REGINA POV
Acordo com meu despertador. Viro-me para o lado e encontro minha xícara de chá da noite passada. Realmente o chá de camomila que tomei ajudou-me a ter uma ótima noite sono.
Ainda com a preguiça no corpo, sento-me na cama e espreguiço meus braços e costas os esticando. Coço meus olhos feito uma criança e vou para o banheiro, lavo meu rosto para dar uma despertada, tiro minha camisola de seda branca e a jogo no chão, entrando debaixo do chuveiro morno. Lavo meus cabelos negros, e meus pensamentos são guiados ao novo detetive que viria nos ajudar no caso. Como será ele? Alto, baixo, moreno, loiro, ou ruivo? Bonito ou feio? Muitas preguntas rodeavam minha cabeça durante o banho, que era para ser rápido e acabou sendo um pouco mais demorado. Desligo o chuveiro, me seco e fico enrolada na toalha enquanto pego o secador e passo o jato frio em meu cabelo. Termino de seca-lo e vou até meu closet, opto por uma calça social justa preta e uma camisa branca também social, junto com meus saltos nude. Visto-me, faço uma leve maquiagem, mas sem esquecer do meu batom vermelho.
Desço para tomar um suco e comer um sanduíche, hoje queria não tomar café na delegacia para evitar o mesmo que a noite anterior. Observo meu apartamento enquanto como. Ele era todo preto e branco, as paredes brancas e os móveis pretos com alguns detalhes em branco. A sala era minha parte favorita da casa. Assim que se abre a porta, você se depara com a sala muito bem decorada. A tv fica na parede, de frente fica o sofá de um estofado refinado, preto e algum desenho em branco, tem um tapete no chão, preto também e uma mesinha da mesma cor com vidro no centro em cima. Um lustre de cristais iluminava o cômodo e atrás do sofá tinha uma ilha separando-a da cozinha. Ela não era grande, mas tinha um bom espaço, todos os meus utensílios eram pretos, definitivamente, preto é a minha cor. Do lado direito da sala, tem um corredor pequeno que dá acesso ao banheiro e as escadas para o andar de cima onde ficam os quartos, a varanda e a lavanderia. Meu apartamento é uma cobertura, de noite a vista da cidade fica linda e toda iluminada. Solto um longo suspiro ao olhar para o relógio na parede da cozinha e ver que já estava mais do que na hora de ir.
Largo tudo do jeito que está, pego minha bolça, meu celular e as chaves do meu carro que estavam na mesinha da sala e saio em disparada ao elevador, que para variar está quebrado. Desço as escadas o mais rápido que consigo até chegar ao estacionamento. Entro em meu carro um pouco suada e dou a partida.
ROBIN POV
6 Horas da manhã. O despertador tocou, eu acordo rapidamente e me levanto pra fazer minha higiene matinal e tomar um banho.
Coloco uma blusa social de botão, branca, uma calça jeans escura, coloco um tênis preto e desço para tomar um café preto e comer algumas torradas.
Sento-me a mesa e observo a enorme vista através das janelas da sala. Portland era uma cidade muito bonita, cheia de árvores e o clima era muito agradável. Termino de tomar meu café, pego as chaves de meu carro e desço até o hall de entrada, pois havia combinado com Mary, Emma e Killian para nos encontrarmos lá antes de ir.
"Olá pessoal" Digo os cumprimentando ao ver que eles já estavam lá, somente me esperando.
"Bom dia cara" Killian me cumprimenta, assim como Emma e Mary.
"Bem, vamos logo! Não quero chegar atrasada em meu primeiro dia" Emma diz autoritária, o que acabou sendo engraçado e arrancou um riso de todos nós.
"Vamos" Diz Mary no mesmo tom que a loira. Caminhamos até o estacionamento e fomos cada um em seus carros.
Não demora muito, mais ou menos uns 40 minutos. Estaciono na rua de trás a delegacia e vamos andando até sua entrada.
Tinha um grande portão preto aberto que dava acesso a uma escada cor gelo, a porta de vidro dourado e acima da porta estava escrito em preto "Portland Police" Eu sem dúvidas estava maravilhado, olho para o pessoal ao meu lado, os olhos de Emma, Killian e Mary brilhavam assim como os meus, afinal, essa delegacia era muito maior do que a que trabalhamos e pelo o que parece mais agitada também.
Adentramos o lugar, a primeira coisa que vi foi vários policiais, alguns com café nas mãos e outros cheios de papeis em baixo do braço andando de um lado para o outro vestido em seus uniformes. Camisas azuis e calças pretas.
As paredes eram da cor areia, com alguns quadros pendurados. Havia também alguns mapas pendurados com tachinhas coloridas em vários lugares.
Um cara alto e negro vem em nossa direção, consigo ler seu crachá "Detetive Hank"
"Olá, em que posso ajudá-los" Diz Hank ao se aproximar de nós.
"Olá" Estendo minha mão para ele. "Sou o detetive Robin, essas são Emma e Mary, e esse é Killian" Hank aperta minha mão e cumprimenta com a cabeça o pessoal.
"Prazer Robin, sou o Detetive Hank" Assentimos com a cabeça e ele continua. "Vocês que irão nos ajudar no grande caso, não é mesmo?" Faço que sim com a cabeça e abro um sorriso. "Bem, sejam bem vindos! Vou levá-los para falar com o Capitão Renard!"
Seguimos Hank até um elevador, ele aperta o botão do 3° e último andar e a porta se fecha.
"O 1° andar, é onde recebemos as denuncias, onde ficam alguns policiais de plantão e onde fica o necrotério também. No 2° andar temos a lanchonete e no 3° andar ficam os detetives e a sala do Capitão" Explica ele. "Chegamos! Bem pessoal, é só seguir até a porta onde tem uma placa escrita 'Capitão Sean Renard'" Hank continua dentro do elevador.
"Você não vem conosco?" Pergunta Emma e Hank abre um sorriso.
"Desculpe Emma, mas tenho que resolver algumas coisas" Ele pisca e a porta se fecha.
Era um grande espaço, cheio de longas mesas marrons e cadeiras de rodinha pretas, com computadores e vários papéis em cima dos móveis. Tudo extremamente organizado. Na parte direita uma sala se encontra uma porta transparente com uma placa escrito "Capitão Sean Renard" a esquerda da sala uma máquina de café e uma de sucos, e do outro lado, quatro salas, mas o que parece apenas duas estavam em uso. Uma com a plaquinha transparente escrito "Detetive Mills" e na outra porta, "Detetive David M."
Vamos para a sala de Sean. Bato duas vezes e escuto o barulho de uma cadeira sendo arrastada, seguido por passos e o barulho da maçaneta abrindo.
"Robin!" Fala Sean a me ver.
"Sean!" Digo o cumprimentando. "Esses são Killian, Mary e Emma" Eles também se cumprimentam e Sean faz um sinal para que entremos em sua sala e ele fecha a porta.
"Como estão?" Pergunta ele encostando-se a sua mesa marrom. Sean era um homem alto, com cabelos rasos e negros e seu olho era claro.
"Bem e o senhor?" Responde Mary abrindo um sorriso. Poderia apertar suas bochechas de tão fofa que ela é.
"Por favor, apenas Sean" Ela concorda com a cabeça e o Capitão continua. "Bem, convidei vocês até aqui, pois estamos precisando de ajuda com uma gangue altamente perigosa, e como já sei vocês já lidaram com ela antes"
"Sim, conseguimos prender alguns integrantes da quadrilha" Diz Emma.
"Mas hoje eles já estão soltos, pois já cumpriram seus 10 anos de prisão" Agora foi Killian.
"Creio que não tenha sido fácil, mas enfim, deixe-me apresentar a delegacia a vocês!" Assentimos e eu abro a porta para sairmos, quando sinto algo sendo derramado em minha camisa. Olho para baixo e vejo que ela está toda manchada de roxo e uma morena me olha boquiaberta segurando um copo.
PVO REGINA
"Aí, me desculpa!" Começo a passar as mãos na camisa do homem a minha frente, pois acabei de derrubar meu suco, e para piorar, era de uva.
"O que eu faço agora?!" Diz o homem com a voz um pouco alterada e eu retiro minhas mãos de seu peitoral. Sean nos olhava se segurando pra não rir.
"Olha, eu posso te levar a um lugar que da pra lavar roupa em casos como esses, vem" Falo puxando-o pelo braço e ele me olha confuso.
Caminhamos até o elevador, assim que as portas se abrem, o arrasto para dentro e aparto o botão do 1° andar.
Parecia que estávamos há um século dentro do elevador e eu podia sentir seus olhos me queimando por trás, até que as postar se abrem e eu solto um suspiro de alívio.
Saímos da delegacia, atravessamos a rua e dobramos a esquina. Havia uma lavanderia aqui.
"Aqui!" entro com ele. Havia algumas máquinas, umas de lavar roupa e outras para secá-la. Era um lugar pequeno, as paredes eram azuis claro, os pisos brancos e tinha um longo balcão branco, com uma máquina de pagamentos em cima. No canto direito, perto do balcão, há duas máquinas e uma pequena pia.
"Pronto, pode usar essas aqui" Apontei para a máquina da esquerda "É de lavar" Aponto para a do lado direito "E essa, de secar" Termino de falar viro-me para ele,
já estava desabotoando a camisa - meu deus - pego-me mordendo o lábio inferior - que homem! - ele é alto, tem cabelos loiros, mais para dourados, olhos claros, pele branca, um lábio carnudo rosado e abdômen e braços super definidos.
"Gostou?" Diz ele tirando-me de meus devaneios.
"O..O quê?" Falo gaguejando e desviando o olhar. Como ele ousa?! Mesmo sendo gostoso, não tem esse direito.
"A senhora estava me olhando, só faltou babar" Ele diz com um tom debochado e logo em seguida ri da minha cara.
Sinto minhas bochechas ardendo, recomponho-me e chego bem perto dele.
"Não brinque comigo, você não faz ideia de quem sou eu!" Digo de um modo que qualquer um ficaria com medo.
"Ui, desculpe-me senhora!" Ele continua com o deboche e ainda ria. Vira-se e coloca suas roupas na máquina, apertando o botão para que funcione e volta a olha para mim com os braços cruzados. Esse cara está me tirando do sério.
"NÃO. ... Não me chame de senhora!" Falo quase gritando.
"Ok, Milady" Ele faz uma breve reverência e eu reviro os olhos, colocando as mãos na cintura.
Ok? Ele está pedindo pra morrer!
"Eu já disse pra não brincar comigo, você não faz ideia do que eu sou capaz!" Dessa vez vejo sua feição assustada e abro um sorriso vitorioso.
Quando me viro de costas para ele e ia começar a andar, sinto uma mão no meu braço puxando-me e volto a ficar virada para ele.
Nossos corpos se colaram, olho para cima e nossos rostos estão muito próximos. Podia sentir sua respiração.
"Qual o seu nome, milady?" Ele diz com o sorriso mais safado que já vi.
"Isso não importa! Agora me solta?!" Ordeno.
"Não sou obrigado, e só te soltarei quando souber o nome dessa marrentinha!" Ele ri e me aproxima mais de sua pele descoberta, sua respiração está quente. Eu bufo.
"Regina, agora me larga!" Falo olhando em seus olhos, mas ele não me solta.
"O meu é Robin de Locksley, muito prazer!" Ele me solta e estende a mão esperando que eu a aperte, mas cruzo meus braços e solto uma risada irônica.
A máquina dá o sinal de que a roupa já está pronta ele se vira novamente, retirando-as e colocando na secadora.
"Hum ótimo, agora, com licença" Ia me virar quando olho novamente para seu peito exposto. Estava todo arranhado - devo ter feito isso, eu preciso sair daqui - saio da loja, deixando-o sozinho e volto para a delegacia.
Entro em minha sala parecendo um jato, sento-me em minha cadeira e solto um longo suspiro. Começo a me lembrar dele, fecho meus olhos pra imaginar melhor e mordo meus lábios sem perceber. Ele é um saco, mas é saco mais gostoso que já vi.
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