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História Diabolik Memories - Five


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Ooooi gente, dois capítulos no mesmo dia.

OOH 'O'

Enfim, espero que gostem. ❤

Capítulo 5 - Five


"Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim, na certeza de um amor, me achar um nada, um alguém sem carinho, será sempre um espinho dentro do meu coração." Ana Julia - Los Hermanos

 

Sala de Jogos da Mansão Sakamaki

- Vocês tem certeza que não se preocupam com a garota saber tanto sobre nós? - Reiji perguntou. 

- Na verdade, não. - Disse Shuu, deitado no pequeno sofá que ali existia. - Isso só a fará morrer mais rápido, não mudará em nada nossas vidas. 

- O fato dela saber não importa. O que importa é a riqueza de detalhes. Como ela sabe tudo isso. Parece que ela estava lá. - Disse Subaru, encostado na parede. - 

- E como ela matou Kallheinz? Ela é só uma humana. - Disse Laito, ajeitando o chapéu. - 

- Ela, com certeza, não é humana. - Disse Kanato. - 

- Concordamos que ela não é humana. Mas não sabemos o que acontece se ela beber sangue de vanpiro. E sabemos muito menos o porque do coração daquela garota ainda bater, mesmo com tantos sinais. - Disse Reiji, suspirando. - 

Essa garota já estava irritando todos os vampiros. 

Misteriosa demais. 

Quarto de Akame

"Mãe, sei que está passando por coisas difíceis, mas eu ainda quero me desculpar com você. Isso não é culpa do papai e nem do Onii-chan. É tudo culpa minha. Sempre foi. Juro que não entendo porque ele me escolheu. Justo eu. Justo nós. Não desejo isso para ninguém, nem para meu pior inimigo. Me desculpe mãe, por qualquer coisa. Saiba que eu te amo."

A garota tinha a mania de escrever cartas para a mãe, mesmo sabendo que elas nunca serão enviadas. E muito menos respondidas. 

- Que linda, Akame-chan. - O homem sussurrou atrás da garota. -  Quer que eu envie?

A garota dobrou a carta e colou no bolso de sua calça jeans azul escura e virou-se para o homem com um olhar frio. 

- Não encoste nelas. Não encoste na minha família. 

O homem riu. 

- Você depende de mim Akame. - O homem a segurou pelas bochechas,  forçando-a a olhar em seus olhos pretos profundos. - Você não vive sem mim. Eu mando em você. Você fará tudo que eu quiser, sempre. 

Tic. Tac. Tic. Tac 

A garota se soltou, empurrando o homem.

Ela o enojava. 

- Saia. - Foi tudo que ela disse, estava cansada. - 

Mas cansada de quê? 

Cansada de tudo. 

De viver. 

Sobreviver. 

Sangue. 

Morte. 

Pessoas. 

Vampiros. 

Cansada do mundo. Cansada de si mesma. 

Tic. Tac. Tic. Tac 

Jantar. Cozinha da Mansão Sakamaki

A garota entrou em silêncio. Comeu em silêncio. Saiu em silêncio. 

Todos os uma os estranharam. 

- O que deu nela? - Perguntou Ayato. 

- Não tem importância, deixe ela. - Disse Reiji, sem se importar muito. - 

Sala da Mansão Sakamaki

A garota estava deitada no sofá, ee barriga para cima, com os olhos bem abertos, fitando o teto como se ali tivesse algo que só ela via. 

Permitiu-se fechar os olhos por alguns segundos e ver sua vida como era antes. Antes de tudo isso. 

"- Tudo bem mãe, não irei me atrasar para o curso.

- Não chegue muito tarde!"

Tic. 

Ela pensava demais. 

Tac. 

"- Pai, minha escola vai ótima, não se preocupe. 

- Quero que seja a melhor da turma! 

- Tudo bem... Tudo bem..."

Tic. 

Remexia demais suas memórias. 

Tac. 

"- Onee-chan, vamos brincar! 

- Tudo bem Yamato, vamos!"

Tic. 

Ela era feliz. Não sabia. 

Tac. 

Permitiu uma lágrima solitária escorrer pelo canto de seu olho, pingando no sofá. 

- Está viva? - Perguntou Subaru. - 

A garota se assustou, mas não deixou isso transparecer. 

- Sim. - Ela sorriu, ainda de olhos fechados. 

Mentiu

- Porque me lambeu aquele dia? - A garota já havia percebido que ele ia direto ao assunto que o incomodava. -

- Eu não me lembro de nada disso. - Ela disse, colocando o antebraço esquerdo encima dos olhos. - 

Mentiu. 

- Não minta para mim, pirralha. - Ele disse, demonstrando raiva. - 

- Sou mais velha que você. - Ela alargou o sorriso. - 

- Tsc. - O garoto resmungou. - 

Um silêncio perturbador se instalou ali. 

- Se vai me perguntar o porque de ter dito que você se acha melhor que seus irmãos, pergunte logo. Está me irritando essa sua cara de "orifício anal" para cima de mim. - Ela disse, se irritando e murmurando um "tsc" . -

- Não quero saber. - Ele disse simplesmente. - 

A garota de levantou e passou pelo albino, o olhando de soslaio, sem dizer uma palavra. 

O albino, irritado, segurou o braço da menina. A puxando para perto. Os dois pares de olhos vermelhos se encontraram. 

Os vermelhos vivos de Akame, que mostram um passado sombrio. 

Os olhos vermelhos opacos e fundos de Subaru, que mostram um desinteresse impressionante, mas com um toque de tristeza. 

O albino, sem perder tempo, mordeu o pescoço da morena, que arfou em resposta. Ela segurou nos ombros do vampiro com força. Com sua força diferente. Ela se agarrou ao vampiro como alguém se agarra a própria vida. 

- Estava com sede Subaru? - A garota perguntou, logo que foi solta, cambaleando um pouco e se apoiando no sofá. - 

- Tsc. - Foi a última coisa que disse, antes de ir embora e deixar a garota sozinha, sem sangue, no meio da sala. - 

A garota se arrastou até o seu quarto, chegando lá ela se jogou encima da cama, pegando um de seus frascos. 

Para ela, aquilo era humilhante. Ridículo. Vergonhoso. Nojento. 

Mas ela não tinha como evitar. 

Era bom. Era gostoso. 

Era como se sentir em êxtase. Você relaxa. Fica calmo. Tudo se cura e tudo se resolve. Mesmo que o efeito passe, e tudo volte duas vezes pior. 

Mas ela não podia parar. 

Ela dependia daquilo. Aquilo era, literalmente, sua vida. 

E consequentemente, sua morte. 

Tic. Tac. Tic. Tac. 


Notas Finais


Entaao? Gostou?

Espero que gostem, bejooo ❤


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