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História Descendentes - Segunda temporada - O fim do quarteto


Escrita por: Maskarada

Capítulo 12 - O fim do quarteto


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Segunda temporada - O fim do quarteto


 Carlos se apressou em empurrar Jane para trás de uma enorme árvore e cerrou os punhos enquanto se agaixava em posição de batalha. Steve riu e Coral apenas revirou os olhos. Steve pegou a arma e apontou para a direção de Carlos.
 - Covarde! - Gritou Jane saindo de trás da árvore e deixando Carlos alarmado. 
 - Jane, sai daqui. Agora. - Ele rugiu. 
 - Ele está desarmado e vocês estão em dois! - Ela defendeu.
 Steve riu e apontou a arma para a garota. 
 - Talvez eu devesse atirar em você. - Disse ele sorrindo. 
 - Nem se atreva Steve! - Carlos vociferava enquanto entrava na frente da garota. 
 Steve deu a arma para Coral e partiu em direção a Carlos, que fazia o mesmo.
 - Eu não preciso de uma arma para acabar com você. - Disse dando um soco que por pouco não atingiu o filho da Cruela.
 Steve começou uma série de tentativas de socos e chutes, mas Carlos era ágil demais e desviava de todos os golpes. Jane sorriu e torcia para Carlos enquanto se deparava com Coral à apenas alguns centímetros de distância. A loira sorria enquanto se aproximava com a arma apontada para a filha da fada madrinha. Jane não pensou duas vezes e correu para longe da mira da arma. Coral atirou e como consequência derrubou uma árvore atrás de Jane. Jane deu um gritinho enquanto corria para outra parte da floresta. Ao ouvir o grito de Jane, Carlos perdeu a guarda preocupado e Steve lhe mergulhou um enorme soco voltado no estômago. Carlos caiu de joelhos e sentiu alguém puxar os seus cabelos enquanto socos lhe eram dados na cara. 
 Jane tentava planejar uma estratégia melhor para lidar com Coral e ajudar Carlos, se escondeu atrás de uma árvore e pegou o mesmo pedaço de madeira que Carlos estava usando, e logo, quando Coral se aproximou, ela atingiu a face da garota com tudo usando o o enorme galho. A loira imediatamente caiu no chão e parecia estar atordoada. Jane novamente lhe deu uma pancada na cabeça e pegou a arma. Correndo em direção a Carlos, pode ver Steve dando um mata-leão no garoto. Ela apontou a arma para ele e gritou. 
 - Solta ele! 
 - Jane. - Carlos sorriu aliviado enquanto cuspia um pouco de sangue. Steve se afastava lentamente de Carlos com as mãos erguidas em sinal de rendição.
 - Oi. - Ela sorriu para ele.
 - Oi. - Ele disse enquanto se levantava na sua direção.
 Mas algo em sua expressão feliz mudou. Ele gritou e antes mesmo de ver alguma coisa, Jane sentiu uma enorme pancada direcionada à sua cabeça. Enquanto ela caia lentamente, a imagem de Coral rindo e segurando um pedaço de madeira ecoou pela cabeça de Carlos. Ele cerrou os punhos e correu como nunca antes, mesmo quando Coral raciocinava em pegar a arma, Carlos pegou impulso em uma árvore e deslizou dando um carrinho na loira. Ele acertou a cabeça dela com o galho e então ela desmaiou. Carlos pegou Jane e a jogou por trás de seus ombros. Segurando ela de um lado e a arma do outro. Ele apontou para Steve que ria.
 - O que não nos tornamos por uma garota, não é mesmo? - Ele perguntou e Carlos o ignorou.
 Carlos atirou em uma árvore perto de Steve que sorria cantando "errou", ele começou a andar e a árvore logo caiu em cima de Steve. Carlos suspirou e correu para longe dali o mais depressa possível. Chegando perto de um lago, encostou Jane gentilmente em uma pedra e pegou um pouco de água para ela. Ela ainda parecia estar um pouco tonta, mas assim que viu Carlos sorriu e o abraçou. 
 - Você tá bem! - Ela ria e ele caiu, fazendo com que ela ficasse em cima dele. 
 Ambos coraram, ela colocou algumas mechas atrás do cabelo enquanto sorria. Ele passou a mão pelo rosto dela que corou mais ainda com o gesto.
 - Nunca mais faça aquilo de novo. - Ele repreendeu e ela riu.
 - O que? Te salvar? - Ela cantarolava se exibindo.
 - É. - Ele franziu o cenho tentando ficar sério, mas os dois acabaram sorrindo.
 Os olhos de Jane que se concentravam nos dele foram guiados para outra direção. Sua expressão não era mais feliz ou maravilhada, era de pânico. Ela elevou as mãos até a boca, ainda em cima de Carlos que tentava entender a reação da garota.
 - Carlos. - Ela sussurrou apontando para o meio do rio, onde Jay estava ajoelhado segurando Evie toda ensanguentada. 
 Carlos saiu correndo quase que imediatamente na direção dos amigos e Jane ia logo atrás. A área em que ambos estavam estava toda coberta de sangue e Jay que estava imóvel tinha a expressão distante e fria. Carlos se ajoelhou em meio a poça de sangue ao lado de Jay e tentava cobrir a área aberta de Evie.
 - O que aconteceu? Jay, porque não está fazendo nada?! - Carlos perguntou com raiva. - Me ajuda. - Ele disse fazendo força e tentando comprimir o sangramento.
 Jay não dizia nada e sua expressão ainda era vazia. Como se estivesse com o coração nas mãos. Carlos se remexia tentando comprimir mais o ferimento e ignorava  olhar para o rosto da amiga. 
 - Jay! Me ajuda cara! - Ele gritava. - Ela precisa de ajuda!
 Jay continuou imóvel sem tirar os olhos da garota que amava. Carlos ficava cada vez mais agitado e irritado, não entendia porque Jay estava agindo daquela maneira. Sentiu uma mão pousar sob o seu ombro e voltou-se para trás se deparando com o olhar compreensivo e triste de Jane, que se abaixava lentamente ao seu lado. Sua respiração tornou-se ofegante e ele retirou de imediato as mãos da amiga. Olhou para o rosto de Evie, que estava com o olhar fixo para Jay e com um pequeno sorriso nos lábios. A marca de sangue seco estava espalhado por toda a boca e corpo da garota. Os olhos da garota estavam tão vazios quanto os de Jay. Quando Carlos notou que a garota não estava fazendo movimento algum com os pulmões e percebeu que ela não estava respirando começou a gaguejar. Jane apertou mais o ombro de Carlos que começou a soluçar enquanto franzia o cenho e sacudia a cabeça.
 - Jay. - Ele chamou e o amigo não respondeu. - Não deixa ela ir, por favor Evie, não. - Ele chorou enquanto abraçava a garota ainda nos braços de Jay. 
 Lágrimas voltaram a cair dos olhos de Jay que nada dizia ou parecia sentir. Jane limpava as lágrimas e encarava a cena com muita tristeza, mesmo não conhecendo Evie muito bem. Jay se levantou com a garota no colo e encarou Jane e Carlos.
 - Precisamos ir. - Ele disse seco enquanto andava para a borda carregando a garota. 
 - Não! - Carlos gritou. - Não podemos deixá-la.
 Carlos continuo chorando e Jane o abraçou. 
 - Carlos, eu sei que você está mal, mas... precisamos ir. 
 - Não podemos deixar ela. - Ele gritou e Jay parou de andar.
 - Ela morreu Carlos. - Disse Jay de maneira suave, pousando a garota gentilmente em uma área com flores amarelas.
 - Mas... - Carlos gaguejava com a calma de Jay.
 - Ela ia querer que terminassemos isso. - Jay disse enquanto acariciava o rosto dela. 
 - Jay... eu sinto muito. - O amigo disse quebrando o silencio.
 Apesar de ser difícil, Carlos se partia só de imaginar os sentimentos de Jay, que continuava a acariciar o rosto de Evie enquanto Carlos e Jane saiam do lago. Jane segurou a mão de Carlos que sorriu tristemente para ela. Em outro momento, ele teria adorado aquilo. Jay olhou para os dois e Carlos sabia que ia ser zoado, mas não ali e naquele momento. Com o coração partido e o cenho franzido, Jay cerrou os punhos e caminhou na direção do palácio junto a Carlos e Jane. E ambos, mesmo não admitindo, só queriam continuar abraçados a garota.
 


Notas Finais


Espero que gostem!


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