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História Diabolik Memories - Forty


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Oooooi amores ❤

Perdoe minha demora, realmente não tive tempoo '0'

Mas voltei aqui, desejando um Feliz Dia das Mães para a mãe de vocês, se tem alguma mãe lendo parabéns pra ela também, parabéns pra todo mundo ❤

Espero que gostem do capítulo ❤

Capítulo 40 - Forty


"Mas tudo bem... Nem sempre estamos na melhor" Amianto - Supercombo

 

 

 

Quarto de Akame

- Quatro? - Disse Akame, novamente confusa pela sua visão. - 

Parecia que sua mente lhe pregava uma peça de muito mal gosto. 

Quatro? 

Era demais. Ou de menos. 

Aquilo ali estava mais parecendo com um jogo de tortura, onde que no final ela, inevitavelmente, morria. 

Esse sempre foi o jogo. 

Mas parecia que aquele ser estava tentando apressar o final. 

- Vai se foder mesmo... - Disse Akame, estressada pela atitude infantil embora amedrontadora do homem. - 

Ele tinha a capacidade de assustar Akame com coisas tão simples que chegava a ser idiota. 

Isso irritava, ainda mais, a garota. 

Akame, pela milésima vez contou a quantidade de frascos na sacola, constatando, novamente, que havia apenas quatro. 

Ela bebeu um, hesitante e se sentindo culpada, prevendo que coisas ruins aconteceriam em seu dia de dieta extrema. 

Virou-se para o lado contrário, ou seja, observando a janela e fechou os olhos. Tinha certeza que teria um péssimo sono, já que, além da pressão psicológica, pensava na dor que sentiria no dia seguinte. 

Algum tempo depois

Era fim de uma tarde tediosa e dolorida. 

Parecia que o céu estava caçoando da menina: estava tão bonito e convidativo para casais apaixonados passearem pelo parque. Enquanto Akame estava deitada na cama, sentindo pontadas de dor em seu peito, embora não doessem tanto mas eram de extremas irritação e uma misteriosa ardência. Seu estômago revirava, como se estivesse de cabeça para baixo em uma montanha russa. 

Ótima brincadeira de mal gosto, muito mal gosto. 

Estava tudo tão errado em sua vida que, se conseguisse passar por mais essa, estaria, definitivamente, viva. 

Ou não. 

Suas pálpebras começam a pesar, indicando o começo de uma preguiça misturada com a dor. Era como se seu corpo quisesse que ela dormisse, apenas para esquecer dos impactos que o atingiam.

Akame decidiu acatar a própria decisão de tirar um cochilo. 

Se remexeu na cama, em busca de uma posição mais confortável e que aliviasse, nem que minimamente, aquela dor encomoda. 

Algum tempo depois

Acordou, já era noite. 

Não entendia por que sempre ficava com tanto sono quando estava em sua abstinência de sangue. Era confuso. 

Sono que se misturava a uma fome avassaladora. 

Levantou, com certa preguiça e dor na barriga, esticou seus músculos e se pos a andar até a cozinha. 

Cozinha

Chegou, vendo que o lugar ainda se encontrava vazio. 

Foi a geladeira, pegando a jarra de suco, logo enchendo um copo com o líquido. Em seguida pegou o presunto, iniciando a preparação de um sanduíche. 

Comeu e bebeu seu suco sem muita pressa, mas ainda não satisfeita, foi até os armários, tateando o fundo em busca de um pacote qualquer de biscoitos. Achou, abriu e os comeu sem muita dificuldade. 

"E ainda estou com fome, buraco sem fundo" - Pensava Akame, se rotulando. 

Andou até a fruteira, pegando uma maçã e a mordendo, vendo a água escorrer pelo canto de sua boca.

Sentiu outra presença adentrar o local.

- Ah, oi Ayato. - Disse Akame, novamente mordendo a maçã. - 

- Não, é o diabo. - Disse ele. - 

"Ui, estressado" - Pensava Akame. 

Deu de ombros e continuou a degustar sua fruta, que para ela, seria o último lanche até a hora do jantar. 

- Ei, Akame. - Disse Ayato, a chamando. - 

- Hum... - Disse ela, sinalizando que estava escutando. - 

- Tem tempo que não bebo seu sangue, não é? - Disse ele, com a voz um tanto baixa, assustadora. - 

Akame sentia que tal ação, em seu estado atual, só iria piorar, e muito, as coisas. 

- É né... - Disse ela, infelizmente tento que concordar, para não sofrer mais do que já estava e do que ainda iria sofrer. - 

Ayato caminhou até ela, parando nem próximo, depois a virou de frente para si com certa brutalidade, tirando os cabelos negros da pele alva da curvatura entre o pescoço e o ombro e mordendo ali. 

Akame gemeu, não se lembrava que a mordida do ruivo era assim tão forte e torturante. 

Enquanto ele sugava sem nenhum pudor o seu sangue, sentiu a visão se torna turva. Buscando o foco em algo, viu que seu rosto estava bem próximo ao pescoço do garoto. Muito próximo, uma proximidade tentadora vendo o estado em que Akame se encontrava, era quase como um convite. 

Abriu, com certa urgência, sua boca e a levou a encontro a jugular do outro, mas não conseguindo concretizar sua ação pois acabou desmaiado. 

Ela estava realmente muito fraca. 

- Está morta é? - Disse Ayato, sentindo o corpo mole literalmente pendurado em cima de si. - 

A pegou no colo, tipo noiva, e a levou até seu quarto, vendo que a temperatura dela parecia ter abaixado drasticamente, era estranho. 

A deixou ali e foi até Reiji. 

Quarto de Reiji

Ayato, sabendo da implicância do irmão mais velho, bateu a porta, logo recebendo um "entre" como resposta. 

Acabou por o fazer. 

Reiji estava de costas, parece que mexendo em suas ervas medicinais e outras coisas mais. 

- Sim... Ayato. - Disse Reiji, virando-se e observando o irmão mais novo. - 

Ayato estava com um semblante sério, mas com uma pontada de tédio. 

- Só vim avisar que a garota desmaiou. - Disse Ayato. - 

- E...? 

Ayato revirou os olhos, tendo que infelizmente explicar melhor. 

- Estava bebendo o sangue dela e ela desmaiou. Levei-a para o quarto e a temperatura do corpo dela estava nitidamente mais baixa. - Disse Ayato. - 

- Isso tem quanto tempo? - Perguntou Reiji, retirando as luvas de plástico das mãos. - 

- Sei lá, cinco minutos. - Disse Ayato, dando de ombros. - 

Reiji ignorou tal ato e desapareceu, indo de encontro a Akame em seu quarto. 

Quarto de Akame

Chegou vendo a garota desmaiada. 

Parecia um anjo quieto, que adormecia. 

Mal sabia ele que, no fundo, Akame era um demônio. 

Passou levemente as mãos por todo a parte do corpo de Akame que estava desnuda. 

- Hipotermia. - Disse ele, para si mesmo. - 

Sentiu a presença dos seus outros irmãos, juntamente com Ayato. 

- E o que ela tem, dessa vez? - Perguntou Kanato. - 

- O corpo está gelado demais, hipotermia. - Explicou Reiji. - 

- Vai morrer? - Perguntou Kanato, novamente. - 

- Talvez não. - Respondeu. -

Akame começara a se debater enquanto os irmãos a observavam confusos. 

- E porque diabos ela se debate enquanto está desmaiada? - Perguntou Subaru. - 

Essa pergunta não foi respondida, tanto por falta de lógica quanto por falta de uma resposta. 

Tal ato deveria ser impossível, mas quem disse que existiam coisas impossíveis para essa menina? 

Ela murmurava palavras desconexas, que não tinham nem um pingo de cabimento, parecia que estava relembrando de algo que não gostaria, um longo pesadelo. 

- E se acordassemos ela? - Perguntou Ayato. - 

- Acho que é meio impossível acordar alguém desmaiado. - Disse Shuu, observando o estranho estado da garota. - 

Era confuso o fato de Shuu observar a garota, e mesmo ela estando desmaiada, a achar tão bonita. 

Subaru notou Shuu olhando descaradamente para a garota, por baixo da franja loira que cobria seus olhos.

- Tanto faz. - Disse Subaru, caminhando até a garota e balançando os ombro dela. - 

Não acordou. 

Reiji revirou os olhos por baixo de seus óculos, vendo a atitude idiota do irmão. 

- É óbvio que não ia acordar. - Disse Reiji. - 

Subaru, com certa raiva, balançou o corpo da garota mais uma vez, agora com mais força. 

Akame acordou num grito, assustada e com a respiração ofegante, parecendo que tinha corrido uma maratona. 

- O quê? - Perguntou Subaru, irônico em direção a Reiji, que ignorou tal fala. - 

Foi até a garota, colocando a mão novamente por cima do seu corpo, vendo que sua temperatura anormal estava alta novamente. 

Por que ela tinha o corpo tão quente? Parecia que estava sempre com uma febre de 40 graus, mas isso nunca a afetou em nada. 

- E o que está acontecendo aqui? - Perguntou Akame, um tanto baixo de mais. - 

Ela estava se sentindo terrivelmente acuada, assustada e rebaixada perto deles, simplesmente não entendia o porque daquilo. Somente sentia um enorme nó na garganta. 

- Você desmaiou. - Disse Ayato, simplesmente. - 

- E desde quando isso é motivo de comoção nesta casa? - Perguntou Akame, agressiva mas ainda encolhida. - 

- Estava com hipotermia. - Disse Reiji. - 

- E não estou mais? 

- Não, está estranhamente quente como sempre. - Disse ele. - 

Os irmãos o olharam confuso, ele apenas balançou a cabeça positivamente. 

Ficaram em silêncio por alguns instantes. 

- Nenhuma pergunta? - Disse Akame, estranhando. - 

Os seis se entreolharam. 

- Porque seu corpo é tão quente? - Perguntou Reiji, por fim. - 

Akame suspirou e começou a explicar. 

- Olha, eu realmente não sei. - Disse Akame, sendo realmente sincera. - Minha mãe já me levou em milhões de médicos, clínicas e etc em busca de alguma solução para essa temperatura, e todos falavam que não tinha explicação, então ficou por isso mesmo, sendo que nunca tive nenhum problema de saúde por conta disso. 

- Então sempre foi quente assim, normalmente? - Perguntou Laito, sem nenhum tom de malícia. - 

- Sim, normalmente. - Disse Akame. - 

- E quanto é a temperatura do seu corpo? - Perguntou Ayato, descontraído, sendo até meio idiota. - 

- 40 graus. - Disse Akame, revirando os olhos, embora estivesse sorrindo. -

- E quando está com febre? - Perguntou Kanato, curioso. - 

- Só tive febre uma vez. - Disse Akame. - Acho que foi 44,5.

- Nesta temperatura um humano normal estaria morto, mas se vivo, estaria praticamente pegando fogo. - Disse Reiji. - 

- Olha minha cara de "humano normal". - Disse Akame, revirando os olhos. - 

Ficaram em silêncio por um instante. 

- Escola, vão se arrumar. - Disse Reiji, se levantando da cama e se pondo a andar até a porta. - 

- Não vou, estou doente. - Disse Akame, se cobrindo. - 

- Doente de quê? - Perguntou Shuu. - 

- Febre, enjoo. - Disse Akame, sendo apenas a parte do enjoo verdadeira. - 

- Vá se arrumar logo. - Disse Reiji, cruzando os braços. - 

Subaru observou a possível discussão que se iniciaria ali. 

- Deixe ela aí. - Disse o albino, por fim. - 

Reiji o olhou, pronto para discutir, mas decidiu ficar quieto e aceitar o pedido da garota. 

Algum tempo depois

Akame via os irmãos saindo pela porta principal da enorme Mansão enquanto ainda estava com seu pijama. Estava se sentindo incrivelmente melhor sem eles. 

Sentia que, agora, podia respirar. 

Olhava, do topo da escada, aquela enorme sala. Aquela casa ficava incrivelmente vazia, silenciosa e esquisita sem eles. 

Chegava sentir medo. 

Se pos a andar calmamente até a sala e se sentou a lareira, a acendendo com o fósforo que ficava ao lado, vendo o fogo queimar a madeira, enquanto a mesma estalava. 

Pensava no horrível sonho que tivera, uma perfeita embora triste alucinação. 

Balançou a cabeça freneticamente em busca de esquecer tais pensamentos e se focar simplesmente ao fogo e sua própria vida. 

Ficou ali por um tempo, até ir para seu quarto. 

Quarto de Akame

Akame foi direto até a estante e a abriu, pegando o último frasco de sangue que lhe restara e bebeu por completo. 

Sentiu seu corpo melhorar de algumas de suas dores, mas não completamente, foi como um analgésico simples. 

Pensava por quanto tempo teria que aguentar a toda essa tortura física e psicológica. 

Se deitou na cama e relaxou a cabeça por cima do macio travesseiro. 

Logo sentiu algo em cima de sua barriga, algo leve e gelado.

Abriu rapidamente os olhos, vendo que não tinha ninguém no alcance de sua visão. Logo olhou para baixo, vendo que em cima de sha barriga havia uma sacola. 

Uma sacola idêntica as outras que Gin mandava. 

Olhou novamente o quarto, agora prestando mais atenção, vendo que agora realmente não tinha ninguém. 

Com certo receio se sentou na cama e abriu a sacola, contando os frascos que haviam nela. 

Akame cantou um, duas, três, setecentas vezes, sem acreditar no que realmente via. 

Ela, com certeza, irá morrer. 

- Três? - Disse ela, cabisbaixa, com a voz num sussurro extremamente baixo. - 

Realmente, estava com medo. 

Tic. Tac. Tic. Tac


Notas Finais


LÊ AQUI POR FAVOR.

To pensando em escrever mais duas fanfics: Uma Jelsa (Jack Frost e Elsa) e outra Kaneki&Touka, o que acham? Comenteem :3

Enfim, espero que tenham gostado do capítulo ❤


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