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História Doces Para O Doce - Despedida


Escrita por: CaptainJSparrow

Capítulo 6 - Despedida


Fanfic / Fanfiction Doces Para O Doce - Despedida

—O que? - eu estava confusa.

—Disse que você não vai precisar esperar tanto assim, Zarah. Eu já posso te responder agora.

—Muito bem, e qual é a resposta? - perguntei. 

Ele parou por um momento enquanto me observava, parecia estar formulando sua resposta, pensando em quais argumentos usaria. Entretanto começou a falar logo depois. 

—Ainda que sejamos de mundos diferentes, épocas diferentes, dentre outras coisas e que tenhamos também uma enorme diferença no que diz respeito à idade, o que poderia ser considerado um empecilho, eu não me importo. Eu posso te dar essa chance e assim o farei. Já que não posso te levar comigo, acredito que você continuar me chamando para que eu venha te ver pode recompensar isso, entende? É uma solução. Ao menos você vai continuar com sua vida como quer. E eu continuarei sendo quem sou, é meu fardo. Então a resposta é sim. - sorriu timidamente. —Só irá precisar manter isso entre nós dois.

Assim que ouvi aquelas palavras, um sorriso se formou em meu rosto e eu poderia jurar que meus olhos estavam brilhando. Era o que eu gostaria de ouvir dele, um sim. 

—Isso te deixa contente, Zarah? - perguntou docemente. 

—Mais que contente, meu bem, muito mais que contente. - sorri. 

E, ainda em seu colo, me aproximei um pouco mais de seu rosto e depositei um beijo doce em seus lábios. O qual foi retribuído com bastante vontade e desejo. Por um momento quase me deixei levar pelas carícias tão bem executadas de Daniel, quase o puxei de volta para a cama novamente para nos relacionarmos mais uma vez. Vontade era o que não me faltava naquele momento. E pela forma que ele me beijava de volta, não duvido que ele permitiria que acontecesse. Assim que paramos o beijo, Candy acariciou meu rosto com as costas de sua mão enquanto observava minha reação, que foi a mais carinhosa possível. Enquanto meu rosto era acariciado, minhas mãos também acariciavam Candyman, porém no tórax. Logo que paramos, ele fez menção em se levantar, e eu desci de seu colo para lhe dar passagem. O homem foi em direção a suas roupas, começando a se vestir. Eu fiquei apenas observando aquele belo corpo sendo coberto. Não havia mencionado, mas para uma pessoa como Robitaille, ele tinha um corpo muito bonito. Braços fortes, músculos bem definidos e também coxas um tanto quanto grossas. Era como se tivesse sido esculpido pelo divino, que corpo maravilhoso! De maneira vulgar pode-se dizer que aquele era um homem muito gostoso e muito sexy. Uma verdadeira tentação que aquele sobretudo enorme fazia questão de esconder. Uma pena. Eu mal acreditava que havíamos feito tudo aquilo. 

—Fico muito feliz que possamos fazer isso, e agradeço por ter ficado aqui comigo, mas agora eu infelizmente precisarei ir embora. - ele disse, com tanta pena quanto eu estava. 

—Mas tão cedo assim? Agora sou eu que vou ter que te pedir para ficar comigo. - fiz beicinho. —Por que não pode ficar?

Ele veio em minha direção e me puxou para si, colocando uma parte do meu cabelo atrás da minha orelha enquanto meu rosto estava inclinado em sua direção.

—Por favor, querida, eu não quero que fique triste por minha causa. Pense bem, dessa forma você terá mais algumas horas para descansar também. Além disso, contanto que me chame, posso voltar sempre. E assim poderemos nos ver mais vezes. Não precisa ser apenas de noite, mas a qualquer hora. 

—Sempre que eu lhe chamar, você virá? - perguntei. 

—Sempre. É o que faço. A diferença é que temos um acordo e será tudo diferente. - respondeu. —Melhor assim? 

—Muito melhor. Então tudo bem, pode ir. Só não posso garantir que vamos demorar a nos vermos novamente. Não vou conseguir esperar muito. - sorri maliciosa enquanto minhas mãos desciam para o meio de suas pernas. 

—Realmente espero que assim seja, Zarah, caso contrário vou quebrar minha regra só para te ver. - riu fraco enquanto caminhava até a porta do quarto. 

Antes que pudesse sumir novamente, eu o puxei pelo braço com um pouco mais de força, fazendo com que ele voltasse para mim de uma forma levemente brusca. Antes que pudesse reclamar de qualquer coisa, pulei em seus braços e meus lábios avançaram contra os dele em um beijo feroz. Daniel tratou logo de me dar suporte, me segurando em meus glúteos enquanto meus braços envolviam seu pescoço, assim como minhas pernas estavam entrelaçadas em sua cintura. Nossas línguas logo se chocaram e começaram a dançar juntas, e eu espremi todos os meus desejos naquele beijo, e o quanto eu havia gostado de tudo que fizemos. E como Robitaille beijava bem! Parece algo muito clichê de ser dito, mas era como se nossos lábios fossem feitos um para o outro, se encaixavam perfeitamente em todos os sentidos. Nosso beijo, nosso ritmo, tudo se encaixava, inclusive nossos corpos se encaixavam. E a forma que ele recepcionava tudo o que eu fazia a ele, a maneira como retribuía minhas carícias e o meu desejo… Era sempre, mas sempre intensa. Me cuidava com todo sentimento e parecia querer que eu me sentisse daquela forma. Seria o fato de eu ter sido a única pessoa que o tocou logo após todos aqueles acontecimentos, há mais de duzentos anos? Não sei bem. Em todo o tempo que estivemos juntos no quarto fui muito bem tratada, se é que me entendem. E era quase impossível não querer mais. Não sei se ele tinha algum poder de hipnose ou algo parecido, ou se era algo natural, entretanto eu me sentia impossibilitada de resistir aos encantos daquele ser, e me sentia de alguma forma presa a ele, completamente rendida ali. Parecia algo quase sobrenatural. E se eu me arrependia de algo, era de não ter ouvido sobre essa história antes e por não ter dado ouvidos às lendas que me contavam. Teria chamado-o bem antes, enfim. Depois que o ritmo do beijo se estabilizou, desci meu lábios por todo seu pescoço e comecei a mordiscar a região, com cuidado. Fui dando chupões e também lambidas ali. Logo o homem soltou um gemido que eu descreveria como muito sexy, acabou me dando um incentivo a mais para que eu continuasse, e com aquela voz maravilhosa gemendo por minha causa não havia como não querer mais. 

—Sabe, eu adoro ouvir você gemer assim, por minha causa. E adoro te fazer gemer. - disse baixinho em seu ouvido. —Você não faz ideia de como isso me deixa.

—Ah Zarah… Zarah… Desse jeito eu vou perder o controle.

—E desde quando isso seria ruim, Daniel? - disse e logo voltei a beijar seu pescoço, fazendo alguns estalos. Quando passei minha língua por seu pescoço, de seu pomo de Adão até abaixo do queixo, senti-o apertar um pouco mais minha cintura. E como eu gostei! Após isso, uma de minhas mãos foi parar em seu tórax, e aproveitei para acariciar a região. Senti Daniel tremer com meus beijos e toques, sinal de que eu estava fazendo-o muito bem. Sem aviso prévio eu interrompi. Nos entreolhamos e fui posta delicadamente no chão. Ele passou a mão pela testa enquanto me olhava um pouco atordoado.

—Garota, você vai me deixar completamente louco se eu continuar nesse ritmo com você. - disse em um tom quase rouco. Eu adorava ouvi-lo dizer o que eu fazia com ele. Seu olhar estava cheio de desejo, e sua respiração ofegante. —E eu adoraria continuar se não tivesse que ir. 

—É uma pena ter que me despedir tão cedo. - respondi.

—Continue brincando com fogo. - sorriu safado. —Vou revidar o que fez agora pouco. 

—Hmm, mesmo? Então espero que não demore, Robitaille, assim podemos continuar de onde paramos quando você voltar. 

Sorrimos um para o outro e eu o ajudei a terminar de se ajeitar. Em seguida vesti uma camiseta qualquer, que pus ao menos para me cobrir um pouco. Me despedi de Daniel desta vez, dizendo mais algumas palavras a ele, e logo depois o vi desaparecer completamente da casa.



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