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História Depois daquela noite - Parte 120


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Olá!
Desculpem a demora. Eu tinha planos de postar esse capítulo ontem para comemorar meu vigésimo quarto aniversário \o/, mas não deu, então estou trazendo hoje, pra comemorar o aniver do nosso Bammie \o/, que apesar de não aparecer no capítulo, merece a homenagem. Não é verdade?

Obrigada a todo mundo que continua acompanhando DDN, eu li os comentários deixados no capítulo anterior e fiquei animada em saber que, apesar dos pesares, a fanfic continua mantendo meus leitores preciosos interessados. Prometo continuar me dedicando para que continue assim. Confiem.

E, eu não sei vocês, mas eu já estava com saudades de uma cena bonita do Yugyeom com a Victoria; vejam que lindeza ele no banner <3

Espero que tenham uma ótima leitura!

Capítulo 120 - Parte 120


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 120

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 120

 

YUGYEOM despertou com o movimento de Victoria no lado direito. Ela acabava de voltar para o quarto depois de ter ido à cozinha troca a água e reabastecer a vasilha de ração para o cachorrinho Gyeombriel, que poucos minutos antes arranhara na porta do quarto, grunhindo. Sorriu ainda de olhos fechados, permitindo a mente ser invadida por flashes da noite anterior, quando namoraram na piscina, cuja água estava mais fria que o habitual, o que não foi um problema, pois de volta ao apartamento, eles conseguiram se esquentar no chuveiro e depois na cama. Eles eram bons demais juntos, não restava dúvida para ele.

— Eu não queria te acordar. — ela disse baixinho, acariciando-o no queixo.

Ele abriu os olhos e sorriu.

— Sem problemas. — espreguiçou-se, ajudando-a a se acomodar melhor debaixo do cobertor. — Já é hora de se levantar?

— Se você tiver que ir trabalhar, sim, pois falta poucos minutos para as sete.

— Terei que estar às dez para uma reunião. — ajeitou a cabeça no travesseiro, tendo o cuidado de tapar a boca com a mão, abafando um bocejo. — E você?

— É meu dia de folga.

— Hmm, vai passar o dia de preguiça...

— Aceito companhia.

O jeito como ela piscou e sorriu fez o rapaz sorrir junto.

— Na verdade... — Victoria se aconchegou mais ao namorado, beijando-o no peito desnudo. — Hoje à noite terei um compromisso de trabalho. Coisa burocrática, mas bem rápida, prometo.

— Do que se trata?

— Um coquetel com alguns integrantes do comitê de comércio da cidade.

— Parece importante.

— Sim, será uma boa oportunidade para fazer novas conexões financeiras.

— Sei como é, pelo menos uma vez por mês, participo de coquetéis assim. — rapidamente, o Kim teve a mente invadida por imagens do jantar no qual conheceu a doutora Lin Wang, sentiu-se curioso sobre como aquela doce mulher estaria, esperava que tão bem quanto ele, ela merecia. — Conte comigo para um pouco de alívio e diversão depois. — beijou-a no alto da cabeça, adorando o cheiro dos cabelos macios.

— Se quiser, pode me acompanhar. — o envolveu pela cintura. — Na verdade, eu gostaria muito que você fosse comigo, caso contrário, teria que ir só. — caprichou no olhar tristonho para logo em seguida, atacar com um sorriso sapeca: — Ou arranjar outro jovem bonito para andar comigo de braços dados pelo salão ricamente decorado.

— De jeito nenhum.

Ela riu da expressão emburrada dele, mas por pouco tempo, pois logo seus lábios foram tomados pelos dele, num beijo afoito.

— Calma. — o empurrou, incomodada.

— Desculpa. — a olhou num misto de vergonha e raiva contida. — Mas eu realmente não gosto da ideia de você com outro.

— Eu não seria louca de brincar com você dessa forma. — garantiu sincera. — O outro a quem me referi é o Yixing, que já me acompanhou em eventos do tipo, e agora, que é o gerente imediato do restaurante, vai continuar participando.

— Hmmm.

— Yugyeom, eu não acredito que você tem ciúmes da minha relação com ele.

— Estranho seria se eu não tivesse, ele te ama de verdade, dá pra ver na cara dele.

— É claro que ele ama, é o meu melhor amigo desde que me entendo por gente.

— Eu sei, Victoria, eu só... — ele não estava pronto para dizer que se sentia incomodado com o fato de que, por muitos motivos, acreditava que o Zhang não iria achar ruim ter Victoria para além do âmbito da amizade.

— Você só precisa relaxar para participar da sua reunião de trabalho e depois ir ao coquetel comigo. — o acariciou nos lábios, com as pontas dos dedos.

— Quer dizer que ainda quer que eu vá?

Sorrindo, ela respondeu que sim, beijando-o. Yugyeom sorriu por entre os lábios dela, transformando o ósculo no começo de “bom-dia” pra lá de revigorante para ambos.

 

— DIZEM que a gente, muitas vezes, só vai dar valor depois que perde. — Sooyun disse assim que iniciou a caminhada pelo jardim traseiro da clínica de recuperação obstetrícia. — Agora eu percebo, é mesmo uma benção poder caminhar novamente.

Com o braço direito entrelaçado ao da outra, Chae Jihye sorriu compreensiva, tomando cuidado para ir no mesmo ritmo lento.

— Não é?

— É, sim. — concordou, pois sabia daquilo muito, visto que, uma de suas primas havia ficado muitos anos sem poder caminhar por causa de um acidente de trânsito, e depois de se recuperar, ela não perdia a chance de contar a benção para quem quer que fosse; e ao que tudo indicava, a Park estava indo pelo mesmo caminho.

— Obrigada por estar aqui. Você é muito mais tranquila que a minha mãe. — riu divertida. — Ela fica o tempo todo perguntando se estou bem, se tenho alguma dor. Acho que ela pensa que posso quebrar.

— Tente entendê-la, ela é sua mãe, quer te proteger ao máximo. Além disso, o que aconteceu com você para que esteja aqui hoje foi realmente grave.

— Eu sei. — Sooyun murmurou. — Mas está tudo bem agora. Eu estou bem e... — engoliu em seco. — E a minha filha também.

Jihye percebeu que a emoção ameaçava dominar a melhor amiga, então tratou de mudar o tópico da conversa, falando sobre as flores, pedindo opinião se, seria bonito usar algumas parecidas na decoração do salão de festas onde seu noivado com Bae Doyeol seria oficializado dali alguns meses.

Sooyun respondeu alegremente que sim, mas tomou cuidado para não deixar escapar que também tinha esperanças de que pudesse se tornar noiva dali algum tempo. Não falou nada porque não queria soar como uma invejosa, e também porque não sabia ao certo quem queria que fosse seu noivo: Im Jaebum ou Jackson Wang?

 

— ELA está bem, não precisamos nos preocupar. — Luhan disse assim que Eungi e Dongmei, acomodaram-se nos assentos ao redor da pequena mesa de um discreto restaurante, um tanto afastado do centro de Hong Kong.

— Desculpe, Han, mas isto é algo que, com certeza nunca deixarei de fazer. Nem que me esforce muito. — a mais velha declarou. — Sempre vou me preocupar com aquela pirralha. — tentou sorrir. — Seria mais fácil, se ela estivesse aqui.

— Tentei fazê-la entender isso, mas foi como falar com uma parede. — ele também forçou um sorriso. — Uma parede tagarela. — acrescentou bem humorado. — Ela ficou lá, falando e falando sobre como está cada vez mais perto de se tornar uma idol.

— E é verdade? — quis saber Eungi, que até então permanecera calada. — Ela já foi aceita numa empresa? Da última vez que falei com ela, já faz algumas semanas, ela estava bem triste por ter sido dispensada num pré-teste.

— Ela ainda está tentando, mas bem animada. Eu a acompanhei numa audição, e ela melhorou muito as habilidades de canto e dança, claro, ela ainda não está totalmente pronta, não que eu sabia muito disso. — riu da própria falta de conhecimento na área que a irmã estava trilhando com tanto afinco. — Mas pela forma positiva e respeitosa como foi tratada pelos avaliadores, acredito que, se alguma agência der uma chance, ela não vai desperdiçar.

— Tomara mesmo. — a garota sorriu, aceitando com alegria os petiscos de entrada que um jovem garçom trouxe pra mesa. — Vai ser ótimo ver a Bo na TV. Ir a um show dela também seria muito bom.

Luhan concordou, sorrindo.

— Não sei se gosto disso. — Dongmei resmungou. — Bo não tem maturidade suficiente para lidar com as responsabilidades da fama, se ela estivesse aqui em Hong Kong, eu me sentiria muito mais tranquila, eu poderia conseguir alguém para gerenciá-la e...

— Vamos pensar positivo, irmã. — o rapaz pediu. — Se Bo se tornar uma trainee lá na Coreia e depois estrear, ela com certeza se esforçará para se tornar conhecida por sua arte aqui também.

— Você acha?

Ele assentiu admirado, não se lembrava de ter visto sua irmã mais velha soar tão insegura.

— Ela me disse isso, disse que pretende voltar para cá, pois apesar de amar a vida que tem lá em Seul, disse que o lugar dela é em Hong Kong. Pode demorar um tempo, mas vai voltar.

Enquanto Dongmei assentiu e se acalmou, Luhan trocou um olhar cúmplice com Eungi, que imediatamente entendeu que, ele não tinha dito toda a verdade: Ma Bo pretendia mesmo voltar para Hong Kong, depois de se tornar uma idol famosa, mas apenas e tão somente para esfregar na cara da irmã mais velha que poderia ser tão bem sucedida quanto ela.

 

— VOCÊ ainda não sentiu aquela coceira que te faz sair pelo mundo?

Yixing riu da pergunta de Jackson.

— Por incrível que pareça, não. — ajeitou-se no assento. — O trabalho burocrático ainda é muito novo para mim, mas estou gostando. — sorriu, mexendo num calendário portátil, disposto ali na mesa. — Victoria é uma chefe bastante flexível e os demais funcionários são pessoas fáceis de lidar. Estou indo bem.

— Desculpa, mas eu vou fazer fofoca pro Zitao.

Franziu o cenho.

— Sobre?

— Vou dizer tudo isso aí, pra ele perceber porque você não quis trabalhar com ele.

O Zhang riu.

— Não, não faça isso. É capaz de ele pegar o primeiro voo pra cá, só pra me interrogar.

— Não duvide disso, esse tipo de coisa é realmente a cara do Huang.

Riram.

— Fora o trabalho, como você tem passado?

— Bem. — lembrou-se de como foi se despedir de Mia no aeroporto na tarde anterior. — Você sabe, uma dorzinha aqui e outra ali, mas nada muito grave. — sorriu ao som de uma discreta batida na porta, antes de um lado do rosto adorável de Dabin deixar-se ver. — Podemos conversar depois, irmão? O dever me chama.

— Tudo bem. — Jackson concordou sorrindo. — Se cuida.

— Você também. — fez sinal para que a garota se aproximasse. — Pois não, senhorita Lee?

— Do Kyungsoo não pôde vir hoje, por causa de um evento na universidade, mas ele me pediu para informar as senhas das pastas online, dos arquivos que o senhor pediu para ele organizar. — tirou a agenda do bolso dianteiro. — Aqui.

Ele pegou a pequena caderneta, que era rosa com desenhos de pequenas flores.

— E você, como têm estado? Tudo bem na universidade? Sabe que pode pedir dias de folga, caso precise participar de eventos?

— Sim, senhor. — assentiu com um leve meneio de cabeça. — Está tudo bem.

— Que continue assim.

Por um longo segundo, sustentaram a mirada e os sorrisos, mas foram interrompidos pelo toque do telefone, ao que Yixing respondeu ainda sorrindo, do mesmo modo como Dabin saiu discretamente da sala.

 

— QUE ousadia! — a senhora Daeyon resmungou após findar o relato nervoso e certamente passional, sobre como Im Jaebum teve a pachorra de ir tentar ver Sooyun. — Eu deveria ter chamado a polícia.

— Já passou, irmã. — a senhora KyungMi contrapôs paciente. — Não se prenda a isso, veja o lado positivo, a sua filha está se recuperando bem. Não está?

— Graças aos céus, e a médica responsável pelo tratamento. — fechou olhos, agradecida. — A clínica é realmente boa, e a Sooyun tem tido todo suporte medicinal. Eu também tenho estado com ela o máximo que posso, e nesta manhã, a Jihye, a melhor amiga dela, veio para ajudá-la numa caminhada.

— É ótimo poder ouvir isso. — mesmo do outro lado da linha, se permitiu sorrir. — Diga a ela que estou mandando minha benção e meus desejos de recuperação.

— Desculpa, irmã, não sei se é uma boa ideia.

— Por quê?

— Falar de você fará minha filha pensar na sua... — esforçou-se para não soltar um impropério. — na sua filha, que você sabe, foi uma das causadoras de toda essa situação.

Triste, KyungMi suspirou.

— Choi Bonah foi uma víbora, roubou o noivo da Sooyun, e quase a matou.

— Não diga isso, por favor.

— É a verdade, KyungMi.

— Preste atenção como fala, Doeyon. A única pessoa inocente nessa história toda é a sua futura neta. Se Bonah tem culpa, Jaebum e Sooyun também têm.

— Sim, mas as únicas pessoas que ainda estão lutando por recuperação, são minha filha e minha neta.

— Não fale do que você não sabe. — respondeu chateada, pois era testemunha de que, não estava sendo nada fácil para Bonah conviver com a culpa e ainda estar longe de Jaebum.

— Não vou falar mais nada.

A chamada telefônica foi encerrada abruptamente, deixando KyungMi certa de que, ainda ia levar um tempo para que sua irmã entendesse que a dor de Bonah poderia não ser a mesma de Sooyun, mas não deixava de ser uma dor genuína.

 

— OK. Vou permitir que você seja legal comigo hoje. — Bo sorriu, sentando-se no assento a frente ao que Kyungsoo estava. — Pague um lanche para mim. — pediu na maior cara de pau.

O garoto contrapôs impaciente, sem nem mesmo desviar os olhos do livro:

— Você está tão na miséria que não tem dinheiro nem pra comprar um lanche?

— Minha mesada não foi depositada na minha conta, ainda. Não que seja da conta. — respondeu no mesmo tom pouco amigável. — Mas como eu disse, vou te dar a chance de ser legal comigo hoje.

— É seu aniversário ou coisa do tipo?

— Se fosse, você seria legal?

Ele não se deu ao luxo de responder, e nem precisava, pois a garota sabia, ele não seria legal com ela, nem que isso valesse algum tipo de prêmio em dinheiro muito significativo. Do era “duro na queda”, o que tornava bem mais divertido tentar provocá-lo.

— Estudar demais pode te deixar louco, sabia?

Impaciente, ele abaixou o livro e a encarou.

— O que você quer, Ma Bo?

Ela não soube dizer se foi pelo modo duro como ele pronunciou o nome ou a forma como a olhou, como se querendo fuzilá-la, mas alguma coisa naquele garoto a assustou de verdade naquele instante.

— Na-nada. — gaguejou, levantando-se. — Acabei de me lembrar que tenho uma coisa importante pra fazer. — ao dar o primeiro passo para se afastar, acabou por esbarrar sem querer numa aluna, que sabia ser da mesma turma de Kyungsoo. — Perdão.

— Não tem problema, eu sei que foi sem querer. — a garota sorriu com simpatia. — Ei, Dyo, você não se esqueceu, não é? É sua vez de pagar o lanche.

Incrível. Bo ficou impressionada com a rapidez com que ele fechou o livro, se levantou e seguiu sorrindo ao lado da garota que tagarelava sobre o tal lanche tamanho família, que o faria pagar para ela.

— Que ridículo. Ele não pode ser gentil comigo, uma vez sequer, mas para uma magricela metida a miss simpatia, ele paga um superlanche? — resmungou algumas palavras nada lisonjeiras em mandarim. — Idiota.

Era verdade, havia um bocado de idiotice ali, a questão era: estava nas ações do garoto Kyungsoo ou da menina Bo? Talvez de ambos. Mas isto, só o tempo iria dizer.

 

OS verdadeiros planos de Jackson naquele final de tarde de sábado consistiam em discutir sobre as cláusulas duvidosas de um contrato que por sorte não assinou. Já tinha conversado com Dongmei, mas queria ouvir uma segunda opinião, de preferência do sócio, Wu Yifan, mas este, encontrava-se ocupado.

— Mas, se você insiste mesmo em conversar sobre isso ainda hoje, me encontre no endereço que vou te enviar por mensagem. — o amigo dissera, em meio a uma música de carrossel (?), o Wang realmente não soube identificar e ficou ainda mais curioso para saber onde raios o Wu estava.

Riu ao ler as coordenadas, o endereço era um parque de diversões. Lembrou-se de vinte anos antes, quando era um garotinho arteiro e impressionável, ele e Lin haviam vivido bons momentos naquele mesmo parque, que ao longo dos anos passara por modernas reformas e agora abrigava a “Disney de Hong Kong”. Obviamente, não iria usar nem um dos brinquedos ali dispostos, mas não ia perder a chance de revisitar um local tão divertido, que detinha tantas boas recordações.

Menos de vinte minutos depois estava lá, encantado pela forma como Xia se divertia, especialmente por causa de uma pessoa fantasiada de urso que dançava como se sua vida dependesse daquilo, como se o sorriso e os risos da pequena Wu fossem um presente, e na verdade o eram.

Nenhum deles podia sequer imaginar, mas aquela não era a primeira e nem seria a última vez que aquela pessoa disfarçada os faria sorrir e rir com tanta alegria. E, em contrapartida, ela também se deixaria contagiar pela magia do parque de diversões e da vida.

 

ENQUANTO Victoria estava no coquetel promovido pela câmera de comércio, com Yugyeom elegantemente trajado, todo simpático e solícito ao seu lado, Yixing estava no apartamento que Kai lhe havia cedido estadia, mas não estava sozinho, estava com o senhor Lee Chul-moo, que chegara de viagem no final daquela tarde, vindo diretamente de Londres, Inglaterra.

— Ele é tão adorável quanto imaginei que fosse.

— Não tenho dúvidas, senhor. — respondeu sorrindo, após ver a foto do garotinho de onze anos na tela do celular do senhor Lee. — Ele é praticamente uma cópia mirim do senhor, mudando apenas o cabelo. — achou divertido, pois os fios crespos do pequeno Nathan se pareciam com os que ele próprio tinha naquela idade, “cabelo enrolado do mal”, sua avó gostava de brincar, toda vez que ia lavar para acabar com caspas, piolhos ou qualquer outro tipo de sujeira.

— Isso ele certamente herdou da mãe.

O modo saudoso como o mais velho sorriu, fez o Zhang entender que, apesar de delicado, aquele era um assunto positivo, pelo menos naquele momento em que compartilhava tão alegremente sobre como foi estar com Nathan.

— Ele ficou bastante curioso sobre a Victoria. Lá em Londres, ele já tem uma irmã mais velha de criação, mas o coração dele é espaçoso e bondoso, o suficiente para a irmã biológica.

— Não posso dizer com cem por cento de certeza, mas acredito que o coração da sua filha também é assim, também tem espaço para um irmãozinho.

— Espero que sim. — suspirou entre cansado e triste. — Espero mesmo que ela entenda o surgimento desse menino agora, depois de tantos anos. Para ser bem sincero, nem sei por onde começar, e, é por isso que estou aqui. Preciso da sua ajuda. Caso ela não receba essa notícia muito bem, espero contar com você para cuidá-la.

— Não precisa pedir isso, senhor Lee.

O mais velho assentiu com um leve menear de cabeça, e fez menção de se levantar.

— Quanto tempo o senhor pretende ficar em Seul antes de voltar para Tokio?

— Não sei. — cansado, deu de ombros. — Tudo que preciso agora é de uma boa noite de sono.

— Por favor. — aproximou-se. — Use o quarto de hóspedes daqui. — ofereceu com bondade. — O apartamento não é meu, mas tenho certeza de Jongin não irá se importar em hospedá-lo também.

— Aquele Kim também ainda está por perto?

Porque o senhor Lee soou realmente surpreso, Yixing fez questão de confirmar, enfático:

— Está. Na verdade, ele nunca se afastou. Nenhum de nós o fez — se referiu a si mesmo e também a Junmyeon e Sojin. — E nunca faremos. Então o senhor não precisa se preocupar, a Victoria sempre será bem cuidada por nós.

— Amém.

 

JAEBUM estava se sentindo um pouco bêbado, sabia que precisava dormir para se curar, mas a vontade de falar com Bonah foi maior, então, mesmo já sendo mais de onze da noite para ele, e apenas 7 da manhã para ela, deu início à vídeo chamada, que no começo teve problemas de conexão, mas nada que os impedisse de sorrir ao verem-se.

— Bom dia, senhorita Choi.

— Boa noite, jovem mestre Im.

— Tudo bem? Não atrapalhei seu sono nem nada do tipo. Certo?

— Não, acordei faz uma hora mais ou menos. E com você, como vão as coisas?

— Tudo bem, na medida do possível. — bocejou audivelmente, não se permitindo compartilhar como foi difícil ter que lidar com a mãe rabugenta de Sooyun. — Eu sai pra beber com um amigo. Yoo Youngjae. Conhece?

— Aquele que morava perto da sua casa, numa mansão meio fantasmagórica?

Riu, confirmando, pois era verdade, se tratava da mesma pessoa e a descrição da casa do amigo não poderia ser mais verdadeira. Havia até uma espécie de lenda na escola sobre a família Yoo seguir tradições ocultistas, mas era tudo boato.

— Ele está vivendo em Seul agora, trabalha na empresa da família. Está indo bem no aspecto profissional e financeiro, mas no que diz respeito ao amor... — suspirou. — Ontem esteve por muitas horas, resmungando sobre como errou feio com a mulher que ama.

— Você o aconselhou? — Bonah não pôde deixar de sorrir provocativa, pois acreditava que o Im era uma pessoa inadequada para aconselhar amorosamente quem quer que fosse, afinal, ele mesmo estava enrolado.

— Não. E nem poderia, não é? — ele também riu. — Eu apenas o ouvi, e no final, recebi um ótimo conselho. Ele me disse para não medir esforços e não perder uma única chance de estar com a mulher que eu amo.

As palavras dele calaram fundo no coração dela, que acelerou-se feito louco.

— Você está com saudades de mim? — Jaebum murmurou. — Está sentindo falta de nós dois e do que sabemos fazer tão bem?

Ela engoliu em seco, e confirmou.

— Sim, estou.

— Eu também.

Por um longo segundo, não disseram nada, mantiveram os olhos fixos nas telas dos aparelhos telefônicos, ambos tentando obter o máximo um do outro dentro da possiblidade.

— Eu vou seguir o conselho do Youngjae. — Jaebum quebrou o silêncio. — Eu não vou medir esforços e não vou perder uma única chance de estar com você novamente, Bonah. Confie.

Sorrindo, ela confiou.

 


Notas Finais


Olá de novo hehe
Segue aquele esquema, me deixem saber aí nos comentários o que acharam do capítulo de hoje, quais foram suas cenas favoritas, palpites a respeito do que virá no próximo capitulo, tudinho que quiserem.

Ah, me deixem saber também onde querem que seja a próxima atualização, aqui: http://fics.me/20546622
Talvez aqui: http://fics.me/21450906
Ou aqui: http://fics.me/21507329
?
Aguardo ansiosa pra conversar com vocês.
Por favor, se cuidem bastante.
Até a próxima att!


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