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História Destino - Capítulo 29


Escrita por: CerejaeCupcake

Notas do Autor


Oiee meus lindos^^ I'm back! Cereja está de volta! Kkkk. Desculpem a demora pessoal, mas a escola está sugando minha vida com trabalhos infinitos. Acabei de terminar outro trabalho e vim postar correndo. Eu amei os comentários do capítulo passado, vocês são uns amores^^ Espero que gostem desse capítulo que fiz com carinho^^ Uma música que eu recomendaria para esse capítulo é Young Blood - The Naked And Famous. Beijos da Cereja ♥
Boa leitura!!!

Capítulo 29 - Capítulo 29


– Mas pai, por quê você está nos deixando?

Uma garota de cabelos róseos chorava, olhando desesperada para o pai.

– Isso é normal Sakura, eu vou continuar sendo seu pai.

Cobriu os olhos com as mãos que não paravam de tremer. Por quê sentia como se seu coração fosse ser arrancando?

– Porquê está fazendo isso?

Sua fala era coberta de soluços e tristezas.

– Todo mundo se separa Sakura, isso é normal.

Seu pai sempre repetia que isso era normal, mas não era. Não queria que seus pais se separassem, não queria.

– Você está nos deixando.

Tentava inutilmente secar às lágrimas, logo chegaria na escola e não podia deixar que a vissem chorando.

– Pare de ser infantil.

Ouviu a voz irritada de seu pai chegar em seus ouvidos como navalhas. Olhou para o homem sentado no banco do motorista e não o reconheceu. Na verdade ele era só uma sombra do homem exemplar que um dia fora.

– Me fala! Por quê está fazendo isso?! – perguntou irritada.

– Você é muito nova para entender.

Secou os últimos vestígios de lágrimas, antes de sair do carro sem pronunciar nada.

Apertou com força a alça da bolsa, se preparando para usar sua armadura diária.

Sakura apertou os olhos com força, tentando tirar aquelas lembranças da cabeça.

– Onde você está morando?

Perguntou séria, olhando para seu pai.

– Na casa de um amigo.

Lembrava perfeitamente como tinha acreditado em seu pai, mesmo ele saindo de casa ainda acreditava nele.

Claro, como poderia duvidar de Kisashi Haruno, o homem mais exemplar e correto que já conhecera. Bom, era isso que pensava, mas descobriu ser um terrível e amargo engano.

As lágrimas de sua mãe sempre estavam em sua memória, a marcando. Amava tanto sua mãe que uma lágrima dela lhe doía mais que a facada de Jesse.

Seu pai tinha mentido de uma maneira horrível. Ele mentiu até ser descoberto e mesmo assim continuou mentindo.

Sorriu amarga sentindo lágrimas escorrerem por seus olhos.

Seu pai tinha mentido todo aquele tempo. Ele não estava morando com amigo algum, na verdade estava morando com uma vagabunda nojenta da pior espécie. E não bastando ainda morava com a filha da mulher.

A mesma ânsia daquele dia estava voltando. Ainda podia ouvir seus soluços, o choro desesperado e a dor que não parava. Lembrava também em como seu pai não se importava em lhe magoar por culpa de uma vadia que destruiu sua família.

Graças às palavras e ações de seu pai, sua crise de ansiedade apareceu. A maneira como guardou tudo só para si a deixou fraca, sua imunidade sempre estava baixa possibilitando que ficasse doente sempre.

O que mais lhe doía era ver sua mãe triste, ela não merecia. Se tinha alguém que considerasse a melhor pessoa do mundo era sua mãe. Sempre foi uma filha exemplar, tentou ao máximo não dar trabalho para sua mãe. Ela só merecia coisas boas, era perfeita. Mas seu pai a magoou e isso nunca perdoaria.

Agradecia a Deus por sua mãe está feliz. Ela não sofria mais, e nem chorava. Era a melhor coisa que acontecera em sua vida. Ver sua mãe, sua melhor amiga e confidente bem.

Sakura não conseguia esquecer o passado, e por isso não acreditava mais nos homens. O amor para ela se tornou algo patético e banal. Prometeu para si mesma quando era mais nova, que jamais amaria alguém. E iria cumprir essa promessa.

– Droga! Pare se chorar, você está sendo fraca. – falou irritada, secando às lágrimas com raiva.

– Por quê eu estou tão triste? – perguntou para si mesma, enquanto dirigia-se ao banheiro para lavar o rosto.

– Não tem motivos para ficar triste, isso é passado. – suspirou secando o rosto. – Então... Por quê estou sentindo uma sensação incômoda no peito e uma vontade de chorar?

Perguntou para seu reflexo no espelho.

–*–

Sasuke bufava pela décima vez naquela sala, enquanto avaliava algumas informações que Jack lhe mandara. Não estava com cabeça para ler nada, sua mente estava no acontecimento de noite passada.

Não conseguia entender porquê Sakura fugia tanto. Por quê ela não admitia que gostava dele também.

Acontecera algo no passado de Sakura para deixa-la assim. Tinha absoluta certeza disso, mas não sabia o quê.

Sakura falava com tanta tristeza sobre o amor que o deixava incomodado. Por quê tanto ódio pelo amor? Pensava irritado.

– Droga. – bagunçou o cabelo de maneira irritadiça.

Por quê tinha que gostar de uma mulher tão teimosa e orgulhosa?

Levantou de sua cadeira, andando calmamente até a janela do prédio. Conseguia ver a cidade inteira daquele lugar, a vista era incrível.

Queria sair daquela empresa e ir atrás de Sakura, queria prendela en alguma parede e a beijar como quisesse. Queria beija-la até que ela confessasse que também o queria.

Queria aquela mulher mais do que tudo, e a teria. Estava louco por Sakura e não iria desistir de tê-la ao seu lado. Porque Sasuke Uchiha nunca desiste do que quer.

Olhou o pôr do sol pela última vez, antes de voltar para sua mesa. Nem mesmo sabia o porquê de ter ido trabalhar, não estava com cabeça para isso.

Fitou os papéis com atenção, lendo o que já sabia. Os sócios de Sasori tinham embarcado pela manhã no Brasil. Eles estavam atrás de Sakura, mas não iriam tê-la.

Ouviu o barulho de seu celular tocando, atendendo com impaciência ao ler o nome de Jack na tela.

– O que você quer? – perguntou folheando o documento.

– Agora pouco uma movimentação estranha aconteceu no prédio da rosinha.

– Foram eles?

Amassou os papéis com raiva.

– Sim, eles começaram a agir. Sua rosinha está em perigo.

– Os seguranças estão ao redor do prédio dela?

Perguntou se levantando, não deixaria que a pegassem.

– Sim. Nossos melhores seguranças.

– Eu quero que fiquem de olho em cada passo dela.

– Ela está saindo, Sasuke. Eu já mandei a seguirem.

– Eu estou indo para o prédio dela, me mande uma mensagem avisando para onde ela foi.

– Ok.

Desligou o celular, saindo rapidamente de sua sala. Sakura era muito imprudente e graças à isso sua decisão já estava tomada.

–*–

– Eu preciso sair daqui.

Sakura fala entrando em seu carro. Não aguentava mais ficar em casa, precisava pensar.

Ficar deitada em sua cama se lamentando não fazia parte de si. Não gostava de ficar chorando pelas coisas, gostava de buscar soluções para suas incertezas.

Não parava um segundo de se lembrar das palavras e do beijo de Sasuke. E por Deus, que beijo!

Ainda podia se lembrar da maneira intensa e voraz que Sasuke a beijou, por um segundo podia jurar que esquecera tudo até seu nome.

Sasuke a desestabilizava, tinha o dom de confundi-la. Lembrava de suas palavras e de como cada poro de seu corpo gritava para jogar tudo para o ar e beijar Sasuke. Mas sua mente incrivelmente ainda possuía um pouco e juízo, e fora esse pouco de juízo que a fez agir com a razão.

Ainda se lembrava do olhar decepcionado de Sasuke, como se a chamasse de covarde, e droga, não era covarde. Só não queria acreditar em um sentimento que a machucaria no final.

Sabia que poderia ser julgada como covarde ou negativa, mas essa era sua opinião.

O amor podia ter seu lado bom, mas não era só isso. O amor podia ser bondoso, mas muitas vezes era maldoso. Ele era como um doce feitiço que lhe puxava lentamente prometendo ser algo incrível, e no final se mostrava o pior dos sentimentos.

O amor era o caminho mais próximo para o ódio. Quando você começa a sentir o amor, está sujeito à sentir o ódio também. O amor te deixa fraco, você se torna vulnerável para qualquer mal, porque o único jeito de te machucar é machucando a pessoa amada.

Sabia disso porquê quando sua mãe estava machucada se sentiu mal, sentiu a tristeza lhe invadir por vê-la daquele jeito. Porque sim, acreditava no amor materno, no amor da família. O único amor qual não acreditava era entre o homem e a mulher.

Queria por um momento não ser daquele jeito e aproveitar tudo o que Sasuke lhe oferecera. Mas não era tão simples, não queria sentir.

Sentia-se presa em um labirinto, onde só avia duas saídas. Uma para Sasuke, onde encontraria abrigo em seus fortes braços e sentiria tudo de bom que ele lhe ofereceria. A outra saída lhe era mais fria, sairia daquele labirinto sem Sasuke, mas não sairia machucada. O que não garantia se ficasse com Sasuke, com ele não tinha certeza se não se machucaria.

Não entendia o porquê dele gostar de si, não fazia sentido. Não era especial, não tinha nada de especial em si.

Não era como às mulheres com quem ele saía. Não era loira, seus olhos não eram azuis e muito menos era uma modelo. Por quê ele a escolhera?

Suspirou.

Em toda sua vida fez o máximo para afastar qualquer homem interessado em sua pessoa, fugia sempre que percebia que alguém estava interessado nela. Nunca gostou de ninguém e ficava feliz com isso, mas com Sasuke era diferente. Por quê mesmo que tenha conhecido vários homens em sua vida, nenhum mexia com ela como Sasuke mexia.

A figura imponente do moreno à balançava. O olhar penetrante à desestabilizava e o sorriso a desarmava por completo. Sasuke era uma perigosa tentação e não sabia mais como fugir dele.

Apertou o volante com força, não podia ter pensamentos como aquele, mas não sabia mais como evitar.

Queria tanto odia-lo como quando era mais nova, era tão mais fácil. Quando o odiava, não sentia nada por ele. Sasuke naquele época não despertava nada em si à não ser i profundo desprezo. Como queria voltar para aquela época.

Mentirosa!

Sua mente a condenava, não conseguia mentir para si mesma. Sabia que não queria odia-lo, que não era bem esse sentimento que queria sentir. Temia só de pensar no que já poderia sentir por Sasuke.

Apertou o volante com mais força, queria poder morder os lábios, mas eles já estavam machados o suficiente. Sorriu olhando para o seu Destino, o lugar perfeito para relaxar e fugir de tudo.

–*–

Sakura era a mulher mais imprudente e distraída que já viu na vida.

Constatou isso ao seguia-la por uma hora e ela não perceber que estava sendo seguida.

Quando recebeu a mensagem de Jack avisando para onde Sakura estava indo, não entendeu o que raios ela iria fazer na praia.

Observou o céu estrelado, à noite chegara trazendo consigo o frio. Era perigoso Sakura estar na praia à noite. Principalmente porque não tinha quase ninguém ali.

Saiu de seu carro, o travando. Podia ver com seus olhos de águia ao longe estavam seus seguranças. Sakura estava segura, mas não era o suficiente para si. Ela só estaria completamente em segurança se estivesse ao seu lado.

Dobrou sua camisa social até o cotovelo, enquanto andava na direção que Sakura seguira.

Se a situação fosse há anos atrás jamais estaria ali, na verdade não ligaria para segurança de Sakura. Mas agora era diferente, jamais deixaria que a machucassem, só de imagina-la machucada daquela forma mais uma vez, o transtornava.

Não agia daquela forma, não ia atrás das pessoas. Mas por ela estava ali, ignorando seu maldito orgulho. Sakura estava o enlouquecendo, tinha a certeza disso.

Seu sapato social afundava na branca areia da praia, enquanto seus passos eram dirigidos à indefesa figura de Sakura sentada mais à frente.

A visão de Sakura sentada na areia da praia, em frente ao mar, era perfeita. E ao mesmo tempo lhe deixava indefesa, qualquer pessoa poderia a fazer mal.

Irresponsável. Pensou, ao ver a rosada desenhar com a unha redonda na areia.

Sem pronunciar nada, Sasuke sentou ao seu lado.

Sakura não precisava virar para saber quem era, ao sentir o perfume irreconhecível e o ouvir o andar marcante, soube que era Sasuke.

Esperou o moreno pronunciar algo, mas estranhamente ele sentou-se ao seu lado, sem falar nada.

Sorriu com sua própria ironia. Foi para lá tentar fugir um pouco de Sasuke e ele surgira ao seu lado. Era irônico como sempre era jogada de volta para ele, como uma onda do mar.

– Como me achou?

Desenhou uma fina linha reta na areia, sentindo os olhos do moreno em si.

– O que faz aqui, Sakura?

Pelo tom de voz meio irritado, percebeu que talvez estivesse encrencada. Deu de ombros, não se importava mesmo.

– Fugindo.

Abaixou a cabeça fazendo seus olhos serem cobertos pelos seus cabelos, que pareciam cascatas. Sentia o olhar de Sasuke em si, mas preferiu fingir que não tinha percebido.

– Fugindo de mim?

Não gostou de como o tom de voz de Sasuke mudou radicalmente. Agora era perceptível o tom decepcionado e até mesmo magoado.

– Sim.

Esperou por uma resposta irritada de Sasuke, mas só o que ganhou fora o silêncio. Virou o rosto para o lado vendo a atenção de Sasuke para o mar. Ele não a olhava mais, sua atenção estava completamente voltada às ondas.

Sasuke estava completamente calado, e isso a incomodou. Será que o magoou?

– Porquê foge tanto de mim?

Não percebeu quando, mas os olhos de Sasuke voltaram para os seus de uma maneira extremamente rápida. Não teve como desviar, e estranhamente não quis. Seus cabelos ainda cobriam seu rosto, mas o frio da noite os balançava.

– Porquê eu tenho medo.

Confessou, olhando para a areia. Não conseguia ficar muito tempo naquela guerra de olhares.

– Você tem medo de mim?!

Não pode ignorar à revolta com que às palavras foram pronunciadas. Levantou seu olhar, encontrando os ônix revoltosos de Sasuke.

– Não. Eu tenho medo de mim.

Sasuke a olhava com uma surpresa explícita. Ela tinha medo de si mesma?

– Eu fugi para pensar. Pensar em tudo o que está acontecendo.

–...

Ouviu o silêncio de Sasuke como resposta, e resolveu continuar.

– O que eu não consigo fazer com você ao meu lado.

– Por quê?

– Porquê eu não paro de pensar no nosso beijo.

Olhou para Sasuke, encontrando seus intensos ônix. O moreno parecia a enfeitiçar com aquele olhar.

– Sakura...

Seu nome saiu como um suspiro dos lábios de Sasuke. E não pode desviar sua atenção dele.

– Por quê você odeia o amor? Por quê tem medo de si mesma?

Desviou o olhar rapidamente para o mar, vendo às ondas se quebrarem.

– O amor é traiçoeiro, Sasuke. Eu posso ser como aquela onda. – apontou para o mar. – Mas eu sei que se eu sentir o amor, eu quebrarei no final. Igual à onda.

Sorriu, ainda olhando para o mar.

– Você é como um tsunami. Eu sou aquela onda menor enquanto você é um forte e bravo tsunami. – o olhou.

– Você bagunçou a vida dessa pobre onda. – confessou. Você chegou bagunçando completamente à minha vida. – deitou a cabeça no ombro de Sasuke.

– Eu sou uma simples onda, presa em um forte tsunami.

– Então por quê não se joga nesse tsunami?

– Por quê eu quebrarei no final.

– Sakura, o que aconteceu?

– Como assim?

Levantou a cabeça, olhando para Sasuke.

– O que aconteceu para te deixar assim?

– Ah. – exclamou, entendendo.

– Eu vi minha mãe ser decepcionada pelo meu pai. Ele a decepcionou da maneira mais covarde. Depois de dezesseis anos de casados ele a traiu.

Sentiu seus olhos marejarem, os fechando rapidamente. Apertou os joelhos com força.

– Sabe, eu admiro muito à minha mãe. Por quê naquela época ela continuou trabalhando e cuidando de mim e do meu irmão. Ela poderia ter entrado em depressão ou ter largado tudo e sumido. Mas não, ela continuou cuidando da gente, batalhando sempre.

Abaixou a cabeça, deixando seus cabelos cobrirem seus olhos.

– Ela vestia uma armadura e encarava o mundo todos os dias. E o mais incrível, ninguém sabia de nada, só a gente. Mesmo meu pai nos decepcionando sempre, continuamos seguindo em frente.

Sentiu os braços de Sasuke em sua cintura, a puxando para um abraço.

– Ela superou, Sasuke. Minha mãe conseguiu seguir em frente. Mas eu não. – escondeu o rosto no peito de Sasuke, o sentindo apertar à sua cintura.

– Eu não consigo superar. Eu tenho tanta mágoa guardada no peito que não consigo seguir em frente. – apertou a camisa do moreno com força. – Ele me magoou tanto, ainda consigo ouvir suas duras palavras.

Fechou os olhos, ouvindo o barulho das ondas. Sentindo à brisa da noite e os braços de Sasuke em volta de sua cintura. Sentia-se protegida.

– Obrigada. – agradeceu, afastando seu rosto do peito de Sasuke.

– Obrigada por me ouvir, deve ter sido chato para você. – riu.

– Não foi. – Sasuke a olhava, sério. – Não tenha medo de me mostrar o seu lado frágil. Eu não irei te magoar como seu pai.

– Sasuke...

– Que bonitinho.

Ouviu uma voz sarcástica pronunciar.


Notas Finais


Finalmente vocês e o Sasuke-kun souberam um pouco do passado da Saky. E quem será que atrapalhou o momento de paz Sasusaku? Me contem suas opiniões, vou adorar ler todas^^ Beijos da Cereja ♥


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