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História Depois daquela noite - Parte 10


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Primeiramente, perdão pelas fortes cenas de violência, que este capítulo contém. Eu não apoio tais atitudes. Por favor, mantenham em suas mentes que todas as situações descritas aqui são pura e simplesmente ficção.

Obrigada pelos 118 favoritos, é um orgulho saber que tem tanta gente legal acompanhando esta minha fanfiction. E a propósito, vocês que comentam são lindos! Espero que não fiquem decepcionados com o capítulo de hoje.

p.s: Jennie do Black Pink, representando Park Sooyun.

Capítulo 10 - Parte 10


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 10

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 10

 

DURANTE o farto e nutritivo café da manhã, Choi Bonah se permitiu sentir-se afortunada e mais viva do que nunca pelos momentos descontraídos; um belo desfecho para a longa noite, madrugada e início de manhã luxuriantes.

Com uma conversa leve e bem-humorada, Im Jaebum tinha sido adorável, o que era um grande bônus agregado ao fato de que era muito bonito e charmoso sem muito esforço. Ele era carinhoso e tão inteligente...

E o sexo?

Simplesmente incrível!

A ruiva simplesmente não conseguia se lembrar se tivera alguma experiência tão gostosa e recompensadora como aquela que vivera com o futuro marido da prima.

Então não era à toa que estivesse se sentindo apaixonada e saudosa, agora que seu amante havia ido embora, resolver alguns importantes assuntos de trabalho.

── Isto ainda não é um adeus, ok? ── ele falou após beijá-la carinhosamente nos lábios. ── Nós vamos nos ver novamente antes de sua partida. ── garantiu com segurança.

Receosa de que sua voz pudesse deixar transparecer o quanto estava tocada, ela apenas acenou positivamente com a cabeça.

── O tempo voou! ── espantou-se ao constatar que eram quase uma da tarde, dali exatas seis horas ela estaria voando rumo à América do Norte, e ainda tinha algumas coisas para arrumar! ── Preciso deixar tudo pronto.

Pelos próximos quarenta minutos, ela se dedicou à uma última organização necessária, recolhendo os restos de alimentos e os utensílios utilizados para a degustação dos mesmos, assim como a troca das toalhas de banho e lençóis de cama.

Bastante confortável trajando seu conjunto de short e blusa jeans de lavagem escura, ela se permitiu alguns momentos de distração em suas redes sociais preferidas, assim como a leitura e resposta de alguns e-mails, alguns de seu futuro patrão e outros de sua mãe.  

Bang! Bang! Bang!

O som estridente de pancadas na porta a fez dar um pequeno salto do sofá.

── Quem será? ── questionou, franzindo o cenho, achando estranho o fato de o senhor Nam, o porteiro não tê-la chamado pelo interfone para anunciar a visita inesperada.

Talvez se tratasse de alguém com passe livre para o local...

Seu primeiro pensamento lhe disse que poderia ser Jaebum, mas logo em seguida, sua mente foi invadida pela resolução de que não era. E, enquanto caminhava em direção à porta, foi atingida pela sensação de que, o quê, na verdade quem, estava por vir não era uma coisa boa.

── Droga. –─ ela gemeu em agonia ao olhar pelo olho mágico e reconhecer o semblante bonito, porém nada simpático.

 

O NOTICIÁRIO da KBS World Radio Program 1 dava detalhes da previsão do tempo para o final de semana, enquanto Jaebum fazia seu caminho de volta para o hotel. Ele havia acabado de participar de um almoço tardio com alguns prováveis novos investidores da Yoon and Im Investiments.

A reunião transcorrera de maneira realmente positiva, mas nada no mundo poderia ser melhor para o homem do que voltar para os braços de sua amante.

Porém, ele não gostava de pensar em Bonah como sendo sua amante, pois parecia um termo tão ofensivo, mas refletindo honestamente, era realmente aquilo que a ruiva era. No entanto, o fato não lhe tirava em nada o encanto. Muito pelo contrário, provavelmente por se tratar de uma mulher proibida por muitos motivos, agregava-lhe ainda mais atração do que já lhe era natural. Sim, sem dúvida.

A poucos metros da entrada privativa do hotel, teve sua atenção desviada para uma chamada telefônica insistente em seu aparelho celular. Seu primeiro pensamento foi o de que poderia ser Park Sooyun, pronta para uma discussão pelo noivo não ter telefonado ou mesmo mandado alguma mensagem de texto desde o início da noite anterior. Ele resmungou e passou a formular uma desculpa sobre o trabalho, quando percebeu que o número no visor do aparelho telefônico era desconhecido e o pior, restrito. Quem poderia ser?

Por um longo segundo, ele burlou a importante regra de trânsito de não usar aparelho telefônicos enquanto se dirige, e apenas segurou o celular, sentindo-o vibrar. Além do pequeno tremor em sua mão esquerda, Jaebum também sentia algo o corroendo por dentro uma espécie de aperto estranho no peito aliado a certa dificuldade para respirar.

Em sua mente, girava a certeza de que a ligação não reportaria boas notícias. Mas, a curiosidade lhe venceu, então aceitou a chamada, falando alô da maneira mais firme possível.

── Estou imaginando aqui o quanto foi difícil para você ter que deixar aquela maravilhosa ruiva. ── disse maldosamente a voz masculina do outro lado da linha, prosseguindo sem cerimônia alguma: ── Tentando se concentrar no trabalho quando o sabor e o cheiro da amante se fazia sempre presente... ─ após uma pequena pausa, a pergunta retórica, mas muito desconcertante foi lançada: ── O quão desconcentrado você deve ter estado...?

Im Jaebum gelou.

A verdade das palavras era realmente demais para não se importar. E o homem falando do outro lado da chamada parecia mal intencionado o bastante para jogar com a informação, como bem entendesse, desde extorsão, ameaça e qualquer outra forma de intimidação. Jaebum não foi capaz de evitar ter os piores pensamentos, pois já ouvira falar de pessoas que tinham suas vidas arruinadas com ligações nada bonitas assim, mas nunca pensara que poderia ser uma infeliz vítima.

Ora bolas, ele também nunca se imaginaria cometendo o pecado do adultério, no entanto, o fez, e como fez!

── Respire Im. ── o cara do outro lado da linha soltou uma risada anasalada. ── Não vou usar meus conhecimentos sobre seu pecado da noite passada contra você. ── falou como se tivesse lido os pensamentos do outro rapaz. ── Posso ter soado como um criminoso até agora, mas realmente não sou. Eu apenas sei de algumas coisas. ── esclareceu num tom falsamente apaziguador antes de acrescentar: ── Sei de certo alguém que provavelmente, neste exato momento pode estar visitando outro alguém. E não é uma visita bem intencionada.

── Do que exatamente você está falando? ── pela primeira vez, durante o tenso meio minuto de conversa unilateral, Jaebum falou, soando nervoso, pois não queria acreditar que sua intuição estava certa.

── Da sua noiva, que acaba de entrar no condomínio da prima não muito querida.

Apesar de realmente ter exigido a explicação, o Im não foi capaz de lidar muito bem com o impacto da mesma.

── Droga!

── Um-rum. ── o telefonista não identificado debochou antes de acrescentar: ── Foi exatamente isso que pensei ao ver a sua futura esposa tão furiosa ao se aproximar cada vez mais da porta da casa da sua amante.

Subitamente, Jaebum sentiu seu coração falhar uma batida, como se estivesse ciente e dolorido de todo o mal que viria.

── Como você...?

── Escuta, não vamos perder tempo com os detalhes, pois o que importa é que sua noiva sabe sobre você ter estado numa espécie de festinha de despedida de solteiro com a prima dela. ── o interrompeu bruscamente. ── Então, se você não quer que as suas duas mulheres virem notícia policial no noticiário nacional, faça o caminho de volta para a casa da Choi Bonah agora mesmo! ── ordenou enfático antes de finalizar com uma forte pitada de humor negro: ── Já estou começando a ouvir os gritos e choros, temperados com o doce cheiro de sangue pecador. Ah, doce pecado...

── Mas que porra! ── Jaebum urrou ao ouvir o característico e irritante som de chamada encerrada. ── Droga! ── puxou os próprios cabelos antes de enfim, concentrar-se novamente na direção do carro que rapidamente fez o trajeto de volta para o Jang Condomínio. ── Vão para o inferno! ── gritou com alguns motoristas, que buzinavam e o xingavam por ele fazer manobras indevidas e arriscadas.

Normalmente, o filho caçula dos Im não era imprudente no trânsito, mas naquele momento, perturbado pela perspectiva horrorosa de Sooyun e Bonah estarem desenrolando um crime, se convertera num corredor louco que jamais fora, acumulando multas por suas ultrapassagens proibidas, inclusive de alguns sinais vermelhos, transformando sua direção em algo definitivamente perigoso, maníaco.

Era quase como se uma espécie de corrida de Fórmula 1 de um único competidor estivesse em andamento em pleno centro de Seul!

Deus salve o corredor e os outros motoristas!, alguns transeuntes rezavam em pensamentos à medida que o carro parecia voar pela pista.

Jaebum tinha noção de que estava sendo para além de imprudente, e obviamente, não se orgulhava daquilo, mas aquela era, literalmente uma situação de vida ou morte.

 

── ABRE essa maldita porta, Choi Bonah! ── Park Sooyun gritou impaciente. ── Eu sei que você está aí!

Engolindo em seco e respirando fundo, a ruiva deu passagem para a furiosa prima.

── Por que demorou tanto, sua vadia?! ── a morena gritou de modo explosivo.

Tentando não dar muita importância ao termo nada agradável que lhe foi empregado, questionou de maneira absurdamente calma, sobre o que a outra fazia ali.

── Por favor! ── cuspiu furiosa. ── Não se faça de desentendida! Você sabe muito bem porque estou aqui, sua puta maldita!

Oh Céus, Bonah gemeu internamente ao perceber que Sooyun estava ciente de que Jaebum havia passado muitas horas em sua companhia, e isso a mantinha extremamente furiosa. Ela está há um passo de se descontrolar, constatou, relanceando a mirada para a porta da cozinha, local onde se localizava o interfone, a única maneira de pedir ajuda. Ou pelo menos a mais fácil, pois seu aparelho celular estava fora de alcance no momento, perdido dentro de alguma bolsa no quarto. Deus, ela vai me atacar!, quase gritou, sabendo que aquilo viraria um caso de polícia.

── Há quanto tempo você vem dando para o meu noivo?! ── Sooyun gritou descontrolada. ── Com tantos homens nesse maldito mundo, por que você tinha que baixar suas indecentes calcinhas justamente para o meu futuro marido?! ── aquela era apenas a segunda das muitas perguntas duras e ofensivas quem vieram com uma verdadeira enxurrada. ── O que foi?! Fazer sexo com homens comprometidos é mais gostoso, mais divertido? Você gosta de ser a outra? Gosta de ser chamada de amante? Sente prazer em atrapalhar os planos matrimoniais das outras pessoas? ── a cada questionamento inflamado, ela dava passos em direção à ruiva, que recuava tanto quanto possível para fora de seu inevitável alcance. ── O meu futuro marido, Bonah! Você foi para a cama com o meu futuro marido!

── Sooyun, por favor, se acalme. ── pediu temerosa, fazendo sinal de pare com ambas as mãos trêmulas. ── Eu sei que o que fiz não tem perdão, mas juro que não fiz com a intenção de magoar você. Eu só...

── Você é só uma cadela nojenta! ── dito isto, avançou em direção a outra, que não teve como fugir do ataque violento, que começou com um forte puxão de cabelo, seguido por uma joelhada no estômago que deixou a vítima caída no chão, quase desmaiada. ── Vamos, levante-se, querida prima, seja mulher o bastante para enfrentar as consequências dos seus atos imundos! ── urrou, plantando o pé direito entre os seios da ruiva, segurando-a firmemente para baixo. ── Está doendo, não é? ── perguntou maldosamente ao ver algumas lágrimas escorrem pelo rosto contorcido de dor. ── Isso é um pagamento mais do que justo por você ter transado com o meu noivo, sua puta!

Mesmo sentindo muita dor, Bonah conseguiu forças para reagir da forma como estava acostumada quando alguma coisa lhe soava injusta. E tudo aquilo era tão errado!, pois ela não havia sido a única a cometer o pecado do adultério. Sem dúvida, ela fora a primeira a começar, aquilo era um fato, mas Jaebum era pecador tanto quanto ela, pois tinha aceitado o indecente convite. E foi pensamento nisso que retrucou:

── Sim, eu transei com o seu noivo! Transei com ele durante a noite, a madrugada e até a manhã inteira. E acredite-me, não foi tão difícil seduzi-lo. Foi muito fácil até. ── deu uma risada debochada. ── Ele estava faminto, sabe? Parecia que não tinha sexo de qualidade há muitos anos. Na boa, acho que você deve ser péssima de cama, a julgar pela forma afoita como seu futuro noivo me possuiu.

Praticamente soltando faíscas pelos olhos, Sooyun apertou ainda mais a sola da bota nas costelas de Bonah, fazendo com que o ar ficasse cada vez mais escasso em seus pulmões.

── Puta desgraçada, eu vou te matar! ── prometeu, chutando-a violentamente na cabeça.

── Jaebum... ── foi a última palavra que a ruiva conseguiu pronunciar antes que sua mente fosse tomada pela completa escuridão.

 


Notas Finais


Perdão por este capítulo tão ruim... ;/
Prometo que vou me dedicar para que os próximos sejam melhores.


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