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História Depois daquela noite - Parte 127


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


@AlineKookie31 @day25ane & @Lindsay2013 considerem o capítulo hoje como um presente vindo diretamente do meu coração grato por vocês terem comentado tão lindamente no capítulo anterior <3

>novos leitores e leitores fantasmas,
sintam-se à vontade para "aparecer" nos comentários,
será uma felicidade poder conversar com vocês<

Boa leitura!

Capítulo 127 - Parte 127


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 127

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 127

 

PASSAVA das duas da manhã quando adentraram a um hotel perto do terminal rodoviário, onde guardaram o carro. Não foi fácil vencer a multidão de turistas que iam e vinham, alguns bêbados, falando alto, rindo, dançando e tropeçando nos demais transeuntes. Audrey achou graça da forma como Mark deixou escapar algumas palavras de baixo calão porque aquilo era muito diferente da imagem contida que habitualmente costumava mostrar. Era interessante demais poder ver de tão perto aquela outra faceta. Ela se perguntou se, no futuro, poderia ver mais.

— Por fim. — ele disse em tom aliviado quando chegaram à frente do hotel. — Damas primeiro. — concedeu passagem.

— Obrigada, senhor Tuan. — agradeceu risonha, adorando o sorriso que recebeu em troca. Minha nossa, ele é lindo!

Poucos minutos depois de se cadastrarem na recepção, pegaram o elevador que os deixou no quinto andar. Porque Audrey decidiu pagar pelo próprio quarto, Mark sentiu-se um tanto frustrado, estava contado que iriam dividir o banho e depois a cama, talvez até tivessem um pouco mais de orgasmos. Qual é!? Um homem poderia esperar por algo como aquilo, depois de ter vivido tantos bons momentos com uma mulher maravilhosa como a Jones. Certo? Sim, tão certo quanto a decepção quando isso não acontecia, como naquele momento, mas tudo bem, ainda tinham o dia seguinte para ficarem juntos antes de ele voltar para New York.

— Você já está dormindo? — ela disse quando ele atendeu a chamada, cerca de vinte minutos depois de terem seguido para os próprios quartos.

— Acabei de sair do banho. — ligou o sistema de viva voz do aparelho celular, enquanto enxugava os cabelos e procurava na mochila uma cueca limpa.

— Você usou a banheira?

— Chuveiro.

— Eu também. A banheira me deixou intimidada.

— Por quê?

— É gigante. Cabem confortavelmente umas cinco pessoas lá.

— Deve ser tamanho família. — riu, terminando de se vestir, se abrigou debaixo de um dos finos e macios cobertores.

— Você está apresentável para uma chamada de vídeo?

— Eu tenho um lençol cobrindo meu corpo.

Sorrindo, ela desligou para logo em seguida chamar novamente, dessa vez, mostrando o próprio rosto seguido de uma rápida filmagem da vista da janela.

— Olha só quantas luzes!

Mark achou adorável a forma como ela parecia genuinamente fascinada pela paisagem noturna. Ajeitando-se melhor com as costas apoiadas na cabeceira da cama, ele refletiu rapidamente sobre o possível motivo de ela não estar naquele momento dividindo a suíte com ele; a intimidade seria muito maior do que quando transaram, afinal, dormir — literalmente — com alguém, era um ato de confiança, visto que, a pessoa torna-se impotente depois que se entrega a semiconsciência e qualquer indivíduo mal intencionado poderia conseguir êxito sobre. Não que qualquer um deles tivesse más intenções naquela madrugada, mas estava valendo prevenir. Além disso, dividir a cama e depois despertarem juntos poderia agregar uma espécie de rótulo ou responsabilidade sentimental para aquele relacionamento que deveria ser apenas uma aventura de um final de semana divertido.

— Você está dormindo de olhos abertos?

A pergunta o confundiu.

— O quê?

— Você parece pensativo demais.

— Ah, não. — desconversou, flexionando os braços, tirando o foco do próprio rosto por alguns instantes. — Que dia.

— Cansativo.

— Sim, mas...

— Muito bom?

Mark sorriu, confirmando que sim.

Ela ajeitou a gola do roupão.

— Bom o bastante para querer repetir?

— Talvez. — se fez de difícil, absorvendo todos os detalhes do rosto daquela mulher que, mesmo sem qualquer maquiagem, era bonita de um jeito que o deixava meio tonto. O que eram aqueles olhos e lábios? Fascinantes. As pernas e os seios... um espetáculo à parte, com toda certeza. Sim, era muito fácil e coerente imaginá-la fazendo parte de uma agência de modelos, arrasando em passarelas e capas de revistas, porém, Mark sabia, Audrey Jones era muito mais que uma mulher fisicamente bela, era bonita em tantos outros aspectos que ele adoraria descobrir mais. Todavia, precisava ir com cautela visto que, ela já demonstrara que tinha seu próprio tempo, assim como ele também o tinha.

— Talvez?

Sorriu, resolvendo arriscar:

— Se você vier comigo de novo.

— Ah. — ela riu, desdenhando com charme: — Preciso checar a minha agenda.

— Faça isso e depois me avise. — entrou na brincadeira que estava reversa, pois, se quisessem ter aquele tipo de aventura outra vez, era ele quem deveria olhar com cuidado seus compromissos trabalhistas para conseguir tempo suficiente para voltar a L.A ou ir a qualquer outro lugar com Audrey.

Ela disse que sim, sorrindo, e Mark não pôde resistir, acabou sorrindo de volta e prometendo em silêncio que, quando voltasse para New York iria mesmo reajustar sua agenda para ter algum tempo de folga para que pudesse curtir outra aventura com aquela deslumbrante mulher.

 

CUIDADOSAMENTE, Victoria adentrou ao quarto e se aproximou da cama. Devido a parca luz dos abajures, era possível ver meio assombreada, a figura longa de Yugyeom debaixo dos lençóis. Por alguns instantes, ela apenas o admirou, sorrindo da forma como ele parecia tão pacífico e lindo adormecido. Na verdade, ele era todo bonito, sem qualquer esforço. Ela nunca tivera um tipo de homem, mas o Kim certamente o era.

Seria um pecado acordá-lo, pensou, mas agiu de forma contrária, subiu no colchão e puxou a coberta, deparando-se com o peitoral e abdômen alvos despidos, subindo e descendo em respiração tranquila. Pondo-se meio que de joelhos, enfocou-se no que estava abaixo da cintura: ereção matinal. Lindo.

Lambeu os próprios lábios, enquanto passava levemente a mão direita por cima da fina camada de vestimenta. Yugyeom se remexeu, mas não despertou. Victoria sorriu, baixando o calção e logo em seguida a própria boca em direção ao pênis, que lambeu bem devagar apenas a cabeça.

— Hummm.

O gemido masculino a incentivou a tomar o falo numa das mãos, massageando.

— Hummm.

O segundo gemido soou como “continue”. E assim o fez. Massageou e depois beijou a ponta avermelhada e brincou com a língua, fazendo movimentos circulares antes de abocanhá-lo.

— Victoria... — Yugyeom abriu os olhos, um tanto atordoado. — O que está fazendo?

Levantando a cabeça, mas continuando os movimentos de sobe e desce da mão ao redor do membro, ela o encarou.

— Devo parar?

— Não! — quase gritou, fazendo-a rir. — Não pare. Hmmm. — fechou os olhos rapidamente antes de reabri-los e grunhir: — Continue.

Sorrindo, ela obedeceu, voltando a tomar todo o pênis na boca, seguindo também com ambas as mãos, massageando e apertando o falo e também as bolas, até que o namorado estivesse contraindo os quadris, com um forte jorro de gozo melando os lábios femininos.

Por longos instantes, nenhum deles disse nada, apenas tomaram um tempo para regularem as respirações.

— Noona. — sentando-se, ele a beijou nos lábios, emocionado, ainda preso ao ápice. — Se for um sonho, não me acorde.

Ela riu, agarrando-o pelo pescoço, colocando-se por cima da ereção semirrígida, fazendo-o gemer de modo um tanto lamentoso.

— Desculpe. — equilibrou o peso. — Você ainda está sensível.

— Sim. — a resposta soou envergonhada.

Victoria sentiu-se fascinada por aquele rubor.

— Trate de se recuperar logo, amor. — o beijou no queixo e desceu para a lateral esquerda do pescoço, onde deixou uma mordiscada, que o fez gemer de dor, mas ao mesmo tempo de prazer. — Eu também quero sonhar.

Sorrindo, ele assentiu, permitindo que ela o dominasse pelo resto da madrugada.

 

— ELES poderão fazer isso? — Bonah se preocupou com Nathan e Kevin indo conduzir karts, por dois importantes motivos, por ser arriscado e por eles serem crianças.

— Sim, será uma corrida de simulação como se eles estivessem competindo na Fórmula 1, mas claro, sem toda a velocidade. — o senhor Morgan respondeu. — Eles já fizeram isso antes. E Nat é ótimo. Preste atenção.

Como a senhora KyungMi não estava presente ali no autódromo, devido a compromissos de trabalho na escola em que semanalmente lecionava inglês para estrangeiros, sobrou para a filha mais velha ser a detentora de todos os cuidados e preocupações naquela tarde de lazer dos meninos.

— Muito bem, filho! — o pai orgulhoso gritou, incentivando o caçula: — Pisa na tábua! — ele também gritou para o outro garotinho: — Acelera aí, Kev!

Mesmo a uma distância significativa e com a cabeça coberta pelo capacete, o garotinho foi capaz de perceber a festa antecipada do genitor, então, contagiado pela mesma alegria, acenou de volta, agitando ambos os braços. No carro ao lado, o amigo Kevin também vibrou.

Bonah riu, ajustando o foco da câmera do celular para registrar o momento, ainda que não precisasse, pois seu coração já estava guardando aquilo tudo com amor.

 

— ENTÃO é assim que o seu dinheiro está sendo gasto? — a senhora Bong falou de modo reprovativo ao ver Hyemi voltar para dentro da residência, segurando cuidadosamente uma caixa de tamanho médio com inúmeros adesivos e etiquetas norte-americanas. — Com coisas da internet. — falou como se fosse alguma espécie de xingamento.

A garota nada respondeu, pois se fizesse, geraria mais comentários nada agradáveis. Em silêncio, caminhou em direção ao corredor até alcançar o pequeno quarto em que dormia desde o início da adolescência, quando a mãe mudara-se definitivamente para a mansão da patroa, a médica Lin Wang. Sentou-se na beira do colchão e com auxílio de um estilete, abriu a o pacote de papelão reforçado, onde dentro havia uma pequena caixa branca envolta num plástico transparente. Sorriu ao ver o laço cor de rosa. E mais ainda quando pegou o cartão.

“Hyemi!!!

Como vai você?
Espero que o presente chegue num bom momento.
Dias desses eu estive fazendo compras, acabei encontrando uma quantidade significativa de coisas que combinam contigo, mas então, eu vi esse par de relógios, e  pensei “por que não?, estamos sempre brincando sobre como nossos fusos horários são esquisitos” LOL. Achei coerente, sabe kekeke Espero que, ver as horas se torne algo especial entre nós.

P.s: a polaroid pode não estar muito nítida, mas acredito que é possível ver que, o meu relógio é igual ao seu. Será nosso primeiro item de casal!? Eu devo estar sendo precipitado. Kekeke por favor, me deixe saber sobre isso.

Com amor,

Kumpinmook.

Ao colocar o relógio no pulso, Hyemi soube, se aquilo era precipitação, era a melhor de todas. E, definitivamente, ver as horas se tornaria mais divertido a partir daquele momento. Ainda sorrindo, pegou o celular e acionou a câmera, fotografando o próprio pulso, e, logo em seguida enviou a imagem para o aplicativo de mensagens, na última conversa que tivera com o tailandês no dia anterior:

“Bom dia, boa tarde, boa noite, seja qual a for a hora em que essa mensagem chegue até você. Muito obrigada! É muito bonito, o nosso primeiro item de casal. Agora sim, poderei contar as horas corretamente até estarmos juntos de novo”.

Sentiu-se idiota pela quantidade de emojis de coração, flores, borboletas e carinhas felizes que foram abaixo da foto, mas e daí? Era mesmo uma idiota apaixonada pelo jovem incrível que, mesmo do outro lado do mundo conseguia-a fazê-la sentir-se tão bem.

 

SOOYUN sabia, não seria capaz de cuidar de si mesma e muito menos da filha, depois do parto, que segundo a médica Sung, teria que ser uma cirurgia de grande porte, chamada cesárea. Marcada para ocorrer dali menos de vinte dias. Seriam necessários no mínimo seis meses até que o corpo estivesse totalmente recuperado e a cabeça... Bem, ela já estava tendo que lidar com várias complicações, então estava ciente de que levaria ainda mais tempo para estar bem, de fato. Encontrava-se resignada. Não havia outra forma de estar, pois sabia de suas próprias limitações. Como poderia ser uma boa mãe, sendo que, era uma filha e irmã tão cheia de questões a resolver consigo mesma?

— Não pense que estou desistindo de você. — sussurrou, afagando o ventre, tentando obter pelo menos um pouco da sensação do sonho em que o Wang fazia o mesmo afago. — Estou apenas tentando encontrar um tempo e meios de ser uma mãe melhor. — suspirou, segurando as lágrimas. — Ele... — sentiu a garganta travar, pigarreou: — Seu pai... vai cuidar bem de você, eu sei. — sorriu em meio ao choro, dominada pela estranha certeza de que, enquanto não pudesse cuidar da filhinha, Jackson faria isso. E faria bem.

 

KYUNGSOO se arrependeu de ter permitido que Bo usasse um dos ingressos que o gerente Zhang Yixing concedera para que Dabin fosse levada para um dia de folga e lazer para abstrair-se da situação traumática que vivera na noite anterior no restaurante.

— Você tem noção do que é isso? — a chinesa questionou agitada. — É uma réplica da Speed-The Ride de Las Vegas!

— E daí?

— E daí que é uma das melhores montanhas-russas do mundo. Pra essa daqui ficar perfeita, só falta fazer o que a original faz, que é fazer o caminho em marcha ré.

— Quem deveria dar marcha ré é você.

— O que você disse?

— Parem. Não viemos pra cá pra ficar discutindo. — Dabin disse com uma seriedade pouco típica. — Bo, você pode ir nos brinquedos que quiser, e Soo, deixe-a em paz e vá curtir por aí.

— Ei! — os briguentos disseram em uníssono quando a Lee começou a se afastar.

— Gente, só vou comprar um lanche ali. — apontou para uma fileira de barraquinhas e carrinhos de comidas e bebidas.

— Certo. — Bo assentiu constrangida. — A gente se fala depois. — saiu quase saltitando em direção ao brinquedo mais radical do parque.

Kyungsoo, por sua vez, ficou parado, sem saber o que fazer, nem para onde ir. Eram tantas opções de brinquedos e fazia tanto tempo desde que estivera num parque, que já não se lembrava como proceder. Mas, quando uma das pessoas de um casal, esbarrou em si, ele teve um estalo, pediu desculpas, aceitou as desculpas da pessoa que o topou, então começou a se encaminhar para o estande de tiro ao alvo, onde, para sua surpresa, conseguiu ganhar dois pequenos ursinhos pandas, que correu para presentear a melhor amiga.

— Vou chamá-los de Dyo-olhos. — ela brincou.

— É? — ofendeu-se.

Ela riu e foi a melhor parte da noite para ele.

 

— DESCULPE ter vindo sem avisar. — Park Eunhea disse assim que sua entrada na sala do novo presidente da Yoon and Im Investiments foi permitida. — Prometo que não irei tomar muito do seu tempo. Sei quão atarefado está.

— Demore o tempo que for preciso. — Jaebum respondeu com um sorriso contido, porém simpático. — Por favor, sente-se. — ofereceu a cadeira à frente. — Aceita algo para beber? Café, chá, água?

— Eu estou bem.

Por um segundo constrangedor, nenhum deles disse qualquer coisa, então Eunhea sorriu e Jaebum sentiu como se tudo que estivesse lhe causando dor de cabeça fosse sumir naquele instante. Sensação estranhamente boa.

— Quero saber como vai o investimento que fiz faz... — remexeu na pasta negra, posta sobre as pernas e puxou um papel: — Dois anos. — sorriu de modo um tanto sapeca e também quase infantil. — Tenho lucros?

Ele riu, acessando no computador, a plataforma de investimentos da empresa, indo diretamente para a listagem de lucros obtidos pelos investidores nível inicial, exatamente o caso da Park, que sim, obteve algum lucro nos últimos vinte e quatro meses.

— Veja. — virou a tela para que a mulher pudesse ver por si mesma. — Este valor em totalidade está apto para transferência.

— Ótimo. — sorriu largamente, passando um pequeno cartão plastificado, contendo os números de uma conta corrente internacional. — Você pode passar para cá.

— Agora mesmo. — aceitou o cartão, dando alguns cliques ligeiros no teclado. — Espero que faça bom uso.

— Eu farei, pode ter certeza. — garantiu, ante a perspectiva de gastar toda aquela grana numa viagem romântica com Oh Sehun.

— Caso queira aumentar um pouco mais a margem de lucros, aqui estamos.

— Obrigada. — recebeu novamente o cartão e também a folha impressa, constando todos os dados da recente transação financeira, com um carimbo abaixo, com o nome da empresa e do responsável por ela. Adorou o vislumbre de um futuro não muito distante onde o principal sobrenome da empresa seria mudado para o nome da família de Jaebum. E, a propósito,  porque o Im parecia bem mais receptível e crédulo que da última vez que conversaram, ofereceu com alegria: — E você, caso queria uma mensagem de otimismo, basta perguntar.

Imediatamente, Jaebum pensou em Bonah, e a questão lhe escapou de modo automático:

— Vai demorar para estarmos juntos outra vez?

Ah, isso dependia do que ele considerava uma demora, porém, havia uma verdade que a médium não podia negar, e foi exatamente com base nisso que respondeu:

— Mas vocês já estão juntos. — sorriu, levantando-se.

Ele esboçou mais uma pergunta, entretanto, não verbalizou, pois sentiu-se travado pelo sorriso e o tchauzinho que a Park deu antes de sair, junto com a afirmação:

— Logo você entenderá.

Por que ela tem que ser tão enigmática?

Sorriu sem jeito, mal sabendo que, sim, de fato, logo entenderia como ele e Bonah estavam mais juntos do que nunca, mesmo a quilômetros de distância.

 

— CUIDADO. — o senhor Andrew Morgan amparou Bonah, que se desequilibrou ao sair da bancada protegida por uma grade, que dividia o espaço do público e a pista de corrida.

— Obrigada. — forçou um sorriso, tentando mascarar a vergonha e a sensação estranha de comoção no estômago, que a fez instantaneamente se arrepender de ter comido tanto no café.

— Você viu, noona? — Nathan quase gritou, agitado, se atrapalhando na hora de tirar o capacete da cabeça. — Eu fiz o segundo melhor tempo. E o Kevin fez o terceiro!

— Eu vi. — confirmou, um pouco mais animada, entregando uma garrafinha de água para o irmãozinho e outra para o amiguinho do mesmo. — Parabéns, meninos.

— Vocês foram ótimos, garotos. — o pai orgulhoso da família Morgan-Byun elogiou. — Que tal um super lanche para repor as energias?

— A gente pode pedir o que quiser, pai?

— Claro. É o dia de vocês, então peçam.

— O que você vai querer, Kev?

— X-tudo.

— Legal. Pai, eu vou querer...

Enquanto eles falavam sobre o que iriam comer logo em seguida, a Choi pediu licença para usar um dos banheiros químicos dispostos no local. Péssima decisão, afinal, o recinto apertado apenas aumentou a sensação de estômago revolto. Novamente, pensou que não deveria ter comido tanto mais cedo antes de ir participar, mesmo como espectadora daquele tipo de atividade tão eufórica.

Ela ainda não sabia, mas não ia demorar a entender o que de fato era euforia.

 


Notas Finais


Por favor, me deem licença porque agora vou ficar quietinha na minha terapia: http://fics.me/21450906 esperando vocês reagirem aos "spoilers" ao longo desse capítulo aahahahaha

Fiquem todos bem e até a próxima atualização :))


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