História Destinos Entrelaçados - Juntos como uma família, mesmo que por alguns minutos.

Era já de noite a loira olhava o céu sentia-se triste, ver sua amiga machucada lhe machucava, pois ela fazia parte daquela Guilda, onde a dor de um e a felicidade de todos, onde a tristeza de um era a tristeza de todos.

Sentia as lágrimas escorrerem por seu rosto, estava esperando um bom horário para ir, não queria encarar o rosado novamente, mas sua preocupação era maior e não conseguiria esperar mais.

Levantou-se e dirigiu-se até a enfermaria, não se importava com suas lágrimas, mas as limpou não podia perder sua compostura, mas seus olhos a entregavam, olhos avermelhados pelo choro, andava calmamente pelo local.

Ao longe ouvia passos e risadas, não queria ver nenhuma pessoa de sua antiga Guilda não agora, só queria saber de Juvia, sua amiga, estava frio então ela prendia a capa contra o corpo, então ela pode ver quem eram os donos da risada, Elfaman, Cana, Levy e Mira, eles fingiram que não a viram e está fez o mesmo, mas quando eles saíram de sua vista soltou um soluço, como aquilo havia doído, Lisanna conseguira ela estava se acabando a cada dia perdia um pouco de suas forças.

Cerrou seus punhos, ela queria tanto ser a antiga Lucy, sentia falta deles sua família mesmo depois do acontecido, queria chorar mais não podia iria ver Juvia, então teria que aguentar até sair de lá, esperava do fundo de seu coração que não ouvisse palavras ruins, ou fosse enxotada de lá.

Estava em frente a porta, sua mão estava na maçaneta, iria abrir mais desistiu ao ouvir o que acontecia lá dentro, parou na porta esperando para ver que rumo aquela conversa iria tomar.

Na enfermaria se encontra uma albina de cabelos curtos, e uma azulada muito machucada na cama, ambas se encaravam, Lisanna tinha uma cara de nojo e desprezo , enquanto a azulada sentia-se culpada  havia perdido, enquanto todos que a amavam apostavam nela, ela havia os decepcionados.

-Juvia, o que você estava pensando participou de um jogo e uma luta e não ganhou nenhuma? – Perguntava irritada.

-Juvia pede desculpa, Lisanna-san, Juvia não sabe o que aconteceu, Juvia sentiu-se fraca de uma hora para... – Fora cortada pela albina.

-Não de miseras desculpas, você realmente e uma mulher da Phanton. – Disse ela sem se importa com os sentimentos da azulada. Que a essa altura já chorava.

-Juvia, não é, Juvia e uma maga da Fairy Tail, Juvia ama a sua Guilda1 – Falava em meio as lágrimas. Lisanna cruzou os braços e chegou a sua frente.

-A Guilda antes era ótima, mas o tempo em que fiquei fora as coisas mudaram, fracotes entraram, fazendo nossa Guilda decair, traidores e imprestáveis entraram, e você Juvia e uma delas. Vocês não são dignos da Fairy Tail! Aprenda nossa Guilda não há lugar para pessoas como vocês, por que você não faz que nem aquela loira azeda, e sai de uma vez por todas. – Ela se aproximou de Juvia, então um estalo fora ouvido, Lisanna havia batido em uma pessoa machucada sem dó.

-O que... – não pode terminar Lisanna interrompia novamente.

-Isso não e nem um por cento do que você merece! Sua inútil, Gray nunca lhe amará. – Então novamente levantou a mão para desferir outro tapa na azulada que estava paralisada em meio as lágrimas.

Ela esperava o impacto e a ardência mais está não veio, pode ouvir a porta se abrir não sabia quem era mais com toda certeza havia lhe salvado.

Um chicote segurava a mão da albina, ela olhou para trás assustada e encontrou uma loira furiosa, em seu peito estava cheio de raiva, como ela podia dizer aquilo a Juvia, sua companheira, ela achava que ela só não gostava dela, mas não Juvia também.

-Você já se livrou de mim não estas satisfeita com isso? – Sua voz era cortante como mil lâminas.

-Não, só me livrei de uma inútil, ainda falta a traidora! Vocês são farinha do mesmo saco, porque não morreram ainda? Seria melhor assim, Natsu não ficaria para baixo quando a visse ou ouvisse seu nome, e Gray não ficaria irritado com você lhe enchendo a todo instante, sua inútil ele não te... – Ela não pode termina suas falas, Lucy acertou-lhe um soco no meio da cara. A albina parecia surpreendida, Juvia olhava para Lucy ainda chorando.

-Você pode falar o que quiser de mim, mas... – Lucy chorava já – jamais diga algo sore o Natsu, o Gray ou da Juvia, ou de qualquer outro membro de sua Guilda, pois se você fizer isso eu JURO QUE EU TE MATO! – A última parte foi bem alta e clara, sua expressão era assustadora, Lisanna temeu por um segundo mais lembrou que este era o momento perfeito para Natsu deixar de se importa com a loira, saiu correndo porta a fora em busca do rosado.

-Lucy... eu... –Disse a azulada em meio as lágrimas.

A loira sentou-se ao seu lado, e pegou a cabeça da garota colocando ela em seu colo, então começou a mexer por seus cabelos.

-Shi... eu estou aqui, não se preocupe, não ouça ela, você e uma maga maravilhosa. – Dizia para consolá-la e não mentia em nenhuma palavra.

-Juvia-san, e os outros não acreditaram em Lucy-san. Juvia pede perdão a Rival do Amor. Você aceita? – Dizia em meio a soluços e lágrimas. Olhava para Lucy implorando por perdão.

-Está tudo bem, eu não ligo, você não sabia. Você e parte da minha família e claro que eu te perdoou. – Então as duas se abraçaram e sorriram.

-Juvia sempre estará ao seu lado. Mas todos na Guilda tem que saber, Juvia não quer que todos odeiem Lucy-san. – Dizia já mais calma.

-Não, Juvia. Não quero que eles briguem com você também por minha causa, uma hora eles iram ver a verdade mas por enquanto não faremos nada. – Dizia a loira com um sorriso doce.

-Se Lucy que assim, Juvia respeita, apesar de Juvia não gostar da ideia. – Dizia ela. – Juvia não quer ficar aqui, Juvia que ir embora. – Ela estava triste.

-Você se sente melhor certo? – A azulada fez que sim. – Então por que não fica comigo?

-Mas... eu posso? – Perguntou receosa, pois a loira era uma tigre, e sabia onde a mesma devia ficar.

-Claro, eu tenho um quarto só para mim lá tem duas camas, eu mesma irei cuidar de você! – Dizia a loira feliz, ela teria alguém de sua família perto de si agora, alguém que sabia toda a verdade.

-Então Juvia irá! – Disse a azulada feliz, e a loira pulou em cima dela a abraçando.

As duas ficaram mais um pouco, Lucy pegava o que iria precisar par cuidar da azulada, a mesma vestia suas roupas normais, elas estavam prontas e animadas nem pareciam Rivais do Amor.

As duas andavam pelas ruas, então avistaram um rosado ensandecido mas não de raiva tristeza, mas então antes deste chegar perto das duas o Lyon apareceu, Lucy pediu para que acompanhasse Juvia até a Sabertooth, pois já, já ela iria. Juvia e Lyon lançaram olhares preocupados para a loira e o rosado que vinha até ela, porém obedeceram a loira ficou parada as ruas estava quietas e vazias só os dois.

E pela primeira vez estavam sozinhos depois de tanto tempo ele a fitava com tristeza e a mesma retribuía o olhar, o rosado lutava para não chorar assim como a loira.

-Você ameaçou Lisanna, deu um soco nela? – Aquilo soava mais como pergunta do que afirmação.

A loira sabia ela tinha que se afastar do rosado, e estava pronta para assumir o papel de vilã nesta estória, que a albina contava.

-Sim. – Sua voz vacilou deixando ela meio tremula. – Irá me bater? Então faça! – Gritou a loira, talvez se ele batesse nela teria sido mais fácil mais não.

-Eu... eu... não consigo! – Gritou ele de volta, ele segurava as lágrimas, ambos estavam tão perto mais ao mesmo tempo tão distantes. – Eu não posso fazer isso, não com você! Lucy eu queria que as coisas fossem diferente que nada disso não fosse verdade. – Abaixou sua cabeça e perdeu a vista da boca da loira que se mexeu.

-Mas não é. – Disse tão baixinho que o rosado não lhe ouvira.

-Por que você tinha que ser uma traidora? – Perguntou com a voz mostrando toda sua dor. – Você era importante para mim, você só perdia para o Igneel, você e Happy eram os mais importantes para mim. – então ele começou a andar em sua direção. Então quando estavam bem próximos ele levantou seu rosto e ficaram cara a cara, a milímetros do rosto de ambos. Testas coladas. – Vocês ainda são. – Ela então passou os braços pela cintura da loira, que passara suas mãos por suas costas, então ambos se abraçaram.

Um abraço ansiado por ambos, era forte bem apertado, um quase quebrava o outro mais eles não ligavam só queria ficar ali no calor dos braços que ambos sentiram saudades, a loira sentia-se reconfortada como se nada estivesse lhe afligindo, e o rosado estava pela primeira vez bem em muito tempo tinha ela ali, sabia que se arrependeria depois mais precisava dela.

Então pela rua escura iluminada por somente um poste, saiu da escuridão um gato azul voando em suas direções, com lágrimas em seus olhos, e suas patinhas estendidas, o rosado e a loira se afastaram um pouco, então o gato alada abraçou a loira.

-Luxy, sua estranha sinto tanto a sua falta. –Ele tinha lágrimas caindo por seu rosto, mas não eram de tristeza e sim de felicidade pois estava nos braços da loira a qual tanto amava.

Então o rosado os envolveu em seus braços, então Lucy se permitiu chorar agarrada aos dois homens de sua vida, eles realmente eram uma equipe a mais maluca, mas eram felizes antes de tudo. Aquele extinto de proteção ao qual Igneel sempre dizia que sentia pelo pequeno rosado, era o que ele sentia por aqueles dois, ele não queria larga-la, mas sabia que seria mais doído depois.

Ambos ficaram ali só sentindo aquele sentimento a muito não sentido, sem eles perceberem eles eram como uma pequena família, eles ficaram muito tempo ali, agarrados uns aos outros, eles tinham uma família, e sempre teriam, não importava o quanto se afastassem sempre estaria perto, porque isto e ser uma família.

Atrás de um muro uma azulada e um albino os observavam, o albino sorria, já a azulada chorava pele aquele ato de amor.

Novamente seus destinos foram entrelaçados, mas agora poderia ser algo bom o que aqueles dois magos tramaria, pois aquele laço de amor entre os três não podia ser jogado fora simplesmente de uma hora para outra, a azulada provaria que Lisanna era a vilã, e ajudaria a sua amiga a ter uma vida feliz, pois ela teve certeza hoje que a loira não era sua rival, mas sim rival de Lisanna.

Então assim a loira, o gato alado e o rosado ficaram durante muito, mais muito tempo, pois o destino havia os juntado por uma pequena fração de minutos, era assim como ambos encaravam, está fora a primeira vez em que ficaram felizes com seu destino, pois estavam juntos, com a família que eram antigamente