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História Digital Sand - Best friend


Escrita por: JaxTom

Capítulo 10 - Best friend


Fanfic / Fanfiction Digital Sand - Best friend

    A noite havia caído novamente e dando início ao final de semana na capital britânica. Louis estava sozinho, Harry disse que iria passar um tempo com Norman Collins, mas que logo estaria de volta em casa. Tomlinson se esforçava para não tratar o hacker como um prisioneiro, por mais que ele não estivesse totalmente livre de sua pena ainda. Já que a tornozeleira monitorava onde ele estava, o agente não viu motivos para não deixá-lo ir, até porque a tela de seu celular estava acesa mostrando exatamente onde Harry estava: num pub no centro de Londres, há poucos quarteirões de casa.

Por mais que Louis quisesse relaxar e tentar aproveitar sua sexta a noite de maneira tranquila, não conseguia tirar o foco de Niall, de todo o caso e do próprio Harry. Sentia que estava perdendo o controle sobre sua vida pessoal e, aparentemente, até mesmo seu lado profissional se afetava, pensava no que poderia significar pra ele e pra sua carreira que o Limpador fosse alguém de sua própria equipe. Até o momento, eles não estavam totalmente convencidos de que aquilo se tratava de Niall, mas as provas não paravam de aparecer. Quanto mais eles investigavam, mais estranho tudo iria se parecendo.

A campainha o acordou de seus próprios devaneios e ele pensou que não poderia ser Harry, pois ele tinha a chave. Pela hora e dia, talvez fosse Zayn e, assim que atendeu, viu que se tratava mesmo de seu melhor amigo.

— Tive um pressentimento que estaria sozinho. — Zayn disse assim que Louis lhe deu espaço para entrar. — Provavelmente bebendo e lendo algo tipo A Arte da Guerra. — Malik concluiu e Louis apenas concordou com a cabeça, mostrando o copo vazio e O Livro dos Cinco Anéis, que é conhecido como a versão japonesa da obra citada por Malik, que apenas sorriu ao ver a capa.

— Quer uma dose? — Louis perguntou já servindo-se uma para si mesmo, e em seguida para o amigo, ao vê-lo assentir com a cabeça.

Zayn sentou-se confortavelmente no sofá do melhor amigo e chefe como se estivesse em casa, sentindo-se totalmente a vontade. Assim que Louis entregou a bebida a ele e sentou-se ao seu lado no sofá, Malik trocou olhares com o amigo e a boa e velha telepatia entre os dois começava. Era realmente bizarro para quem assistia os dois conversarem daquela forma tão cúmplice, como se pudessem de fato ler a mente um do outro.

— Acho que Liam tinha algo para me contar hoje cedo. — Louis disse dando início à conversa como se soubesse o motivo de Zayn estar ali. — Mas não tivemos chance de conversar. Sabe o que poderia ser? — Louis sorriu de canto ao perguntar, já há um tempo havia percebido que algo estava acontecendo entre Malik e Payne, e não tinha a ver com trabalho.

— Sei. — Zayn respondeu rendendo-se ao riso, tomando um gole de sua bebida. — Queria também falar disso com você…

— É, muito me admira eu ser seu melhor amigo e o último a saber o que você e o Liam andam fazendo fora do departamento. — Louis riu assim como o amigo.

— A história é um pouco longa e um tanto confusa, mas acho que no fim, tudo era bastante óbvio. — Zayn não parecia querer entrar em detalhes, mas Louis tinha acompanhado a tensão sexual entre os dois se formar assim que Liam passou a trabalhar com eles.

— Há quanto tempo estão juntos? — Louis perguntou agora tendo certeza do que aquilo se tratava.

— Seis meses. — Zayn respondeu um pouco receoso, especialmente depois de ver a expressão surpresa de Louis, arqueando as sobrancelhas e quase cuspindo sua bebida. — Eu sei, desculpe…

— Uau. — Tomlinson tentou não usar o tom reprovador, mas foi quase inevitável. — E eu fico sabendo só agora?

— Cara… — O pior era que Zayn sequer tinha uma boa explicação pra aquilo, pois obviamente não foi algo que começou do dia para a noite. — O Liam é… — Malik lembrava-se do pânico de Liam ao imaginar que alguém soubesse ou descobrisse. Ele não tinha essa facilidade em aceitar sua sexualidade como Zayn tinha. Tudo que envolvia Payne era mais difícil.

— É, imagino. — Louis riu mais relaxado ao concluir o raciocínio do melhor amigo, já tendo uma noção básica do quanto o outro agente deveria ser uma pessoa complexa demais quando se tratava de coisas novas, até porque o temperamento de Payne não ajudava muito naquelas circunstâncias. — Era isso que ele queria falar comigo hoje?

— Sim. Conversamos que seria melhor que você soubesse… — Malik continuou tomando um gole do uísque e apenas observando o copo por alguns segundos. — Especialmente porque Niall nos viu outro dia e estávamos… — Ele mordeu o lábio tentando esconder o riso quando ouviu a sonora gargalhada de Louis, quando entendeu o que Zayn quis dizer. — Nada aconteceu, mas estava começando a acontecer… — Ele continuou rindo e olhou Louis fazendo o mesmo, olhando para ele e balançando a cabeça negativamente.

— Não deveríamos estar rindo, isso é sério. — Louis disse mas sem tirar o riso dos lábios, assim como Zayn. — Que comportamento adolescente inaceitável, sério mesmo. Imagina se ele usa isso contra o departamento de alguma forma…

— É, eu sei. — Zayn respondeu e ambos foram ficando sérios durante o pequeno período de silêncio que se fez na sala. O barulho do gelo rodando no copo de uísque de Louis soou um pouco mais alto do que iria não fosse a ausência de outros sons.

Louis tinha um nível de intimidade com Zayn que não tinha encontrado em nenhuma outra pessoa, porém não tinha certeza se deveria tocar no assunto em relação aos sentimentos passados de Malik por ele. Por mais que o tempo tivesse passado e tudo aquilo fosse passado, ainda permanecia a incerteza sobre o fato de poder se tocar no assunto ou não. Mas a troca de olhares entre os dois fez Zayn entender exatamente que Louis estava pensando sobre a mesma coisa que ele. Malik tinha um carinho especial por Louis, mas estava certo sobre seus sentimentos por Liam, não sentia-se desconfortável para falar com Tomlinson sobre o que quer que fosse.

— Eu disse a ele que nada aconteceu entre nós. — Malik disse tomando o último gole de uísque e colocando o copo de lado, no criado-mudo ao lado do sofá.

— Mas pelo visto ele não está muito seguro. — Louis disse lembrando-se da constante posição de afrontamento pessoal que Liam tinha para com ele, mesmo que nunca tivessem brigado ou se desentendido, até porque Payne estava muito acostumado a respeitar hierarquia e, acima de tudo, Louis era seu chefe, a relação profissional dos dois não poderia ser melhor. — Ciúmes?

— É, ele acha que ainda posso sentir algo por você, que as coisas ficaram mal esclarecidas. — Zayn coçou a cabeça de um jeito um tanto nervoso. — Queria falar com você porque realmente quero dizer que nada está mal resolvido. Eu realmente amo o Liam.

— Você fala como se isso me incomodasse. — Tomlinson sorriu de canto deixando sua bebida em cima da mesa de centro. — Sabe que está tudo bem entre nós e não desejo nada além de que tudo dê certo pra vocês. Você é meu melhor amigo, Zayn. — O agente de olhos azuis concluiu de forma verdadeira e até mesmo lisonjeira. Malik chegou a pensar mesmo no quanto tinha sorte de ter um amigo como Tomlinson, que mesmo com todos os defeitos de personalidade, sabia bem o que era lealdade.

— Eu sei, eu sei. — Malik suspirou. — Gostaria que o Liam entendesse também e parasse de brigar comigo toda vez que eu e você estamos sozinhos.

— Tenho certeza que se tem alguém capaz de deixar ele tranquilo, é você. Seu jeito com as pessoas é invejável. — Louis concluiu o que Zayn já estava acostumado a ouvir. — Não é a toa que a equipe de estratégia vive brigando pra que você seja negociador, mesmo que não tenhamos situações com reféns como algo comum em Londres.

— Não, eu gosto do nosso departamento. Não vou a lugar nenhum. — Zayn confirmou o que Louis já sabia, mas ainda assim sentia-se lisonjeado em saber que era tão bem visto em outras áreas de segurança, e até mesmo admirado por seu amigo.

Louis observou o amigo por alguns segundos e se perguntou o que teria acontecido mesmo na época em que Zayn abriu seu coração pra ele, dizendo que estava apaixonado e perguntando se existia alguma possibilidade de Louis sentir o mesmo. A verdade é que Tomlinson tinha acabado de conhecer Eleanor e pensou que estando com ela, teria uma vida mais fácil do que estar ao lado de um homem. É claro que nem tudo foi fácil para Zayn na época, ter que trabalhar com Louis já era difícil estando apaixonado por ele, mas a posição de melhor amigo ainda era a parte mais dolorosa. Louis sempre se perguntou o que poderia ter acontecido, até porque não seria difícil transformar a amizade dos dois num relacionamento, Louis apenas tomou o caminho mais fácil. Se valeu a pena? Não, definitivamente.

Mas mesmo sabendo disso, talvez se a chance de voltar no tempo existisse, era provável que Louis erraria tudo exatamente igual, afinal, todos os caminhos até ali tinham levado a Harry e, por mais que ele brigasse consigo mesmo o tempo todo que estava acordado, ele sentia que nada poderia ser mais certo quando se tratava de amar Harry Styles.

— Sei que provavelmente não quer falar sobre isso mas… — Zayn começou pausadamente, estudava cada segundo da expressão de Louis conforme falava, pois saberia quando parar. E não precisou de muitas palavras para que Tomlinson entendesse sobre o que ele estava falando, obviamente que era sobre Styles.

— Dormimos juntos ontem. — Louis disse encarando as mãos sobre seu colo, não tendo coragem de encarar Zayn nos olhos, por sabia que o moreno estava abrindo um sorriso maroto naquele momento, ao mesmo tempo que arregalava os olhos.

— Eu sabia, Louis, seu filho da mãe… — Zayn mal conseguia falar já que o riso ia tomando conta da sua fala. — Eu sabia! Você sempre sentiu algo por ele…

— Sou louco por ele, Zayn. — Louis bocejou não sabia se era o efeito da bebida, ou se estava realmente cansado pela semana ou até mesmo relaxado de poder falar sobre aquilo com alguém. — Não sei o que fazer.

— Admito que eu não queria estar na sua situação. — Malik ajeitou-se no sofá antes de continuar. — Mas não é como se a minha situação com Liam fosse fácil, eu não acho que conseguiria abrir mão dele assim… Mesmo que isso custasse meu trabalho, não sei Louis… Acho que faria qualquer coisa por ele.

— Fácil falar quando o cara que você ama não é o hacker mais famoso na Inglaterra e que ainda deve 50 milhões de libras ao Reino Unido inteiro. — Louis respondeu como se deixasse seu lado romântico de lado e focasse no real problema.

— E o que ele representa pra você, Louis? — Zayn apoiou os cotovelos nos joelhos e olhou firme nos olhos azuis do melhor amigo. — Não interessa o que o Reino Unido ou a Rainha pensam dele… O que é que você acha?

— Sei lá, Zayn… — Louis não queria ter aquela conversa e parecer derretido. Ele tinha esse pânico de parecer vulnerável, esse medo de se expôr, mesmo que se tratasse de uma das pessoas que ele mais confiava em sua vida. — Não sei como responder isso.

— Sabe sim. — Zayn ficou sério e não tirou os olhos de Louis, como quem demonstrava que não sairia dali sem uma resposta. — Por exemplo, onde ele está?

— Com o Cinnamon, aquele marginal. — Louis respondeu mal humorado, mas sem se dar conta do cenho franzido. Zayn apenas sorriu aberto. Instintivamente, Louis pegou o celular e, pelo localizador, checou exatamente onde Harry estava. — Está naquele Pub no centro de Londres. Estou de olho porque sei que tem hooligans por lá. — Tomlinson referia-se aos torcedores de futebol fanáticos que eventualmente arrumavam brigas no bar.

— Certo. — Zayn sorriu ainda mais ao ver a preocupação velada do outro mesmo que ele não admitisse se perguntado. — Disse que é louco por ele, o que vê nele?

Louis não queria responder àquela pergunta pelo mesmo motivo o qual não gostava de falar no assunto Harry Styles quando se tratava de abrir o coração e deixar que seus sentimentos tomassem conta. Tomlinson buscava todos os dias aprimorar algo em relação a não parecer uma pedra de gelo constantemente, mas era difícil pra ele colocar em prática um conselho dado pelas pessoas constantemente: todos os dias, faça algo que lhe meta medo. Louis preferia tentar livrar-se da mira de uma arma do que falar de seus sentimentos por Harry Styles — coisa que não tinha feito nunca antes, em cinco anos, nem consigo mesmo. Mas lá estava Malik e sua aura, seu poder de fazer as pessoas se abrirem. Chegava a pensar, por vezes, que Zayn era mesmo quase incapaz de julgar alguma coisa mal.

— Vejo nele o que não consigo sequer ver em mim mesmo. — Tomlinson começou relaxando os ombros e suspirando. Ao invés de encarar Malik nos olhos, apenas concentrou-se na jaqueta jeans de Styles presa de qualquer jeito no cabideiro da entrada. — Vejo aquela serenidade rara e isso é mais importante do que a falta de responsabilidade ou pudores. Vejo que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças que só existem na cabeça dele… — Louis estava, em sua mente, imaginando Styles como se estivesse a centímetros dele. Lembrou-se da noite em que dormiram juntos. — Vejo uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara… Vejo que ele faz tudo para que eu fique contente, vejo que erra, mas quando acerta... Acerta em cheio. Ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir... Ele não dá a mínima para comportamentos padrões e é um sonhador incorrigível… — Louis respirou fundo e só agora voltou a encarar Zayn, que permanecia em silêncio ouvindo com atenção.— Vejo o que ele tem de invisível para todos os outros.

Era preciso um certo esforço por parte de Zayn para associar aquele discurso a um homem como Louis. Jamais pensou que ele fosse capaz de dizer aquelas palavras e, naquele raro momento em que os dois apenas se olhavam, Malik não tinha uma boa resposta do que aquilo poderia significar além do óbvio. Tomlinson pensou em levantar para beber novamente, mas o barulho da porta do apartamento se abrindo distraiu ambos daquele silêncio profundo. Os dois encararam a porta já sabendo que só poderia mesmo se tratar de Harry, que entrava tirando os sapatos, o casaco e o chapéu Panamá que tinha pego/ganho de Louis. Zayn levantou-se dando ideia de que era sua deixa para ir embora.

— Agente Malik. — Harry sorriu ao ver Zayn em pé na sala. — Fazendo hora extra?

— Quase isso. — Zayn respondeu simpático e, quase sem querer, medindo Harry dos pés a cabeça e, até aquele momento, não tinha se dado conta do quanto ele era realmente alto. — Como está?

— Bem. — Styles respondeu simpático, mas olhando Louis sentado no sofá em seguida, que tinha os olhos cravados nele de um jeito diferente naquele momento. — E você? — Harry apenas olhou para Zayn para retribuir a pergunta.

— Estou bem também. — Malik respondeu dando de ombro e virando-se para Louis. — Lembre do que conversamos.

Mas Louis apenas sorriu sem dizer nada. Malik encaminhou-se até a porta, acenou um boa noite para ambos e deixou o local. Styles jogou-se no sofá massageando as têmporas, sentias uma leve dor de cabeça, mas não reclamaria, pois isso implicaria em admitir a Louis que ele bebeu uma cerveja e não estava com muita vontade de ouvir um sermão do outro dizendo que ele não pode beber, pois ainda é tecnicamente um preso. Mas o olhar de Tomlinson pra ele naquela noite estava diferente e, pela primeira vez, Harry não conseguia decifrar. Os dois apenas se olhavam sem quebrar o silêncio e Harry pensou no quanto o agente ficava bonito usando aquela calça de moletom cinza e uma camiseta branca lisa. Sorriu sem perceber, e Louis retribuiu.

— Que foi? — Styles perguntou achando estranha a forma como Tomlinson não se movia, sequer para levantar e pegar mais bebida, movimento clássico do agente.

— O que você vê em mim? — Quando Louis perguntou, era como se aquela realidade voltasse a existir apenas em sua mente. Sentia-se como na noite em que transaram, quando nada mais era necessário e quando fingiram que não precisam se preocupar com o que havia lá fora. Achou simplesmente linda a forma como Harry riu da pergunta, ajeitando-se no sofá e olhando pra ele com um certo brilho diferente no olhar. Louis teve certeza que, pela primeira vez, foi capaz de deixar Harry Styles sem graça.

— Bem… — Harry inclinou-se para frente no sofá onde estava e parecia estudar cada detalhe do rosto e do corpo do agente que, aos poucos, ia abrindo o sorriso sem perceber. — Você tem uma boca que sorri mais pra um lado do que pra outro. Vejo que, do jeito que é, preenche todas as minhas carências do passado e, por mais que você não admita, vejo que precisa de mim e isso me faz sentir importante. Você boceja só de pensar na palavra bocejo e que é tão inseguro quanto eu e é humano como todos. Você é livre, Louis, e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está,  foi pra mim que você voltou… E por isso te amo mesmo que ninguém entenda.

Sem saber exatamente em como ou porque fez aquilo, mas assim que Harry terminou de falar, Louis levantou-se imediatamente de onde estava e correu para perto de Styles, sentando em seu colo e o beijando com tanta força e intensidade, que Harry sentia pela primeira vez que Louis não estava mais inseguro ou tenso, deixou-se levar, deixou-se admitir através daquele gesto que o amava com tudo que podia e talvez ainda um pouco mais. Tinha uma coxa de cada lado dos quadris de Styles e segurava em seus cabelos enquanto travavam uma batalha demorada com suas línguas e as mãos do hacker passeando pelas costas de Louis, arranhando de leve enquanto tirava a camisa.

Nenhum dos dois estava pensando muito no momento, mas aparentemente as coisas estavam longe de terminar em apenas “uma noite”.



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