Ele não me olhava, ele não falava, ele agia como se eu não estivesse ali.
Eu também não tentei fazê-lo notar minha presença, pois achava que agir invisível era a coisa mais prudente a se fazer por enquanto. O ódio obviamente ainda estava borbulhando em seu sangue, correndo por suas veias. Era melhor apenas segui-lo em silêncio e esperá-lo recuperar-se.
Dessa vez, enquanto eu caminhava pelas ruas de Las Vegas, eu não prestava mais atenção nos prédios e nas pessoas. Meus olhos permaneciam cravados nas costas largas de Aidan, atentos para qualquer mudança de postura. E também para eu não me perder dele, de novo. Eu podia não gostar de reconhecer que ele era mais dominante que eu, mas ele era, e a parte esperta de minha mente sabia que deixá-lo mais bravo não nos faria bem. E me perder ou me distrair novamente com certeza ativaria sua fúria.
~x~
Link nas notas finais.
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