1. Spirit Fanfics >
  2. Desejo Impuro - Jeon Jungkook >
  3. Perdão...

História Desejo Impuro - Jeon Jungkook - Perdão...


Escrita por: Maaru

Notas do Autor


Oi bebês, acho que não demorei muito né? Ou talvez sim, pois esse capítulo não foi fácil para os meus pobres hormônios kkkk.

Enfim o capítulo que vocês tanto anciavam.

Boa Leitura. ♥️

Capítulo 21 - Perdão...


Fanfic / Fanfiction Desejo Impuro - Jeon Jungkook - Perdão...


O silêncio, foi o que recebi como resposta. O silêncio, o ecoar das gotas de chuva contra a janela de vidro, o clima frio, e mesmo que estivesse escuro dentro do quarto, eu podia vê-lo, mas de uma maneira que chegava a ser amedrontadora.


Minha consciência iniciou com seus julgamentos, me castigando pelo que tinha acabado de fazer, pois ainda não havia caído a ficha de que tinha realmente dito tantas coisas em voz alta. Me sentia sufocada, e de longe fazer tudo isso me soava como alívio, eu queria sair, sair dessa casa e correr para o mais longe que minhas pernas fossem capazes de me levar, ou simplesmente poder voltar para a época da qual eu não o conhecia.


Eu me odeio, me odeio por ter um coração tão traiçoeiro, me odeio por ser tão vulnerável, por fugir, por chorar, e principalmente por não conseguir parar. 


Afinal, por que? Dentre tantas pessoas, por que tinha de ser justo ele? O que ele tem de tão especial assim? E por que teve de fazer parte da minha vida? 


Definitivamente, isso tudo está me agonizando, não ser capaz de conter meus próprios sentimentos me assusta, me envolver com o que não deveria me apavora. Eu quero parar, é tudo que mais desejo, antes que seja tarde demais. Então apenas esperava por uma resposta após um ato de coragem, usando da minha própria confissão para que ele ao menos fosse apático, e por si mesmo me mandasse sair de perto dele, da vida dele.


Amar alguém que já pertence a outra pessoa é errado, e nós sabemos disso, ele não pode ser capaz de compreender sentimentos tão sujos como os meus. Jeongguk não merece isso, assim como Sora.


Sentia minha mão tremer, a mesma mão cujo pulso ele ainda segurava.


— Eu te amo, Jeongguk. — Disse nervosa, meus batimentos cardíacos estavam tão acelerados que chegava a doer. — E espero que você entenda a gravidade disso. Deveria ficar longe de mim, longe dos problemas que vou causar a você se continuarmos desse jeito. Nós dois não temos nada a ver um com o outro e eu não preciso que seja auto piedoso comigo.


Muitos diriam que alguém como eu não ama ninguém, que sequer compreende o que tal sentimento representa, pois ainda sou muito jovem para amar alguém de verdade, portanto, seria considerada apenas uma mulher vivida de paixões, amores rasos e casos sem compromisso. 


Mas por que eu deveria me importar com isso agora? Mesmo que seja verdade, estaria sendo ainda mais hipócrita se dissesse que não o desejo, que não me sinto diferente e totalmente fora de mim mesma quando estou com ele, e não, a culpa não é dele.


Só queria ouví-lo me repreender, me mandar ficar longe de si e do seu relacionamento "perfeito", apenas isso.


 — Eu vou entender se me mandar embora, se nos afastarmos, na verdade diria que é melhor assim… — Suspirei. — É melhor que você saiba disso, da mulher impura que sou. Nossa amizade, e qualquer outro envolvimento não dará certo… eu sinto muito, isso tudo está me machucando e eu não consi… 


Minhas palavras saíram totalmente o contrário do que eu gostaria de ter dito, queria que ele soubesse o quão magoada eu estava, o quanto doía vê-lo fazer juras de amor a outra pessoa, os ver juntos. Sora tinha a liberdade de fazer qualquer coisa, enquanto eu… estava sendo repreendida até pelo mínimo contato que podia ter.


Nós costumávamos ser mais próximos, o considerava o meu melhor amigo, mas não fui confiante o suficiente, e quando percebi, tinha me transformado nisso, uma bolha solitária, vivendo na sombra da própria irmã, oprimida e excluída, mas por escolha minha.


Eu ainda não vivi experiências suficientes para me considerar alguém madura, convivo com adultos, mas é como se eles fossem como eu, o que me torna ainda mais confusa.


Mas, eu só queria que pelo menos uma vez, uma única vez, eu pudesse me sentir como ela.


Acho que desejei demais…


Cambaleei alguns passos para trás, chocando as costas em um fraco impacto contra a parede, meus olhos estavam tão arregalados a ponto de sentir minhas pálpebras doerem. As mãos grandes e frias tocaram o meu rosto em um ato de posse, e não pude protestar, gritar, ou sequer terminar de falar, pois a única coisa que estava começando a entorpecer os meus sentidos naquele momento, era a sensação do toque dos seus lábios pressionados nos meus.


O rapaz agiu de maneira tão rápida, que nem mesmo tive tempo de conter a respiração, me mantive estática, tensa, sentindo apenas os meus joelhos tremerem e as batidas do meu coração gritarem dentro do meu peito.


Essa era de longe, a impressão que eu tinha de um primeiro beijo. Um beijo que me soava desesperado e com intenções que eu não tinha nenhuma noção ou como interpretar. Por que?


Um estalo baixinho se fez, quando seu rosto se afastou do meu. Minhas orbes imediatamente se direcionaram para o chão, ao passo que senti a pele de sua testa encostar na minha, suas mãos ainda estavam postas em cada lado da minha face, agora, acariciava minhas bochechas úmidas com os polegares.


Minha capacidade de falar se reduziu a zero, meus pensamentos estavam tão bagunçados que temia acabar com uma forte dor cabeça, mas era inevitável não estar surtando internamente quando o maldito noivo da sua irmã mais velha simplesmente a beija sem o seu consentimento. Céus, estou tremendo.


Dominada por um fio de coragem, meus olhos subiram devagar, me deparando com os lábios levemente vermelhos e úmidos dele, estavam entreabertos, buscando por ar.


Continuei, mesmo que tenha parecido uma eternidade em que fiquei apenas encarando sua boca, nossos olhos enfim se encontraram, e por Deus, seus olhos pareciam tão grandes, como se pudesse me decifrar inteira. 


— Por que…? — Não tinha certeza se eu tinha dito em voz alta, ou apenas alucinado uma fala. Seu corpo grande me manteve encurralada ali, tão perto de si quanto eu nunca tinha ficado antes, os trovões ecoavam altos me impedindo de discernir meus verdadeiros medos nesse momento.


Seus olhos se moveram, para a esquerda, exatamente onde ficava a porta, logo voltando para mim novamente. 


Louco, completamente louco, era a única palavra que me vinha na cabeça para julgá-lo. E mais uma vez fiquei sem resposta, já era de se esperar, ele nunca respondia as minhas perguntas ou deixava explícito o que pensava, e tal fato também me enlouquecia. 


Todavia dessa vez, ele fez muito pior. E eu não o impedi.


Sua boca tomou a minha para si novamente, mas dessa vez não foi apenas um encostar de lábios, pois agora foi a minha vez de perder o último resquício de sanidade que ainda tinha, retribuindo o beijo profundamente. Tudo pareceu sumir da minha mente, em um branco completo onde apenas esse momento importava.


Irmã, perdão…


Meu corpo estremeceu, quando ouvi o bater alto e forte da porta ao nosso lado, minhas mãos seguraram seu rosto, como se quisessem sentir que aquilo era real, que ele é real, tentando mantê-lo o máximo que podia perto de mim. A língua do mais velho se movia devagar em contato com a minha. Meu corpo já estava completamente mole, rendido, toda a força que eu tinha antes para me manter firme tinha evaporado. 


Arfei quando nos afastamos pela ausência de ar, já não sabia mais o que sentia em relação a tudo isso, não internamente, mas externamente meu corpo se movia sozinho, me erguendo na ponta dos pés para lhe roubar um selinho. Seus olhos se abriram e a reprovação que esperei receber deles sequer existia, nunca quis tanto saber no que ele estava pensando quanto agora, porque ele é o único que existe para mim nesse momento.


Não iria negar que estava começando a me assustar sua ausência de fala, mas não tive tempo de questioná-lo, quando suas mãos deixaram meu rosto, descendo pelos meus ombros, laterais, lentamente até chegar em minhas pernas, erguendo meu corpo contra o seu, e rapidamente enlacei minhas pernas em sua cintura, erguendo seu rosto com as mãos para tomar seus lábios em um beijo ainda mais devasso que o anterior. Mesmo que distraída durante o ósculo, percebi meu corpo ser afastado da parede e devagar ele se moveu comigo em seus braços numa direção que eu desconhecia, até sentir a maciez do colchão abaixo de mim.


Céus, estamos começando a ir longe demais, e mesmo que uma parte minha queira muito parar, a outra insiste em continuar. Minhas mãos começaram a tremer, na tentativa de acariciar os cabelos alheios, acabei demonstrando mais fraqueza. Meus pensamentos estavam divididos, o remorso que eu sentiria depois, como olharia nos olhos da minha irmã, dos meus pais? Como vou conseguir olhar para mim mesma?


Será que isso não passa pela cabeça dele? Afinal, eu o ouvi dizer com todas as palavras que amava Sora. Então por que? Por que está deitando com a irmã dela?


— Pare de pensar, Sunhee… — O tom rouco me trouxe de volta para a realidade, meus olhos estavam focados no busto masculino, mas não demorou muito para que seu rosto recebesse atenção. 


— Jeongguk… — Me esforcei o máximo que podia para dizer algo, mas fui interrompida por meu próprio gemido baixo quando os lábios do mais velho foram de encontro a pele do meu pescoço, nosso contato visual durou menos que cinco segundos antes de ele fazer isso. 


Suas mãos agarram a minha cintura, arrumando a postura do meu corpo abaixo do seu, e mais uma vez nos encaramos.


— Se deseja parar, apenas fale. — Disse com seus lábios contra os meus, deslizando a ponta do seu nariz no meu em um gesto de carinho. 


Ah, como eu queria, como eu queria empurrá-lo para longe, queria dizer com todas as palavras para que parasse.


— Você deseja parar? — Rebati. 


O cenho do rapaz se franziu, e pela primeira vez desde que ele adentrou este quarto para me acompanhar, nossos olhos julgaram um ao outro. Era nítido, ele tinha total consciência do que estava fazendo, sabia exatamente diferenciar a mulher que estava abaixo de si agora, e principalmente que é a errada.


— Não. — Um arrepio intenso percorreu a minha espinha. Temerosa, mas ao mesmo tempo confusa, com as reações contrárias do meu corpo e coração, porque, eu gostei de ouvir isso.


Flexionei as pernas, as pressionando contra o quadril do rapaz, minhas mãos ainda trêmulas desceram até os seus ombros onde finquei os dedos no tecido fino da camisa cinza que vestia, em uma tentativa de descontar a sensação que me percorreu cada centímetro do corpo ao beijá-lo. A chuva do lado de fora permaneceu intensa, era capaz de ouvir o som da ventania, porém, o frio que antes eu sentia começou a se transformar em calor, muito calor.


Meu lábio inferior foi levemente mordido, ao findar o ósculo, o maior começou a distribuir selares pelo meu rosto, desde as bochechas, até o meu queixo. Me remexi ansiosa ao sentir as mãos grandes e quentes adentrar por baixo da camisa que eu vestia, acariciando e apertando a minha pele. Ergui os braços quando insinuou retirar a peça, e não, eu não estava de sutiã.


Virei o rosto para o lado, escondendo meus seios com os braços, não era a primeira vez que exibia meu corpo para um homem, e ainda assim me senti envergonhada, quase a ponto de pedir para parar.


Ouvi um suspiro, percebendo mesmo que sem ver a silhueta realizar um movimento diferente, virei-me curiosa, vendo-o erguer o tronco para ficar de joelhos na cama, levando suas mãos até a barra da própria camisa, a tirando. Minhas bochechas esquentaram, meus batimentos já estavam tão fortes que tive receio em ter um infarto. Pelo amor de Deus, esse homem não pode ser real. Nunca, sequer uma vez passou pela minha cabeça que o veria assim, que o tocaria, beijaria, e veria se despir na minha frente. 


Pode soar clichê eu começar a pensar que ele é um dos homens mais bonitos que eu já vi, porque realmente ele é. Eu gostaria de dizer, mas mal conseguia respirar, estava presa em um transe, perdida nas orbes escuras que me encaravam com aparente desejo, ocasionando no rubor das suas bochechas. Voltou a se inclinar sobre mim, selando meus lábios e o vi sorrir minimamente, em um gesto mudo como se quisesse dizer que está tudo bem. Infelizmente não pude retribuir o sorriso.


— Me desculpa… — Murmurei, no momento em que seus lábios tocaram meus ombros.


— Hum? — Respondeu sem cessar o ato, se aproximando cada vez mais do meu busto.


— Eu não queria ter gritado com você, me desculpa. — Murmurei, ainda sem receber a atenção dos seus olhos. Suspirei tensa, quando suas mãos tocaram as minhas, enfim olhando nos meus olhos.


— Está fria… — Disse, como se tivesse ignorado minha fala anterior. — Não precisa pedir desculpa. — Beijou minha mão direita. 


— Mas…


— Nah-ah-ah… — Sussurrou. — Está tudo bem…


Não está, não está…


Relaxei os braços, cedendo a sua intenção de afastá-los, mesmo que receosa, deixei que me visse daquele jeito, não demorando muito a sentir seus lábios deslizando pela pele no espaço entre meus seios, entrelaçou nossos dedos, apertando firme as minhas mãos contra o colchão, e agora eu retribuía o gesto, pois estava completamente arrepiada com sua respiração, arqueando um pouco minhas costas.


Mordi meu lábio inferior, fechando os olhos, tentando me concentrar na sensação dos lábios úmidos trilhando a minha barriga, subindo novamente até o meu pescoço, onde o senti chupar levemente e até mesmo lamber a minha pele. Meu corpo em resposta se encontrava ainda mais quente, formigando, com pulsações incessantes em meu baixo ventre.


Soltei as suas mãos, não aguentava mais não poder tocá-lo, também queria sentir sua pele macia em contato com meus dedos, estava tão quente, era capaz de sentir seus músculos das costas se contraindo enquanto se movia para subir o corpo. Afastei os fios longos que caiam frente ao seu rosto, deslizando meus polegares pelas bochechas rubras em carícia, lhe puxando para um beijo cheio de desejo e volúpia, desfrutando de sua língua, chupando seu lábio inferior, fazendo tudo que eu havia repreendido em pensamentos impróprios. 


Ergui o quadril para ajudá-lo a retirar a calça moletom que trajava, deixando-me apenas com uma única peça íntima. Arfei contra seus lábios, enquanto suas mãos passeavam por minhas coxas, cravando seus dedos ali.


Com um pouco de determinação, deixei que meus seios ficassem juntos ao peitoral masculino, surpreendendo-me ao sentir os batimentos acelerados dele, quase no mesmo ritmo que o meu.


— J-Jeon… — Supliquei falha, pressionando meu lábio inferior com os dentes assim que a mão do homem apalpou um dos meus seios. 


— Me toque também, Sunhee… — Pediu.


Ainda que nervosa, com o pouco de segurança que ainda me restava, me impus a tomar uma iniciativa. Percorri minhas mãos lentamente por toda a extensão do tórax bem trabalhado do rapaz, então, timidamente parei os dedos no cós de seu moletom e o olhei com um pouco de aflição, recebendo um aceno positivo para continuar. Desviei os olhos, com minhas bochechas queimando ainda mais e sendo dominada por uma tensão indescritível. Meus dedos adentraram ali com vagareza e o ouvi suspirar quando encostei em seu membro rígido. Minhas pernas bambearam, o vendo fechar os olhos, apertando as pálpebras quando segurei sua carne com mais firmeza.


O próprio Jeongguk tratou de retirar as últimas peças que ainda cobriam seu corpo, agora estava exposto inteiramente a mim, que tentei disfarçar a quase falta de ar que tive, hipnotizada pelo corpo proporcional e bem trabalhado do homem. Engoli com um pouco de dificuldade, então, logo os meus dedos retomaram aos movimentos lentos de antes, concentrada em cada expressão e resposta corporal do outro. Minhas coxas eram apertadas com força por suas mãos, os gemidos roucos que começou a deixar escapar estavam me enlouquecendo, seus cabelos úmidos pelo suor caiam pelo rosto, os lábios vermelhos entreabertos, seu corpo vez ou outra tremendo por causa dos toques… era a visão que me perturbaria por dias, ou talvez para o resto da minha vida. 


A cada segundo que passava seu cheiro parecia ficar mais forte, sua pele alva brilhava com a iluminação que vinha da janela, Jeongguk era como o próprio pecado carnal nesse momento, literalmente. 


— Sunhee… — Gemeu arrastado, e senti minha intimidade pulsar por atenção, era uma sensação intensa demais, ele é intenso demais. 


Minha última peça íntima foi retirada, e agora nos tocávamos juntos sem pudor, como se nossos corpos já se conhecessem. Meus lábios se abriram, mas não permiti que um som sequer saísse, pois queria apenas ouví-lo por enquanto, arqueando minhas costas em resposta aos movimentos que seus dedos realizavam em meu íntimo.


Parei de tocá-lo, não por ter sido impedida, mas sim para cravar os meus dedos com força nos lençóis quando seus movimentos se intensificaram e um formigamento forte se espalhou por meu corpo, anunciando o meu limite. Fui beijada, entretanto mal pude o corresponder, pois estava tremendo, entorpecida pela sensação do recente orgasmo. 


Céus


Não conseguia nem mesmo abrir os olhos, mas pude jurar ter ouvido um som bem baixinho, como se um objeto bem pequeno tivesse sido jogado em algum canto ou simplesmente posto sobre alguma superfície. Sequer tive tempo para raciocinar qualquer coisa, até mesmo falar, ao passo que o calor do corpo alheio se fez presente com ainda mais desejo, sentindo-o abrir um pouco mais as minhas pernas. 


Gemi em uníssono quando seu íntimo tocou o meu, então, sem delongar, penetrou-me, em um estocar consideravelmente forte. Abracei seu corpo, fincando meus dedos em sua pele, pois não queria em hipótese alguma machucá-lo com minhas unhas, mas queria tocar seu corpo. Seu quadril se movia contra o meu, devagar, mas era fundo e forte, outrora Jeongguk se retirava quase completamente, o que era tortuoso para nós dois, ao mesmo tempo que prazeroso.


— Estou te machucando? — Em um de seus poucos momentos de fala, perguntou.


— Não… — Suspirei, admirando a performance do seu corpo se movendo. 


Em um movimento desajeitado, empurrei seu corpo para o lado, me posicionando por cima. Suas mãos apertaram as laterais de minha cintura com posse, guiando meu corpo quando nos juntamos novamente, não consegui manter a postura por muito tempo, me inclinando sobre si. Aproveitei para beijar a pele de seu pescoço, arrancando ainda mais gemidos do rapaz, meus lábios beijaram cada parte que tiveram acesso, e por último retomei a sua boca, com seu corpo abraçado ao meu enquanto se movia dentro de mim com um pouco mais de força e rapidez. 


Ergui o tronco, na tentativa de ter um pouco mais de apoio, enquanto me movia, tinha o vislumbre do seu rosto por cima, seus olhos estavam fechados, o peitoral subia e descia eufórico, mas muito bonito, ainda melhor que vê-lo no dia a dia, era com toda certeza vê-lo sentindo prazer. Sem que percebesse acabei por parar de me mover, perdida ao admirá-lo pela centésima vez na mesma madrugada. Obviamente que ele perceberia, abrindo seus olhos e franzindo o cenho, confuso. 


Seu corpo se ergueu, sentando-se comigo em seu colo, afastou com as mãos os meus cabelos para trás dos ombros, sem desviar os olhos que continha as pupilas dilatadas de mim. Agora me encontrava estática, aproveitando o momento de carícia.


— Diga outra vez. — Encostou nossos lábios em um selinho. — Por favor.


— Dizer o que? — Murmurei.


— Que você me ama. 


Um aperto forte começou a se formar em meu peito, como se uma mão gigante estivesse o esmagando aos poucos.


— Eu amo você. — Disse, sincera, olhando em seus olhos.


— Outra vez… — Pousou a cabeça sobre meu ombro.


Foi então que encaminhei minhas mãos até os seus cabelos, deslizando meus dedos por entre seus fios lisos até chegar em sua nuca, aproximando meu rosto de sua orelha.


— Eu amo você, Jeon Jeongguk. Amo demais. — Sussurrei, como se aquele fosse o maior segredo do mundo, mesmo que realmente fosse.


E eu não esperava por uma resposta, pois estava ciente que não teria uma. 


Suas mãos tocaram as minhas, entrelaçando os nossos dedos como tinha feito antes, agiu vagarosamente, e não pude conter um suspiro pesado quando beijou meu ombro. Então, seu corpo se inclinou, fazendo-me deitar agora com ele por cima, ergueu nossas mãos juntas para acima da minha cabeça, me roubando um último beijo antes de me estocar fundo, com ainda mais vontade do que parecia ter instantes atrás, fazendo meu corpo tremer de prazer. Passei as pernas ao redor de sua cintura, impedindo que ele se distanciasse de mim. Nossos corpos se moviam frenéticos, cansados, mas ainda ansiosos pelo ápice, que não demorou muito a chegar para ambos, sendo eu a primeira a gemer satisfeita contra os lábios do rapaz, que ainda continuou investindo lentamente até enfim cessar os movimentos, trêmulo, suado, ofegante, se sustentando nos próprios braços para que não pesasse sobre mim. 


— Jeongguk… — O chamei, estendendo meus braços para tocar seus ombros, o puxando para baixo. 


Ele não retrucou, apenas obedeceu meu gesto, pousando o corpo sobre o meu, e o abracei, afagando seus cabelos, sentindo seu peito subir e descer forte contra o meu, seus batimentos pareciam um pouco mais regulados agora. 


Virei-me para o lado, olhando através da janela a claridade ofuscada pelas nuvens ainda carregadas, todavia já estavam começando a se afastar, cessando a chuva aos poucos, sendo somente um fraco sereno. Minha nossa, já havia amanhecido. 


Voltei a olhar para o teto, pois a cabeça de Jeongguk estava pousada sobre meu peito, o que era algo bom, pois não sei se conseguiria encará-lo enquanto minha consciência retorna, e não de uma maneira agradável.


Meu Deus, eu verdadeiramente fui capaz de fazer isso. Jamais pensei que conseguiria, estava tão convicta de que meus princípios seriam resistentes, que minha dignidade me alertaria e nem mesmo estaria dentro dessa casa. Mas, eu não só estou dentro dessa casa, como acabei de fazer sexo com o noivo da minha irmã. 


Meus batimentos cardíacos voltaram a acelerar, e a sensação de ardor em meu nariz e olhos começou a se fazer presente.


Erro, eu cometi um grave erro…


— Hee…


Ouvir a sua voz me causou uma sensação horrível, a sensação de que não é um sonho.


— Eu estou bem. — Menti. 


— Seu coração está acelerado novamente.


— Eu sei. — Beijei o topo de sua cabeça. — Não se preocupe.


Ele não disse mais nada, apenas pegou minha mão livre e a beijou, entrelaçando com a sua.


Ah, Sora… você pode me odiar o quanto quiser agora.


Foi a última coisa em que pensei antes de fechar os olhos, sentindo uma lágrima solitária escorrer pelo canto de meu olho.


Perdão












Notas Finais


O coelhinho assim: 👁️👄👁️
kkkkkkkkk.

Enfim, eu pretendia prosseguir com esse capítulo, todavia pensei que já estava de bom tamanho e com "emoções demais" né? Certo, vamos prosseguir com o próximo que possivelmente sai nesse final de semana.

Beijinhos 😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...