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História Diabolik Memories - Ten


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


OOI GENTE ^-^

Capítulo novo. Era pra ter postado mais cedo? Sim. Mas estou postando então TUDO BOM ❤

Espero que gostem. ❤

Capítulo 10 - Ten


"Me diga então, diga então, como fiquei assim?" Unravel - The Kira Justice

Você sabe, ou se quer imagina, o motivo dos humanos terem sido criados? 

Não descuto aqui religião, crenças, nem nada disso. Só quero saber: para que, nós, os humanos, foram criados? 

Talvez Deus quisesse algo para amar. Para compartilhar e para desfrutar de suas outras criações. 

Talvez tenhamos sido o resto de uma explosão gigantesca, uma coincidência. 

E por que os vampiros existem? 

Pergunta simples não é? 

"Para massacrar os humanos" alguns responderam. 

"Para manter o equilíbrio que nos destruímos" outros responderam. 

Mas qual é o certo? 

Qual é a função dos humanos no universo?

Qual é a função dos vampiros no universo?

Mansão dos Mukami's

- Não tem nenhuma necessidade isso, Yuma. - Disse Ruki. - 

- Mas eu gostei dela! - Disse Yuma, decidido. - 

- Você não gostou dela Yuma, você só quer fazer raiva nos Sakamaki's. - Asuza suspirou demonstrando seu desconforto. - 

- Não quero comprar brigas com eles. Se quer algo com a garota faça você mesmo, não envolva o resto de nós nisso. - Disse Ruki, sério. - 

- O que tem trazê-la aqui? Qualquer coisa deixamos ela sair, oras. - Disse Kou. - 

- Mas ainda é considerado sequestro. - Disse Ruki - 

- E se ela quiser vir? - Disse Yuma. - 

- Tsc, façam o que quiser. Depois não me peçam ajuda. - Disse Ruki, se virando e indo embora. 

Mansão dos Sakamaki's. Quarto de Akame

- E porque eu faria isso? - Perguntou, sem entender o que acontecia. - 

- É só beber, deixe de chatice. - Disse Reiji, entregando uma xícara de chá para a garota. - 

Ela pegou, ainda desconfiada e virou na boca. Logo que bebeu sentiu seu corpo endurecer e não querer mais responder aos comandos enviados de seu cérebro. 

- Agora vamos lá... - Disse Reiji, retirando os óculos e se aproximando da garota. - Como sabe tanto sobre nós?

Ele apertou forte o pescoço de Akame. 

Que logo se soltou do aperto, empurrando o braço do vampiro. 

Mas ela não estava paralisada? 

- Deixe de ser idiota. Usar esses chás com drogas que você arruma misteriosamente em mim. Está achando o quê? Que sou tão idiota quanto Yui? Só por que você fez isso com ela e deu certo, não quer dizer que daria certo comigo. - Disse, revirando os olhos. - 

- Ah, tudo bem. Já que não deu certo, farei do jeito tradicional. - Disse, se direcionando a Akame e morrendo seu pescoço. - 

Reiji não tinha aberturas, não teria como ela fazer a mesma coisa que fez com Ayato. 

A garota logo desmaiou no colo de Reiji. 

Quarto de Reiji

- Eu dei o mesmo chá que dei a Yui, para Akame. - Disse Reiji, para os outros cinco irmãos que ali se encontravam. - 

- E....? - Perguntou Ayato. - 

- Aquele chá corta a ligação entre o cérebro e o sistema nervoso por um tempo, fazendo assim seus membros travarem. Mas isso só funciona com humanos. - Disse Reiji, arrumando seu óculos que escorregava em seu rosto. - 

- E....? - Perguntou Ayato. Reiji revirou os olhos. - 

- E que não aconteceu nada com ela, e deveria acontecer, já que ela é, tecnicamente, humana. - Disse Reiji, explicando o óbvio. - 

- Você suspeita que ela não é humana? - Disse Subaru. - 

- Tem uma pequena porcentagem. Ela parece humana para vocês? - Perguntou Reiji. - 

Todos balançar amor a cabeça de um lado para o outro, em sinal de negação. 

- Forte. - Disse Ayato. - 

- Presas. - Disse Laito. - 

- Resistindo a drogas tão fortes. - Disse Reiji. - 

- Bebendo sangue de vampiro. - Disse Subaru. - 

Ficaram alguns minutos em silêncio, cada um refletindo o que lhe convém. 

- Então, suponhamos que ela não é humana. Como explicariamos o fato do sangue quente, coração batendo e respiração normal, além de todos os órgãos funcionando perfeitamente? - Disse Shuu. - 

- Morrer mas não morrer? - Perguntou Ayato, fazia um certo sentido para ele, e para todos. - 

- Bitch-chan é um zumbi? - Disse Laito, tirando sarro da situação. - 

- Não faço a mínima ideia. - Disse Reiji, suspirando de cansaço. Cansado por pensar demais garota que só estava trazendo problemas, problemas bem confusos para uma mera humana. - 

- Da onde tiraram essa garota? - Perguntou Kanato. - 

- Com certeza não foi da igreja. - Disse Shuu. - 

- Tsc. - Subaru já estava irritado com a garota. - 

Tic. Tac. Tic. Tac. 

O relógio não para. 

Tic. Tac. Tic. Tac. 

Marca as horas do mundo.

Hora do fim. 

Começo, nascimento, morte. 

Tic, faz o Tac sorrir. 

Tac, faz o Tic chorar. 

Tudo vai acabar 

Ao som do

Tic ou Tac, tocar. 

Na Escola, Intervalo

- Bolo de chocolate. - Disse Akame, entregou o dinheiro a Lily, e a mesma saiu correndo como sempre. - 

Akame segurou uma risada nasal. 

Andava pelo corredor calmamente, olhando tudo, reparando nos mínimos detalhes. Uma teia de aranha. Uma rachadura. Um vido trincado. 

- Oi, Akame. - Uma voz familiar surgiu aos seus ouvidos. - 

- Ah, oi Yuma! - Akame sorriu gentilmente. - 

- O que faz sozinha? - Perguntou, calmo. - 

- Estou indo para o pátio, Lily foi comprar os lanches. - Ela disse. - 

- Ah... - Ele disse, com uma ponta de desapontamento, que não passou desapercebida garota. - 

- E você? Vai comer com seus irmãos? - Ela perguntou, tentando aliviar o clima que havia se instalado ali. -

- Ah, sim. Conhece eles? - Yuma perguntou, claramente curioso. - 

- Só de vista. Algumas garotas falam de vocês as vezes. - Akame sorriu. - 

- É? Falam o que? - Ele perguntou, sorrindo, um sorriso aberto. - 

- "Nossa, como Yuma-kun é lindo", "Kou-kun sorriu para mim hoje, kyaaaah", "Ruki-kun é tão sério, mas não deixa de ser lindo", "Azusa-kun é tão estranho, mas é tão fofinho, da vontade de guardar em um pote". - Akame disse, com a voz mais fina possível e balançando a mão freneticamente em sinal de nojinho. - 

Yuma riu. 

- Isso é ridículo. - Akame falou, revirando os olhos, mas ainda sorrindo. - 

- E você, o que fala? - Perguntou Yuma, com as bochechas um pouco rosadas. - 

- Eu? Nada. - Ela sorriu. - Só Lily que cria fantasias com qualquer garoto que esbarra em mim. - Ela disse, se referindo ao garoto a sua frente. 

- Ah. - Ele sorriu. - Bom, melhor você ir encontrar sua amiga, vou ver meus irmãos. - Ele disse, calmo. - 

- Sim. - Ela sorriu. - Até. 

- Até. - Ele sorriu e fez um sinal de mão, se pondo a andar na direção contrária da garota. 

Akame começou a andar/correr. Lily odeia esperar, esperar qualquer coisa. 

- Demorou! - Lily disse, raivosa, mas fofa. - 

- Desculpa, estava conversando com Yuma. - Ela disse, se sentando ao lado da amiga. 

E começou o blá-blá-blá. 

Hora da Saída 

- Vocês viram ela? - Perguntou Reiji, começando a se irritar pela demora da menina. - 

- Da última vez que a vi foi no intervalo, conversando com a ruivinha. - Disse Ayato. - 

- Bitch-chan foi para a sala normalmente. - Disse Laito. - 

- Eu a vi, no intervalo, conversando com o Mukami no corredor. - Kanato disse, baixo, mas sendo escutado pelos irmãos. - 

- Merda. - Reiji disse, revirando os olhos. - 

Mansão dos Mukami's

- Vocês poderiam simplesmente ter falado, não precisavam me empurrar para dentro da limusine com tanta brutalidade. - Akame disse, limpando a sujeira da saia do uniforme. - 

- Eu disse que não era pra trazê-la aqui. - Um garoto de cabelos negros e alto disse, irritado. - 

Ruki. 

"Parece o Reiji" - Akame pensou consigo mesmo. 

- Deixe ela ficar um pouco, quando ela quiser ela vai embora. Deixe de ser chato Ruki. - Disse Yuma, quase pedindo por favor. - 

- Até que ela é bonitinha. - Um loiro, um pouco mais baixo falou, olhando para Akame como se fosse devora-la. - 

"Laito ficou loiro" - Pensou, segurando para não revirar os olhos. 

- Tsc, só vai me atrapalhar. - Um baixo, de cabelos acizentados e olhos com olheiras fundas falou. - 

"Kanato misturado com Subaru?" - Akame não segurou, começou a rir ali mesmo, no meio dos garotos. 

- Está rindo de quê? - Ruki perguntou, irritado. - 

- Nada não Reiji. - Ela disse, secando uma falsa lágrima pelas risadas. - 

- O quê? - Ele perguntou, irritado. -

Akame ficou confusa. 

- O quê, o quê meu filho? - Akame perguntou. - 

- Do que me chamou? - Ele perguntou, com uma áurea assassina direcionada a Akame. -

A garota pensou. Refletiu, olhou para si mesma, suas palavras... Aah, é isso. Ela chamou Ruki de Reiji por engano. 

- Ah, desculpe te chamar de Reiji, vocês são meio parecidos. - Ela sorriu envergonhada. - 

"Vamos lá Akame, sem esquisitices, você vai precisar deles. Seja amiga deles. Amizade." - Ela repetia isso na cabeça como um mantra. 

- Parecidos? Parecidos aonde? - Perguntou Kou, segurando a risada. - 

- Essa cara de nerd, e o cabelo preto boi lambeu! Mesma coisa! - Akame disse, alternando o olhar entre Ruki e Kou, que estava rindo como nunca. - 

- Tsc. - Ruki se virou e saiu andando como se nada tivesse acontecido. 

Yuma a levou até seu novo quarto. 

Quarto de Akame. Mansão dos Mukami's

Não era tão diferente do quarto da Mansão dos Sakamaki's, talvez um pouco mais novo, mas tecnicamente a mesma coisa.

Akame estava passando a mão por cima de uma estante que havia ali, quando chegou a berada, sem querer passou o dedo por cima de um prego solto. Fez um corte. Não muito fundo, mas sangrava bastante.

- Venha aqui, deixe e cuidar disso. - Disse Yuma, a puxando pelo braço e a levando a um banheiro que tinha ali. 

Ele estava enrolando uma faixa no dedo dela. Vendo aqurle sangue quente, vermelho, pingando no chão. O cheiro. Aquilo estava chamando o garoto, mas ele estava resistindo. Esforço esse que não passou desapercebido pela garota. 

Ele era muito transparente. 

"Vamos lá Akame. Seja amiga deles. Passe transparência, conquiste a confiança. Eles serão importantes, irão te ajudar no futuro! Depois você os descarta. Amizade!" - Repetia isso como um mantra em sua cabeça. 

- Vamos, beba logo. Está parecendo um viciado em abstinência. - Ela disse. Na verdade, era exatamente isso que ele era. - 

- O quê? - O garoto tentou disfarçar. - 

- Eu não sou idiota. - Ela disse, tombando a cabeça um pouco para o lado, dando uma visão perfeita de seu pescoço e parte de seu ombro. - 

Yuma se aproximou devagar, a passos hesitantes. Segurou a garota pela cintura, colando seus corpos. 

Olhou no fundo dos olhos vermelho de Akame, procurando ali alguma negação, mas achou apenas certeza. 

Se abaixou um pouco para ficar na altura da garota, que era bem baixa. Tirou alguns fios de cabelo negros do pescoço dela e mordeu. Tentando não ser tão doloroso. 

Ele bebia e sentia o gosto daquele sangue doce na sua boca. "Delicioso" é o que Yuma pensava. 

Akame estava com a cabeça escorada no ombro do maior, sentindo seu sangue sendo retirado sem pudor algum de seu corpo. O pescoço de Yuma estava perto. Ela quase conseguia sentir o cheiro dele. 

Ela abriu a boca, mostrando suas presas, na intenção de mordê-lo.

"Ainda não." - Sua mente a alertou. 

Ela abriu os olhos, estava tão próxima do pescoço dele. Se afastou minimamente, para o outro não perceber. Já estava ficando fraca. 

Ela lambeu o pescoço e do maior, e depois depositou ali um beijo. Ela sentiu Yuma arrepiar e um sorriso brotou em seus lábios. A última coisa que e lembra e da visão escurecer e seu peso ser depositado completamente em suas pernas. Desmaiou nos braços de Yuma.


Notas Finais


Então, o que acharam?

Não teve aquele costumeiro suspense, mas ainda teve aquela pontinha.

Está por vir muitas coisas, preparem o kokoro.

BEIJOS ❤


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