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História Don't Forget - Janeiro de 1979 , pt. 2


Escrita por: avengertimelady

Notas do Autor


olá, olá, olá <3
como estão os leitores mais lindinhos de todos? Espero que bem
bom aonde estávamos? Ah sim, Sirius Black dando a louca
sem mais delongas, o capítulo <3

Capítulo 13 - Janeiro de 1979 , pt. 2


Fanfic / Fanfiction Don't Forget - Janeiro de 1979 , pt. 2

 

Janeiro de 1979:

 

James:

 

-Gostaria de saber porque estou rodeado pela escória do mundo bruxo- Assim que Almofadinhas pronunciou aquelas palavras nos entreolhamos confusos.

-Isso não tem a menor graça, cara- Falei e ele se ajeitou na cama.

-Eu sei que não, Potter. Posso saber porque vocês estão aqui?

-Sirius, você não se lembra?- Ingrid perguntou – Estávamos no Beco Diagonal, passamos o dia juntos... –Nessa hora ele deu uma risada.

-Eu, passando a tarde com a traidora de sangue? Essa é boa- Algo estava muito errado, Almofadinhas nunca brincaria com isso, jamais falaria assim com ninguém. Almofadinhas se levantou da cama, ele aparentemente parecia bem, mas algo ali estava muito errado.

-Do que você lem...- Aluado falou mas paramos ao ouvir um barulho vindo da porta, olhei e Mari havia acabado de chegar com Carol vindo logo em seguida.

-Oh Si!- Mari exclamou vindo na sua direção, ela correu diretamente para seus braços, meu amigo ficou sem reação alguma por alguns segundos- Você está bem, fiquei tão preocupada.

-Não encoste em mim, MacLaine- Ele disse com a voz fria, Mari se afastou na hora completamente confusa.

-Aconteceu alguma coisa?

-Aconteceu que eu não faço a mínima ideia porque vocês estão aqui como se fossem meus amigos- Ele esclareceu.

-Mas somos seus amigos- Lily disse e em resposta ouviu uma gargalhada fria.

-Claro, claro. Eu sou amigo de uma sanguerruim, uma traidora de sangue, um lobisomem , um amante dos trouxas e... uma mestiça estrangeira- Sua expressão para nós era de profundo nojo. O que diabos estava acontecendo com meu melhor amigo?

-Esse não é o meu Sirius- Mari disse esticando a mão para tocar o namorado, mas na hora ele desvencilhou.

-Seu Sirius? Poupe-me garota, por que eu seria seu?

-Você não se lembra? A gente namora desde o final do sexto ano. Nós...- Então falou algo baixinho para ele, na hora ele riu sarcástico.

-Eu nunca tocaria numa mestiça, por mais gostosinha que ela seja...- O que aconteceu em seguida foi muito rápido, apenas vi um vulto e em segui Almofadinhas caído no chão e Aluado chacoalhando a mão e com uma expressão furiosa, Aluado seria a última pessoa que eu veria perder o controle, Lily colocou as mãos na boca, Ingrid o encarou surpresa.

-Eu não sei que merda aconteceu com você , mas não vou aceitar você falar desse jeito com nenhum de nós e muito menos com a Mari!- Aluado falou avançando pra cima do Almofadinhas.

 -Remo não!- Ingrid o segurou.

-Vai se arrepender disso, lobisomem- Almofadinhas falou.

-Sirius- Chamou uma voz e a reação de todos foi de pura tensão: Bellatrix estava parada na porta.- Soube que você estava aqui no St. Mungus.

-Finalmente. Me tire daqui Bellatrix, senão vou me contaminar- Arregalei os olhos chocado demais para falar algo.

-Sirius não!- Mari pediu quase às lágrimas- Não faça isso. Menos ela...

-Ok MacLaine essa sua obsessão por mim  tá ficando desagradável. Vamos deixar uma coisa clara aqui: Não sei de onde vocês tiraram isso, mas eu nunca seria amigo de pessoas de vocês, e entenda algo, Mariana.: Um Black jamais ficaria com uma MacLaine, não sujaria minhas mãos por algo tão barato... Simples assim- E então foi em direção a Bellatrix que sorria vitoriosa, assim que fora embora olhamos para Mari, seu rosto estava molhado de lágrimas, na hora as meninas foram ao seu encontro abraça-la.

-Isso não tá acontecendo- Mari fungou.

-Os pensamentos deles estavam tão estranhos- Comentou Carol franzindo a testa, ela tinha a habilidade de ler mentes com muita facilidade.- Parecia que tinha uma névoa neles, não consegui ler quase nada.

-Foi Lúcio- Disse Ingrid – Antes de apagar vi ele enfeitiçar Sirius....Mas não pode ser, ele então se esqueceu de tudo?

-Não é que ele esqueceu- Lily interviu- As memórias dele foram interferidas, é como se...

-Ele é como a família dele- Sentenciei sentindo algo dentro de mim apertar-se, como resolveríamos isso.

-Eu vou lá- Mari disse secando as lágrimas -  Não posso deixar ele morar com aquela família horrorosa, ele pode se tornar um deles!

-Mari você viu como ele te tratou – Aluado tentou argumentar.

-Remo, eu não vou deixar ele acreditar que aquela é a vida dele- Mari rebateu chorando- Eu vou fazer algo. Quem está comigo?

-Não precisa perguntar uma segunda vez- Falei colocando a mão no seu ombro.

-Vamos botar juízo na cabeça daquele idiota- Ingrid falou.

-Se feitiços não derem certo vai na base da agressão- Acrescentou Lily.

-Posso dar outro soco – Aluado riu.

-Ninguém vai separar Sirius e Mari- Carol falou.

-Aonde está o senhor Black?- Um senhor apareceu, ele parecia ser o curandeiro chefe, e explicamos o que havia acontecido .-Ah sim, de fato vim para conversar, durante os exames foi notado um feitiço raro, porém poderoso. Suas memórias foram alteradas.

-Até quando, doutor?- Mari quis saber.

-Não sabemos, pode acabar amanhã, m~es que vem ou...

-Ou...- Falei.

-Pode ser permanente – Ele disse e Mari deu um guincho de dor.

-Não será, Mari- Acalmei ela, o curandeiro foi embora- Melhor irmos para casa.

-Ai Merlin, o que fazer- Mari disse.

-Você vai com a gente, dorme bem e amanhã a gente resolve isso- Carol falou.

-Melhor, Mari, vai lá- Falei abraçando-a.

- Ok, nos falamos amanhã- Ela disse indo com Carol, Ingrid e Aluado, eu e Lily ficamos ali parados por um tempo, até que ela apertou minha mão.

-Como você está?

-Perdido- Desabafei- Você viu como ele falou com a gente?

-Aquele não era o Sirius, James.

-Sei disso, Lily, porém... É o meu irmão, não posso perde-lo.

-Você não vai- Ela me prometeu encostando a testa na minha- Nós vamos recuperar aquele cabeça oca.

-Obrigado- Falei segurando as lágrimas.

-Estou aqui para o que der e vier- Ela sussurrou – Quer que eu durma na sua casa hoje?

-Não precisa, estou bem. De verdade- Ela deu um sorrisinho e me beijou delicadamente, ainda bem que eu a tinha por perto ou não sei o que faria. Nos despedimos de fora do St. Mungus e aparatei em casa, praticamente me arrastando entrei pela porta da frente.

-James?- Ouvi minha mãe me chamar, ela estava na cozinha já de pijamas tomando seu chá.- Achei que dormiria no Sirius, querido.

-Mãe...- Apenas disse indo ao seu encontro, na hora ela me abraçou e não aguentei o choro, tentei ao máximo segurar, mas agora com ela aqui não conseguia.- Oh meu bem, o que houve?

            Explicar o que havia acontecido foi difícil, mas aos poucos fui falando para minha mãe o que havia ocorrido, o susto que levamos no Beco Diagonal, a dor de vê-lo falando daquele jeito conosco, e por fim indo embora. Ela ficou quieta, apenas com um gesto da varinha trouxe chá para mim também.

-Você precisa ser forte, meu leão- Ela falou fazendo carinho no meu rosto- Ele precisa saber quem é a família dele de verdade.

-Tem razão , Mamãe.

-Posso fazer o prato dele e você leva, quem sabe ele lembra- Dei uma risada.- Oh como está a Mari?

-Ele foi horrível com ela, mãe... Estou preocupado.

-Você é maravilhoso, filho. Tem um coração enorme...Vai ficar tudo bem.

-Okay...

-Venha, vou colocar você pra dormir como antes...

-Eu já sou um homem, mamãe. Vou até casar.

-E desde quando é impedimento para eu cuidar de você- Eu poderia ter quase 20, ser uns 15 centímetros a mais que minha mãe mas assim que ela me abraçou enquanto íamos para meu quarto me senti como o garotinho de cinco anos que tinha medo de altura e corria para a mãe.

            Me troquei devagar no banheiro e quando voltei minha mãe já havia arrumado minha cama, fiz uma cara feia pra ela pois ela já tinha uma certa idade e não queria que ela ficasse se esforçando, mas ela apenas sorriu, fui ao seu encontro me deitando, ela fazia carinho no meu cabelo.

-Amanhã será outro dia, meu bem- Ela falou suavemente- Às vezes as coisas podem parecer que não tem solução, mas não é assim. Tudo nessa vida tem uma solução, Sirius vai voltar para nós, eu garanto.

-Obrigado, mãe- Agradeci do fundo do meu coração. – Eu te amo.

-Eu também te amo, James. Você é a coisa mais importante para mim- Sorrimos um para o outro, o cansaço do dia finalmente me atingira com força, fui fechando os olhos esperando de fato um dia melhor.

            Felizmente dormi como uma pedra, sem sonhos ou pesadelos, e por alguns segundos achei que estava tudo bem ,até que a lembrança de ontem no St Mungus veio, suspirei e prometi a mim mesmo que não me daria por derrotado. Ouvi barulhos no andar de baixo, junto com o cheiro do café da manhã da minha mãe.

-Bom, preciso botar juízo na cabeça do Almofadinhas, mas de barriga cheia. –Fui de pijamas até a cozinha e ao entrar encontrei meus pais e Mari.

-Bom dia dorminhoco- Ela saudou me encarando e notei olheiras .

-Mari, você pelo menos dormiu?- Indaguei e ela deu de ombros.

 -Por uma ou duas horas, sem pesadelos- Ela respondeu displicente – Tome café, Potter teremos um longo dia hoje.

-Por que?

-Simples, vamos até Londres, na mansão Black resgatar o seu melhor amigo, meu namorado, nem que seja na base da chinelada.

-Achei que vocês estaria mais...- Comecei

-Derrotada? Jamais. Nem ferrando... Desculpe o palavreado senhora Potter. Não mesmo que vou deixar Sirius achar que aquela é a vida dele- Mari disse decidida.- Mas preciso de alguém pra ir comigo até lá.

-Chamou a pessoa certa- Demos um olhar cúmplice para o outro.

            Me troquei  rapidamente, até porque Mari estava incrivelmente impaciente, eu conseguia ouvir o som dela batendo o pé, mas não poderia culpa-la também sentia uma certa angústia.

-Vamos MacLaine, vamos resgatar um cachorro- Falei, vi uma firmeza em seu olhar que me incentivou.

-Tenham cuidado- Mamãe disse- E tragam meu menino de volta.

-Prometo, Senhora Potter- Mari disse beijando seu rosto.

-Estaremos torcendo- Meu pai disse apertando meu ombro, dei uma piscada e então eu e Mari aparatamos, quando retomei o equilíbrio estávamos de frente para casas imponentes, Mari foi andando a passos largos entre os números 11 e 13.

-Mari,calma- Alertei

-Uma ova- Ela disse batendo na porta com força, eu tinha que admitir, ela realmente estava determinada, esperamos até que alguém abrisse a porta, na hora achei que não era ninguém mas ao olhar para baixo vimos um elfo doméstico enrugado nos olhava com nojo.

-Vocês não podem entrar- Ele crocitou

-Como é?

-Minha senhora não recebe escória... – Ele ia dizendo mas foi interrompido.

-Ahhh nem fudendo- Mari disse passando mesmo assim pela porta acompanhei ela rapidamente- Sirius!

-Saiam daqui!- O elfo disse.

-Só saio com meu namorado!- Mari disse indo para as escadas- Sirius Black!- O Elfo continuava a esbravejar, porém ignorei .

-O que está acontecendo...?- Ouvimos Almofadinhas indagar, ele descia as escadas e parou no meu ao nos ver, não sei se houve reconhecimento, mas ele parecia realmente surpreso com a nossa presença, ele foi descendo as escadas olhando ora para mim, ora para Mari, ela se aproximou decidida dele.

-Nosso primeiro beijo foi na torre de Astronomia depois de passar um dia em Hogsmead, a gente não contou para ninguém, tivemos que ficar quatro meses longe um do outro quando fui para Castelobruxo, e mesmo assim a gente ainda se gostava. No dia dos namorados você me beijou na frente de todo mundo no Salão Principal, já viajamos juntos e no ano novo prometemos que íamos ficar juntos, não se atreva a dizer que isso não aconteceu. Isso...Não é você. O Sirius Black que eu conheço tem um coração maravilhoso, ama seus amigos acima de tudo, é corajoso e peincipalmente... É a pessoa por quem me apaixonei, é intenso, romântico e divertido e eu sei que ele está aí dentro lutando pra sair- Ela se aproximou mais ainda, Almofadinhas a encarava sem saber o que falar.- Você ainda tem o seu cordão de pomo que te dei antes de ir para o Brasil, eu estou com o meu de girassol.

            Vi algo vacilar em Almofadinhas, seu olhar voltou- se para Mari, ele parecia incapaz de pronunciar alguma palavra, de fato dava a impressão que algo dentro de si batalhava.

-Por favor se lembre- Ela pediu baixinho.

-Eu...- Meu amigo ia falando mas arregalou os olhos, virei-me para dar de cara com a senhora Black, com suas vestes negras, o cabelo preso e um olhar maia afiado que uma faca.

-Posso saber o que está acontecendo aqui? Monstro você deixou o lixo entrar em casa...

-Você realmente acha que essa é a sua vida de verdade?- Mari disparou.

-Esse não é o seu lugar, Almofadinhas- Resolvi falar dando ênfase ao apelido- Você odiava aqui.

-Uma vez você falou que preferia abraçar o capeta a voltar pra cá- Mari acrescentou.

-Saiam daqui  seus imundos!- A senhora Black vorenciou indo para o lado do filho.- Não seu qual o plano de vocês, mas exigi que parem de encher a cabeça do meu filho de mentiras.- Almofadinhas deu um sorriso sarcástico.

-É quase hilário como vocês acham que eu seria da Grifinória, ou que eu seria amigo de você Potter- Seu olhar de desprezo me magoou, e me irritou- Namorando a sangue ruim da Evans- Avancei nele, mas Mari me segurou.

-É essa sangue ruim que sempre esteve ao seu lado quando você falava de como sua família era horrível- Ela rebateu.

-E quem você pensa que é pra falar assim com meu filho, garota?

-Simples. Eu sou a garota da vida dele, e ele sabe disso- Mari olhou diretamente para ele, por um momento ele parecia ter se lembrado de algo, porém ele ergueu a sobrancelha.

-Patético, não é essa lembrança que eu tenho de você em Hogwarts, MacLaine... Uma mestiça metida a jogadora de quadribol, eu nunca encostaria em você... A única coisa que eu poderia sentir é nojo- Pensei que Mari partiria para cima dele, mas ela só o encarou com tristeza.

-Minha vontade é de puxar esses seus cabelos, te bater até sua memória voltar, mas não dou dois dias pra você aguentar ficar com esse gralha velha- Ela praticamente rosnou- Vamos, James a gente não precisa insistir...

-Monstro, não esqueça de limpar esse chão, sinto o cheiro de imundice daqui- Ouvimos a mãe de Almofadinhas falar, e na hora Mari fez um gesto obsceno, mesmo de costas causando a fúria da Senhora Black,  um pequeno sorriso brincava nos lábios da minha amiga, saímos apressados de lá, a neve caía na rua mas o frio do lado de fora não era comparado à recepção gélida de agora pouco.

-Potter, MacLaine- Para minha surpresa ouvi Régulo nos chamar.

-Régulo, você deveria estar em Hogwarts- Mari comentou.

-Eu sei, iria hoje, mas imaginem minha surpresa ao ver Bellatrix chegar com Sirius em casa e ele agindo como...

-Outra pessoa- Conclui e ele afirmou com a cabeça.

-É bizarro até vê-lo agir dessa maneira- Régulo admitiu, não lembro de ter uma conversa com ele desde que conheci Almofadinhas, mas eu via as diferenças entre ele e seu irmão mais velho.

-Régulo, eu te imploro não deixe ele se tornar um Comensal da Morte- Mari disse- Nós vamos fazer ele voltar ao normal.

-Por isso mesmo eu estou aqui, não vou deixar porque sei que quando ele voltar ao normal vai se odiar por estar fazendo tudo isso ainda mais com vocês, eu vou cuidar dele.

-Obrigada, Régulo- Mari agradeceu abraçando- o, na hora ele corou ficando completamente sem graça.

-Melhor vocês irem, vou entrar para não estranharem.

-Obrigado, Régulo. De verdade – Agradeci, ele foi para dentro ás pressas- Vai ficar tudo bem, Mari.- Olhei para minha amiga e toda a força e audácia que vi lá dentro se desfez, ela tapou a boca com a mão e deu um grito abafado, as lágrimas saíam fácil dela, ela disparava palavras que eu não entendia, mas pela sua raiva deviam ser uma coletânea de palavrões em português, ela desabou na escada de uma das casas e se pôs a chorar, sentei ao seu lado e abracei seu ombro.

-Não se preocupe, Mari vamos recuperar Almofadinhas.

-James e se ele não voltar?

-Vai sim- Falei incerto de minha promessa.- Como você disse, qualquer coisa recuperamos ele na base da chinelada – Ela deu uma risada chorosa, esperei até que ela se acalmar, porém uma única pergunta vinha na minha mente:

             E se ele não voltar?


Notas Finais


pois é, o feitiço tá forte... Doeu mostrar esse lado do Si caso ele seguisse a família dele mas... Quem sabe as coisas mudam. O próximo capítulo será narrado pelo próprio (mil tretas)
espero que tenham gostado! Beijos <3


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