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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Prologue


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Costumo não ser boa com apresentações, mas desejo a todos uma boa leitura. Essa história vem se formando em minha cabeça a alguns meses, e finalmente resolvi apostar nela. Através dela quero demonstrar que Norminah pode ser um otpzinho tão fofo e supremo como Camren.

Espero que gostem. XoXo. 💜💙

Capítulo 1 - Prologue



''Ter saudade de alguém que já veio a lhe machucar, é como impedir que a ferida se cicatrize.''

É difícil esconder um segredo, quando ele está estampado em sua pele, quando sua garganta dói de tanto segurar o choro, o problema é que não sabem a dor que você está sentindo, serão problemas, seus problemas, problemas esses jamais solucionados. A tristeza costuma mostrar a nós mesmos fatos, já tentou olhar as estrelas quando claro? Pois bem, isso é um tanto quanto impossível. Já havia perdido a conta de quantas noites havia perdido devido a meus olhos que jamais se fechavam, quantas lágrimas molhando o travesseiro. Confesso não aguentar quando aquela vontade involuntária colide contra meu corpo fazendo meu coração apertar, quantas facadas no peito e quanto sangue já havia perdido nessa brincadeira de 'Amor', uma palavra simples, composta por quatro letras e duas sílabas, um significado único e potente, que pode ser desperdiçado com um ato alheio capaz de tudo perder o significado em milésimos de segundos. Porque ainda derramava lágrimas por alguém? Meu coração havia de ser quebrado em milhares de pedaços pontiagudos, que ferem internamente, estava sem estribeiras para me apoiar, apenas eu e as estrelas, nas quais só a escuridão poderia me proporcionar.

E mais uma vez estava me afogando nesse imenso oceano de sentimentos. Seu mundo pode virar de ponta cabeça a cada momento arriscado no qual cometeria. Sabia que cada lágrima é uma gota de amor verdadeiro, amor esse que nunca me permiti sentir. Os dias se passavam cinzentos, as garrafas de Vodka já não suprem mais o vazio em seu corpo, relógio congelando cada ponteiro, sendo o refúgio para suas torturas mentais, não há sensação pior do que se sentir um estranho em sua própria vida, as vezes não sou capaz de descobrir meu próprio eu, queria poder partir, partir para bem longe do que um dia chamei de vida. 

Sempre me disseram que a parte mais difícil do final é o recomeço, que a culpa não é do amor e sim de quem não sabe amar. Há muitas coisas por vir, mas ainda insistia em me prender em algo inexistente. A vida parecia ser como manhã, que brilha como o sol e a noite, volta a escurecer, pois o mundo não tem nada para me oferecer. Já a morte? a morte  parecia ser como o vento, que colidia contra meu rosto sem que eu ao menos pudesse ver, mas também, nada me impede de sentir. Desculpe, mas aprendi não ser de ferro, sou programada para cair sobre o chão gélido, que acolhe meu corpo, como os braços que jamais sentiria me envolvendo. Pois quando preciso, a solidão estará lá, para me abraçar.

As vezes é necessário chegar no fundo do poço, para perceber o que tinha. Mas seus pensamentos me torturam, matando-me á todo momento, fazendo com que me afogasse na imensidão daquele oceano de sentimentos, sentimentos esses fracassados. Tem sido vista todas as manhãs, aumentando o orvalho com suas lágrimas, acrescentando às nuvens seus suspiros fundos. Sabia que quando frágeis, as pessoas costumam se afetar com qualquer movimento importuno, desde simples palavras mal ditas à uma ausência total delas. Mas ela sabia o quão irrelevante poderiam ser seus fatos, respirava com dificuldade para as torturas mentais, enquanto levava a xícara de chá a seus lábios. Era sempre assim...

'No fim tudo dá certo, e se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim' - Repetia sua mente enquanto seu corpo imune a qualquer mágoa que poderia torturar seu psicológico vinha a tona. A dias tentava fechar os olhos e descansar, mas nem tudo na vida foram flores, flores essas que queimaram no vazio que as cercava e agora se encontravam como cinzas no chão, matéria jamais recuperada, pois sentimentos não podem ser reconstruídos quando falhos...Ou seria possível?.

Te vejo errando e isso não é pecado, exceto quando faz outra pessoa sangrar. Te vejo sonhando e isso dá medo, perdido num mundo que não dá pra entrar. Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar, se não souber voltar, ao menos mande notícia, talvez tudo venha a se encaixar, aproveite cada segundo, antes que isso aqui vire uma tragédia e não adianta nem me procurar em outros timbres, outros risos. Eu estava aqui o tempo todo, só você não viu. Você tá sempre indo e vindo, tudo bem, dessa vez eu já vesti minha armadura e mesmo que nada funcione, eu estarei de pé, de queixo erguido. 

Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você, cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam e essa abstinência uma hora vai passar. Pois você não pode, você não soube, não era possível encobrir a dor com um curativo, nunca poderá concertar machucado.

Sua voz, seus olhos, suas mãos, seus lábios. Eu lhe disse não ser perfeita, sabia que todos vinham com cicatrizes, porém nem ao menos me ensinaram a amá-las de forma remota. Nossos silêncios, nossas palavras, luz que passa, a luz que retorna. Um único sorriso entre nós. Em busca de conhecimento, eu assisti noite criar o dia, enquanto nós parecíamos inalterado. O amado tudo, amada de um só, a boca silenciosamente prometeu ser feliz. Longe, longe, diz o ódio. Mais perto, mais perto, diz o amor. A carícia nos leva da nossa infância. Cada vez mais eu vejo a forma humana como diálogo de amantes. O coração tem apenas uma boca. Tudo por acaso. Todas as palavras sem pensar. Sentimentos à deriva. Um olhar, uma palavra. Porque eu te amo, tudo se move. E esse é o meu maior pecado.

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre, não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente.  Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre. Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.  Você pode até me empurrar de um penhasco, eu não me importaria em aprender a voar.

"Confesso que nesse momento, prefiro que você deixe-o quebrado, que possui um coração vazio, estávamos melhor esquerdo não dito de um milhão de milhas de distância. É uma tortura aqui neste espaço entre como você está amando e deixando-me só, você diz que não há nada pelo que lutar, porque parece demais. Seu coração tem medo de querer mais, da dor que você deixou te tocar, você só tem a ganhar se você não desistir, porque o amor é guerra e guerra é o amor. Tentando dar-se em perfeito, e sua batalha de um, tentando acreditar que você estava lá, quando cada parte de você quer correr. Portanto, agora que você está preso neste espaço no qual você é o único inimigo. ''


Com amor, aos meus sentimentos. 
 


Notas Finais


O prólogo é pequeno pois não quis intervir o início da história no mesmo. Próximo capítulo já está concluído e será postado mais tarde. Lembrando que comentários e favoritar são extremamente necessários para melhor desenvolvimento da Fanfic. Porém, fiquem a vontade para expressar suas opiniões!


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