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História Descobrindo o amor além da amizade - Que?


Escrita por: karolwasilewski

Notas do Autor


Voltei gente com mais um capítulo, obg pelos comentários e novos favoritos 🖤 estou muito feliz, espero que gostem, semana que vem tem o próximo

Capítulo 50 - Que?


-Desculpa dona Lili incomodar, eu só vim buscar Air Frair que minha mãe te emprestou, ela disse que iria te avisar que eu vinha. O Cebola toma a frente e a responde, eu permaneci em silêncio.

-Ela avisou sim Cebolinha, mas primeiro que discussão é essa? Por que vocês estão brigando? e por que estão falando que um roubou a namorada do outro? A minha mãe o questiona confusa, ele desviou o olhar dela e  ficou em silêncio.

-Mãe não é nada demais esquece. A respondo na tentativa de fugir daquela situação.

-Nada demais filha? Eu ouvi o Cebolinha falando que ficou com você? Como assim? A minha mãe volta a questionar insistindo, ao ouvir suas palavras o constrangimento me toma, eu só queria me enterrar agora... Coloco minha atenção no chão e a vontade de chorar me toma, se eu dissesse algo a mais eu iria me desmanchar em lágrimas me entregando totalmente, sinto meus músculos se enrijecerem pela tensão, os dois permaneceram em silêncio. 

-Anda Magali me responde, que história é essa? A minha mãe volta a me questionar me pressionando, ela parecia irritada.

-Desculpa dona Lili, eu somente disse isso para irritar o Joaquim, não briga com a Magali, ela não tem culpa nenhuma, foi imaturo da minha parte colocar ela no meio, desculpa desrespeitar sua filha, não sei o que deu em mim. O Cebola mente para minha mãe na tentativa de me proteger.

-Imaturo mesmo, quero que respeitem a minha filha, não esperava isso de você Cebolinha. Minha mãe o reprende decepcionada.

-Desculpa novamente, não vai mais acontecer. O Cebola novamente se desculpa colocando sua atenção sobre ela, minha mãe suaviza seu olhar, o analisando e o Joaquim permaneceu em silêncio...Ela aceitou isso? Sinto meus músculos se relaxarem um pouco.

-Tá deixa disso, já vou pegar a Air Flair da sua mão, um minutinho só. A minha mãe avisa e volta a cozinha nos deixando novamente sozinhos, um ambiente desagradável de tensão se forma, me deixando desconfortável no meio deles.

-Cebola obrigado por não ter contado a minha mãe. Eu agradeço finalmente cortando o silêncio, ele me olha.

-Tudo bem. Ele apenas responde voltando a se calar, nesse instante minha mãe surgiu com a Air Flair em mãos e o entrega.

-Agradeça a sua mãe por emprestar, obrigado. Minha mãe o agradece se despedindo.

-Pode deixar, eu peço desculpa novamente, tchau. O Cebola se despede se afastando sem me olhar, minha mãe lança um olhar analisador primeiro no Quim depois em mim e volta a entrar, eu respiro profundamente colocando minha atenção no Quim.

-Quim pode ir embora? Quero ficar sozinha. O peço sendo fria, ele assente com a cabeça, pega em minhas mãos e deposita um beijo, depois se afasta, eu fecho a porta no mesmo instante, voltando para a sala, me sento no sofá e respiro profundamente.

Fecho meus olhos na tentativa de me tranquilizar, ver o Cebola tão cedo não estava nos meus planos... apesar da minha mãe ter o chamado, ele parece não querer se afastar totalmente, até me protegeu... Ele está todo metido, se gabando para o Quim que eu fiquei com ele, garoto idiota!

-Magali! Ouço minha mãe me chamar, abro meus olhos assustada e me deparo com seu olhar me encarando, ela parecia nervosa, meu coração se acelera.

-O que foi mãe? A questiono me fazendo de desentendida.

-Me explica agora sobre o que rola entre você e o Cebolinha? Minha mãe me questiona colocando suas mãos na cintura demonstrando impaciência, ela realmente estava nervosa, eu achei que tudo estava resolvido, o que aconteceu?

-Mãe, achei que você já tinha ficado satisfeita com explicação do Cê, como eu disse, a gente é apenas amigos, nada mais. A explico na tentativa de convencê-la.

-Não mente para mim! a verdade, agora! Minha mãe me pressiona, a irritação estampada em sua face me deixava ainda mais nervosa.

- Essa é a verdade Mãe, juro. Reafirmo a minha resposta tentando a convencer.

- Ah é? Então por que eu ouvi o Joaquim falar para o Cebolinha agora de pouco quando foram embora "por que você mentiu para a mãe dela? Tem vergonha de admitir que é um mau caráter que fica com meninas que tem namorado?" A minha mãe me questiona e cruza os braços, jogando a verdade na minha cara, sou tomada pelo nervosismo, as lágrimas me tomam.

-Mãe é verdade, eu fiquei com o Cebolinha enquanto namorava o Quim, eu não me orgulho do que fiz. Confesso colocando minhas mãos sobre meu rosto para abafar o choro.

- Filha calma. Minha mãe me pede e sinto ela se aproximar.

- Mãe eu não sei o que fazer, estou tão confusa. Admito em lágrimas.

- Filha é complicado, o que você fez com a Joaquim é muito errado, não tem perdão, sinceramente o admiro, ele ainda tem o coração tão bom a ponto de vim aqui e tentar te alegrar. Minha mãe me julga, me fazendo sentir ainda mais remorso.

-Mãe eu não consegui evitar, é difícil. Afasto as mãos do meu rosto e a encaro, queria que ela pudesse me entender...

-Digamos que você e o Cebolinha namoram e depois você descobre que ele ficou com outra pessoa enquanto namorava você, iria se sentir como? Você não pode fazer isso com as pessoas, machuca filha, você fala que é difícil, que não conseguiu evitar, mas isso é uma mentira que você contou a você mesma, pra não sentir remorso, desejos filha todo mundo tem, é só controlar, você foi imatura se envolvendo com ele, você não teve caráter. Minha mãe tenta me aconselhar, suas palavras me atingiram completamente, foi difícil ouvir isso da minha mãe, senti a realidade batendo na minha cara, não consegui deixar de dar razão a ela, por mais difícil que fosse.

-Eu sei mãe, você tem razão, eu terminei com os dois agora, mas eles insistem. A conto e enxugo as minhas lágrimas.

-Filha eu sempre te disse que o Cebolinha se tornou um bom rapaz, mas se ele tentou ficar com você, sabendo que você namorava, ele não tem um pingo de caráter também. Minha mãe nos julga, ele pediu para mim terminar, eu que prolonguei isso...Eu sou a culpada.

-Eu já me afastei dele Mãe, a Mônica gosta dele e eu não quero brigar por garotos. A explico e respiro profundamente na tentativa de me acalmar

-Fico feliz que você tenha tomado essa decisão filha, agora só pense nos seus estudos, homens vêm e vão, você é jovem demais para sofrer. Minha mãe me aconselha de um jeito maternal e pega nas minhas mãos me passando apoio.

-Obrigada Mãe, eu vou para o meu quarto agora, quero ficar sozinha um pouco. Agradeço e a explico... Minha mãe não entende o que eu sinto, eu preciso me acalmar, não quero que meu pai chegue e me veja assim.

-Tudo bem filha... Quando o almoço ficar pronto eu te chamo, fica bem tá? Minha mãe é compreensiva em suas palavras, se levanta do sofá e se direciona a cozinha.

Olha o que esses dois me fazem passar! penso e me levanto do sofá me direcionando ao meu quarto, ao adentrar, enxugo minhas lágrimas novamente com as mãos e me jogo na cama sentindo um turbilhão de sentimentos me invadir, raiva, tristeza, desesperança... Por que minha mãe tinha que descobrir? Agora fica difícil olhar para ela sem me sentir julgada...


Cebola                          

-Cheguei mãe. Anuncio ao adentrar minha casa, me direciono a cozinha  e a encontro cortando alguns legumes.

-Deixa na bancada filho, obrigada. Minha mãe me agradece, eu obedeço e coloco a Air Flair sobre a bancada.

-Quer ajuda mãe? Eu ofereço, precisava me distrair não queria pensar em nada do que aconteceu.

-Não precisa filho, já estou acabando, quando terminar te chamo para almoçar. Ela me explica tranquilamente, eu assenti concordando e me direciono a sala, onde encontro a Mariazinha assistindo algo na TV enquanto teclava no celular, me aproximo e sento ao seu lado, como a Magali tem coragem de receber o Quim depois de tudo que ele fez comigo? suspiro profundamente.

-O que foi Cebolinha? Ela me questiona tirando a atenção do celular ao notar minha tensão.

-Nada, só problemas de adolescentes.A explico sem dar muita importância, se eu falar demais ela vai me zoar como sempre, essa pestinha...

-Fala, é a Mônica de novo? Oque ela fez agora? Ela insiste no assunto interessada.

-A Mônica não fez nada, não gosto mais dela. A explico entediado.

-Foi outra garota então certo? ela volta a me questionar, perspicaz essa garota.Arqueio minha sombrancelha esquerda.

-Chega, não quero falar sobre isso.A respondo sem muita paciência. 

-Acertei na mosca, quem é?A Maria volta me questionar, como é insistente essa menina meu Deus!

-Ninguém. A respondo na tentativa de encerrar aquela conversa.

-Conta, por favor? vou ficar te enchendo até você falar. A Maria volta insistir eufórica.

-Maria, ela não quer ficar comigo, satisfeita? Pode me zuar a vontade agora.Desabafo irritado, ela emudeceu durante  longos segundos, seus olhos me analisavam insistentemente.

-Fica assim não maninho, ela não sabe o que está perdendo, você é um garoto incrível. As palavras dela me pegaram desprevenido, ela sendo legal comigo? É o fim dos tempos mesmo.

-Obrigada maninha. A agradeço e sorrio ainda surpreso, ela sorri.

-Crianças, o almoço está pronto, vem almoçar. Minha mãe nos chama da cozinha, eu e a Maria nos levantamos do sofá e nesse instante ouço  a porta.

-Eu atendo mãe. A aviso e me direciono a porta, A Maria vai para cozinha, eu abro a porta e me deparo com o meu pai, ele estava com a mãe do Xaveco, que? Fico confuso.

- Pai, o que faz aqui? O questiono surpreso.

-Isso não é jeito Cebolinha, primeiro se cumprimenta. Meu pai me repreende.

-Desculpa pai, é que eu não esperava ver você, vem entrem. Os convido lhes dando passagem para entrar, eles entram e eu fecho a porta, o que a mãe do Xaveco faz aqui? 

-Não esperava? Faz meses que você ficou de ir em casa me ver e não foi, então decidi vim ver vocês. Meu pai me explica me cobrando.

-Pai !!! A Maria surge de súbito gritando e corre em direção a ele para abraçá-lo.

-Ai filha que saudade... Meu pai corresponde o abraço dela.

-Oi bom dia, tudo bem Cebola? Xarlene?  minha mãe aparece os comprimentando sorrindo simpaticamente enquanto enxuga suas mãos em seu avental.

-Oi dona Cebola, quanto tempo. A Xarlene a comprimenta sorrindo, meu Deus o que está acontecendo aqui?

-Chegaram bem na hora do almoço, vem comer com a gente? Minha mãe os convida de modo gentil.

-A comida dela é boa, vamos querida? Meu pai a convida sorrindo e desfaz o abraço com a Maria, Oque? Querida?

-Vamos, claro, deve estar uma delícia. Ela concorda e sorri de um jeito tímido, todos se direcionam a cozinha, eu os sigo, eles se sentam e começam a se servir, eu faço o mesmo e inicio minha refeição.

-Então pai como tá a vida? A Maria o pergunta empolgada.


Notas Finais


Deixem a opinião de vocês, domingo que vem já posto o próximo, obg por acompanharem a fic🖤 não desistam do nosso casal


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