História Descobrindo a mim mesma. - Possibilidade.

 Shin narrando
 Vou até a casa da dona Rita, curandeira oficial, pois muitos da alcateia não confiam em bruxos, mais especificamente na Jade...Se passou uma semana desde o "incidente".
 Alex- Alfa.
 Ele tenta fazer uma breve reverencia, mas eu assim como a Rita o impedimos de continuar.
 Shin- Não é necessário ou seus ferimentos irão abrir.
 Alex- O que houve com a alfa sr.?
 Shin- Ela esta viva....mas perdeu a memoria.
 Vejo traços de preocupação tanto dele quanto de Rita.
 Rita- Se tiver alguma possibilidade de isso ser inconveniente para a gravidez dela me avise imediatamente sr. por favor.
 Shin- Confio em você Rita e acredite se eu achar que tem essa possibilidade a senhora será uma das primeiras pessoas a qual chamarei ao meu socorro.
 Rita- Agradeço a plena confiança sr. Alfa!
 Shin- Sem formalidades, apenas Shin por favor.
 Rita- Desculpa sr mas isso não posso fazer, sou velha aqui, meus ideais e obrigações nunca mudarão apenas porque o senhor pede.
 Shin- Acredite, eu a entendo. E nem os meus mudam como alfa, então lhe prometo novamente segurança, confiança e família.
 Rita- Tem minha gratidão.
 Shin- Se me der licença tenho muito trabalho pesado a fazer hoje. Alex descanse, pois quando se recuperar irei encher-lo de trabalho.
 Alex- Sim senhor alfa rsrsrs espero que a sra. Ayla volte a ser a mesma o mais breve possível.
 Shin- Acredite! Eu também espero.
 Ayla narrando
 Abro meus olhos e me assusto ao ver uma menina ao meu lado na cama, a mesma de ontem, minha filha.
 Ayla- V-você me assustou.
 Controlo minha respiração.
 Akemi- Desculpa mãe, não foi minha intenção.
 Olho para o que parece ser um album de foto o colo dela.
 Akemi- Pensei em lhe trazer isso, para ver se ajuda a se lembrar de nós.
 Sua expressão era triste e preocupada. Passo minha mão em seus cabelos, ela realmente se parece muito comigo em aparencia, mas tem os olhos dele. Ela se aproxima mais de mim e coloca o album em cima da cama, logo abrindo e revelando varias fotos maravilhosas que mostravam varios momentos em família que tivemos, aos quais não me lembro. A cada página que ela passava, cada foto, comecei a sentir-me vazia; triste, como se algo muito importante tivesse sumido e realmente estava nessa situação, esse "algo" era minhas memorias. Sinto meus olhos lagrimejarem, sinto culpa, e muitas outras coisas que nem mesmo sei o porque e isso me incomoda profundamente. Fecho meus olhos ao sentir as mãos da minha garotinha limpando as lágrimas que escaparam de meus olhos.
 Ayla- Desculpe por esquecer.
 Sai como um sussurro.
 Akemi- Não foi sua culpa, estamos aqui para você.
 Ela me abraça, um abraço confortante e eu retribuo na mesma intensidade. 
 Horas se passaram e após o café da manhã, sai para o jardim com Akemi e após mais alguns minutos do nada ouvimos uivos, muitos uivos. Estava curiosa para saber do que se tratava e logo aumentou ao ouvir as palavras de Akemi.
 Akemi- Hora da caçada, a primeira caçada aqui na alcateia depois de anos de acordo com os registros na sala do papai.
 Dizia toda animada.
 Akemi- Parece que o sr. Antonie chegou com sua família. Temos que ir cumprimenta-los.
 Ayla- Mas eu...
 Akemi- Acredito que eles já saibam, provavelmente, papai ja os deixou avisados.
 Falava como uma adulta, acabei por ri do jeito que ela falou.
 Ayla- Então vamos, confio em você, princesa.
 Quando a chamei assim, a mesma fez um bico e estreitou seus olhos.
 Akemi- Só o papai me chama assim.
 A abracei por trás logo fazendo cosquinhas nela, quando parei a perguntei.
 Ayla- Então como eu a chamava?
 Akemi- Minha querida, minha pequena, filha...
 Vejo seu olhar se entristecer, mas logo volta ao normal e segura minha mão, me guiando para onde estavam as "visitas". 
 Shin narrando
 Shin- Antonie, é um prazer reve-lo.
 Antonie- Igualmente meu amigo, essa é minha mulher Natacha e esse é meu filho Henri.
 Olho para a mulher e menino ambos de cabelos platinados.
 Shin- É um prazer finalmente ter a chance de conhece-los.
 Natacha- Igualmente.
 Henri- Oi.
 Shin- Antonie devo lhe avisar.
 Ambos andamos lado a lado, deixando Natacha e Henri cumprimentar outros lobos.
 Shin- Minha mulher perdeu a memoria em um incidente desagradável, peço compreensão.
 Antonie- A tem.
 Mantenho minha postura firme, só que um pouco mais relaxada em reposta a sua compreensão, pois a situação não esta nada do meu agrado e não sei o que posso fazer além de esperar que a memoria dela volte.
 Antonie- Vou avisar minha família para prevenir uma situação futura possivelmente desagradável.
 Shin- Tem minha gratidão!
 Antonie- Apesar disso não ser nada, é para isso que serve os amigos.
 Lhe dou um aperto de mão e ele vai até sua família. E quando olho em direção a minha casa vejo Ayla e Akemi vindo em minha direção, todos da alcateia sabem, pelo menos os mais chegados a ela que a mesma perdeu a mémoria e com isso acredito que não terá nenhum problema por agora, mas mesmo assim me preocupo...isso é algo que não consigo evitar. 
 Jade narrando
 Fiquei sabendo que a Natacha viria e sendo assim corri para vê-lá, afinal ela ficou de me trazer um ingrediente muito importante e preciso para um feitiço que irá consertar minha falha com minha preciosa amiga. Logo chego onde todos estavam reunidos e a vejo conversando com a Ayla juntamente com a Akemi e a Eva...Me intrometo na conversa.
 Jade- Oi gente.
 Natacha- Jade a quanto tempo, você esta mudada! 
 Jade- Digo o mesmo, você trouxe?
 Natacha- As ervas estão na minha bolsa. Henri, busca a bolsa da mamãe.
 Henri- Aff ta mãe.
 Nem esconde a grande vontade de se levantar do banco ao qual estava.
 Ayla- Vocês se conhecem? Digo...não me lembro então....éh.
 Notei que ela estava muito sem jeito.
 Jade- Na verdade nós duas nos conhecemos desde pequenas, mas como ela vivia numa alcateia e tiveram que se mudar perdemos o contato até pouco tempo.
 Ayla- Entendi.
 Pelo menos seu sorriso gentil não sumiu.
 Shin- Posso saber o porque de tais ervas? 
 Se junta a nós juntamente com o marido da minha antiga amiga.
 Jade- Posso ter achado uma solução para a paixão da sua vida recobrar as memoria ou pelo menos boa parte dela.
 Digo meio melosa como se tivesse apaixonada pela minha ação e realmente estou, e a reação do Shin e da Ayla foram as melhores. Ela super confusa e ele como se não acreditasse que seria possível.
 Akemi- É serio tia? 
 Perguntou toda alegre.
 Jade- Se-ri-ssi-mi, mas fiquem avisados é só uma possibilidade e não vai depender de mim sevai funcionar ou não.
 Ayla- Como assim?
 Jade- Vai depender de você e da sua loba.
 Notei que de certa forma ela estava meio assustada e com isso tudo que posso dizer para deixa-lá mais segura foi.
 Jade- Confie na sua loba, ela pode te mostrar o caminho.
 É algo pareceido com o que estava escrito no livro ao qual achei tal feitiço, apenas não sei o porque estava lá, mas tudo bem, isso serviu para que ela pudesse ao menos relaxar mesmo que um pouco.
 Ayla- Quando começamos?
 Henri voltou com a bolsa da mãe e ela pegou, logo me entregando as ervas. Olho para Ayla e Shin que me encaravam com intensidade.
 Jade- Quando quiserem!