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História Diabolik Memories - Twenty-seven


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Oooooi ❤

Sem Internet ainda, tô com raiva já

Espero que gostem ❤

Capítulo 27 - Twenty-seven


"Com esse seu jeito faz o que quiser de mim, domina o meu coração" Cheia de Manias - Raça Negra

 

 

Por mais que tudo a seu redor esteja errado, desmoronando, sempre há aquela pessoa que faz tudo se encaixar. 

O amor da sua vida, sua mãe, algum parente ou amigo. 

Sempre tem alguém. 

E esse alguém, mesmo sem perceber, te transmite uma força, uma vontade de viver. 

E você gosta desse ser, não importa o quanto você o odeie sem perceber. Você o ama e o odeia. Por que Amor e Odio andam de mãos dadas. 

Quarto de Akame

Já era tarde. Akame não havia pregado os olhos com aquela sensação horrível atrás de si. 

Agora estava deitada na cama, com certeza sozinha, pensando no porque dessas coisas só acontecerem com ela. 

Estava começando a odiar aquela casa. 

Algum tempo depois

17:56 da tarde. 

Akame estava na cozinha, sentada sozinha na mesa observando a madeira rústica, escura e bonita. 

Tedioso. 

Queria um celular, conversar com os antigos amigos e também os novos. Ouvir músicas, internet. 

- Parece um manequim. 

Escutou alguém atrás de si, deu um pulo da cadeira a virou a cabeça para trás. 

- Que susto Reiji! Porque sempre faz isso? 

Sem resposta, Akame revirou os olhos. 

- Está meio cedo para jantar. - Disse Akame. - 

- Tenho que decidir o que fazer. E tenho que arruma tudo, isso demora. - Disse, olhando algumas panelas. - 

- Faz curry. - Disse Akame, em um sussuro. - 

Reiji olhou para trás, escutando perfeitamente o que a garota disse. Viu Akame de cabeça baixa, observando a mesa como se fosse seu filme favorito, nem piscava. 

- Não sei fazer curry. - Disse Reiji. -

Akeme olhou para ele e piscou duas vezes. Depois de pos a rir.

- Não sabe fazer curry? - Disse Akame, disparando em risadas. - Isso é a coisa mais fácil do mundo! Não acredito. 

Reiji revirou os olhos e cruzou os braços. 

- Faça você então. - Disse. - 

- Tudo bem! - Disse Akame, abrindo um sorriso. - 

Akame se levantou e foi até o fogão, pegando o avental e amarrando em sua cintura. 

- Saia, saia. Está me atrapalhando, Reiji-chan. - Disse Akame, balançando uma colher de pau na mão. - 

- Reiji-chan? - Perguntou, olhando a garota com certo desdém. - Está se achando a mãe. 

- Você também parece uma mãe cuidando de 5 filhos. - Disse Akame, mostrando língua. - 

Reiji apenas desapareceu, deixando Akame cozinhando sozinha. 

Akame costumava cozinhar com a mãe, e se sentia muito bem com isso. Era relaxante e divertido. 

- Akame-chan cozinhando? Que kawaii. - Eacutou a voz atrás de si. - 

Gin estava sentado a mesa, olhando a garota.

- Se alguém te ver NÓS estamos fodidos, saia por favor. - Disse Akame, virando-se para o homem que sorria. - 

- Deixe um pouquinho para mim. - Disse rindo, logo desaparecendo. - 

"Isso só acontece comigo?" - Pensava Akame. - 

Algum tempo depois

20:34 da noite. 

- Esse jantar saí hoje? - Escutou a voz embargada de sarcasmo atrás de si, Reiji. - 

- Iria chamar vocês agora. - Disse Akame. - Poderia fazer este favor para mim, Reiji-chan? 

Reiji revirou os olhos e desapareceu. 

Akame arrumou rapidamente a mesa, de um jeito simples, a lembrando a sua antiga casa. 

Logo os irmãos foram chegando, mas nenhum de sentou, todos ficaram observando Akame cozinhar. 

Akame estava totalmente desligada, dançando na cozinha. Era como aqueles filmes em que a garota transa com o cara e no dia seguinte acorda cedo e faz o café da manhã vestida apenas com uma blusa social amarrotada. A diferença é que Akame não transou com ninguém, e são seis homens. 

- Oh nananaam, nam nam nam. - Akame cantarolava algo que tinha inventado em sua cabeça e mexia a cintura. - 

Dois pulos para a esquerda, rebolava a cintura e parava.

"Andar de modelo" para a direita e jogava o cabelo - que estava preso em um rabo de cavalo. 

Girava algumas vezes nas pontas dos pés, um plie, sotte. 

- Um, dois, três e quatro, abro a perna e dou um salto. - Cantou Akame, uma música antiga de sua escola de ballet. - 

Sempre dançou de olhos fechados, é como se ela se vesse em um palco, uma tática de imaginação. 

- Cinco, seis, sete. Se eu queimar a comida Reiji me mata. - Continuava a cantar, sem saber que o vampiro a observa. O mesmo fechou a cara em desgosto. - 

- HORA DE COMER. - Gritou Ayato. Akame deu um pulo. - 

- Sim! - Sorriu, disfarçando sua vergonha e surpresa ao mesmo tempo. - 

- Hoje não foi Reiji que cozinhou? - Disse Subaru. - 

- Não, ela quis fazer. - Disse Reiji. - 

- E o que fez? - Perguntou Ayato. - 

- Curry. - Disse Akame, sorrindo. - Reiji-chan disse que não sabia fazer. 

Ayato começou a rir desesperadamente. 

- Reiji-chan? - Perguntou Laito. - 

- Hoje ele não é a mamãe que faz o jantar. É a criança que enche o saco. - Disse Akame, pegando uma colher do arroz branco e colocando no prato. - Não é, Reiji-chan? 

Reiji apenas arrumou os óculos, evitaria uma resposta de mal gosto a mesa. 

- Realmente, Reiji nunca fez curry. - Disse Kanato. - 

- Vamos comer então, estou com fome. - Disse Ayato. - 

Todos levaram uma colher da comida a boca, realmente aquilo parecia um programa culinário, e estava começando a irritar Akame. 

- Então? - Perguntou. - 

- Isso tá muito bom! - Disse Ayato. - 

- É, dá pra comer. - Disse Kanato, Akame revirou os olhos. - 

- Pimenta, finalmente alguém está colocando pimenta na comida. - Disse Shuu. - 

"Shuu sempre tem o costume de colocar muita pimenta em sua comida" - Pensava Akame.

- Gostoso. - Disse Subaru. - 

- Parabéns, Bitch-chan. - Disse Laito, sorrindo. - 

- É, tá bom. - Disse Reiji. - 

Akame sorriu, estava feliz por sua comida ter agradado os irmãos. 

Akame nunca teve a oportunidade de fazer um jantar sozinha em sua casa. Sua mãe, como a boa dona de casa que era, sempre fazia sozinha, apenas tinha pouca ajuda de Akame. Ela gostaria de um dia ter cozinhado para a mãe, talvez a mãe gostasse tanto quanto os irmãos a sua frente gostaram. 

Após todos terem jantado, Akame arrumou a cozinha e subiu rápido para seu quarto. Tomando um merecido banho e se arrumado. 

Na Escola

Andava pelo corredor, acompanhada de Laito até seu armário. 

- Não vejo necessidade em educação física três vezes por semana. É cansativo. - Dizia Akame. - 

- É legal ver as garotas com aquele shortinho curto. - Dizia Laito. - 

Akame revirou os olhos. 

Na direção contrária de Akame vinha uma dupla de garotas. Uma alta com cabelos verdes e outra mais baixa, com grandes peitos e cabelo longo ruivo. 

A de cabelos estranhamente verdes esbarrou com força no ombro de Akame, a mesma teve se se segurar minimamente em Laito para que não caísse no chão. 

- A de cabelo verde é a Neliel e a ruiva é a Orihime. - Disse Laito. - Fã clube. 

- Que maravilha em. - Disse Akame. - Vou quebrar o ombro daquela vagabunda pra aprender a olhar pra onde anda. - Disse Akame, se virando e se pondo a andar em direção a garota, mas logo tendo seu pulso segurado por Laito. - 

- Não precisa, Bitch-chan, calma. - Disse Laito, sorrindo. - 

Akame alterno seu olhar entre Laito e a garota que andava de costas, para outra direção. Decidiu ficar com Laito. 

Andou até seu armário, controlando sua raiva a cada passo. 

Chegou a frente de seu armário, que de costume era cinza, estava todo tingido de vermelho e preto. Com palavras amarelas escrita "Piranha". Tal palavra que cobria outros armários. 

- Sério? - Disse Akame. - 

- Fazer o que né?! - Disse Laito. - 

- Qual nome de TODAS as meninas que fazem parte do fã-clube de vocês? - Perguntou Akame. - 

- Pra...? 

- Vou ensinar algumas pessoas a praticarem bulliyng. - Disse Akame, simplesmente. - 

Laito apenas riu. 

Intervalo

- Podem começar a falar. - Disse Akame, com o caderno e caneta em mãos. - 

- A Nikume, Neliel, Orihime, Erika, Misaki, Shiro, Megumi. - Disse Laito. - 

- A Cristha e a Sanka. - Disse Kanato. - 

-A maluca da Minene, Mei, Elizabeth, Hinata. - Disse Ayato. - 

- A Ino! - Disse Akame. - 

- Rea, Mikasa, Gina, Mine. - Disse Subaru. - 

- Misa, Rin, Shinoa, Asuna. - Disse Reiji. - 

- Hestia e Charlotte. - Disse Shuu. - 

- É muita menina! - Disse Akame. - 

- Essas são apenas as assumidas. - Disse Laito, rindo. - 

"E as que mais tem fama de piranha na escola..." - Pensava Akame.

- Terei trabalho. - Disse Akame, vendo sua Lista do Terror. -

Mansão dos Sakamaki's

Akame estava de volta, cansada e com sono, como sempre. Como sempre subiu correndo para o quarto. 

- Parece depressiva, fica o dia inteiro enfurnada no quarto. - Disse Ayato. - 

- Fazemos a mesma coisa e nem por isso somos depressivos. - Disse Reiji. - 

- Kanato é depressivo. - Disse Shuu. - 

- A mãe de Subaru também. - Disse Kanato. - 

- Veja pelo lado bom, pelo menos ele é o mais novo. - Disse Laito. - 

- Calem a boca. - Disse Subaru, revirando os olhos. - E não tem lado bom em ser o mais novo. 

- Tem sim, dizem por aí que os irmãos mais novos são mais bonitos. - Disse Akame, do topo da escada. - 

- Não ia se enfurnar no quarto? - Disse Ayato. - 

- É legal ver essas brigas de vocês. - Disse, sorrindo. - 

- Vá dormir. - Disse Shuu. - 

- Boa noite. - Akame sorriu e voltou a andar para seu quarto. - 

Quarto de Akame

Akame entrou e jogou sua mochila em qualquer canto, depois se jogou na cama e relaxou os músculos das costas. 

- Esse curry está ótimo, Akame-chan! - Disse Gin. - 

Akame suspirou. Apenas queria ficar em paz e dormir. 

- Que bom que gostou. - Disse Akame, sarcástica. - 

- Levei aquela vasilha que estava na geladeira para eles, todos gostaram muito! - Disse Gin, sorrindo. - 

Akame se levantou bruscamente e andou até o homem. O pegou pela gola do sobretudo de couro negro que usava e o prensou com certa força na parede. 

- Já disse que se encostar um dedo neles eu te mato! - Disse Akame, séria. A garota sabia ser assustadora também. - 

Os olhos de Akame vacilaram um pouco, de um tom vermelho vivo a um tom de vermelho fosco. Sentiu sua cabeça rodar por um segundo e logo uma única pontada de dor. Soltou Gin e colocou a mão por cima da cabeça. 

- Fique calma, Akame-chan. - Disse Gin, sorrindo para a garota. - 

- Tsc. 

Escutou Gin rir a sua frente, e logo sua visão embaçou e suas pernas pesaram. Havia, simplesmente, desmaiado. 

- Então acontece isso? - Disse Gin, olhando o corpo desmaiado a sua frente. - 

Pegou Akame no colo e a colocou deitada na cama. Tirou o uniforme da garota e colocou nela seu clássico pijama de listras azuis. 

Fez um corte em seu pulso e abriu a boca da garota. Fazendo certa pressão ao redor do corte, deixou o sangue pingar na boca da outra. 

- Vai morrer quando eu quiser. - Disse sério, observando a garota e depois desaparecendo. - 

Tic. Tac. Tic. Tac


Notas Finais


Espero que tenham gostado ❤


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