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História Depois daquela noite - Parte 17


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Oi,
Finalmente DDN chegou num dos momentos mais críticos para Bonah e Jaebum. Tadinhos. Em pensar que é apenas o começo da tempestade. Vish. Cruzes. Melhor parar com terror por aqui mesmo, verdade? Kkkkk

Desculpem qualquer exagero e qualquer erro, revisei bem rapidinho. Boa leitura!

p.s: senhor Im no banner, very tesão, hmhm

Capítulo 17 - Parte 17


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 17

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 17

 

── O SENHOR pode subir. ── disse o funcionário após encerrar a chamada. ── Quinto andar, apartamento 464.

── Thank you. ── Jaebum agradeceu de modo polido antes de recolocar os óculos escuros e, seguiu em direção ao elevador.

Foi somente quando a subida começou que se permitiu suspirar aliviado. Enfim, ele iria rever Bonah. Finalmente a teria outra vez. Bem, isso se tudo seguisse de acordo com suas próprias vontades. Ele sabia que as coisas poderiam ir para uma direção totalmente oposta, afinal de contas, não estava lidando com qualquer pessoa, mas sim com uma mulher que era praticamente uma força da natureza.

Talvez ela não gostasse de revê-lo, e tivesse liberado a subida dele até o apartamento apenas para expulsá-lo. A Choi parecia ser do tipo imprevisível, então tal atitude era definitivamente uma possibilidade. Mas, Jaebum não se apegou a isso. Não se deixou dominar pelo pessimismo. Pelo contrário. Continuou firme em sua decisão, assim, mesmo correndo o risco de ser mandado embora, não jogou fora a oportunidade de rever a sua preciosa.

Quando a subida teve fim, ele ajeitou a mochila de couro negro nas costas, saiu do elevador, tirou os óculos e caminhou a passos rápidos em direção ao apartamento indicado.

Parado em frente à porta de número 464, foi tomado por uma espécie de déjà vu. Suspirou, percebendo que pouco mais de uma semana antes, vivera aquela mesma cena; parado em frente a uma porta, temeroso de bater na mesma e não ser bem recebido pela mulher do outro lado. Sua parte mais covarde ordenou que desse meia volta e saísse dali o mais rápido possível, porém, a vontade que sentia de ver Bonah outra vez falou mais alto, então apertou a campainha e esperou.

 

O ROSTO da Choi se contorceu numa careta quando o sinal de alguém à porta soou. Tomando fôlego extra, foi atender.

Ela sentiu-se afetada pela imagem despojada do moreno. Aquele estilo definitivamente combinava com ele, ela gostava, entretanto, não deixou transparecer.

── Bonah. ── Jaebum sorriu. ── É bom finalmente te ver. ── ele soava bastante contente com o reencontro, bem diferente da morena, como ela fez questão de deixar claro quando questionou:

── O que você está fazendo aqui?

O Im franziu o cenho, estranhando a recepção fria. Não que achasse que a Choi iria pular de alegria quando o visse, entretanto, esperava pelo menos um sorriso ameno e não aquela expressão séria, quase dura, que ela ostentava.

── Não é bastante óbvio?

Arqueando uma sobrancelha, ela o encarou de modo cínico, claramente debochando dele. Jaebum não gostou, mas controlou a vontade de começar uma briga.

── Estou aqui pra te ver. ── esclareceu e, se aproximando, acrescentou: ── Estou aqui pra te tocar, pra te...

Ela o interrompeu.

── Jaebum, pare.

Bastante decidida a não deixar que o moreno atrapalhasse seus planos para a noite, a morena manteve a expressão séria e o tom de voz firme, quase duro, porém, não adiantou muita coisa, pois o Im não se importou. Muito pelo contrário, ele apenas ignorou o que ela disse e continuou falando do que sua mente e coração estavam cheios:

── Você está tão bonita, Bonah. ── a olhou dos pés a cabeça de maneira genuinamente apreciativa, gostando muito de tudo que via; desde o cabelo castanho escuro e o modo como as curvas femininas eram valorizadas pelo vestido azul escuro. Até mesmo as unhas dos pés, pintadas de rosa, lhe agradavam. Na verdade, tudo naquela mulher o agradava. E muito! ── Está tão arrumada. Você vai sair pra algum lugar?

── Sim.

── Alguma festa?

── Pode-se dizer que sim. ── Bonah não queria entrar em detalhes porque tinha bastante convicção de que a ida à boate era uma coisa sua e Im Jaebum não tinha absolutamente nada com aquilo, aliás, ele nem mesmo deveria estar ali!

O moreno percebeu que a Choi estava sendo cautelosa em relação a sua evidente programação noturna. E, por mais que soubesse ser um direito dela se reservar e não querer deixá-lo saber de nada, não conseguia sossegar a mente e os nervos, conjecturando sobre com quem ela pretendia sair e o que possivelmente faria com tal pessoa. Será que Bonah iria para algum encontro amoroso? Não. Jaebum não gostava daquela possibilidade, tanto que deixou bem claro ao falar:

── Por favor, não me diga que você vai se encontrar com alguém.

── Francamente. ── ela resmungou, se deixando ser dominada por indignação ao atacar: ── E se eu for? O que você tem a ver com isso, Im Jaebum? O que você vai fazer sobre isso?

── O que eu tenho a ver? ── ele repetiu de modo retórico, não tardando a justificar: ── Eu viajei desde o outro lado do mundo até aqui pra te ver, Bonah. E, não me agrada a ideia de que você pretende se encontrar com outro. ── pausou rapidamente, logo acrescentando de um jeito bastante arrogante: ── A propósito, isso não vai acontecer. Eu não vou deixar.

A morena riu sem humor.

── Você só pode estar mesmo louco, achando que pode aparecer aqui do nada e dizer o que eu devo ou não fazer.

── Tenha dó, Bonah. ── Jaebum pediu já quase sem paciência, arrumando as alças da mochila. ── Eu estou cansado. Passei mais de um dia dentro de aviões e aeroportos.

Instintivamente, a mulher foi invadida por uma vontade enorme de dizer que pouco mais de onze dias antes, também fizera a mesma viagem, com adendo de que suas costelas, braços, cabeça e dignidade doíam como nunca por causa da surra que levara de Sooyun, a noiva do Im, mas controlou a própria língua, optando por tentar atingi-lo de outra maneira.

── Você fez isso porque quis. Eu não te chamei aqui. Aliás, quando nos despedimos lá em Seul, eu deixei bem claro que era o fim.

Será que tinha ouvido direito? O moreno não conseguia entender porque Bonah o estava tratando daquela forma tão... agressiva?

── Como você pode ser tão fria?

── Eu não estou sendo fria, Jaebum. Estou sendo racional. ── cruzando os braços na altura do busto, manteve a expressão dura e questionou sem piedade: ── Acha mesmo que eu vou te aceitar assim, do nada?

── Não foi assim que aconteceu lá em Seul? Eu bem lembro que foi você quem me procurou. ── ele rebateu também sem dó, dominado por frustração e raiva.

Ok. Ele tinha um ponto, mas não era o dono da razão, por isso, Bonah continuou confiante de que tinha o direito de não se deixar vencer.

── Sim, foi. E tudo isso ficou acertado quando eu vim embora, não ficou?

── Não.

── O que aconteceu com a Sooyun? ── ela perguntou, mas não era como se realmente se importasse com a prima àquela altura dos acontecimentos, entretanto, cogitou que algo de importante havia ocorrido para o Im estar ali e não na Coreia do Sul. ── Você a deixou?

── Na verdade, foi ela quem me deixou. ── a resposta de Jaebum foi um tanto quanto envergonhada, porque ele não queria admitir que ainda se sentia magoado com tudo em relação à Park. ── Ela sumiu. Não quer mais saber de mim.

── Entendo. ── meneou a cabeça. ── Você foi deixado, então pra não se sentir tão mal, decidiu vir atrás da segunda opção, hm? Muito esperto você, Im. ── as últimas palavras foram ditas com um tom irônico bastante carregado.

Jaebum se xingou mentalmente, culpando-se por ter falado de um jeito tão miserável que desse margem para Bonah interpretar daquela forma errônea. Meio desesperado, ele tentou arrumar:

── Não é nada disso. Eu vim atrás de você porque realmente senti a sua falta. Eu...

Ele não chegou a completar a fala, pois o som do interfone fez com que Bonah desviasse a atenção para a porta de acesso à cozinha.

── Não me siga. ── ela ordenou antes de caminhar para dentro do apartamento.

── Não me siga. Até parece. ── Jaebum debochou adentrando a sala e fechando a porta atrás de si.

 

── SENHORITA Choi, o senhor Mark Tuan está esperando-a. ── informou o funcionário responsável pela portaria do prédio assim que a chamada foi atendida.

── Por favor, avise que já estou descendo.

Ela finalizou a chamada e deu um pequeno salto de susto quando foi abraçada por trás.

── Não acredito que você vai mesmo me tratar tão mal assim. ── Jaebum falou rente ao ouvido esquerdo feminino, inalando o cheiro adocicado que a morena exalava. ── Você vai me deixar de lado pra se encontrar com outro?

── Sai! ── exclamou, livrando-se do agarre.

Ele levantou as duas mãos em sinal de rendição.

── Não precisa gritar.

── E você precisa tomar o caminho de volta pra Coreia. ── ela caminhou a passos largos em direção á sala de estar.

── Claro. ── confirmou, seguindo-a. ── Mas, antes preciso resolver as coisas com você.

Resolver?!

O que raios ele tinha para resolver com ela?

Bonah não conseguia pensar em absolutamente nada coerente, mas tinha certeza de que Jaebum estava mesmo disposto a continuar ali.

── Você não vai mesmo me deixar em paz, não é? ── o encarou derrotada.

À vontade demais para o gosto da morena, o Im sentou-se no sofá de dois lugares e sorriu de modo vitorioso ao responder:

── Não.

Bufando e sibilando palavras nada lisonjeiras Bonah pegou o aparelho celular de cima do suporte da TV de tela plana e clicou no número de chamada rápida, no qual estava salvo o contato de Mark, que atendeu de imediato.

── Podemos remarcar a festa de hoje? ── ela perguntou em inglês, o que instantaneamente deixou o Tuan em alerta de que algo estranho estava acontecendo.

── Por quê? Aconteceu alguma coisa?

── Sim, mas você não precisa se preocupar com isso.

──Tarde demais, Bonah, já estou preocupado.

── Desculpe Mark, mas você vai precisar ter paciência e confiar em mim, está bem? Eu entro em contato em breve. ── dito isto, finalizou a chamada e olhou para Im Jaebum. ── Satisfeito?

O bendito sorriso arrogante pareceu triplicar de tamanho quando ele respondeu:

── Muito.

 

MARK chamou o nome da melhor amiga, repetidas vezes, mas não obteve resposta, então desistiu de praticamente lutar contra o aparelho celular e o guardou no bolso da calça jeans escura. Frustrado, deu alguns passos em direção ao elevador, mas logo desistiu, afinal, mesmo que Bonah tivesse agido muito estranha durante a chamada telefônica, havia pedido seriamente que ele esperasse um novo contato. Ele já havia esperado muitos anos para estar com ela, poderia esperar mais algumas horas, certo?

Errado.

Tudo aquilo era muito estranho. Bonah agira de modo atípico e não queria deixá-lo saber a razão, então ele foi buscar informações, porque de modo algum poderia sair dali com a cabeça girando em agonia causada por questões não respondidas. Mark precisava saber de algo, que o ajudasse a manter a calma e, esperar que a morena o procurasse novamente.

── Há alguém no apartamento 464, além da senhorita Choi? ── ele questionou ao funcionário de pé, atrás do balcão, cujo crachá tinha o nome Aaron McFinley, escrito em azul marinho.

── Sim. ── o jovem negro de sorriso simpático e, impressionantes cabelos encaracolados, respondeu. ── Faz uns dez minutos que um senhor chamado Im Jaebum subiu até lá.

Senhor?

Mark franziu o cenho achando estranho, pois até onde sabia Bonah não conhecia nenhum senhor. Mas olha só, era um nome coreano! O que significava que possivelmente se tratava de alguém que a morena conhecia porque, ela não seria imprudente de deixar que um estranho, mesmo sendo seu possível conterrâneo entrasse no apartamento. Tuan gostava de pensar que a melhor amiga sabia se cuidar e, mesmo sentindo que deveria ficar por ali optou por ir embora e deixar que a Choi resolvesse o que tinha pra resolver com quem quer que fosse o tal senhor Im. Assim, desejou boa noite e bom trabalho ao recepcionista e saiu.

 

── NÃO entendi direito. ── Jaebum quebrou o silêncio. ── O nome do cara com quem você iria sair é Marcus?

Bonah reprimiu os lábios numa linha reta e sentou-se no outro sofá.

── Você está sendo tão inconveniente, Jaebum. Está me atrapalhando.

── Então estamos quites, porque você também me atrapalhou muito desde que me procurou. ── ele rebateu sem um pingo de remorso. ── Nada nunca mais deu certo pra mim depois daquela noite.

A morena sentiu como se tivesse levado uma espécie de bofetada no rosto, ficou magoada e, deixou que isso transparecesse na fala, trêmula, quase chorosa:

── Você está me culpando?

Jaebum percebeu que havia sido duro, então tentou remediar, usando de um tom de voz mais leve, todavia, ainda utilizando a verdade:

── Sim, mas eu também me culpo, pois eu aceitei ficar com você, mesmo sabendo que era errado e que traria consequências.

O Im estava apenas sendo repetitivo e, a Choi não estava gostando daquilo. Ela queria que ele falasse logo o que quer que tivesse para falar e fosse embora. Ela ainda tinha esperanças de ir à boate com Mark.

── Eu realmente não entendo o que você está fazendo aqui. Tudo já havia ficado resolvido quando nos despedimos lá em Seul.

── Eu já te falei, estou aqui porque precisava te ver de novo. ── a encarou de modo intenso. ── Precisava estar com você outra vez.

Frustrada, Bonah suspirou e desviou o olhar para a mochila de couro negro, deixada no canto esquerdo do sofá. Sentiu certo alivio, pois em sua visão a pouca bagagem era um sinal claro de que o Im estava apenas de passagem e iria embora logo. Se permitiu ficar um pouco otimista sobre aquela situação incômoda, o que foi um erro, pois o moreno estava apenas começando a importuná-la.

── E pra mim, lá no aeroporto, não foi uma despedida. ── Jaebum continuou. ── Foi apenas um até logo.

Ela o encarou novamente, chateada.

── Por que você está sendo tão arrogante com tudo isso?

── Não estou sendo arrogante com nada, estou apenas sendo realista.

Bonah suspirou, sabendo que aquela conversa inútil poderia durar mais tempo que o necessário, pois o Im parecia mesmo disposto a tornar tudo mais difícil. Acreditando que não merecia ter que aturar aquilo, resolveu tomar uma atitude enérgica.

── Você está sendo é um maldito homem inconveniente isso sim. ── acusou e, levantando-se do sofá, ordenou, apontando para a porta: ── Vá embora.

── É isso mesmo que você quer Bonah? ── ele também se levantou e, insistiu: ── Quer que eu vá embora?

Ela não o encarou quando respondeu baixinho que sim, queria mesmo aquilo.

── Diga isso olhando nos meus olhos então. ── ele praticamente exigiu, aproximando-se. ── Seja corajosa o suficiente pra me mandar embora de uma vez por todas ou admita que assim como eu, está louca de vontade de foder como nunca, mais ainda do que fizemos antes.

Bonah engoliu em seco antes de murmurar:

── Não temos que nos apegar àquilo, Jaebum. Acabou.

Enlaçando-a pela cintura, ele sorriu.

── Tem certeza?

── E-eu... ── gaguejou quando seus olhos encontraram os dele.

── Assim como eu, você sentiu falta, não foi? Sentiu falta do que sentimentos quando estivemos juntos. ── Jaebum sussurrou roucamente. ── Você relembrou tudo e sentiu vontade de repetir, não foi?

Por que ele tinha que olhá-la daquela forma? Por que tinha que usar aquele maldito tom de voz, tão rouco, tão sensual, tão irresistível? Por que ele estava ali, bagunçando-a de tantas maneiras? Por que ela era tão fraca em relação a ele? Por quê? Por quê? Por quê?!

── Você é mesmo um maldito arrogante de merda. ── ela sibilou, encarando-o com uma expressão que misturava raiva e mágoa.

── E você é uma maldita hipócrita. ── rebateu com o maxilar travado de tensão, aumentando a pressão das mãos ao redor da cintura fina. ── Até quando vai nos negar?

── Jaebum... ── sem nenhuma dignidade, Bonah gemeu quando foi puxada para mais perto do forte corpo masculino.

Sorrindo de modo vitorioso, ele pressionou os lábios aos dela, que no começo resistiu ao beijo, mas não por muito tempo, pois logo estava envolta na dança de línguas e mãos que passeavam frenéticas pelas costas, ombros, pescoços e cabelos um do outro.

Murmurando palavras elogiosas, Jaebum mordeu, chupou e lambeu, não somente os lábios de Bonah, mas também o pescoço e o caminho suave dos seios, à medida que ia puxando-a pelo quadril, fazendo com que suas intimidades se friccionassem, mesmo cobertas pelas roupas, contribuindo para o aumento do desespero, que rapidamente os consumia.

Era malditamente irresistível para os dois.

Não havia como negar.

Era mesmo aquilo: um caminho sem volta.

 

OS gemidos de Bonah eram um estimulo e tanto para que Jaebum continuasse com as carícias ousadas, porém, ele parou por um instante quando ela murmurou, dizendo que não queria e, que eles deveriam parar.

── Eu sei. ── ele concordou, voltando a beijá-la no pescoço, logo subindo para o queixo e parando em cima dos lábios, onde pressionou até que estivessem abertos, dando passagem pra que chupasse a língua feminina.

A mente da morena fervilhava com a resolução de que deveria parar com aquilo, entretanto seus hormônios em fogo diziam o contrário. Diziam que ela apenas deveria continuar e, foi exatamente o que fez, entregou-se ao beijo e passou a moer os próprios quadris em direção aos de Jaebum. Ela gemia de modo quase desesperado, sentindo um desconforto na vagina pulsante, ensopada, pronta para receber o pênis, que sabia poder lhe proporcionar aquele alívio prazeroso, que tanto necessitava.

O Im também estava queimando de desejo, já se sentia mais do que pronto e não queria mais esperar, então puxou o vestido pelos quadris e apertou o bumbum macio e firme, provocando arfares satisfeitos em ambos.

── Agora. ── ele grunhiu de um jeito gutural. ── Preciso de você agora. ── puxou a pequena calcinha para baixo.

Bonah se remexeu, livrando-se da peça intima e logo se concentrou no botão da calça masculina e posteriormente o zíper.

── Sim, agora. ── concordou com um pequeno sorriso, adorando a forma como o pênis endureceu ainda mais quando ela o pegou em sua mão, acariciando-o para cima e para baixo.

── Não era você que até segundos atrás estava negando, dizendo que deveríamos parar? ── o Im provocou, segurando-a pelo queixo, fazendo com que ela olhasse para ele.

Os olhos de Bonah brilharam em fúria quando ela murmurou entredentes:

── Cala a boca.

── Já que pediu tão educadamente. ── Jaebum brincou e abaixou a boca até a parte esquerda do pescoço feminino, onde deixou uma mordida caprichada.

── Seu desgraçado! ── a morena gritou. ── Isso vai deixar marca!

── Ótimo. Essa é mesmo a minha intenção, senhorita Choi. Quero te deixar marcada.

Bonah abriu os lábios para protestar, mas o que deixou escapar foi um grande suspiro de surpresa quando Jaebum deslizou dois dedos para dentro de seu sexo úmido.

── Você está tão molhada. ── ele adorou a forma como os dedos escorregavam facilmente dentro da cremosidade intima. ── Tão pronta pra mim. ── deslizou as calças para fora das pernas antes de erguer a morena em seus braços, carregando-a até que as costas da mesma estivessem apoiadas na porta, as pernas ao redor de sua cintura e os braços sobre seus ombros. ── Desculpe-me, isso poderá ser um pouco duro. ── dito isto, afundou o pênis na vagina molhada, apertada e quente de Bonah, causando arquejos em ambos.

Jaebum penetrou tanto quanto possível e parou quando chegou ao limite. O moreno esperou alguns segundos antes de começar a se mover de modo bastante rápido e duro.

Bonah engasgou quando sentiu o pênis tocar repetidas vezes em seu útero, ela tinha certeza de que se não estivesse tão naturalmente lubrificada, aquilo iria machucar. Mas, não havia dor ali, apenas prazer, por isso deixou-se gemer e gemer de satisfação.

── Isso, geme pra mim. ── o Im salpicou beijos e mordidas pelo pescoço e os seios.

Bonah não conseguia resistir àquele tom de voz malditamente sexy, por isso continuou gemendo, mas agora, não eram apenas grunhidos e palavras desconexas que escapavam por seus lábios, mas sim o nome dele, repetidas vezes.

── Jaebum, Jaebum...

── Bonah. ── ele gemeu de volta e estocou ainda mais fundo quando suas costas foram arranhadas e a vagina se apertou de modo impiedoso ao redor do pênis. ── Porra! ── urrou quando suas bolas contraíram-se antes que os primeiros jorros de gozo fossem jogados diretamente para dentro do calor úmido.

A Choi também alcançou o ápice, mas ao contrário do Im, não estava satisfeita. Muito pelo contrário, se sentia envergonhada e suja. Que infernos! Ela havia mesmo acabado de fazer sexo com Im Jaebum encostada a uma porta? A maldita porta do seu apartamento! Um lugar que deveria ser apenas seu e, que o noivo, ex-noivo ou que quer que fosse da prima, não deveria nem mesmo saber aonde era!

── Bonah? ── Jaebum chamou quando percebeu que a morena parecia querer chorar. ── Eu te machuquei? Ei. ── a segurou pelo queixo, fazendo com os olhos dela encontrassem os deles e, o que ele viu ali o golpeou fortemente porque ela parecia tão mal... ── Fala comigo.

── Você é um maldito, Im Jaebum. ── ela declarou raivosa. ── Ponha-me no chão agora.

O moreno suspirou frustrado, mas obedeceu.

Bonah sentiu a ânsia de vômito subir à garganta quando se deparou com a própria calcinha, a calça e a cueca de Jaebum jogadas no chão, provas vivas de que haviam perdido o controle das coisas de modo bem errado. Ela fez força pra não botar pra fora o lanche de poucas horas antes e muito rapidamente pegou a peça intima.

Jaebum também resgatou as próprias roupas do chão e começou a recolocá-las.

── Bonah. ── chamou quando viu que ela se afastava em direção a um corredor.

Ela não se deu ao trabalho de parar de caminhar ou mesmo se virar para encará-lo, ao informar que a porta do banheiro ficava logo ali.

 

APESAR de perturbado pela forma como Bonah o deixou, Jaebum aceitou a proposta de se limpar, então munido de sua mochila foi para o banheiro indicado. Foi cuidadoso ao lavar o rosto e partes intimas. Ele tomou bastante tempo encarando o próprio reflexo no espelho, constatando que parecia tão cansado quanto realmente se sentia e, não era um desgaste físico causado somente pela longa viagem, mas também pela transa quase animalesca que acabara de ter.

Por que tinha sempre que ser daquela forma entre eles? Por que pareciam sempre pegar fogo quando estavam juntos? Por que se sentiam tão necessitados quando estavam longe? Por que nunca parecia o bastante? Que tipo de relacionamento louco era aquele?

Tantas perguntas sem respostas...

Precisado espairecer um pouco a mente, o Im procurou pelo aparelho celular dentro da mochila e assim que o encontrou, ligou. Poucos segundos depois a tela brilhava, com data e hora norte-americana. Lembrando-se que havia deixado em modo avião desde a escala em Madrid, mexeu rapidamente nas configurações até que o aparelho ganhasse vida novamente, o que foi um erro, pois os alertas de mensagens de texto chegaram aos montes.

Algumas mensagens eram da operadora de telefonia, dando instruções sobre uso internacional do número, outras de Yugyeom, perguntando se ele havia chegado bem aos Estados Unidos. Mas, a grande maioria tinha como remente Park Jinyoung.

Jaebum achou muito estranho que o irmão de Sooyun estivesse tentando estabelecer contato consigo. Certamente, algo deveria ter acontecido. E aconteceu mesmo, como ficou sabendo ao ouvir a mensagem de voz, que não reportou boas notícias.

 

ENQUANTO tomava banho, Bonah foi enérgica consigo mesma, repreendendo-se por ter deixado que Jaebum a tomasse novamente daquele jeito tão duro. Sim, ela admitia que tinha sido malditamente bom, todavia, ter sentido prazer não mudava em nada o fato de que era errado. Que infernos! Ela estava indo muito bem, obrigada, até o Im resolver aparecer e bagunçar tudo com seus olhares penetrantes, palavras roucas e o corpo tão gostoso.

── Argh. Você é mesmo uma vadia. ── ela praguejou, enxugando o corpo com uma dedicação que beirava os maus tratos. Talvez, inconscientemente quisesse limpar a própria pele do que a mente estava cheia: a certeza de que não deveria ter sucumbido àquele desejo absurdo por Jaebum. Não deveria ter desmarcado com Mark para estar com o Im.

Aliás, ela deveria mandá-lo embora. E, foi exatamente isso que decidiu fazer após vestir um short jeans de lavagem clara e uma blusa de algodão e mangas compridas.

Bonah estava mesmo disposta a mandar o moreno embora, entretanto, ela não precisou, pois ele próprio já havia decidido que tinha que voltar pra Coreia.

 

JAEBUM estava nervoso, ouvindo pela terceira vez a mensagem de voz de Jinyoung, que dizia que Sooyun havia sofrido um grave acidente de carro e, que estava internada num hospital de Seul. O Park dizia também, num tom claramente reprovador, que, se o Im tivesse um pouco de consideração pela caçula, que visse imediatamente vê-la, adicionando que Sooyun estava precisando dele, estava chamando por ele, em todas as vezes que acordava do efeito dopante dos remédios.

── Eu concordo com ele. ── Bonah disse se desencostando do batente, onde estivera ouvindo a mensagem. ── Se tiver um pouco de consideração por ela, você deve voltar agora mesmo. ── caminhou até a porta e após abri-la declarou: ── Na verdade, você nem deveria ter vindo até aqui.

── Acho que você tem razão. ── ele pegou a mochila e levantou do sofá.

A Choi olhou para um canto qualquer da parede oposta, quando Jaebum passou por si, já saindo. Ela pretendia não olhá-lo de novo, mas o fez quando ele falou:

── Bonah, me desculpa. Eu não queria ter que ir embora assim.

── Tudo bem. ── rebateu sem muita convicção. ── Faça uma boa viagem.

O moreno ainda tentou prolongar, em vão.

── Bonah...

── Tchau, Jaebum.

Ela bateu a porta e se deixou choramingar:

── Por que eu fiz isso? Por que o deixei entrar em mim de novo? Por quê?

Em seu coração e mente a morena tinha as respostas para tais indagações, no entanto, não estava preparada para admitir pra si mesma. Talvez nunca estivesse.

 


Notas Finais


Minha vibe hoje é o famigerado ‘postei e sai correndo’ kkkkkk

Mas antes de fugir, tenho recados importantes.

Como prometi, aqui está a oneshot +18, protagonizada pelo Mark:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/for-you-12631508

E quem tiver interesse, postei songfic 2Jae lá no meu perfil no Wattpad: https://www.wattpad.com/user/Estorieta

Por enquanto é só isso mesmo, beijinhos e até!


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