1. Spirit Fanfics >
  2. Depois daquela noite >
  3. Parte 59

História Depois daquela noite - Parte 59


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


FELIZ ANO NOVO!

Por favor, apreciem com cuidado este, que não é o meu capítulo favorito de DDN, mas com certeza foi um dos que eu mais gostei de escrever. Boa leitura!

Capítulo 59 - Parte 59


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 59

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 59

 

— VOCÊ fica realmente bem ocupando essa cadeira. — Lisa Hill disse com simpatia sincera.

Bonah sorriu, agradecida pela gentileza.

— Você é que fica maravilhosa com os cabelos assim, soltos, os cachos libertos.

A outra riu divertida.

Era um pouco depois da hora do almoço e a sobremesa havia sido dispensada para dar lugar àquela descontraída conversa, que ambas estavam precisando e merecendo.

— Não me leve a mal, mas suas palavras me fazem voar para a minha adolescência agora mesmo. — os olhos da morena pareceram brilhar felizes pela nostalgia. — Um namoradinho me disse algo assim.

Até onde Bonah sabia sobre paixões adolescentes, um simples namoradinho não provocava aquele brilho, então ficou curiosa por mais detalhes.

— Sério?

Um largo sorriso moldou os lábios caprichosamente pintados de vinho.

— E sabe o que é mais interessante? — inclinou-se um pouco para frente e, baixou o tom de voz, como se estivesse compartilhando um segredo. — Como esse mundo é realmente pequeno.

A Choi concordou com um aceno de cabeça. Sim, ela já tinha podido constatar aquilo algumas vezes e nem sempre foi bom, mas ao que tudo indicava, para a Hill a experiência era positiva.

— Você vai me contar ou eu terei que implorar? Quero mais informações, mulher. — exigiu num tom falso de exasperação.

Após uma risada gostosa que ecoou pela sala, Lisa finalmente contou:

— Daqui alguns dias eu irei reencontrar esse garoto, que agora é sem dúvidas um homem. E que homem, pelo que consegui ver na internet.

Hm. Estava ficando cada vez melhor.

— Vocês ainda mantém contato?

— Não. E é por isso que falei sobre o mundo ser pequeno. Ele é um dos possíveis novos sócios dessa empresa, que valoriza nosso trabalho e nos paga tão bem.

O coração de Bonah falhou uma batida. Não era possível! Lisa estava falando de Jaebum?!

— Wu Yifan. — o nome foi dito de forma quase indecente. — Na época ele era conhecido pelo nome ocidental, Kris.

Ufa. A Choi pôde respirar tranquila, sorrindo para disfarçar o quase ataque de pânico.

— Onde você o conheceu?

— Em Vancouver, no Canadá. Durante as férias de inverno do segundo ano do ensino médio. Foi divertido, apesar do frio.

— Um amor de inverno. — sorriu compreensiva.

— Nunca pedi por aquilo, mas aconteceu e, não tive do que reclamar.

— Percebo que a perspectiva de vê-lo novamente também não te faz reclamar.

— De jeito nenhum. Pra sincera, não estou esperando por um repet. Mas se acontecer eu tenho certeza de que não vou achar ruim.

— Não sei nada sobre isso. — Bonah desconversou rindo.

— Se eu fosse namorada do chefe também não me seguraria num namorico do passado. — Lisa piscou, levantando-se. — Deseje-me sorte, vou precisar, pois daqui menos de dez minutos terei que atender aos pedidos irritantes da senhora, ou melhor, Lady Johnson.

— Boa sorte. E se precisar de ajuda, sabe onde me encontrar.

— Tchau, chefinha.

Rindo do jeito maroto da outra, Bonah foi dominada pela sensação de que ficava bem mesmo, ocupando a cadeira de diretora/presidente geral da Tuan Imóveis de New York.

 

DOIS longos, ensolarados e atarefados dias haviam se passado, mas Yugyeom ainda podia ver aqui e ali, pelos corredores da empresa, e também ouvir alguns dos colegas de trabalho rindo de si. Fazia tempo desde que eles haviam tirado alguém para ser alvo de piadinhas, então eles deviam estar descontando em si como se não houvesse amanhã e também não existissem consequências. Aqueles cretinos.

“O que é? Bullying é feio. Além de ser crime”. Ele queria ter gritado e ameaçado processar a todos, mas ficou receoso de parecer um garoto mimado de 23 anos. O que iria fazê-lo perder a pouca credibilidade que tinha com seu trabalho bem feito junto ao setor de análises. E por gostar tanto de sua boa reputação e de seu trabalho de modo geral, ele aguentara, ainda que não tivesse sido fácil.

Não escapara do raio de ninguém, desde o porteiro, as recepcionistas, passando pelos assistentes e até os secretários do alto escalão. A senhora Ri El fora a única que não demonstrara nada com relação a si quando passara por ali na manhã anterior e na de hoje. Nada estranho, tendo em vista que, aquela velha nunca reagia a nada e nem a ninguém. Talvez fosse exagero da parte do Kim, mas não foram raras as ocasiões em que pensara que a mulher tinha um problema sério, no que se dizia às relações interpessoais. Por vezes, ela lhe parecia inumana. Sempre com a mesma expressão. Talvez fosse um robô disfarçado de secretária, implantado na sede da Yoon and Im Investiments para roubar informações e dados valiosos no mercado negro financeiro? Cruzes. Fosse lá o que fosse Yugyeom sempre se benzia depois de passar – rapidamente – pelo local em que ela ficava. Melhor prevenir.

E daí que tinha um vídeo dele na internet, usando um avental e gorro fofinho demais para o seu gosto? Ser o ajudante de Victoria na preparação do almoço não tinha sido ruim, porque depois ele pôde almoçar e repetir e ainda teve sobremesa. Rumpf.

Já sabia qual era a daquele povo: enquanto as mulheres o desejavam em segredo, os caras estavam com ciúmes porque ele estava namorando uma mulher maravilhosa, que cozinhava maravilhosamente e que... É!

E o que importava que o Jaebum hyung tivesse feito piada sobre ele ter parecido serviçal demais no vídeo postado no canal culinário da Lee? Não tinha sido nada demais. Aliás, tinha sim. Além de ter podido se empanturrar com a quente e bem temperada refeição, o Kim passara bons momentos participando da gravação daquele vídeo, que não mostrava, mas também contava com a presença de Gyeombriel, saltitando por entre eles quase que o tempo, arrancando-lhes risos e até alguns – muitos – awns e owns.

Que os colegas seguissem com seus risos e olhares de chacota. Yugyeom não se importava. Ia se manter amoroso com aquelas lembranças vividas com Victoria e o cachorrinho deles. Lembranças de uma família. A família que ele nem sabia que precisava e queria, mas que, agora que a tinha, era grato.

 

ALI estava ele, Nathan Kyung Morgan, o filho que durante quase um ano, Byun KyungMi e Andrew Morgan desejaram trazer pra casa e chamar de seu. A maior parte dos longos meses em que visitaram o menino no orfanato, as diversas entrevistas com psicólogos, assistentes sociais e profissionais responsáveis pelo sistema de adoção sul-coreano, foram como longas e sinuosas rodovias de burocracias pelas quais tiveram que passar tantas vezes, pois Nat era filho deles desde o primeiro dia em que o viram, sorrindo, sentando num cantinho da ampla, arejada e colorida sala, enquanto as demais crianças do Casa Ji se acotovelavam para pegar os brinquedos.

O sorriso continuava o mesmo; infantil, doce, inocente, cativante, mas agora, o sentimento era outro, não a diversão de ver os coleguinhas quase brigando para saber quem iria pegar os jogos de lego, quebra-cabeças ou bonecos de super heróis e também os ursos de pelúcias, mas porque se sentia feliz por ter os próprios brinquedos, o próprio quarto, a casa e os pais que poderia chamar de seus.

Nathan não se lembrava dos responsáveis por concebê-lo e trazê-lo a este mundo, todavia, sabia que era mais do que certo estar ali, com o casal Morgan. Papai. Mamãe. Ainda lhe eram palavras estranhas para dizer em voz alta, mas tinham um grande potencial para se tornarem suas palavras favoritas, com toda certeza.

Enquanto Andrew conversava com o menino, numa mistura graciosa de inglês e coreano básicos, sobre saírem para caçar, pescar e acampar, KyungMi só conseguia sentir que agora sim, a espaçosa casa, localizada num bairro nobre aos arredores do centro de Londres, poderia ser chamada de lar.

— Muito bem, Nathan, coma tudo. — o pai sorriu incentivando seu garotinho a devorar o segundo pedaço de pizza.

— Não tão depressa, querido. — a mãe aconselhou. — Aqui, deixe-me registrar esse momento. — tirou uma foto dos homens de sua vida. — Meu coração fica quentinho de ver duas pessoas tão bonitas assim. — elogiou orgulhosa. — Bonah gostará de ver essas imagens. — sorriu ao lembrar-se da filha.

— Omma. — o menino murmurou. — Quando eu irei conhecer a minha noona?

— Em breve poderemos fazer uma chamada de vídeo. Eu vou enviar as fotos para ela e falar sobre isso. Está bem?

— Sim, omma. — Nat, como fora apelidado pelo novo e orgulhoso pai, sorriu. — Isso me deixa ansioso porque eu fico pensando... Será que ela vai gostar de mim?

Ele parecia tão verdadeiramente preocupado, que KyungMi sentiu o peito de apertar, mas Andrew foi mais rápido em tranquilizar o ansioso garotinho.

— Nat, nunca mais pense algo assim porque simplesmente não há como não gostar de você, filho. — relanceou a mirada para a esposa, que assentiu levemente com a cabeça para que continuasse, e assim o fez: — Você vai ver, mesmo durante a chamada de vídeo a sua irmã gostará de você. — finalizou com uma piscadela amigável, que fez o menino rir e voltar a comer a pizza.

Sorrindo para o marido e também o filho KiyungMi sentiu que, depois de anos, estava completa. Estava em paz.

 

— LEMBRO-ME bem que a última vez em que estive aqui não foi muito agradável. — Jinyoung falou, assim que entraram na sala.

— Por que você está evocando memórias ruins? Quer que eu te deixe cair? — Jackson ralhou, ameaçando soltar de seus ombros, o braço do amigo, que se apoiava em si para caminhar sem auxílio das muletas.

— Não acredito que você seria capaz de algo maldoso assim, primo. — Lin afirmou ao adentrar o recinto.

— Ele seria sim. — o Park riu. — Por favor, cuide bem de mim.

“Não precisa pedir”, ela quase respondeu, mas absteve-se ao direito de assentir com um leve meneio positivo de cabeça e indicar o sofá onde o hóspede deveria acomodar-se.

Era o final da tarde, Jinyoung enfim recebera alta do hospital, mas com sua recuperação ainda lenta e um tanto delicada, não foi autorizado pelo médico responsável por seu tratamento para viajar até Goyang, e também não poderia ficar sozinho em seu apartamento no centro de Seoul. Havia a opção de permanecer no alojamento do comando policial da capital, mas ficar enfurnado enquanto os colegas saiam às ruas para exercer o trabalho que ele tanto gostava só iria deixá-lo deprimido. E os primos Wang sabiam bem daquilo. Então, mesmo antes de a senhora Park pedir para que cuidassem do filho, eles já tinham disponibilizado sua residência e garantiram que iriam se revezar nos cuidados para que Jinyoung se recuperasse bem.

— Tomei a liberdade de pedir a senhora Bong para organizar as roupas e acessórios enviados por sua mãe, no segundo quarto, depois daquele corredor. — Lin apontou à direita. — Ela também está preparando o seu jantar com base na dieta receitada pelo médico. E, — entregou-lhe o porta cápsulas transparente. — você deve tomar um agora e outro daqui quatro horas.

— Sim, senhora. — Jinyoung tirou um comprimido e pôs na boca.

— Aqui. — Jackson serviu-lhe um copo, contendo água fresca pela metade, retirado na jarra disposta na mesinha de centro, que também continha um pote de biscoitos integrais e doces caseiros.

— Obrigado, Seunie.

— De nada, Jinyoungie. — o afagou na cabeça, bagunçando os fios lisos e negros.

Lin achou graça da forma como eles estavam se tratando, era como se tivessem voltado pelo menos uns doze anos no tempo.

— A senhora Park telefonou para avisar que no próximo final de semana virá com o senhor Park, visitá-lo. — Lin avisou, acomodando-se no sofá em frente.

— Ela falou se a Sooyun também virá?

Jackson empertigou-se.

— Estarei na academia.

Assim que o amigo se retirou da sala, o Park confessou para Lin:

— Eu realmente amo o seu primo, sabe. Ele é o meu melhor amigo. Mas a Sooyun não o ama e não o merece. Ainda mais agora que parece estar mesmo disposta a reatar com o Jaebum.

— Eu entendo. — ela realmente entendia, mas não queria tomar partido. — Mas seria sensato se nenhum de nós se envolvesse.

— Não tem como, Lin. — Jinyoung afirmou com segurança. — Eles são nossa família. Nós vamos nos envolver sempre, de um jeito ou de outro.

Suspirando, Lin só pôde concordar.

 

— EU não sou uma especialista, mas pensando com cuidado sobre tudo o que você acabou de me contar, eu vejo que a Serena está tentando viver com você, o que a Shannora não viveu.

Era quase surreal para Mark estar ali, tão perto daquela mulher, cujo tempo havia sido responsável por afastá-la de si, fazê-la mais velha e fraca. Não era exagero, para o Tuan, a senhora Raymond parecia tão frágil quanto os idosos da casa geriátrica na qual atuava como assistente social. Nem de longe lembrava a mulher elegante, simpática e falante de outrora, quando ele era adolescente. O tempo tinha sido cruel com ela de muitas maneiras. Mark sentia empatia e pena.

— Por quê?

A mulher se manteve em silêncio por algum tempo e, ainda sem encarar o jovem sentado à sua frente, em volta da pequena mesa, na varanda lateral direita da casa de repouso, começou a explicar sobre aquilo que nem ela própria conseguia compreender direito ou não queria aceitar:

— Shannora foi como um espelho, um modelo a ser seguido. Alguém que a Serena gostaria de ser. Quando ela era criança, isso não era realmente um problema, era normal, afinal, não é assim na maioria das vezes, entre irmãos mais novos e irmãos mais velhos que têm uma convivência saudável?

A pergunta claramente fora retórica, porém, Mark se viu concordando, pois se lembrava de Joey, tentando ser como si, mas aquilo tinha perdido a graça quando o caçula entrara na adolescência e começara a entender quem era e quem gostaria de ser: nem melhor nem pior que o irmão mais velho, mas uma boa versão de si mesmo. Algo deveria ter estado muito fora do lugar para a irmã mais nova de Shannora querer ser como ela, mesmo depois que a irmã tinha falecido. Mark estava cada vez mais temeroso sobre as revelações que viriam.

— Mas algo aconteceu. — a mulher continuou, em voz baixa, como se estivesse com medo de pôr em palavras as lembranças que lhe assaltavam. — Naquele momento, durante a adolescência, em que Serena deveria tentar ser ela mesma, fosse lá como fosse, ela se via ainda mais interessada sobre a irmã. Lembro-me que ela chegou a montar uma espécie de dossiê com todos os artigos, matérias e relatos a cerca do sequestro e do assassinato... — neste momento, a voz da mulher quebrou de vez para logo em seguida, prosseguir trêmula: — Ela claramente estava obcecada. Fui a primeira a perceber. O pai dela demorou um pouco mais e depois que, as primeiras consultas psicológicas mostraram que aquilo poderia ser apenas um transtorno sazonal, ele aceitou que não havia nada de ruim acontecendo. Naquela época, nosso casamento já não ia bem. Alguns meses depois, ele pediu o divórcio e saiu de casa. Ele não brigou pela partilha de bens e nem fez questão de compartilhar a guarda da menina. Era como se ele tivesse desistido daquela família. Na verdade, foi isso mesmo. — ela pausou por um instante, bebeu um pequeno gole de café morno, pigarreou, e olhando para um ponto distante acima da cabeça de Mark, continuou com voz quase oca: — Alguns anos depois, antes de entrar na faculdade, foi Serena quem procurou o pai para restabelecer contato. Não sei todos os detalhes, mas acredito que até hoje eles têm um bom contato, a propósito, foi ele quem a ajudou a mudar de nome, bem como conseguir uma vaga na universidade sem passar por todos os trâmites burocráticos. Claro, obviamente, se não fosse tão inteligente como eu sei que ela é não teria conseguido se manter bem nos estudos, mas algo me diz que, não seria admitida, caso seus exames e testes psicológicos fossem analisados com um pouco mais de critério.

Era muita informação para absorver. Mark se sentia tonto e pelo semblante cansado da mulher à sua frente, ela também já não tinha energias pra seguir com o relato. Então, ele pegou o caminho mais curto para os dois, objetivando acabar com tudo aquilo o quanto antes, para que ambos seguissem livres para continuar vivendo suas próprias vidas, ainda que a realidade de Stacy os perturbasse.

— Senhora Raymond, desculpe, posso soar rude, impaciente, indelicado e todos os adjetivos nada lisonjeiros, mas sejamos objetivos, por favor. — pediu, olhando-a com seriedade. — Não parece muito claro pra mim, apesar das suspeitas, mas... A sua filha tem algum problema sério de ordem mental?

Após um longo suspiro, a mulher enfim confessou aquilo que deixou Mark aliviado e ao mesmo tempo mais temeroso do que poderia vir a ocorrer consigo e com Bonah, caso Stacy continuasse tendo acesso à eles:

— Transtorno de personalidade.

— Isso é...

— É como se tivessem duas pessoas vivendo naquele corpo e naquela cabeça. Uma é a minha filha caçula, Serena. A outra é Stacy Daniels, aquela que acredita ser uma versão melhorada da nossa Shannora.

 

O EXPEDIENTE na Tuan Imóveis tinha sido tranquilo para Bonah, diferentemente do início da noite, quando Mark apareceu no apartamento, abalado. Sabendo que ele precisava de ouvidos amigos, ela o alimentou e escutou ele dizer, aos poucos, tudo o que tinha conseguido obter de informações com a senhora Raymond. A Choi não julgou ou apressou o namorado, ainda que, em alguns momentos tivesse tido vontade de sacudi-lo para que ele botasse pra fora logo aquilo que lhe afligia o peito. Demorou, mas sua paciência foi recompensada, pois Mark esvaziou-se.

— Ela é doente, Bonah.

— Precisa de tratamento.

— Sim. — concordou de imediato. — E de preferência bem longe de nós.

— Por favor. — falou em tom de súplica.

— Eu deveria ter sido mais cuidadoso. Não deveria ter permitido que ela te agredisse.

— Não se culpe, Mark. — pediu, afagando-o no rosto. — Como você mesmo acabou de dizer, ela é doente. Não é algo que você possa interferir de qualquer forma.

— Eu sei que não posso fazer nada com relação ao passado, mas posso prometer um futuro melhor pra você.

Comovida, o abraçou e o beijou ternamente nos lábios antes de dizer com toda sinceridade de seu apaixonado e grato coração:

— Você já está fazendo isso.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...