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História Diabolik Memories - Eighty-Eight


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Ai mds, só segurem as explicações :3

Capítulo 88 - Eighty-Eight


"Mas quem quer viver na sombra não espera o sol" Capricorniana (Poesia Acústica #3) 






E se tudo chegasse ao fim, próximo de todas as resoluções, a solução de todos os problemas. A própria luz no fim do túnel.

Por mais que pensasse que estavas perdido, que nunca iria sair daquele mar infinito de lama que lhe cobria até o pescoço, aqui está. A solução.

Solução, palavra tão simples, vários significados tanto na matemática quanto no português. Mas o significado maior e mais importante é: fim. 

A calmaria que rodeia o corpo que um dia já fora de toda e completa agitação. A paz que bate a porta com mãos suaves fazem-no perceber que toda esta caminhada lhe fez chegar ao início. O início do fim.

O toque suave que lhe tateia o corpo nu só te faz pensar o quanto que a brisa gelada, o toque frio e seco, é bom. Mas não bom demais, viciante. Tão bom quanto a sensação de saber que de agora, e para sempre será pura e simplesmente livre. 

Em cima desta colina verde, ou escarlate pelo sangue derramado, chamada Vida, vejo que tudo e nada foi em vão. E vejo também que a cada segundo que fico, é um passo a mais que você, meu nada bem querer, se afasta. Se afasta sem olhar para trás. Mas sei que voltará, sempre volta. 

Talvez amanhã mesmo, ou daqui a mil anos. Mas esperarei, terei todo o tempo, e neste tempo tento não te julgar, pois sei que também pequei. 

Sei que nunca estive certa, mas não estar certa não significa estar errada.

Mansão dos Sakamaki's, Sala

- Então, agora, Akame é uma vampira. - Ayato disse olhando para a garota abobada a sua frente. 

- E uma irmã. - Kanato completou. 

- Acho que irmã não, tá mais para sobrinha. - Laito corrigiu. 

- Tá, isso não vem ao caso. - Akame concluiu. - Esqueçam isso. 

- Esquecer que o irmão mais novo tem uma filha de 17 anos com uma humana, que todos nos já pegamos, além de ter bebido o sangue, e obviamente ela ter nos "matado"? Acho que não vai rolar. - Ayato debochou. 

- Akawarisu, sei lá... Eu tenho força para matar um vampiro? - Akame perguntou.

- Am... Tecnicamente sim. - O homem respondeu relutante. 

Akame olhou para Ayato, e o ruivo entendeu como um "silêncio ou morra". 

- Pronto, agora a madame acha que manda na casa. - Kanato disse. 

- Cala a boca. - Akame revirou os olhos. 

Parecia tudo normal, como se um conflito de muito tempo nunca tivesse existido, como se fossem realmente uma família. Aqueles sete. Na verdade, eles eram sim uma família, mas era como se esta família estivesse unida a muito mais tempo do que 5 meses. 

- Espera. - Shuu chamou a atenção. - E aquela tal profecia? 

Os Akamichii olharam uns para os outros.

- Verdade, né? Ninguém explicou aquilo. - Akame acrescentou. 

- Não está óbvio demais, depois de tudo isso? - Akanase disse.

Sete pessoas, ao mesmo tempo, com a mesma sincronia, balançaram a cabeça em negação.

- Tá bom... Akastu, poderia ditar a profecia, você é melhor com decoreba... - Akawarisu pediu. 

- "Quando o sétimo integrante da família chegar. Quando o sétimo pecado se formar. Depois de 17 anos de um deles se apaixonar. E a identidade do mais velho se revelar. Quando a alma de cada um deles a morte vir buscar. A vida de todos eles se transformará. O sangue de cada um deles derramará. E a profecia da morte que abrange a filha do pecado da ira um dia se cumprirá"  - Akastu ditou. 

- E lá vamos nós... - Akalin disse.

- "Quando o sétimo integrante da família chegar" esta linha fala sobre a chegada de Akame, como noiva, à casa de vocês. Sétima integrante por ser filha de Subaru. - Akawarisu disse. 

- Tudo eu... - Akame sussurrou.

- "Quando o sétimo pecado se formar", seria os sete pecados capitais, vocês são 6 irmãos, Akame comportaria. - Akawarisu continuou.

- E quais seriam nossos pecados? - Ayato perguntou ao vento.

- Ah, sério? - Akasu disse. - É só olhar para suas caras! Shuu é a preguiça, Reiji a inveja, Ayato a ganância, Laito a luxúria, Kanato o orgulho, Subaru ira e Akame a gula! 

- Porque gula?! - Akame perguntou. 

- Ah a madame nem bebia um litro de sangue por dia. - Kanato disse o óbvio. Akame se silenciou.

- "Depois de 17 anos de um deles se apaixonar" Akame tem 17 anos, e tem 17 anos que Subaru conheceu e se apaixonou por Kamiko. - Akawarisu disse. 

- Não grita... - Subaru disse.

- "E a identidade do mais velho se revelar" Mikaelson no pátio, por ser Original, o mais velho entre a família. - Akawarisu disse. 

- O mais velho e mais morto também. - Kanato e seus comentários.

- "Quando a alma de cada um deles a morte vir buscar" Akame ter "matado" todos vocês. - Akawarisu disse olhando directamente para a garota. 

- Tá, era necessário... - Akame se defendeu.

- "O sangue de cada um deles derramará" essa linha se concluiu agora a pouco, quando Akame bebeu o sangue de todos os seis. 

- Isso também foi necessário. - Akame disse novamente. 

- "E a profecia da morte que abrange o pecado da ira um dia se cumprirá" profecia da morte pois Akame morreu. Filha, pecado da ira, Subaru, chega a ser óbvio olhando a personalidade de vocês. - Akawarisu completou.

Cri... cri...

- NÃO, NÃO É ÓBVIO! - Subaru exclamou.

- Ok... Então tá. Vejo que tudo foi uma grande filhadaputagem do destino. - Akame disse.

- Destino não, Akame, isso está prevista desde uns 50 anos atrás. - Akasu disse. - Eu me lembro desde a primeira vez que escutei. 

- Mas, só não funciona com meu sangue? - Akame perguntou. 

- Sim, seu sangue humano, real. Mas primeiro foi dito pelo Oráculo do Inferno, fica próximo a Fenda de Gundhais. - Akawarisu disse. - Porém Mikaelson matou a múmia, mas antes fizemos-a guardar a profecia dentro daquele globo, com aquela frase, e roubamos umas gotinhas do seu sangue a noite para selar.

Akame o olhou incrédula. 

- Que estranho... Mas tá. 

E o silêncio reinou, parecia que não havia mais nada para se falar, ou fazer. Tudo havia acabado, e estava tudo certo. 

- Então, vamos partir. Já fizemos nossa parte. - Akawarisu disse. - Mas não posso partir sem antes lhe fazer um convite, Akame.

- Convite? Pra quê? - Akame perguntou. 

- Venha morar conosco. - Akawarisu disse. - Somos híbridos como você, você poderia se sentir em casa conosco, assim como todos nós. Poderia se sentir em seu lugar. Poderia ser uma Akamichii como nos.

Akame foi pega de surpresa. Não sabia o que falar, pensar ou fazer. Olhou para todos os Akamichii, todos estavam esperançosos, Akame entendia o porquê. Seu olhar acabou parando em Akastu, seu olho branco e o outro vermelho estavam pidões, como se quisesse muito que a garota fosse com ele. Akame entendia o porquê. Em seguida, Akame olhou para todos os Sakamaki, estes estavam olhando para frente, mas Akame sabia muito bem que eles estavam esperando para escutar a resposta. 

- Akame Akamichii... - Ela sussurrou. - Eu... Vou ficar. - Akame disse com certeza. - Estou no meu lugar, estou na minha casa. E além do mais, eu gosto desses idiotas. 

Akame, pelo canto do olho, viu cada um dos seis dar um sorriso contido. 

- Tudo bem, então. - Akawarisu disse com um sorriso. - Nós vemos algum dia, Akame Sakamaki. 

- Mas... Akawarisu, poderia me fazer um favor? - Akame pediu. 

- Claro, o que seria? - O homem respondeu. 

- Poderia... Apagar da memória dos meus pais tudo isso que aconteceu? Me apagar? - Akame pediu, seu coração doía. -Não quero eles sofrendo para sempre. 

Akawarisu a olhou, não com pena, entendimento. 

- Tem certeza, Akame? - Ele perguntou e Akame acentiu. - Tudo bem, então.

Logo todos os Akamichii se viraram de costas, menos claro, Akastu. Este veio caminhando até Akame, e os irmãos ao seu lado, deixando-a com certa privacidade. 

- Bem... Akame. Me desculpa por não ter falado quem eu era. - Akastu começou.

- Tudo bem, Kouga. - Akame sorriu, por mais que ainda se sentisse ruim por parte do garoto, não iria ficar guardando rancor ao longo de toda sua vida eterna. 

- Não me chame pelo nome... - Akastu disse meio baixo. - É estranho. Akame riu. 

- Tem certeza que quer ficar aqui? Poderia vir conosco. - Akastu disse quase implorando. 

- Conosco ou com você? - Akame perguntou e Akastu sorriu de canto. - Mas eu ficarei, aqui agora é minha casa. 

Akastu concordou contra a vontade. 

- Quando enjoar deles, pode vir morar comigo. - Akastu sorriu. 

- Tudo bem, eu irei. - Akame respondeu, mesmo sabendo que talvez nunca enjoasse. 

Akastu roubou um leve selinho de Akame.

- A noite é muito longa, com certeza nos encontraremos. - Akastu disse e desapareceu, assim como todos os outros Akamichii. 

Akame tinha vontade de odiar Kouga/Akastu, mas não conseguia. Talvez devesse ser ele mesmo.

Mas agora eram só aqueles sete.

- Namoradinho novo, que fofo. - Ayato zoou a menina. 

Akame revirou os olhos. 

- Lógico, Subaru é meu pai e Shuu é meu tio. Foi o que restou. - Akame disse e riu. 

- Abusada ela. - Laito disse. - Pegando de resto.

- Jamais. - Akame disse e seu sorriso aumentou mais ainda, podendo ver suas presas claramente. 

Os irmãos viram aquilo, mas deixaram passar, ela ainda era novata. 

- Agora vou ter que te aturar pra sempre? - Kanato perguntou desanimado. 

- Sim! - Akame disse. - Eu avisei que não iria virar boneca de cera. 

- Infelizmente não virou. - O arroxeado respondeu.

Agora eram só os sete... Para sempre.

Tic.Tac.Tic.Tac. 



Notas Finais


Oi amores, vou chorar, me help

Escrever esse comecinho arrepiou o corpo todo

Ta chegando ao fim, dá pra ver né? 😢💔


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