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História Do Outro Lado - (Catradora e Lumity) - A brava guerreira Dona Lúcia


Escrita por: BriasRibeiro e naluoliveira

Notas do Autor


Alô bandigay! Nalu aqui. Eu queria primeiro pedir desculpa pelos intervalos que se tornaram maiores entre um cap e outro. Até um tempo atrás, eu estava lidando muito bem com a pandemia e com todas as coisas que ela trouxe pra minha mente. Mas eu fui me esgotando sem perceber, achei que tava tudo bem e demorei pra perceber que não tava. Então, por causa disso, queria deixar avisado aqui que talvez os intervalos entre as atualizações fiquem ainda maiores. É muito estranho como tudo acontece, pra gente melhorar leva anos, e pra piorar basta um dia. Obrigada pelo apoio e compreensão de vcs! Deixando claro que NÃO, eu não vou abandonar essa fic(até pq se eu abandonasse, eu virava comida pros gatos da Brias [Brias: verdade]), eu amo essa loucurinha que a gente criou aqui, de jeito nenhum eu vou parar de escrever! Só pode acontecer de demorar um pouco mais do que vcs já tão acostumades.
Coroi, q textão kkkkk enfim, era isso, obrigada de novo <3

Capítulo 15 - A brava guerreira Dona Lúcia


5 de junho de 2021

Amity se dá ao luxo de acordar às 11 nesse sábado. Teria acordado antes se não tivesse ido dormir às 4 e meia da manhã, tudo culpa da Luz, que ficou mandando músicas… não que ela estivesse reclamando. Luz tinha sido a melhor coisa que a acontecera em meses, e Amity honestamente não sabe o que seria dela sem a namorada nesse momento.

Porém, as coisas em casa estão cada vez melhores. Odalia está se recuperando, e fica óbvio que ela é uma pessoa completamente diferente sem Alador por perto, o que faz muito bem para as "crianças" e para ela mesma. O ambiente todo parece mais leve, as conversas fluem mais. Basicamente algo que os irmãos nunca tinham vivido antes. O processo do divórcio está apenas começando, contudo. Há ainda um longo caminho pela frente.

A mãe foi trabalhar cedo, sábado é um dia cheio no salão, e ela provavelmente não terá tempo de almoçar em casa. O almoço é servido meio dia em ponto, como sempre, dona Lúcia nunca atrasa. Ela almoça junto com Adora, os gêmeos e Amity, e logo depois, vai lavar a louça. Depois que termina, ela troca de roupa para ir embora, mas a mais nova a impede:

– Dona Lúcia, a senhora podia ficar hoje pra ver a gente jogar!

– Ah, fia – a mulher responde, com uma expressão meio indecisa – sei não…

– Fica, por favor!

– Hum… eu num tenho muito serviço em casa. Tá, mas eu num vou ficar muito, senão num tem ônibus depois.

– A Adora te leva, qualquer coisa!

Adora, ouvindo a conversa da sala, se manifesta:

– Fica tranquila, dona Lúcia, que eu levo a senhora!

– Tá bom, fia – dona Lúcia responde, derrotada.

Nem cinco minutos depois, a campainha toca. Luz e Gus chegam juntos. Adora sai para recebê-los, e vê que Scorpia trouxe a namorada da irmã. Ela convida Scorpia para entrar, mas esta recusa, dizendo que precisa ajudar as mães. Os recém chegados entram. Luz cumprimenta Amity com um selinho.

– Hummmm boiolas – provoca Edric, ao ver a demonstração de afeto. Amity mostra a língua para o irmão.

Dona Lúcia acena para o amigo e namorada de Amity. Ela tinha desenvolvido uma afeição por Luz, pela condição financeira parecida que as duas haviam enfrentado. Ela se preocupa demais se a paraguaia comeu direitinho quando ela vai lá. E Luz adora isso. Já disse várias vezes para Amity e até para a própria dona Lúcia que ela é muito preciosa. E claro, a mulher reage ficando envergonhada, e responde “nada, fia, eu só cuido das minhas coisa desde pequena”. Então, Amity entra na conversa, dizendo que é isso que faz dela um ser humano incrível, dona Lúcia rebate, e por aí vai, a discussão se prolonga.

Gus abre seu computador, e as meninas vão arrumando a mesa da copa. A campainha toca de novo. Willow e Frosta vieram juntas. Adora, de novo, abre o portão. Depois que os jogadores se acomodam na mesa, os gêmeos e a mais velha ficam no sofá. A empregada fica na mesa, se sentindo meio deslocada. Na verdade, ninguém conversa muito, por enquanto. Os jogadores e o mestre estão arrumando os últimos detalhes para a partida. De vez em quando, alguém tira uma dúvida para atualizar a sua ficha, mas só se ouve o barulho da TV vindo da sala enquanto estão todos concentrados. Minutos depois, parece que estão todos prontos.

– Vamo lá? – pergunta Gus.

– Bora – Frosta responde.

– Sim! – diz Luz, animada.

– Peraí, rapidinho – Willow pede, preenchendo informações na ficha em seu celular. Mais alguns segundos em silêncio – pronto!

– Beleza – responde o mestre, e agora, começando a entrar no personagem e narrando de um jeito mais dramático, ele inicia a aventura – alguns meses se passaram desde a última missão que vocês se encontraram. Nesse tempo vocês ficaram cada uma pra um lado, descansando.

– Merecido né – Frosta interfere – cê fez a gente enfrentar a porra de uma quimera na última aventura, num sei como que ninguém morreu!

As outras meninas riem. Frosta não tem papas na língua nem perto de dona Lúcia, mas esta já está acostumada.

– Mas isso rendeu muito XP pra vocês, linguaruda! – responde Gus, na lata – bom, continuando – adiciona, ironicamente – da última vez, a Frosta, quer dizer, Tasha, tinha conseguido algumas informações sobre o líder da vila dela, mas não deu em nada. Então tá – ele dá uma olhada em suas anotações – agora, vocês estão conhecidas pelos feitos ao redor das terras de Anküum, e as pessoas procuram vocês para realizarem as missões. Cada uma recebeu uma carta de um feiticeiro muito poderoso, o Severus Dumbledore…

As meninas riem de novo.

– Puta que pariu – reclama Frosta – Augusto, pelo amor de Deus! Você pode fazer mais que isso!

– Ô Nandinha, para de me interromper! – a amiga faz uma careta quando ele a chama de Nandinha – preparar essas aventuras dá um trabalhão! Minha criatividade acaba às vezes!

– Pô, Severus Dumbledore? Só botar Alvo no começo e fica o filho do Harry.

A mesa toda se diverte com a discussão. Dona Lúcia fica quieta, pois não entende as referências.

– E além de tudo – continua Willow – a Rowling é uma merda de pessoa, né? Podia ter levado isso em consideração.

– Ô, mas que inferno, ceis só reclamam. O jogo é meu e eu não pensei em nenhum nome melhor tá? Aceitem aí. BOM – Gus tenta se concentrar – vocês vão até a morada desse feiticeiro. Ele vive numa tenda, bem simples, mas quando vocês entram, ela é bem maior por dentro…

– AH NÃO! – Frosta, de novo, interfere, mas bem mais agressivamente dessa vez – PÔ, PARA COM AS REFERÊNCIAS A HARRY POTTER!

– QUEM DISSE QUE É HARRY POTTER? – rebate o mestre – PODE SER A DOCTOR WHO TAMBÉM!

– Galerinha – inicia Amity – vamo parar de discutir, senão a gente nunca mais vai sair dessa partida. Dá uma segurada aí, Nandinha.

Frosta bufa, mas se arruma na cadeira.

Gus então, continua a narração.

– A tenda é simples, mas é até que bem grandinha. O velho está sentado numa poltrona, bem ao fundo da tenda. Ele é conhecido por ser muito poderoso, porém humilde, e agora, rumores circulam no reino que ele está ficando muito velho, e não consegue mais realizar muita coisa. Ele pega alguns aprendizes de vez em quando, para que eles continuem seu legado. Ele ameaça de levantar da poltrona quando vê vocês, mas as pernas fracas dele não aguentam.

– Senhor – Luz diz, na personagem – non se preocupa, vamos até aí.

– Obrigado, menina gentil, obrigado – Gus responde, numa voz irritantemente parecida com a do personagem de Dumbledore – são vocês que irão me ajudar?

– Sim, senhor Dumbledore – diz Willow, com o ar esnobe que sua personagem, Lyra, possui. Ela para de interpretar por uns segundos, dando uma risadinha, pois não consegue levar a sério a referência a Harry Potter.

– Algo engraçado? – uma mistura do mestre e personagem pergunta.

– Não, ahem – responde Willow, tentando disfarçar o riso. E isso faz as outras jogadoras rirem, claro.

– Acho bom. Eu preciso que vocês busquem um artefato para mim. Passei anos tentando localizá-lo, e, agora que finalmente tenho pistas concretas de onde ele está, não tenho mais a disposição necessária. Vocês, bravas aventureiras, aceitam a missão?

– De que tipo de artefato estamos falando? – pergunta Amity.

– Veja, criança, ele pode ser subestimado. É um pergaminho, porém, ele é enfeitiçado. Contém feitiços proibidos que seriam muito perigosos se caíssem em mãos erradas. Ele me foi roubado pelo lacaio de um feiticeiro mau, porém, é preciso de uma planta especial para que o pergaminho revele seu conteúdo. E ela é muito rara.

– Então você sabe, com certeza e riqueza de detalhes onde esse papiro tá? – pergunta Frosta, ou Tasha.

– Pergaminho. E sim, tenho evidências concretas da localização. Só que ele provavelmente está muito bem guardado.

–  Melhor pra gente, bora ganhar XP – Frosta diz, o que arranca risadas do resto da mesa. Dona Lúcia permanece calada, sem entender muito bem o que está acontecendo, mas Gus tem uma missão especial para ela.

– Depois num reclama, hein! – repreende o mestre  – a aventura segue, as garotas precisam resolver um enigma para entrar numa torre. Claro que Willow consegue decifrá-lo, praticamente sozinha. Algumas coisas esquisitas acontecem na torre, mas elas finalmente conseguem chegar ao topo – ok, agora… dona Lúcia?

– Oi? – a mulher responde, meio que sendo acordada de um transe.

– Vem aqui por favor – ela obedece, se aproximando dos demais na mesa. Gus vai um pouco pro lado, assim ela teria mais espaço pra se sentar – o que acha de ser uma guerreira do mal?! – pergunta, com os olhos brilhando.

– Eeeeuu? Fio, não, eu num entendo nada disso aí que ceis tão fazendo.

– Dona Lúcia, por favooooor – Amity diz, com um olhar pidão.

– Por favor! – Luz completa.

– Mas eu não entendo nada!

– Não precisa! – Gus responde – a senhora só precisa falar o que uma moça do mal falaria!

A mulher continua negando e negando, mas o pessoal não dá o braço a torcer. Por fim, minutos depois, ela concorda.

– EEEEEEEEEEEEEE – os adolescentes comemoram em coro.

– Bom, então, vocês finalmente chegam no topo, mas vocês ouvem uma respiração muito pesada antes das escadas acabarem.

– Eu vou espiar – diz Amity.

– Cuidado, cariño – alerta Luz.

Amity lança um olhar carinhoso à namorada, enquanto o resto da mesa revira os olhos, exceto dona Lúcia.

– Roda o dado aí – ordena o mestre.

– Pô, assim tu me fode, né?

– Eu não, deixa isso pra Luz.

A pobre da estrangeira fica sem entender, Amity quase cava um buraco pra enfiar a cara. O resto dos amigos ri, e dona Lúcia repreende Amity e Gus por falarem “coisas feias”.

Passada a comoção, o dado resulta num número alto.

– Ok, vocês vêem uma guerreira – o mestre aponta para dona Lúcia – bem alta, forte, segurando um machado grande, com uma armadura que parece impenetrável, guardando uma porta enorme atrás dela.

– E agora? – pergunta Willow.

– EU ATACO COM O MEU MACHADOOOOOOOOOOO – Frosta grita, se levantando da cadeira.

 – Dona Lúcia, a Frosta tá te atacando!

A mulher fica um pouco em dúvida do que fazer, ela olha pra cada um de forma insegura, mas percebe que estão todos a olhando de volta com expectativa.

– SAI DAQUI, PESTE – dona Lúcia grita de volta, o que arranca urros de felicidade de Frosta. Amity e Willow ficam botando lenha na fogueira, na “briga” entre as duas guerreiras. Luz torce pra dona Lúcia.

– Ô, Luz! – repreende Frosta – sacanagem torcer pro inimigo!

– Não tenho como torcer contra dona Lúcia! – a paraguaia responde, meio sem graça.

Nesse momento, a campainha toca. Adora levanta do sofá como se fosse o entregador de pizza, tropeça, quase cai, mas consegue sair e chegar até o portão. O jogo paralisa, e todos ficam olhando para a porta, curiosos. Um tempinho depois, Adora entra junto com Catra.

– Clem! – exclama Luz – não sabia que ia vir aqui!

– Oi, nanica. Oi outros nanicos – cumprimenta a prima, meio desanimada. Depois, percebe que não sabe quem é a senhora mais velha sentada ali com as “crianças”.

Ela e Adora se juntam na mesa.

– Essa é a dona Lúcia, Catra, ela trabalha aqui.

– Oi.

– Oi, fia – responde a senhora.

Uns momentos de silêncio se seguem, mas logo são quebrados por Gus.

– Então, bora?

Começa então o mesmo processo da batalha, dados, rodadas, feitiços, mais dados. Dona Lúcia tem uma sorte enorme na maioria das defesas, o que dificulta bem mais a missão das meninas. Frosta, mesmo com seus golpes incrivelmente fortes, parece não conseguir ultrapassar as defesas da guerreira. Catra e Adora variam entre conversas entre si e o jogo.

– Se eu morrer – reclama Frosta – eu num jogo mais, isso é culpa de vocês, que ficaram torcendo pra inimiga.

Dona Lúcia já se soltou mais, e se atreve a mostrar a língua para a garota. Claro que é tudo na brincadeira, mas Catra fica meio impressionada com as atitudes de ambas. Como sempre, “Tasha” faz inimigos apenas com as palavras, o que não é tão diferente de Frosta.

Um ataque especialmente forte da guerreira de dona Lúcia atinge Amity, e seu HP chega a 0. Luz dramaticamente grita “NOOOOOOOOOOOOOOOO”, enquanto Amity finge um desmaio com a língua pra fora, de maneira bem escrachada. A batalha é especialmente difícil. A única que ainda tem uma quantidade não preocupante de HP é Frosta.

Sem mais nem menos, Catra se levanta.

– Galera, eu preciso ir.

– Clem – chama Luz – posso dormir aqui? – ela pergunta, como se já não tivesse vindo pra isso, trazido a mochila com roupas, e tudo mais.

– Claro, baixinha. Divirta-se.

Catra parece um pouco séria demais. Ela vai em direção à porta e Adora a segue. Não quer falar com Catra na frente de todo mundo, então espera estarem do lado de fora da casa.

– Espera! Eu vou levar a dona Lúcia, posso levar você também… não tem como esperar a batalha acabar?

A morena suspira. Sabe que não vai adiantar muito discutir com Adora.

– Beleza.

– O que foi? – pergunta a loira – cê tá quieta.

– Eu sou quieta, Adora.

Ela entra, impedindo que a conversa se estique muito.

Na mesa, tudo aparentemente está um caos. Até os gêmeos vieram para a copa ver a partida.

– Beleza – diz Frosta, em pé, com o dado na mão, tão concentrada como nos jogos da escola – vamo lá, dado, eu confio em você.

Todo o resto observa com atenção enquanto a menina joga o dado. Pelo jeito, a decisão da batalha está próxima. Como uma atitude sacana do universo, o dado cai no chão, tamanha a força que Frosta o soltou. Ele rola pelo chão, até embaixo da mesa. Todos os jogadores – e os gêmeos – se abaixam para ver onde o objeto foi parar.

– DEZENOVE! – berra a de cabelos azuis, batendo a cabeça na mesa, esquecendo completamente dela – AI – o pessoal ri com o que acaba de acontecer, mas Frosta nem parece notar.

– Beleza, Tasha. Você conseguiu derrotar a tão temida guerreira, dona Lúcia! – anuncia o mestre.

A mulher esconde o rosto nas mãos, como se dissesse “não acredito”. Frosta comemora, mas Amity e Luz ficam meio mal pela dona Lúcia, porém, ela se diverte com a situação. Mais alguns minutos de comemoração se passam, até que a brava guerreira derrotada anuncia que precisa ir embora. Todos se despedem dela e de Catra.

O trajeto até a casa de dona Lúcia é silencioso. Ela está nos bancos de trás, e Catra no banco do passageiro. Adora deixa a mulher em casa primeiro de propósito, pra tentar conversar um pouco com a colega. Algumas coisas a incomodam desde aquele dia que saíram. A loira quer, desesperadamente, que Catra acredite nela. Que Catra se enxergue do mesmo jeito que ela a enxerga. Mas sabe que isso é difícil. Sabe que precisa ir com calma.

– Hã… então… já tá fazendo seu TCC?

Adora não pode ver a expressão de Catra, mas pelo seu tom de voz, percebe que ela estranhou a pergunta.

– Tô… por quê?

– Ah – Adora tenta pensar numa resposta que faça sentido – pra saber, ééé… curiosidade mesmo.

Silêncio.

– Hum… – continua a loira – sobre quarta feira, valeu. Foi legal, sabe. Você até pagou a conta!

– Vai começar com essas tontice de novo?

Adora ri de leve.

– Tá, desculpa. Mas… eu tava falando sério, sabe. Tudo que eu falei… era muito sério – nenhuma resposta – e também, Cat, eu fiquei pensando em tudo que você me falou. Não é certo você pensar tão pouco assim de si mesma. Você… nunca pensou em procurar um psicólogo?

Catra emite um som que fica entre um bufo e um suspiro.

– Tem gente demais me enchendo o saco sobre isso.

– Cacete, Catra! Ninguém tá enchendo o saco, é preocupação, poxa. Eu voltei a fazer terapia, sabe, por causa de toda a situação com a minha família. Eu estaria umas dez mil vezes pior se não fosse por isso.

Mais silêncio.

– Eu vou pensar, tá? – responde a morena, afundando um pouco no banco.

– Sério?! Caramba, que ótimo!

Adora fica pensando sobre o porquê de Catra estar tão quieta. Ela não pergunta nada, apesar de querer muito. Ela se sente verdadeiramente feliz em pensar que a colega finalmente a ouviu. Chegando no destino, Catra agradece pela carona e abre a porta do carro. A loira a segura pela mão.

– Pensa com carinho, tá?

A morena revira levemente os olhos e fecha a porta atrás de si.

Adora observa enquanto Catra entra, e dá um leve sorrisinho. Será que tinha conseguido derrubar uma barreira na cabeça dura de Catra? Ela sabe que essas coisas levam tempo, mas fica feliz com a pequena abertura que a morena deu a ela. À caminho de casa, mil pensamentos passam por sua mente. Ao chegar, sorri calorosamente com a cena: a mãe já está em casa, e estão todos, seus irmãos, Odalia e Luz no sofá, ali, com a TV ligada e conversando. Algo que não acontecia com Alador em casa. A namorada de Amity tem a cabeça encostada em seu ombro, Emira cochila, Edric e Odalia conversam sobre o programa que assistem.

Depois de todos esses anos, parecia que ali, finalmente, havia um lar.


Notas Finais


oi gente, Brias aqui. Eu imagino que mtos de vcs vieram ler essa fic dps de me conhecer através de Gringa Grudenta, minha primeira fic publicada. O que mta gente não sabe é que tem uma historinha spin-off de Gringa Grudenta q eu tô publicando há um bom tempo chamada Eterna, que eu prevejo que vai ter 13 capítulos e atualmente estou escrevendo o cap 10 - inclusive o cap 8 deve sair amanhã. Quem tiver interesse, link abaixo:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/eterna--marahope-21756220

e para aqueles que não leram Gringa Grudenta, vão ler! Aqui a sinopse:

Ágata Catrina Macieira, ou Catra é uma jovem talentosa meio-campista brasileira que acaba de ser contratada pelo todo-poderoso Red Horde Athletics, na República de Etéria. Escorregadia, dribladora e provocadora, ela encontra uma volante gringa grudenta e implacável, Adora McCartney.

é uma história de 42 capítulos, romance slowburn com bastante comédia: qualquer coisa além disso, vou considerar spoiler, vão lá descobrir por si mesmes. Aqui o link de Gringa Grudenta:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/gringa-grudenta--catradora-19899725

E PRA TERMINAR A SESSÃO DE PANFLETAÇÃO, TBM ESTAMOS COM UM GRUPO NO DISCORD AGR, ESTAMOS TENTANDO REUNIR VÁRIES AUTORES, LEITORES, RESENHISTAS, DESENHISTAS, ETC PRA CRIAR UMA COMUNIDADE ARTÍSTICA VOLTADA PRA LITERATURA, SEJA FANFICS OU ORIGINAIS! ENTREM LÁ!
https://discord.gg/dKj5KQB8Ut


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