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História Discovering a New World - Capítulo 9 - Who plays with fire ends up burning


Escrita por: Kirjailija

Capítulo 9 - Capítulo 9 - Who plays with fire ends up burning


Na manhã seguinte, nem bem o sol despontou no horizonte, Lilith se viu despedindo-se rapidamente de Rin e Misao, que partiriam com seus respectivos dominantes, e iniciando a longa viajem que a levaria ao povoado dos Demons.

A jornada de oito horas deveria ser feita a cavalo, pois nenhuma magia os permitiria atravessar as barreiras que cercavam o povoado. Lilith ia a frente da comitiva, montando uma fabulosa égua de pelagem dourada, com Luna em seu colo e Ártemis empoleirado em seu ombro. Cercando-a em ambos os lados e montados em lindos animais de pelagem acinzentada, estavam os dois jovens machos Kittyaras, mantendo-a entretida com contos sobre as tribos de Kittyaras do Japão. Um pouco mais atrás, um emburrado Senhor do Oeste os seguia com um divertido Senhor do Norte ao seu lado. O Lorde das Trevas vinha mais atrás, montado em Scáth, com seus dois guardas ao seu lado, fechando a comitiva.

– Como está a situação no povoado? – Lorde Voldemort pediu aos seus dois guardas, seus olhos vermelhos sempre fixos em sua companheira, protegendo-a a distância.

– Está tudo sobre controle. Tivemos a visita de um grupo de lobisomens há alguns dias, mas eles apenas pediram para passar a lua cheia em nosso bosque antes de seguirem caminho. O Ancião estava um pouco preocupado com a aproximação de alguns humanos há uns três dias atrás, mas eram apenas trouxas do vilarejo vizinho que se perderam na floresta. Nós apagamos suas memórias e os devolvemos ao seu povo. – informou Zagard.

– E o treinamento dos novos recrutas? – o moreno perguntou, voltando-se agora para Lantis.

– Está indo bem. Creio que dentro de no máximo um ou dois meses teremos todos prontos. Embora houveram alguns acidentes de treinamento, que fizeram nossa adorada chefe dos curandeiros passar uma semana respirando no meu pescoço. – ele respondeu com uma pequena careta.

Os outros dois homens riram suavemente da cara emburrada de Lantis, chamando a atenção dos dois Lordes que iam mais a frente. Diminuindo o passo, ambos emparelharam ao lado do Lorde das Trevas, recebendo olhares desconfiados dos dois guardas.

– Desculpem a intromissão, mas há algo que nós gostaríamos de lhe perguntar, Lorde Demon. – Kurama pediu em uma voz suave.

– E o que seria isso? – Tom questionou intrigado.

– Nossos espiões aqui na Inglaterra nos contaram um pouco sobre a situação de seu país, mas as informações não eram tão detalhadas. Você se importaria de nos explicar um pouco mais?

Tom encarou aos dois Lordes Youkais por alguns minutos, avaliando as suas intenções. Por fim, não encontrando nada de comprometedor em seus olhares, apenas uma educada curiosidade, ele suspirou e começou seu relato.

– A Inglaterra está agora no que você poderia chamar de guerra civil mágica. Dumbledore, o autointitulado líder da Luz, resolveu que todas as criaturas mágicas eram seres “das Trevas” e deveriam ser destruídos. Há alguns anos ele reuniu um grupo de aficionados seguidores, chamando-os de A Ordem da Fênix, e passou a caçar todas as criaturas mágicas, destruindo seus reinos. Ele era muito cuidadoso, entretanto. Eu só consegui liga-lo a destruição de alguns reinos mágicos quando passei um tempo estudando em Hogwarts. Ele se faz de perfeito senhor da Luz, com aqueles seus malditos olhos cintilantes, e controla tudo pelas sombras, incluindo o Primeiro Ministro Britânico, embora este seja um idiota facilmente manipulável. Eu então comecei a recrutar seguidores, fazendo alianças com todas as criaturas mágicas da Inglaterra e iniciei a formação do meu exército. Dentro de menos de um ano nós estaremos preparados para destruí-lo. – o Lorde das Trevas finalizou com um leve rosnado.

Eles passaram então alguns minutos em silêncio, os Youkais avaliando as palavras ditas e o moreno perdido em suas lembranças. Foi a voz suave de Zagard que os tirou de seus próprios pensamentos.

– Estamos quase chegando.

– Lili, amor, talvez você queira prestar atenção a sua frente.

Ouvindo as palavras de seu companheiro, a jovem mulher se concentrou no caminho e não conseguiu conter o suspiro de deleite que escapou de seus lábios com a visão que despontou a sua frente. As árvores que antes adornavam a estrada de ambos os lados se abriram para revelar uma imensa clareira que se estendia ao lado da encosta de um vulcão adormecido. Usando as próprias paredes de pedra do vulcão, um esplendoroso palácio se erguia em toda a sua glória, com suas janelas, quartos e corredores entalhados harmoniosamente nas pedras. Ao redor do palácio se estendia um belo campo em plena floração com diversas e coloridas casas espalhadas em um formato circular, com uma pequena praça no centro, onde várias pessoas se reuniam para trocar e vender os produtos que eram cultivados no campo ao redor, ou para se encontrarem com amigos e vizinhos.

– Lindo. – foi tudo o que a princesa Kittyara conseguiu murmurar, seus olhos dourados brilhando com deslumbramento e admiração. Tom, por sua vez, sorriu com orgulho para o seu povo.

A medida que a comitiva se aproximava da pequena cidade, gritos de alegria ecoavam ao seu redor, todos sorrindo e se aproximando para dar as boas vindas ao seu soberano, muitos lançando olhares surpresos e cheios de admiração para a bela mulher que cavalgava ao lado do seu senhor. Quando Tom pegou em uma das mãos da morena e beijou o dorso levemente, deixando que o anel de compromisso fosse visto, a multidão foi a loucura, batendo palmas e lançando gritos exaltados à sua futura rainha.

O grupo fez lentamente o seu caminho em direção a entrada do palácio, onde uma figura solitária os aguardava. Esta provou ser um homem de porte médio, cabelos lilases e incríveis olhos azuis elétricos, que cintilavam com grande sabedoria, mostrando que ele era muitos anos mais velho do que sua aparência evidenciava. Ele trajava uma túnica de tecido branco fluido com detalhes azulados. Em sua cabeça descansava uma coroa prateada com pedras roxas e em seu dedo indicador estava um único anel com uma pedra azul no centro.

– Majestade. – o homem murmurou quando o grupo chegou a uma parada na sua frente, fazendo uma profunda reverência ao moreno de olhos vermelhos. – É um grande prazer recebê-lo de volta ao lar.

– É bom estar de volta, Ancião Clef. Permita-me apresentá-lo à minha companheira e futura rainha, Lady Lilith Arcana Milleniun. – Tom apresentou, enlaçando levemente a cintura da morena. – Amor, este é o Ancião dos Demons, o Alto Sacerdote Guru Clef.

– Milady. – Clef cumprimentou com uma nova reverência. – É uma honra poder dar as boas vindas à escolhida de meu Senhor. Espero que vossa senhoria aprecie a estadia.

– A honra é minha por poder conhecer seu povo, Ancião. – Lilith murmurou respeitosamente, curvando-se em uma pequena vênia.

– Oh, por favor princesa, me chame de Clef. Eu já tenho muito trabalho em tentar fazer esses três deixarem as formalidades de lado. – comentou o homem com um sorriso matreiro no rosto, enquanto olhava para os três morenos Demons.

– O senhor é nosso Mestre, Guru Clef. Merece nosso respeito. – Zagard afirmou.

– Eu FUI o Mestre de vocês, meus filhos. – rebateu suavemente o homem de cabelos lilases. – Agora vocês estão crescidos e prontos para traçarem seus próprios destinos.

Os três homens morenos fizeram profundas reverências ante o mais velho. Com um pequeno sorriso divertido, Clef se voltou para os outros convidados, que se mantiveram respeitosamente afastados.

– Senhores. – ele cumprimentou com uma ligeira vênia. – É realmente um prazer receber dois dos famosos Lordes Youkais em nosso humilde lar. Espero que sua estadia aqui seja agradável.

Kurama e Kurogane assentiram educadamente, embora o Ryujin continuasse a resmungar seu desagrado, o que lhe valeu um golpe bem dado em suas costelas por seu companheiro loiro. Com um sorriso divertido, Clef deu meia volta e os guiou por uma série de corredores adornados por lindos quadros e tapeçarias, até se deter em frente a duas gigantescas portas de madeira escura. Com um aceno de sua mão, elas se abriram para revelar um esplendoroso salão, cheio de tapeçarias que contavam a história dos Demons. Na outra ponta do salão, dois tronos vazios se erguiam imperiosamente.

– O Salão Real. – Clef apresentou com um ar saudoso em seu tom. – Há anos aqueles tronos não são ocupados.

– Em breve eles não estarão mais vazios. – Tom sussurrou, olhando com amor para a sua companheira e a beijando levemente.

Um barulho de passos e gritos vindos do corredor interrompeu-os. Logo, uma alta mulher de longos cabelos dourados, presos em um rabo de cavalo alto, e belos olhos amendoados irrompeu pelas portas do salão, uma expressão muito contrariada estampada em seu belo rosto.

– Onde ele está?!! Onde está esse filho desnaturado?!! – ela urrava irritada. Seus olhos pousaram com um brilho predatório no príncipe dos Demons, que não conseguiu conter um ligeiro estremecimento ante a intensidade do olhar. – Ah! Aí está você!!! Como você ousa voltar para casa e não vir me cumprimentar, seu ingrato!!

– Presea querida, se acalme. Eles acabaram de chegar. – Clef tentava acalmar a desvairada mulher, mas acabou atraindo os olhares furiosos para si.

– E você não se meta. Eu praticamente criei esse menino, o mínimo que ele poderia fazer era demonstrar algum respeito. – ela rosnou.

– Minha adorada Presea! Eu estava para perguntar ao seu companheiro onde você estava, para que eu pudesse ir cumprimenta-la. – Tom exclamou com um sorriso forçado no rosto, seus olhos vermelhos atirando farpas de raiva em direção aos dois outros Demons morenos, que tentavam a todo custo não deixar escapar as risadas.

– Você não use esse tom condicente comigo, Tom Marvolo Riddle! Eu ainda sou muito capaz de dobrá-lo sobre meus joelhos e lhe dar umas boas palmadas nesse seu traseiro real.

– Posso ajudar? – a voz suave e divertida ao seu lado fez o moreno olhar indignado para Lilith, que sorria marotamente.

A mulher loira fixou os olhos sobre ela, encarando-a de maneira avaliativa. Lilith estufou o peito sobre o escrutínio e a encarou de volta, ambas medido forças. Por fim, parecendo ter encontrado o que estava procurando, a loira abriu um grande sorriso e se aproximou, estendendo a mão em um gesto amigável.

– Gostei de você, querida. Quem sabe você consiga colocar um pouco de juízo na cabeça oca desse rapaz. Eu sou a companheira de Guru Clef e ferreira real, Presea, uma ninfa das árvores.

– Prazer em conhecê-la Presea. Eu sou Lilith Milleniun, companheira de Tom e princesa do Milênio de Prata. – a Kittyara sorriu e apertou a mão estendida, rindo levemente quando os olhos da loira se arregalaram em surpresa.

– Ora, ora! Mas que bela surpresa. – ela murmurou, seu sorriso crescendo e seus olhos brilhando perigosamente em direção ao príncipe Demon, que estremeceu imperceptível. – Ao menos uma vez uma de suas loucas aventuras teve um bom final.

O Lorde das Trevas rosnou para a mulher impertinente, fazendo todos os presentes rirem levemente de seu desconforto. Não ligando para o brilho mortal que ela recebeu dos olhos vermelhos, Presea continuou sorrindo enquanto enganchava seu braço com o de Lilith, arrastando a divertida Kittyara até as portas do salão.

– Venha querida, eu irei lhe dar um tour pelo palácio, já que esses Dominantes parecem prontos para passar horas discutindo negócios e planos de guerra. – ela então notou aos outros Kittyaras, que se mantiveram respeitosamente afastados. – Venham também, rapazes! Deixem esses brutos com os assuntos chatos deles.

Com risadas suaves, os dois rapazes se apressaram a acompanhar as duas animadas mulheres, deixando para trás seis homens atordoados.

– Oh Deuses, eu estou tão fodidamente ferrado! – o Lorde das Trevas resmungou, passando uma mão pelo seu cabelo e desarrumando-o em um gesto exasperado.

Oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Presea arrastou-os de um lado para o outro do palácio, mostrando todas as várias salas, corredores e pequenos jardins que haviam sido artisticamente esculpidos entre as paredes rochosas. Em determinado momento eles transpassaram um arco que parecia levar para as entranhas do vulcão adormecido e a visão que os cumprimentou era de tirar o fôlego. No que era para ser a cratera do vulcão, se estendia um gigantesco campo, onde eram cultivados os mais variados legumes e frutas. Em uma das encostas rochosas, uma pequena fonte de água proveniente das pedras vulcânicas formava um pequeno lago que servia para irrigar as plantações. Um estábulo podia ser visto mais ao longe, com algumas das mais variadas montarias pastando calmamente. Lilith conseguiu discernir a forma imperiosa de Scáth em meio a um grupo de testrálios.

– As frutas e verduras produzidas aqui são famosas pelo seu rico sabor. – a ninfa ofereceu, seus olhos castanhos brilhando divertidos ante os rostos assombrados dos três Kittyaras.

– É realmente um lugar assombroso. – foi tudo que Lilith conseguiu dizer.

– Vamos querida, desça. É perigoso! – uma suave voz feminina acabou atraindo a atenção do grupo para um pequeno pomar de macieiras, onde uma bela mulher de longos e cacheados cabelos dourados olhava para algum ponto acima na árvore mais próxima, seus olhos esmeraldas brilhando com preocupação. – Lantis vai me matar.

– Esmeralda?! – Presea chamou surpresa. – O que houve?

– Presea! Ainda bem. Você precisa me ajudar a tirá-la de lá! – Esmeralda pediu desesperada, apontando para o topo da árvore, onde uma pequena figura feminina de compridos e ondulantes cabelos cor de fogo podia ser vista escalando.

– Essa menina... – Presea resmungou, abanando a cabeça em um gesto exasperado. – Não sabe ficar sem se meter em encrenca... LUCY! Desce daí!

O chamado irritado fez a menina ruiva estancar e virar a cabeça para olhar para baixo. Entretanto, o movimento repentino a fez se desequilibrar e escorregar, indo de encontro ao chão.

– LUCY!! – as duas mulheres loiras gritaram aterrorizadas, correndo para ampará-la.

No entanto, antes que elas pudessem alcançá-la, a ruiva deu uma volta graciosa no ar e pousou delicadamente em seus pés, seu vestido rosa claro flutuando com o movimento, e um sorriso divertido em suas faces coradas. Foi só então que Lilith foi capaz de perceber duas coisas: os avermelhados apêndices felinos que despontavam em meio ao seu cabelo ruivo e nas suas costas, e a ligeira protuberância em sua barriga.

– Ora, ora. Mas que surpresa. – a princesa Kittyara murmurou deliciada, se aproximando das três mulheres, com os dois rapazes logo atrás.

Quando percebeu a aproximação dos estranhos, a jovem ruiva sibilou em aviso e se agachou em frente às duas loiras em uma posição defensiva. Entretanto, quando seus olhos vermelhos se fixaram nos dourados de Lilith e suas narinas captaram o cheiro da Kittyara, a pequena relaxou imediatamente, um sorriso se formando em seu rosto e um ronronado ecoando em seu peito.

– Princesa! – ela finalmente gritou, saltando em direção a divertida morena e acariciando a bochecha dela com a sua, em um tipo de saudação felina.

– Meus cumprimentos, irmã. Possa o brilho de nossa Mãe nos abençoar no momento deste nosso encontro. – Lilith sorriu satisfeita quando o ronronado aumentou de volume.

– Meus cumprimentos, majestade. – a pequena mulher ruiva murmurou com mais formalidade. – Meu nome é Lucy e sou companheira do senhor Lantis... E esta é Esmeralda, companheira do senhor Zagard. – ela apresentou-se e a sua amiga loira, que fez uma ligeira reverência para a Kittyara morena.

– Ah, uma fada. – Lilith sorriu levemente para a assombrada loira. – Um prazer conhecê-las. Eu sou Lady Lilith, companheira do Lorde das Trevas, e estes são Lorde Shuichi, companheiro do Youkai Senhor do Norte, e Lorde Phi, companheiro do Youkai Senhor do Oeste.

– Prazer em conhecê-los. – ambas murmuraram, a pequena ruiva saltitando alegremente.

– De quantos meses você está? – a princesa pediu, olhando um pouco preocupada pela aparente pouca idade da ruiva.

– Oh! Eu estou com quase 6 meses, minha Senhora. – Lucy corou levemente, um pequeno sorriso se formando em seu rosto ao relembrar a alegria de seu companheiro quando ela lhe disse que estava grávida.

– Que maravilha! Já sabe o que vai ser?

– Ainda não, Milady. Nós preferimos que seja uma surpresa.

– Você me permitiria dar uma olhada para saber se está tudo bem com você e com o bebê?

Lucy sorriu e assentiu animadamente. Com um sorriso no rosto, Lilith se aproximou e tocou com suavidade o ventre arredondado da jovem Kittyara, deixando que sua magia se expandisse e alcançasse a magia da ruiva. Um suspiro de surpresa escapou de seus lábios quando os seus poderes se entrelaçaram. A magia de Lucy era quente, intensa, alegre e indomável como as chamas de uma fogueira. Em meio ao fogo avermelhado, Lilith ficou satisfeita ao sentir uma tímida chama azulada, que pulsava calmamente, se aconchegando no fogo a sua volta. Abrindo os olhos para encarar aos vermelhos da pequena a sua frente, a morena deixou que sua magia se concentrasse na palma da sua mão e tocou-a levemente na testa.

– Bem vinda, Senhora das Chamas, Pilar do Fogo. Que o calor da Grande Mãe alimente a sua força. – a princesa entoou, retirando a mão para revelar uma marca em forma de chamas, que brilhou em vermelho por um segundo e desapareceu.

– O brilho Dela assim o fará. – Lucy murmurou solene.

Ambas se separaram com sorrisos cúmplices e Lilith voltou a acariciar a barriga avantajada da ruiva, seus olhos dourados brilhando de contentamento quando sentiu um pequeno movimento sob a palma de sua mão.

– Seu filhote está bem e será muito forte e saudável.

– Obrigada, minha Senhora. – a jovem murmurou com lágrimas nos olhos.

Sorrindo, Lilith se afastou e permitiu aos dois jovens Kittyara se aproximarem para parabenizar a ruiva. Ela ficou satisfeita ao notar um pouco da tensão deixar os ombros de Phi e o movimento quase imperceptível que ele fez ao levar a mão ao seu próprio ventre ainda plano. O momento foi interrompido quando sua sensível audição felina captou a aproximação de um pequeno grupo. Um ronronado satisfeito retumbou em seu peito ao reconhecer o aroma de seu dominante e ela se voltou, saltando alegremente para os braços fortes de seu consorte, que a recebeu com um profundo beijo, cheio de amor.

– Tom! Adivinha! Eu encontrei outro dos meus pilares. – a Kittyara morena abriu um grande sorriso, apontando para a pequena Kittyara ruiva que se aconchegava nos braços protetores de Lantis.

– Isso é maravilhoso, amor! – um pequeno sorriso se formou no rosto do Lorde Demon ante a alegria de sua companheira. – Escute. O meu povo está preparando uma pequena festa de boas vindas para você esta noite. Gostaria de participar?

– É lógico que sim! – Lilith exaltou-se, como se a simples ideia dela recusar fosse uma afronta. – Eu ficarei honrada.

Com os olhos brilhando de alegria contida, Tom a arrastou para um beijo de tirar o fôlego, apertando-a de encontro ao seu peito musculoso. Um ligeiro pigarro os fez se separar, no entanto, e ambos lançaram olhares revoltados ao divertido Ancião.

– Creio que seria melhor nós voltarmos ao castelo para que possamos nos preparar. – o homem de cabelos lilases indicou, nem um pouco alterado pelos dois brilhos irritados que estava recebendo.

Com uma risada divertida, a ninfa loira se aproximou e agarrou o braço da princesa Kittyara, arrastando-a de perto do seu noivo e levando-a de volta para o castelo, sendo seguidas de perto pelo grupo de submissos que conversavam alegremente entre sí.

– Isso está ficando chato! – Tom rosnou para o grupo em retirada, sendo imitado por um contrariado Ryujin. Os outros dominantes soltaram pequenas risadas divertidas, começando a seguir o caminho para dentro do castelo.



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