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História Descendentes - Segunda temporada - Rumo à batalha!


Escrita por: Maskarada

Notas do Autor


A batalha final se aproxima cada vez mais, agora tudo depende de Mal, Ben e Carlos. Sacrifícios devem ser realizados, decisões devem ser tomadas e vidas devem ser salvas.

Capítulo 11 - Rumo à batalha!


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Segunda temporada - Rumo à batalha!


 Ben caminhava sem nunca largar a mão de Mal, que de vez em quando direciona a ela olhares apaixonados e quando ele a flagrava, ria e isso a deixava brava. Carlos mesmo estando feliz com a pequena alegria de Ben e Mal estava preocupado, o tempo estava correndo e ele não estava se sentindo bem. 
 - Eu não tô gostando disso. Não encontramos Evie e Jay até agora, a essa altura sua mãe deve estar sabendo do que fizemos. Ela vai matar a gente. 
 - Carlos, calma. - Disse Mal colocando a mão no ombro dele. 
 - Mal ainda não está forte o suficiente para usar magia Carlos. - Ben disse. - O melhor que podemos fazer é continuar provocando. 
 - Eu acho que eles estão se pegando. - Comentou Mal e Ben e Carlos a olharam indignados. - Ué gente, todos sabemos o que Jay sente por ela e o que ela sente por ele.
 - Eles estão demorando muito Mal. - Disse Carlos. - Sem falar que aquele cara que trabalha para a sua mãe estava junto. 
 Quase no mesmo instante, uma luz verde atingiu o céu. Malévola estava se aproximando, pensou Mal. Ela cerrou os punhos e suspirou. 
 - Eu acho melhor que vocês dois continuem procurando por eles. Eu preciso ir atrás da varinha. - Ela disse e Carlos a encarava triste.
 - Você não vai sozinha. - Ben a segurou pelas duas mãos quando percebeu ela se movendo. 
 - Pessoal, eu também estou preocupada com eles, mas a minha mãe não pode pegar a varinha. Seu reino depende dessa corrida Ben. - Ela disse e ele a soltou tristemente.
 - Eu não quero que você fique sozinha com ela. - Ele disse acariciando o rosto dela.
 - Eu também não quero, mas acho que preciso. 
 - Não precisa não. - Interrompeu Carlos. - Eu vou atrás de Evie e Jay, vocês dois vão atrás da varinha. 
 - Carlos, eu não vou te deixar com esses monstros. - Disse Mal indignada. 
 - Mas esses monstros estão atrás da Evie e do Jay também. - Ele sussurrou. - Não sou mais um garotinho Mal. Não tem que me proteger.
 - Eu nunca te vi como um garotinho, sempre te vi como um irmão. - Ela sorriu e eles se abraçaram. - Tem certeza disso?
 - Sim, me deixa fazer isso. Me deixa compensar tudo o que eu fiz. - Ele sorriu e ela assentiu, soltando a mão dele e vendo ele se afastar.
 - Cuida dela. - Ele disse dando um tapinha nas costas de Ben. 
 - Sempre. - Ele sorriu olhando para ela. 
 Carlos se afastava e Ben encarou Mal. Os dois assentiram e sairam correndo em direção a escola. No caminho, eles perceberam que havia uma neblina que ficava mais intensa a medida em que eles avançavam. Mal colocou o braço na frente de Ben, fazendo-o parar. 
 - Estamos nos aproximando, não sai de perto de mim tá? - Ela sussurrou.
 - Isso não vai ser difícil. - Ele sorriu e ela revirou os olhos sorrindo também. 
 - Ben... - Ela disse pegando na mão dele, o que o surpreendeu. - Você sabe que eu não quis que nada disso acontecesse, certo? A última coisa que eu quis era te ferir ou a qualquer um em Auradon. No começo não foi bem assim, mas... - Ela suspirou. - Eu mudei. Desde que eu te conheci eu soube que não queria continuar com aquilo.
 - Mal. - Ele sorriu enquanto erguia o queixo dela com o dedo indicador. - Eu acredito em você e sei que não foi respinsável por isso. Sua mãe foi. Ela quer fazer você pensar que a culpa é sua, mas não é. Entendeu? Se você fosse parte disso, o beijo não teria funcionado. E se o beijo funcionou, significa que você me ama e eu não acredito que alguém capaz de amar possa causar tudo isso. Você escolhe quem você quer ser, tá? - Ele perguntou e selou os lábios da garota com os seus que sorriu com o ato.
 - Ben... - Ela chamou de novo e ele riu. 
 - Sim, Mal? - Ele perguntou.
 - Então você não me odeia, certo? - Ele franziu o cenho pensativo.
 - Eu não sei. - Ele disse segurando ela pela cintura. - Vou ter que pensar mais no assunto. - Ele se aproximou para beijá-la quando ouviram um aplauso. 
 Mal se virou quase que no mesmo instante que Ben. Malévola estava parada com o olhar gélido. Andava de um lado para o outro,as estava sem o seu cajado.
 - Parece que confundiu as coisas meu bem. - Ela disse repreendendo Mal. - Fazer o príncipe se apaixonar por você e se apaixonar por ele são duas coisas completamente diferentes. - Ela sorriu enquanto se aproximava. 
 - Ben, vai. - Mal disse enquanto os dois andavam para trás. 
 - O que? Eu não vou deixar você! - Ele vociferou.
 - Só você pode pegar a varinha. - Mal disse baixinho. - Por isso ela precisa da gente, por isso ela precisa de você! Ben, vai logo! - Ela disse contente por ter descoberto, mas preocupada com o que viria depois. 
 - Não tente me parar senão desastres vão rolar. - Malévola rimou e o chão se partiu ao meio, entre Ben e Mal que cairam cada um para o seu lado. 
 Mal rapidamente olhou para Ben. 
 - Comigo deve ficar, custe o que custar. - Ela e andou na direção de Ben, sem se importar com o imenso buraco que estava na sua frente.
 Ben ia gritar, mas quando se deu conta, Mal caminhava sob o ar, é como se existisse uma espécie de ponte invisível. Ela pulou na direção de Ben que a segurou pela cintura.
 - Isso é muito infantil, será mais fácil se não resistirem. - Gritou Malévola irada.
 - Em vingança pela garota que corria, retirem da minha mãe a magia! - Ela disse Malévola de repente estava acorrentada a uma árvore. 
 - Você sabe que esse feitiço só dura alguns minutos, não é Mal? - Malévola dizia com os olhos a brilhar. 
 Mal pegou a mão de Ben e saiu correndo. 
 - Temos que chegar na varinha! Agora! - Ela gritava. 
 - Eu sei. - Ben disse olhando para trás. - Você conseguiu teletransportar o pessoal aquela hora, Mal, você acha que já está bem para fazer de novo? - Ben perguntou e os dois pararam.
 - Eu sei que você consegue Ben. - Ela sussurrou e ele franziu o cenho. - Aquele que deve ser coroado... - Ela começou a rima e se afastou lacrimejando, Ben começou a caminha rapidamente 
na direção da garota. - Vá para a varinha e salve o seu legado. 
 - Mal! - Ele gritou e quando se deu conta estava em uma sala cheia de pessoas. 
 Todos se assustaram com a presença dele ali.
 - É o príncipe Ben! - Gritou Audrey. 
 Todos clamaram de felicidade e pularam alegres. Os meninos e até mesmo Chad o abraçou. Audrey saiu correndo e o abraçou também, deixando Chad emburrado.
 - Você está bem benibu? - Ela perguntou sorrindo e Ben a afastou de si. 
 - É bom ver todos vocês pessoal. - Disse sorrindo. 
 - Você está vivo! Como e o que está fazendo aqui? - Perguntou um dos garotos. 
 - Eu não tenho tempor para explicar agora gente, onde está a fada madrinha? Precisamos da varinha. 
 - Ela está no salão presa junto com os seus pais. Mas espera... como assim nós? - Perguntou Audrey confusa.
 - Mal e eu temos que usar a varinha para reverter tudo isso.
 Todos se espantaram e começaram a cochichar.
 - Ben! Ela causou tudo isso! Tudo isso tá acontecendo porque você não me ouviu, ela é igual a mãe! - Disse Audrey.
 - Não, ela não é. - Ele sorriu e todos se surpreenderam. - Ela é a razão de eu estar aqui. Ela me salvou gente. Ela me trouxe até aqui e ela está lá fora agora lutando contra a própria mãe para salvar todos vocês. 
 Todos estavam de queixo caído. 
 - Ben, ela entrou na sua mente. - Disse Audrey revirando os olhos.
 - Bom, eu não tenho tempo para esperar o meu povo acreditar em mim. Eu vou lá pegar a varinha e acabar com isso de vez. Quem tá comigo? - Ele perguntou e todos gritaram "vida longa ao rei Ben".

                                                                                 ***
 Carlos corria sem parar. Havia alguém atrás dele e ele sabia. Ele se escondeu atrás de uma árvore e preparou-se para abater quem quer estivesse ali, quando se deparou com uma garota de cabelos castanhos compridos e olhos zuis.
 - Não! - Ela gritou fechando os olhos. - Por favor. 
 Ele abaixou a mão e só então percebeu que estava com um galho enorme em suas mãos. Ele largou o galho quase que no mesmo instante. 
 - Carlos? - A garota perguntou surpresa e Carlos ficou boquiaberto. 
 - Hã... - Ele ergueu uma das sobrancelhas. 
 - A gente não se conhece. - Ela sorriu aliviada. - Digo, você não me conhece. Nós meio que estudamos em Auradon juntos, mas é muito provável que você não me conheça.
 Ele ficou na defensiva, apesar de se sentir estranho perto dela.
 - Eu sou a Jane. - Ela disse. - É tão bom ver alguém conhecido por aqui. - Ela disse o abraçando. Por um segundo ele se distraiu com o cheiro dela e a abraçou de volta.
 - Quer dizer, você e eu nunca conversamos, mas bem... você entendeu. - Ela riu e ele sorriu.
 - Espera, o que tá fazendo aqui Jane? - Ele perguntou despertando do transe. - Sua mãe sabe que está aqui?
 - Prenderam ela junto com os reis. - Ela sussurrou triste. - Eu fui a única que conseguiu escapar... todos estão presos no castelo. 
 - Espera, tá todo bem? - Ele perguntou colocando as mãos nos ombros dela e sorrindo. - Mesmo? Todos vivos?
 - Com ameaças constantes da Malévola, mas sim. - Ela sorriu e colocou parte dos cabelos atrás da orelha. - Todos vivos. Estou feliz por você estar vivo também.
 Ele sentiu uma forte sensação no estômago e no peito enquanto ela sorria e falava com ele. 
 - Hã... bem obrigado, eu acho. - Ele riu sem graça e ela sorriu ainda mais. 
 - Porque estava correndo pelo errado? - Ela perguntou curiosa.
 - Como assim lado errado? - Ele franziu o cenho.
 - O castelo é pra lá. - Ela apontou e riu. - Nossos amigos, minha mãe e os reis estão lá, não deveríamos ajudá-los? 
 - Mal e Ben estão indo para lá, eu preciso ajudar Evie e Jay, eles estão correndo perigo. 
 - Bom se Mal e Ben vão ajudar os outros, eu vou com você. - Ela disse e ele sorriu, mas logo depois acordou novamente do transe.
 - Não, Jane. É muito perigoso. - Ele disse sério.
 - Carlos, todo esse tempo eu tenho estado sozinha. Todas as vezes em que tentei ajudar os outros me dei muito mal. Me deixa ajudar, eu não quero ser só mais um peso morto. Me deixa compensar. 
 Ao ouvir as palavras da garota, Carlos lembrou de si mesmo e de como se sentia com relação aos amigos. Hesitou um pouco antes de suspirar e assentir. Ela sorriu e o abraçou e novamente ele se hipnotizara pelo cheiro dela.
 - Ora, ora, ora. - Disse uma voz indesejada.
 Carlos quase que imediatamente puxou Jane para trás dele e se preparou. Coral e Steve sairam das sombras e quandos seus rostos foram iluminados pela luz do dia. Carlos soube que aquela batalha seria difícil. 
 


Notas Finais


Espero que gostem!


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