- Oi ,eu sou Rachei Elizabeth Dare sou do futuro , e abrigo o Oráculo de Delfos -se apresentou
- Isso e impossível -bradou Hades
- A maldição -disse Apolo
- Vocês vão ver o livro vai explicar -disse a ruiva -agora me passe o livro ,eu quero ver oque se passa na cabeça de Percy.
Atena entregou o livro para Rachel
- O Mundo Inferior me liga a cobrar
Nada melhor que um longo percurso de táxi com uma garota zangada para fechar uma manhã perfeita.
- Realmente perfeita - disse Rafael
Tentei conversar com Annabeth, mas ela agia como se eu tivesse acabado de dar um soco em sua avó. Tudo o que consegui arrancar dela foi que tivera uma primavera infestada de monstros em São Francisco; que havia voltado ao acampamento duas vezes depois do Natal, mas não quis me dizer o motivo (o que me aborreceu, pois ela não tinha nem me dito que estava em Nova York); e que nada soubera sobre o paradeiro de Nico di Angelo (uma longa história).
— Alguma notícia de Luke? — perguntei.
Ela sacudiu a cabeça. Eu sabia que esse era um assunto delicado para ela. Annabeth sempre admirara Luke, o ex-conselheiro chefe do chalé de Hermes que havia nos traído e se unido ao maléfico Senhor Titã, Cronos. Ela não admitia, mas eu sabia que ela ainda gostava dele. Quando lutamos contra Luke no Monte Tamalpais no inverno passado, ele de alguma forma sobreviveu a uma queda de um penhasco de mais de quinze metros. Agora,até onde eu sabia, ele ainda estava navegando em seu cruzeiro infestado de demônios, enquanto seu dilacerado Lorde Cronos se refazia, pedaço por pedaço, em um caixão de ouro, esperando o momento em que terá poder suficiente para desafiar os deuses olimpianos. Na língua dos semideuses, chamamos isso de “problema”.
- Um problema muito grande eu diria - disseram os deuses presentes.
— O Monte Tam ainda está repleto de monstros — disse Annabeth. — Não tive coragem de me aproximar, mas não creio que Luke esteja lá. Acho que eu saberia se ele estivesse.
- A que maravilha -ironizou Percy
Isso não fez com que eu me sentisse muito melhor.
— E quanto a Grover?
— Está no acampamento — disse ela. — Vamos vê-lo hoje.
— Ele teve alguma sorte? Refiro-me à procura de Pã…
Annabeth mexia nas contas de seu colar, como sempre faz quando está preocupada.
- Você percebeu -exclamou a filha de Atena
-Mas e claro sadinha ,eu tô a 3 anos do seu lado - disse Percy sorrindo
— Você vai ver — disse ela. Mas não explicou. Enquanto atravessávamos o Brooklyn, usei o telefone de Annabeth para ligar para minha mãe. Os meios-sangues evitam usar celulares, pois transmitir sua voz é como enviar um sinal luminoso para os monstros: Eu estou aqui! Por favor, devore-me agora!
- Realmente se foi Hermes que criou a internet porque nos não podemos usa-la sem quase morrer - disse uma indeterminadas
- Eu não pensei nisso - Hermes deu um sorriso envergonhado
Mas achei que fazer essa ligação era importante. Deixei uma mensagem no correio de voz de casa, tentando explicar o que acontecera na Goode. Provavelmente não me saí muito bem. Afirmei à mamãe que estava o.k., que ela não deveria se preocupar, mas que eu ficaria no acampamento até a situação esfriar. Disse a ela que pedisse desculpas a Paul Blofis por mim.
- Sua mãe deve ser boa em inventar historias - disse Hestia saindo da lareira
Seguimos em silêncio depois disso. A cidade foi ficando para trás, até que saímos da via expressa, atravessando a área rural no norte de Long Island, passando por pomares, vinícolas e barracasde produtos frescos.
Olhei para o número de telefone que Rachel Elizabeth Dare havia rabiscado na minha mão. Eu sabia que era loucura, mas tentei ligar para ela.
- Fico feliz que tenha tentado mais eu tava respondendo por seus atos na escola - disse Rachel
Talvez pudesse me ajudar a entender o que a empousa falara — o acampamento pegando fogo, meus amigos aprisionados. E por que Kelli havia explodido em chamas?
- Talvez seja uma espécie de monstro que explode em chamas - disse Geovanna do chalé 7
Eu sabia que os monstros não morriam de verdade. Um dia — talvez dali a semanas, meses ou anos — Kelli se recomporia a partir da imundície primordial que fervilhava no Mundo Inferior. Mas, ainda assim, em geral os monstros não se deixavam destruir tão facilmente. Se é que ela foi mesmo destruída.
O táxi saiu na rota 25A. Seguimos em meio aos bosques, contornando o litoral norte, até que uma serrania baixa surgiu à nossa esquerda. Annabeth disse ao motorista que nos deixasse na Estrada da Fazenda, 3.141, na base do Acampamento Meio-Sangue.
O motorista franziu a testa.
— Não tem nada aqui, senhorita. Tem certeza de que quer ficar aqui?
— Sim, por favor. — Annabeth entregou-lhe um rolo de dinheiro mortal, e o motorista preferiu não discutir.
- Annabeth subornando pessoas com dinheiro - disse Travis
Annabeth e eu andamos até o cume do morro. O jovem dragão que servia como guardião cochilava, enroscado em torno do pinheiro, mas quando nos aproximamos ergueu a cabeça cor de cobre e permitiu que Annabeth lhe coçasse o queixo. Um jato de vapor silvou, saindo de suas narinas como de uma chaleira, e ele fechou os olhos de prazer.
— Ei, Peleu — disse Annabeth. — Está mantendo tudo em segurança?
A última vez que eu vira o dragão ele tinha um metro e oitenta de comprimento. Agora tinha pelo menos duas vezes esse tamanho, e seu corpo estava tão roliço quanto a árvore. Acima de sua cabeça, no galho mais baixo do pinheiro, o Velocino de Ouro brilhava, sua magia protegendo a fronteira do acampamento de invasões. O dragão parecia relaxado, como se tudo estivesse bem. Lá embaixo, o Acampamento Meio-Sangue também parecia calmo — campos verdes, a floresta, as construções gregas, brancas e brilhantes. A casa principal de quatro andares, à qual chamávamos Casa Grande, erguia-se com imponência no meio dos campos de morangos. Ao norte, além da praia, o Estreito de Long Island cintilava à luz do campistas a Luz do sol .
Os campistas sorrirão com a descrição do acampamento .
- Esse lugar e realmente muito bonito - diz Zeus
No entanto… algo parecia errado. Havia tensão no ar, como se o próprio morro estivesse prendendo o fôlego, à espera de algum acontecimento ruim.
A tensão no ar era palpável , todos estavam preocupados com o acampamento.
Descemos para o vale e encontramos a sessão de verão em plena atividade. A maioria dos campistas havia chegado na última sexta-feira, portanto, eu já me sentia excluído. Os sátiros tocavam suas flautas nos campos de morangos, fazendo com que as plantas crescessem com a magia silvestre. Os campistas estavam tendo aula de equitação alada, sobrevoando os bosques com seus pégasos. A fumaça se erguia das forjas, e os martelos retiniam enquanto os garotos faziam as próprias armas na aula de Artes e Artesanato. As equipes de Atenas e Deméter disputavam uma corrida de carruagem na pista, e mais além, no lago de canoagem, alguns garotos em uma trirreme grega lutavam contra uma grande serpente do mar de cor laranja. Um típico dia no acampamento.
Os campistas suspiraram eles só queriam que tudo voltasse (obs:não sei se é assim que escreve )a ser como era antes sem titãs .
— Preciso falar com Clarisse — disse Annabeth.
Olhei-a como se ela tivesse acabado de dizer que precisava comer uma bota grande e fedorenta.
Clarisse mandou um olhar de ódio pra Percy ,que apenas deu de ombros .
— Para quê?
Clarisse, do chalé de Ares, era uma das pessoas de quem eu menos gostava. Era valentona, mesquinha e ingrata. Seu pai, o deus da guerra, queria me matar. Ela estava sempre tentando fazer picadinho de mim. Exceto por isso, era ótima.
- Vocês continuam com essa relação de amor e ódio - disse Rachel.
— Estamos trabalhando em algo — disse Annabeth. — Vejo você mais tarde.
— Trabalhando em quê?
Annabeth olhou para a floresta.
—Vou dizer a Quíron que está aqui — afirmou ela. — Ele vai querer falar com você antes da audiência.
— Que audiência?
Mas Annabeth já corria pelo caminho na direção do campo de arco e flecha sem olhar para trás.
- Ignorado com sucesso - brincou Apolo
— Certo — murmurei. — Foi ótimo conversar com você também.
Enquanto atravessava o acampamento, disse oi a alguns de meus amigos. No caminho que levava à Casa Grande, Connor e Travis Stoll, do chalé de Hermes, estavam fazendo uma ligação direta no utilitário do acampamento. Silena Beauregard, conselheira chefe do chalé de Afrodite, acenou para mim de seu pégaso ao passar voando.
Silena sorriu com sua menção no livro .
Procurei Grover, mas não o vi. Finalmente entrei na arena de esgrima, aonde costumo ir quando estou de mau humor. Praticar com a espada sempre me acalma. Talvez porque a esgrima, sim, seja algo que eu posso entender.
Poseidon soltou um risinho ,seu filho realmente gosta de esgrima , e da espada que o mesmo o deus .
Entrei no anfiteatro e meu coração quase parou.
O anfiteatro prendeu a respiração esperando o pior.
No meio da arena, de costas para mim, estava o maior cão infernal que eu já vira.
E olhe que já vi alguns cães infernais bem grandes. Um, do tamanho de um rinoceronte, tentou me matar quando eu tinha doze anos. Mas esse era maior que um tanque de guerra.
- Por que em nome de Hades tem um cão infernal na nossa arena - gritou Vítor
O deus mencionado apenas uniu as sombrancelhas .
Eu não. tinha a menor ideia de como ele conseguira atravessar os limites mágicos do acampamento. Parecia em casa, deitado, rosnando contente enquanto mastigava a cabeça de um boneco de combate.
O monstro ainda não me vira, mas eu sabia que, se emitisse um.som, ele perceberia minha presença. Não havia tempo para buscar ajuda. Puxei Contracorrente e a destampei.
— Aaaaaah! — Ataquei. Desci a lâmina, procurando atingir o enorme traseiro do monstro quando, do nada, outra espada aparou meu golpe.
CLANG!
O cão infernal levantou as orelhas.
— AU!
Saltei para trás e instintivamente ataquei o espadachim — um homem grisalho numa armadura grega. Ele se desviou do meu ataque sem qualquer problema.
— Eia! — disse ele. — Trégua!
— AU! — O latido do cão sacudiu a arena.
— Isso é um cão infernal! — gritei.
— Ela é inofensiva — disse o homem. — É a sra. O’Leary.
Eu pisquei.
— Sra. O’Leary?
- Nós temos um cão infernal - cochichou Quíron para Dionísio ,que somente revirou os olhos .
Ao som de seu nome, o cão infernal tornou a latir. Percebi que ela não estava zangada. Estava animada. Focinhou o boneco alvo todo mastigado e babado na direção do espadachim.
— Boa menina — disse o homem. Com a mão livre ele agarrou o manequim de armadura pelo pescoço e o lançou na direção das arquibancadas. — Pegue o grego! Pegue o grego!
A sra. O’Leary partiu atrás de sua presa e saltou sobre o boneco, achatando-lhe a armadura. Então, começou a mastigar seu capacete.
O espadachim sorriu secamente. Tinha uns cinquenta e poucos anos, calculei, com cabelos grisalhos curtos e barba também grisalha aparada. Estava em boa forma para um homem mais velho. Usava calça de alpinismo preta e um peitoral de bronze sobre a camiseta laranja do acampamento. Em seu pescoço via-se uma estranha marca, uma mancha arroxeada, como um sinal de nascença ou uma tatuagem,
Atena imediatamente reconheceu a marca
mas antes que eu pudesse entender o que era ele ajeitou as tiras da armadura e a marca desapareceu sob a gola.
— A sra. O’Leary é meu bichinho de estimação — explicou.
— Eu não podia deixar que você enfiasse uma espada em seu traseiro, podia? Isso poderia tê-la assustado.
— Quem é você?
— Promete não me matar se eu guardar a espada?
— Acho que sim.
O homem embainhou a espada e estendeu a mão.
— Quintus.
Apertei-lhe a mão. Era áspera como uma lixa.
— Percy Jackson — eu disse. — Desculpe por… Como é que você… hã…
— Tenho um cão infernal de estimação? É uma longa história, envolvendo muitos esbarrões com a morte e um bocado de.brinquedos gigantes mastigados. Sou o novo instrutor de esgrima, por falar nisso. Estou ajudando o Quíron enquanto o sr. D está fora.
— Ah! — Tentei não olhar enquanto a sra. O’Leary arrancava
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