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História Desavenças - Interlúdio: E eram rosas com espinhos de plástico


Escrita por: meizo

Notas do Autor


Atrasada uns dias, mas os trabalhos tudo entregue certin cof cof

Capítulo 2 - Interlúdio: E eram rosas com espinhos de plástico


 

 

O refeitório estava barulhento e tumultuado como sempre. A cacofonia formada pelas vozes era bem habitual e agradável até certo ponto, mas o que realmente estava incomodando o jovem aspirante a ator era seu amigo, Victor, o encarando como quem soubesse dos seus segredos mais bem guardados. Eles estavam sentados na ponta de uma das grandes mesas retangulares, um de frente para o outro.

— Argh, diga logo o que quer dizer! — o loiro esbravejou depois de não aguentar mais aquele olhar curioso sobre si.

Victor deu mais uma sugada ruidosa no canudo do suco antes de afastar a caixinha vazia. Ele já tinha terminado de comer há um tempinho e estava observando o outro tentando comer a gororoba – vulgo macarrão com queijo e purê – da cozinha sem fazer uma cara muito feia. Por fim, Chris desistiu da comida feiosa e procurou se entreter com a maçã.

— Então acabou assim? Você saiu de lá e deixou ele sozinho?

Chris nem se deu o trabalho de disfarçar seu rolar de olhos.

— E esperava o quê?

— Vocês podiam ter aproveitado que estavam sozinhos e terem se pegado, não é? Unia o útil ao agradável, afinal é óbvio que ele tem um crush em você. — disse dando de ombros. Um sorrisinho provocador tomou seus lábios quando viu a cara desacreditada de Chris. — Vai me dizer que já esqueceu que você o achou bem bonito quando o viu pela primeira vez? Até me mandou uma foto dizendo que ele era bem seu tipo.

— Isso foi antes de saber que ele era do time de basquete. E que ainda era o líder daquele grupinho que só tem idiota de marca maior. — retrucou empinando o queixo. Não se deixaria levar tão fácil pelas provocações de Victor.

— Pra mim você ainda parece muito interessado nele, principalmente depois que ele começou a te seguir...

Um olhar estreito foi o suficiente para fazer Victor se calar. Chris realmente tinha ficado curioso quanto ao súbito interesse do Leroy, mas não era como se isso fosse anular toda a opinião formada que tinha dele. Quer dizer, só porque ele era um pouco menos idiota do que cogitara não era sinônimo que tudo ia virar flores. Não era tão crédulo assim e, portanto, preferiu cortar logo o contato.

Ou era essa imagem que estava tentando manter e acreditar.

No decorrer das aulas a conversa tida naquela hora não saía de sua cabeça. Por mais que Chris se esforçasse para esquecer, a todo momento lembrava de como JJ parecia sem jeito ao admitir que se interessara pela peça. E isso ficou tão insistente na sua mente que nem percebeu que vez ou outra lançava um olhar pra entrada do anfiteatro durante os ensaios da peça alternativa do Lago dos Cisnes. Inconscientemente procurava pelo jovem de undercut que vinha o assistindo com certa frequência, mas que de súbito desaparecera. Ele realmente seguira a ordem dada por Chris e ele não sabia se considerava isso uma coisa positiva ou negativa.

— Tenho certeza que posso adivinhar o motivo dos seus suspiros. — comentou Victor surgindo atrás de si e envolvendo os ombros alheios com seu braço.

— Se mencionar JJ outra vez não me responsabilizo pelos meus atos.

A ameaça não teve o menor impacto no garoto de cabelos prateados, que apenas riu alto e depois colocou um dedo sobre os lábios num gesto costumeiro.

— Mas eu nem ia falar dele! Iria chutar que algo na peça estava te deixando insatisfeito.

Chris suspirou. De fato, algo no roteiro também o estava deixando bastante desgostoso, apesar de não saber exatamente o quê. Acabou dispensando os colegas para rever o que estava dando errado e foi atrás de sua mochila, guardar seus pertences.

— Tem certeza de que não quer mais ouvir sobre ele? — Victor continuou o acompanhando pelos corredores, mesmo depois de ter deixado claro que pretendia ir embora.

Preferindo se poupar de comentários, Chris se fez de surdo enquanto conferia o celular em mãos.

— Nem se eu disser que ele teve um súbito decaimento na quadra? — Victor conteve o risinho que quase escapou ao perceber que, apesar de estar se fazendo de indiferente, o amigo seguia num passo mais lento, prestando atenção ao que era dito. — Ouvi falar que ele andou errando passes de principiantes e que parece estar desatento o tempo todo. Sabia que tem olheiros das universidades observando JJ? O que será que deve ter acontecido com ele para estar arriscando perder a chance de uma boa bolsa de estudos?

Chris estancou no corredor, lançando um olhar feio para Victor por ele ter feito o sentimento de culpa brotar. Mas qual eram as chances daquele pedido de que Jean se afastasse tivesse influenciado de alguma forma sua desenvoltura nos treinos? A ideia era ridícula por si só, mas não conseguiu se impedir de girar na entrada e seguir em direção a quadra onde sabia estar tendo um jogo com outra escola. Precisava ver com seus próprios olhos para crer.

O lugar estava cheio das torcidas de ambos os times. Pais e alunos preenchiam as arquibancadas e por isso Chris achou melhor nem se dar o trabalho de procurar um lugar para sentar. Com Victor ao seu lado, ficou em pé mesmo na passagem que ficava na divisão entre as duas arquibancadas. Dali podia ver apenas imagens borradas dos jogadores na quadra, pois tinha esquecido das suas lentes de contato. Não tendo outra opção – embora odiasse com todas as suas forças – ele retirou a caixinha de óculos de dentro da bolsa e colocou a armação arredondada no rosto. Desse modo pôde confirmar o péssimo desempenho do Leroy na quadra, que ao conseguir tropeçar nos próprios pés conseguiu bater de cara no cotovelo de um colega que estava perto.

É, a informação recebida por Victor não estava nem um pouquinho errada. JJ estava um completo desastre.

Dois jogadores do time adversário riram descaradamente do tropeço dele e algo em Chris se acendeu. Lembrava vagamente do nome daquela escola ser considerada uma forte rival da sua, não só no quesito esportes como também nos estudos e níveis financeiros. Ou seja, era um lugar cheio de riquinhos mimados que não estavam nem aí pras dificuldades alheias. Tá, talvez ele não pudesse generalizar, mas que a maioria era desse jeito, era sim.

Uma curta pausa foi dada para limpar o corte na sobrancelha dele e colocar um band-aid em cima do ferimento, e foi nessa hora que Christophe marchou até JJ e agarrou a gola da camiseta dele, sem nem se importar com suor nem nada. Aliás, até esqueceu que estava com o óculos que achava horroroso e que tinha prometido a si mesmo nunca usar em público.

— Escuta aqui, Leroy — começou num tom baixo de ameaça — É melhor que você comece a jogar direito se não quiser que eu mesmo bata na sua cara, entendeu? O seu time está se esforçando, então não fique tão inútil como um cone. Coloque esses aí — fez um gesto indicando o time adversário que esperava pela volta do jogo mais ao longe. — no devido lugar deles.

Os olhos de Jean-Jacques, que segundos antes estavam arregalados pela aparição do loiro, ficaram brilhosos de tanta animação. Nunca imaginara que Chris poderia aparecer ali só para lhe dar um incentivo e não poderia estar mais realizado. E claro que Chris realmente começou a acreditar na história de ter influenciado no ânimo do outro jovem.

— Vou dar o meu melhor! — disse saindo de volta à quadra depois de lhe dedicar um sorriso aberto e cheio de confiança.

Quando o terceiro período começou, a aura, não só de JJ mas também do time todo, estava completamente diferente. Os passes já não estavam acontecendo aleatoriamente, mas sim com visível estratagema. O time adversário, no entanto, só começou a se preocupar de verdade quando a pontuação ficou empatada com uma cesta de três pontos de Jean. O capitão do outro time ficou visivelmente nervoso, o que acabou acarretando em estresse entre os jogadores e a consequente derrota, mesmo que com pouca diferença.

Foi enquanto o time da casa vibrava pela vitória que Christophe resolveu ir embora, sendo prontamente seguido pelo amigo de descendência russa. O céu já estava grande parte tingido da cor escura da noite e Chris andava silencioso, não querendo conversa com ele.

— Nossa. Quem imaginaria que eu estaria realmente certo... — ele comentou em dado momento da caminhada, quando já tinham saído dos limites da escola.

Chris parou e o encarou.

— Você estava mentindo?

— Bem, eu só repeti o que umas garotas estavam comentando perto de mim, mas eu achei que elas estivessem exagerando. — ele deu de ombros e depois sorriu. — Só queria te perturbar um pouco porque vi que você era muito consciente da presença de JJ.

O loiro piscou pasmo. Sério que tinha caído feito um patinho na provocação de Victor? Porém sua estupefação não durou muito, pois logo lembrou como JJ tinha sorrido tão lindamente quando o repreendera e uma batida descompassada escapou de seu coração traíra. Levantou o olhar para o céu já completamente escurecido, suspirando. Não tinha superado sua paixonite como vinha acreditando até então.

*

Depois do jogo e depois de ter diminuído a euforia da vitória, o time fez uma rápida reunião no vestiário quando todos já estavam de banho tomado. O treinador Yakov passou alguns sermões sobre a maneira vergonhosa que eles tinham se comportado no início do jogo, mas também os parabenizou pelo final estupendo. Finalizou alertando que eles não relaxassem depois daquela vitória, pois o próximo jogo não estava tão longe assim e eles voltariam a treinar já na semana seguinte. Os garotos saíram de lá sorridentes e satisfeitos com os resultados do dia, tinham mostrado para os seus rivais o gostinho da superação. Não era sempre que isso acontecia, afinal, os outros eram tão bons quanto eles.

JJ observava da porta os colegas saindo, enquanto cumprimentava e correspondia sorrisos. Apesar de estar feliz ainda havia outras pendências para resolver, por isso quando um trio específico estava prestes a passar da porta, seu sorriso se desfez enquanto chamava seus nomes. Josh, Ian e Aaron eram os jogadores que JJ vinha observando atentamente nos últimos dias. Depois de avaliar e fazer pequenas investigações – com ajuda de Leo e de Marco – de cada um dos membros do time, acabou concluindo que aqueles eram os culpados pelos casos de bullying e assédio com vários alunos.

— Precisamos conversar, então façam o favor de sentar naquele banco.

Os três rapazes ficaram confusos, mas resolveram atender o pedido. Dentro do vestiário restaram apenas o treinador, JJ, Leo e os três jogadores no banco. Yakov deu um suspiro.

— Chegou a mim a informação de que pessoas do time estavam intimidando alunos da nossa escola e, principalmente, garotas. Aaron sendo o mais acusado dos três. — o mais alto deles ficou visivelmente rígido. — Espero que saibam que esse não é um comportamento de alunos que esperam concorrer a bolsas para universidade. Vocês ainda estão no primeiro ano e tem tempo para melhorarem a si mesmos.

— Mas não podemos nem nos defender?! — reclamou Aaron.

Como já esperava por essa resposta dele, JJ destravou o celular e se aproximou, mostrando a tela. Nela havia uma imagem de Aaron segurando uma garota de expressão raivosa pela cintura. E deslizando o dedo pela tela, uma nova imagem surgiu mostrando uma ruiva – a Mila Babicheva mencionada por Chris – dando uma bela de uma voadora em seu abdômen e o afastando da jovem irritada.

— Vocês não se deram ao trabalho nem de serem discretos. Essa foto foi tirada hoje de manhã, não me admira você não ter aguentado ficar até o final do jogo, precisando ser substituído. — comentou JJ, sério. Normalmente ele se comportava bem descontraído, mas em certos momentos a seriedade era necessária. Principalmente ele sendo o capitão do time.

Leo, ao lado de Yakov, apenas assistia a tudo em silêncio, somente esperando aquilo acabar para ir com JJ encontrar seu namorado e uns amigos numa lanchonete ali perto. Sabendo que nenhum daqueles jogadores ia com a cara do capitão, achou melhor ficar por perto só pra prevenir.

— Por isso vocês estão suspensos do próximo jogo. — declarou o treinador, recebendo em retorno reações entre surpresas e aflitas. — E para você, Aaron, tem uma detenção no sábado para refletir sobre a forma que vem agindo. E é bom realmente comparecer, se não quiser que eu considere isso como desinteresse com o esporte e com a escola.

Todos sabiam que aquilo significava. Caso a má conduta permanecesse, os pais seriam chamados para uma conversa longa sobre seus filhos e era de senso comum o quanto isso era ruim.

Ian e Josh ficaram cabisbaixos só de imaginar a possibilidade, contudo Aaron permanecia de cabeça erguida com clara irritação, quase rangendo os dentes.

— Se já entenderam, podem sair. — murmurou o homem com expressão cansada, enxotando-os do vestiário.

O grupo então seguiu com uma evidente tensão o mesmo trajeto para a frente da escola, com uma certa distância entre o trio e JJ e Leo. Ainda havia alunos aqui e ali que ficaram fazendo suas atividades de clube ou só enrolando para não chegar em casa muito cedo, mas não foi possível ver Chris entre nenhum desses alunos restantes. Apesar de não querer, JJ estava com a pequena esperança de que o encontraria após o jogo. Também queria falar pra ele que tinha tomado medidas sobre o caso de assédio com as garotas, mas Chris parecia ter desaparecido.

Colocava as mãos nos bolsos quando percebeu que Aaron tinha parado na sua frente com um sorrisinho que julgou ser sarcástico.

— Engraçado você ter conseguido essas fotos, não é? Colocou aquele seu espiāozinho pra me seguir? Como era o nome dele mesmo? Ah, já sei: Marco! — seu sorriso então se tornou maldoso. — Se eu soubesse que tinha baratas atrás de mim, teria esmagado elas logo.

Leo botou a mão no ombro de JJ tentando passar um pouco de paciência para o rapaz que já estreitava os olhos.

— Melhor você ir embora, Aaron. Já tivemos problemas demais para um dia só. — interviu Leo com seu tom apaziguador querendo fazer de tudo para evitar uma confusão.

Contudo, o efeito da voz calma pareceu ter o efeito inverso em Aaron, que assumiu uma expressão de nojo e deu um passo na direção dos dois.

— Cala essa tua boca que eu não falei com a porra de um viadinho. Porque não foge e vai lá ficar com aquele seu namorado afeminado? A conversa aqui é para os homens de verdade.

Assim que ele fechou a boca, aparentemente satisfeito com o que falara, um punho cerrado chocou-se com força na sua mandíbula, fazendo Aaron cair para trás. O golpe foi tão inesperado que ele ainda ficou piscando aturdido enquanto levava a mão a região dolorida. Os amigos tentaram ajudá-lo a se levantar quando se recuperaram do choque de ver o capitão sempre tão descontraído, desferindo um soco assim. Mas, rejeitando as preocupações deles, Aaron se ergueu sozinho e se atirou em JJ depois de cuspir um pouco de saliva e sangue.

E foi assim que JJ acabou ganhando também seu ingresso para uma longa tarde de detenção em pleno sábado. Não foi seu ato mais honroso, mas se sentiu muito bem depois de esmurrar aquele garoto idiota. Foi como se seus ombros ficassem mais leve e o humor melhor. Por isso, apesar disso ter acabado lhe rendendo a primeira detenção do ano, no sábado ele entrou de cabeça erguida na sala. Não se preocupou se os curativos e arranhões no rosto prejudicavam sua imagem tão importante outrora, o grau de importância disso tinha diminuído consideravelmente nos últimos dias. Somente trocou um rápido olhar com Aaron ao passar por onde ele estava sentado, assinou a lista de presença e seguiu para umas cadeiras ao fundo.

Havia cerca de dez alunos sentados espalhados pela sala, a maioria com a cabeça tombada sobre as mesas parecendo dormir. Pouco tempo depois um professor passou para verificar se estavam todos ali, mas não ficou nem vinte minutos na aula e saiu. Tinha coisas mais importantes para fazer do que ficar olhando um grupo de adolescentes por mais de seis horas, contudo, era certeza que em algum outro momento ele passaria novamente só pra verificar a permanência de todos na sala.

JJ ainda encarou a folha de redação que tinha recebido ao chegar, mas a simples ideia de ter que escrever sobre a briga depois do jogo não lhe pareceu tão atrativa, principalmente porque não se sentia culpado por isso. Ao invés de rabiscar qualquer coisa no papel, puxou o capuz do casaco e cogitou a possibilidade de também tirar um cochilo.

— O que o senhor perfeito, capitão do time de basquete, faz nessa humilde sala de encrenqueiros? — a voz familiar chamou sua atenção e ao virar o rosto na direção dela se deparou com um curioso Christophe piscando os olhos charmosamente para si.

Baixou novamente o capuz querendo vê-lo melhor.

— E-Eu... Espera, o que você fez para estar aqui?

Chris deu de ombros, sem deixar que o sorriso abandonasse seus lábios.

— Fiz um pequeno protesto na frente do estacionamento, mas a vice-diretora não pareceu gostar muito. Ela disse para eu deixar os protestos nudistas para a universidade.

JJ arregalou os olhos, não acreditando no que tinha acabado de ouvir. Então era por isso que no dia anterior tinha visto um certo burburinho pelos corredores. Acabou não dando muita atenção porque suas orelhas estavam ardidas de tanto sermão que Yakov e Leo tinham lhe dado.

— Você ficou nu?

— Semi-nu, já que continuei de cueca. — corrigiu sem parecer arrependido do feito. — No final me deixaram fazer o que eu quisesse com o roteiro da peça. Mas, voltando ao assunto, e você?

Mesmo sem querer, JJ ficou meio aturdido imaginando como que tinha acontecido isso. Um protesto nudista? Quem em sã consciência faria isso? E porque JJ estava se sentindo como se tivesse perdido uma oportunidade única? Concentrou-se tanto nessas questões que nem percebeu que deixará Christophe sem resposta.

O loiro arqueou uma sobrancelha, encarando a expressão perdida do atleta. Nem acreditou que ele conseguiu ficar fora do ar com uma informaçãozinha daquela. Achava que ia terminar realmente sem resposta quanto outra voz se manifestou na janela a seu lado.

— Ele bateu em outro cara em minha defesa e do meu namorado. — explicou Leo do lado de fora, abraçando um rapaz menor pelos ombros.

Aqueles eram Leo de la Iglesia, melhor amigo de JJ, e Guang Hong Ji, o mascote do time mesmo sem ter a intenção, e eles namoravam abertamente há um ano. Nesse momento JJ acordou de suas divagações e encarou o amigo, um pouco constrangido.

— Então, além de atleta, é também um herói? — comentou Chris voltando-se para o Leroy.

JJ coçou a nunca, sem saber o que falar. Estava longe de se considerar tão heroico assim, afinal tinha agido mais por impulso. Em contrapartida, Chris estava cada vez mais curioso sobre seu antigo crush e até conseguia ouvir a voz de Victor em sua cabeça o incentivando.

E ele realmente estava começando a reconsiderar as possibilidades.

 

 


Notas Finais


aquela falta de criatividade pra título de capítulo aodijasidjadij

E ENTÃO NOS VEMOS NO PRÓXIMO (E ÚLTIMO) CAPÍTULO!!!
Ps: as vezes demoro a responder os coments, mas tenham fé que uma hora eu apareço

xoxo


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