe.

    O barulho assustou o pequeno no berço Uta a todo custo queria proteger o filho, mas não era uma caçadora, nem mesmo tinha uma nichirin com ela. Hantengu era forte e rápido e viu seu fim escrito em seus olhos. Ele a segurou pelo pescoço, ergueu e jogou no chão, ela tentou se arrastar para o berço, mas o demônio puxou seus pés - NÃO! NÃO POR FAVOR! - Hantengu rasgou suas roupas - EU PREFIRO MORRER!

    -Ah, mas você vai morrer! Antes vamos brincar um pouquinho.

    Nenhum chute, madeira jogada, arranhão ou tapa fez o demônio parar aquele ataque. No meio da floresta escura e sozinha, só pode ecoar seus gritos e o choro de Tahomaru até tudo ficar em silêncio.

    Uta estava morta e ele arrancou um de seus braços e pernas, comeu por inteiro o pequeno bebê e se vangloriou com aquele sangue de tortura espalhado pela casa. Fez questão de usar partes do corpo dela para inundar mais as paredes e o teto. 

    Logo o sol iria nascer, mas antes matou também todos os corvos nas gaiolas. Tamoru só acordou quando o sol do meio dia estava quase no auge, Hantengu sentia apenas um cheiro de glicínias, não percebeu que havia outra criança. 

Ele chorou por muito tempo, com dor e fome, até a família Kamado passar perto da casa, os dois eram recém casados e estavam colhendo madeira e tempero como de costume. Su ouviu o choro desesperado vindo um pouco acima, ela largou sua cesta e correu para aquela criança tropeçando no barranco. 

Ao entrar na casa, viu uma cena horrível e gritou para o marido - MEU DEUS! QUEM FEZ UMA CRUELDADE DESSAS? - Ele não queria que a esposa entrasse mais na casa, mas a criança não parava de chorar.

-NÃO ESTÁ OUVINDO SUMIYOSHI! TEM UM BEBÊ AQUI!

-E SE QUEM FEZ ISSO AINDA ESTÁ AQUI?

-COM CERTEZA NÃO ESTÁ, ME SOLTE! - Ela empurrou o braço do marido e começou a procurar.

O som vinha debaixo das madeiras ensanguentadas, mas não conseguia abrir. Sumiyoshi arrumou outra barra de madeira do lado de fora e com muito custo abriu o alçapão. Provavelmente a um metro das madeiras, uma criança sangrando na cabeça e enrolada por um lençol e plantas chorava sem parar. 

-Não podemos deixá-lo!

Vendo a criança, Sumiyoshi percebeu que era inútil pensar contra a mulher. Ela pegou o pequeno que mesmo em seu colo não parou de chorar e desceram juntos para terminar seus afazeres e seguir para a casa. 

-”Que Deus tenha misericórdia por essa família” - Foi seu único pensamento deixando aquele lugar amaldiçoado. Os dois acalmaram o bebê, deram banho e leite. 

Tamoru cresceu como um Kamado e recebeu o nome de Shigeko combinando com a inicial dos novos pais, os dois até então não conseguiam ter os próprios filhos, mas amavam o menino como seu. Sempre foi muito educado e obediente, ajudava os pais com as tarefas domésticas. Difícil foi encontrar roupas para ele, a cada ano “esticava” mais.

Quanto à marca na testa, Sumiyoshi acreditava que era pelo machucado, mas conhecendo Yoriichi e sua história percebeu que cuidou por quase dez anos do filho de um caçador. Ouvindo a história e quase sendo morto por um demônio, aquela cena aterrorizante era claro obra de um Oni e a cabana era dele.  

**

Se Yoriichi quisesse levar seu pequeno Shigeko, não o impediria. Ele sussurrou para a mulher que engoliu seco, os adultos permaneceram alguns segundos em silêncio, até Yoriichi de novo se despedir. Não era essa a reação que o anfitrião esperava. 

Mas por sua família ter sido morta e exilado do Templo, seria perigoso viver sozinho com uma criança, tendo o irmão Oni - que provavelmente estava lhe caçando junto de seu Mestre - solto por aí. 

Era notável também que Tamoru crescera seguro, saudável e com amor. Colocá-lo em risco ou deixar o Templo saber de sua existência pela sobrevivência da barreira, seria imprudente. Onis também caçam os Kisatsutai, seria óbvio algum deles seguir um Kakushi ou caçador de baixo nível, e encontrar a casa dos Kamado.

Dessa vez quem insistiu para que ele ficasse foi Suyako e por fim, tomou o café da manhã que tanto precisava. Ele permaneceu acanhado e em silêncio, tentando desviar o olhar de Tamoru, agora Shigeko. Percebeu ali que mesmo se quisesse passar por todos os empecilhos e levar o menino, seria crueldade, afinal ele agora era um Kamado e chamava Sumiyoshi de pai.

No fim da tarde se despediu de verdade e com um aperto de mão Sumiyoshi sussurrou:

- Cuidarei bem dele, Yoriichi-san!

Seus olhos encheram de lágrimas - muito obrigado Sumiyoshi! - E o caçador ajoelhou agradecendo seu anfitrião. Acanhado, Sumiyoshi o levantou e disse que ele era bem vindo quando quisesse em sua casa.

- e… Você me disse que ninguém mais aprendeu a Respiração do Sol.

- Uhum…

- Por favor, volte e ensine meu filho. 

Yoriichi viu ali esperança e com um abraço entendeu o que o amigo contou sobre propósitos. Tamoru tinha o sangue e a marca de um caçador, seus sobrinhos conheciam a Respiração da Lua e com certeza seu filho iria aprender a do Sol. 

O seu propósito era dar a vida ao filho de Sumiyoshi. 



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