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História Don't Forget - Agosto de 1980


Escrita por: avengertimelady

Notas do Autor


nooooooooiteeeeeeeeeee <3

como estão os melhores leitores ? Bora para mais um cap? Tirem as crianças da sala porque como diria o Faustão "tá pegando fogo bicho!"

beijos e boa leitura <3

Capítulo 42 - Agosto de 1980


Fanfic / Fanfiction Don't Forget - Agosto de 1980

 

Agosto de 1980.

 

Sirius:

-Dumbledore perdeu a cabeça, é isso- Falei descendo da moto.

-Ele sabe o que faz, Sirius- Lily tentou argumentar.

-Lily , quem em sã consciência acredita no Ranhoso?- Me virei para ela, seu olhar era de reprovação- Tá, Snape.

-Ele disse que está do nosso lado. Se Dumbledore acredita, eu acredito –Lily disse veemente, soltei um resmungo baixo.

-Não consigo...

-pessoas mudam, Sirius- Ela tentou intervir, eu até entedia Lily afinal Ranhoso sempre fora amigo dela, apesar que era óbvio que ele queria ser bem mais que isso.

-Veremos, veremos- Apenas falei- Vamos entrar, aposto que você está com saudades do Harry.

-Tantas, não sei se devia ter deixado James sozinho com ele.

-Não se preocupe, a Mari veio para cá- Expliquei

-Oh, achei que ela ia para  o Brasil, o aniversário dela é semana que vem .

-Ah, decidimos ir depois. A gente não queria deixar vocês sozinhos- Contei.

-Oh Sirius, isso é tão atencioso da parte de vocês.

-Tudo pela família- Falei. Entramos na casa e ela estava silenciosa, não havia ninguém no andar de baixo, subimos as escadas para nos depararmos com a cena mais adorável de todas: Harry dormindo no seu bercinho enquanto Pontas e Mari dormiam um no ombro do outro , Lily foi rapidamente pegar sua câmera para registrar o momento, só depois que o acordarmos para dar a grande notícia. Mari teve a mesma reação que a minha, e para minha surpresa Pontas ficou calada, como se analisasse a situação.

-Bom, amanhã discutimos isso- Mari falou se levantando- Vamos deixar os Potter dormirem.

-Obrigado pela ajuda, Mari- Pontas agradeceu abraçando-a.

-Não há de que, James. Sempre que precisar nos chame- Ela disse.

-Conte conosco , Potters- Nos despedimos, fomos para fora até a moto para ir para nosso apartamento, Mari me abraçou por trás fortemente como sempre e escondi um sorrisinho, eu adorava seus toques, pareciam sempre me aquecer. Preferi ir voando, era uma noite quente de Agosto, não demoramos muito para estacionar no meio fio do apartamento, havia apenas uma luz acesa no andar de baixo, provavelmente Senhora Waters ainda estava  acordada.

-Está tudo bem, você está tão quieta- Comentei, Mari tirou o capacete.

-Só pensando nessa decisão do Dumbledore- Ela respondeu enquanto entrávamos no apartamento, o gato da Senhora Waters como sempre chiou para mim. –Não entendo... Lembra há uns dois anos quando tive a primeira missão com James?

-Infelizmente lembro, você chegou em um estado que me assustou.

-Eu o vi, ele matou pessoas, iria matar o James- Mari contou- E do nada ele está do nosso lado? Não compro essa.

-Vamos ficar de olho- Falei.

-Sim, não podemos nos arriscar com um espião, já não basta no trabalho.

-Está tão ruim assim?

-Não sei, eu fico em alerta o tempo todo, se eles souberem que faço parte da Ordem...- Ela ia dizendo, mas beijei seus lábios antes que ela terminasse.

-Nada vai acontecer, vai ficar tudo bem linda. Eu prometo.

-Não sei se isso está ao seu alcance, Si.

-Mas farei o que puder para lhe proteger- Garanti.

-Por isso eu te amo- Mari disse me abraçando, então me encarou- Você está muito cansado?

-Não, estou extremamente disposto- Respondi já conhecendo seu olhar- Só me dê um minuto para tomar banho, está um calor infernal.

-Te espero na cama- Ela disse sedutoramente, e fui rapidamente para o banheiro, as últimas semanas haviam sido tão movimentadas que chegávamos  exaustos e basicamente íamos dormir, logo nossa vida mais íntima estava bem estagnada, talvez ela tenha percebido isso e me fez esse convite hoje. Tomei banho o mais rápido possível , me sequei e só enrolei a toalha em volta da cintura.

-Mari...- Falei saindo do banho, mas para minha decepção ela estava com um conjunto preto de lingerie lindo e provocante, porém ela dormia já. Suspirei derrotado, eu não teria coragem de acordá-la, coloquei apenas uma cueca deitei ao seu lado, ela parecia estar num sono pesado, beijei sua testa e também dormi.

            Uma das coisas que eu mais gostava de ficar em casa era essa paz que se seguia, o sábado seguiu sem maiores acontecimentos, fomos ao Beco Diagonal para algumas compras, almoçamos no Caldeirão Furado, ao chegarmos em casa Mari escreveu um pouco e arrumei alguns relatórios para segunda, já anoitecia quando ficamos na cama fazendo palavras cruzadas, eu estava com as pernas para cima, apoiadas na parede e ela sentada ao meu lado parecendo concentrada , percebi então que tínhamos apenas 20 anos, mas tínhamos uma rotina meio... Parada? Era injusto a gente ter que se esconder por conta de um babaca.

-Mari- Chamei- Vamos sair?

-Mas já saímos hoje- Ela respondeu tirando os olhos do jornal, me endireitei sentando na sua frente.

-Parecemos um casal de velhos, fazendo palavras cruzadas na cama! Em pleno sábado à noite!

-Mas você gosta de palavras cruzadas.

-Você não sente falta do começo do nosso namoro? Quando você voltou do Brasil? De quando a gente fugia dos treinos de quadribol pra namorar? Ou quando passamos da hora e ficamos pra fora da sala comunal?

-Bom... Sentir falta eu sinto, mas isso era em Hogwarts.

-E agora podemos fazer outras coisas- Tentei persuadí-la. –O que você acha de sairmos da rotina um pouco?

-Por que eu acho que você quer aprontar alguma coisa?- Ela riu.

-Só se você disser sim- Deixei claro.

-Ok, quais são seus planos, Black?- Ampliei o sorriso, me aproximei ainda mais da minha namorada, acariciei seu rosto.

-Quais são seus fetiches, linda? – Mari piscou os olhos completamente surpresa.

-Eu... Não sei se tenho.- Ela disse e eu sabia que era uma mentira deslavada.

-Pois eu tenho um, quer saber?- Ela afirmou com a cabeça, me aproximei para sussurrar em seu ouvido.- A gente poderia fingir ser dois estranhos em um lugar na cidade e então...

-Você está propondo de ficarmos em um lugar público?- Para meu alívio seu tom de voz era mais curioso que indignado.

-Imagina só, a adrenalina... E além do mais não importa o lugar , eu sempre vou te desejar.

-Mas fingiríamos ser outras pessoas- Ela argumentou.

-Tudo parte do fetiche- Justifiquei, Mari me encarou e desta vez não consegui decifrar sua expressão, até que por fim ela mordeu o lábio inferior.

-Onde você quer ir? – Mantive a expressão calma, mas mal acreditei que ela toparia.

-Tem uma danceteria aqui perto- Peguei um pedaço de pergaminho para escrever.

-Tá. Você vai primeiro e depois eu apareço, preciso me arrumar.

-É sério que você topa?- Indaguei.

-Sim. Agora vai, preciso achar uma roupa- Me levantei rapidamente, nem precisei escolher muito, peguei meu jeans e minha camiseta do Pink Floyd. Arrumei rapidamente meu cabelo, Mari ainda estava na cama, ela tinha um sorrisinho como se ela estivesse aprontando algo, e aquilo me atiçou. – Vai Sirius, preciso escolher minha roupa.

-Até logo- Me apressei a sair, optei por ir de moto, para dar mais tempo para Mari, eu não imaginava que ela aceitaria tão rapidamente, ela geralmente era mais relutante quando eu propunha algo diferente em nossa rotina, ainda mais sexual, eu tinha a impressão que ela tinha medo de se revelar, deixando uma camada de timidez que vi essa fachada cair poucas vezes, será que essa noite seria uma delas?

            O lugar que eu havia escolhido eu passei por ele algumas vezes nas férias de verão, mas não poderia entrar por ser menor de idade, até que só por curiosidade eu entrei na semana passada, e decido que gostaria de ir com Mari. Ele ficava ao Oeste de Londres, e já começava a encher um pouco, o lugar tinha vários ambientes, ao descer as escadas ficava o restaurante, várias mesas redondas ficavam espalhadas pelo lugar fechado e com pouca iluminação, a medida que você ia adentrando havia uma pista de dança e também um corredor para outra saída, ou seja o lugar era grande com várias possibilidade. Sentei em uma das mesas de canto e pedi alguma bebida, ansiando apenas a chegada da minha namorada.

            Tive que esperar apenas meia hora para ter a visão dela chegando e sinceramente quase perdi o foco: ela usava um vestido de verão laranja, de alças finas, o decote chamava a atenção, assim como ele parecia ser levemente apertado, seu cabelo estava solto e parecia até maior sem as ondas que eu estava acostumado a ver, até mesmo seu olhar era diferente, mais confiante, por fim ela me viu e veio andando na minha direção.

-Esse lugar está ocupado?- Ela perguntou, fiz um aceno para ela se sentar.

-Fique a vontade- Respondi, para minha surpresa Mari usava um batom vermelho, deixando sua boca mais bonita.

-Obrigada, o que você está bebendo?

-Não faço a mínima ideia, quer provar?- Mari pegou meu copo e experimentou, na hora ela fez uma careta, mas logo se recompôs.

-O que um homem tão bonito, faz sozinho aqui?- Ela quis saber.

-Conhecendo um pouco a Londres noturna- Puxa, ela realmente tinha entrado na brincadeira, óbvio que eu aproveitaria isso. – E você?

-Ainda não descobri...

-Se quiser eu posso te ajudar- Ofereci  - Qual seu nome?

-Esmeralda- Ela respondeu exagerando no sotaque latino e dei uma risadinha saindo um pouco do personagem. -Meu nome é engraçado?

-Não. É um lindo nome, prazer, Andrew. Se você quiser, sua companhia para noite.

-Ah sim, eu quero- Sua voz era baixa, mas mesmo assim consegui ouvir, na hora segurei seu queixo e nos beijamos, foi beijo cheio de más intenções, era aquele tipo de beijo que você já deixava claro o que queria, desde as mordidas de provocação, as línguas se procurando desesperadamente por algum contato e as mãos completamente despudoradas , a minha foi direto para sua perna, senti um suspiro enquanto subia ela, ainda por cima do tecido do vestido, mas isso logo mudou quando tentei me afastar, mas Mari me puxou ainda mais para continuar o beijo, minha reação foi levar minha mão por debaixo do vestido e apertar sua coxa, seu corpo se arrepiou todo, o beijou acabou mas ainda havia aquela eletricidade dos toques.

-Você sabia que é incrivelmente gostosa?- Perguntei ao pé de seu ouvido, como resposta obtive apenas uma risadinha.

-Você diz isso para todas?

-Não, por que você é única- Deixei claro, aquele clima estava me deixando cada vez mais louco, levei meus lábios para seu pescoço, devorei aquela pele macia com beijos e mordidas, na hora seu corpo colou mais no meu, suas mãos passando pelas minhas costas, decidi ser um pouco mais ousado, fui subindo ainda mais minha mão coxa acima, e sorri contra sua pele quando ela levemente abriu um pouco as pernas, dando permissão para que eu continuasse as carícias, seu corpo não parava de se arrepiar, por sorte aonde estávamos não dava para desconfiar de tantas mãos bobas, passei levemente os dedos por cima do fino da calcinha causando um gemido baixo.

-Tire-a- Mandei, na hora ela me olhou surpresa, mas não tão constrangida. Mari se levantou um pouquinho como se fosse se ajeitar ali.- Agora me dê, na hora certa eu lhe devolvo.

-Você é um tanto mandão- Ela observou e sorri.

-Não se preocupe, você não vai se arrepender- Prometi, voltando com minha mão para dentro de seu vestido- Apenas relaxe, linda.

-Oh céus- Ela apenas falou enquanto eu fazia o caminho até o meio de suas pernas, dei um gemidinho de aprovação.

-Você é tão maravilhosa- Elogiei começando a acaricia-la, na hora ela escondeu o rosto no meu ombro, como se estivéssemos abraçados, eu estava adorando todo esse exibicionismo , devo admitir, ambos tão cegos de desejo que nada os impediria. –Uma delícia.

-Sim... Tão bom- Ouvi seu gemido de incentivo e continuei com movimentos lentos, mas eu sabia que isso estava levando-a ao limite, suas unhas cravaram nos meus ombros, e ela fazia de tudo para ser discreta.

-Quer que eu pare?

-Não. Continue, por favor- Obedeci com prazer, era uma delícia escutar seus gemidos baixos, porém contínuos, senti que ela chegou ao limite quando seu corpo enrijeceu , uma exclamação mais alta saiu de seus lábios, e sorri satisfeito.

-Não acredito que fizemos isso aqui- Ela sussurrou recuperando o fôlego.

-Eu falei que lhe daria uma noite inesquecível- Disse.

-Certo, então está na minha vez- Ela se ajeitou e então se levantou- Vem

-Para onde?- Perguntei.

-Segredo.- Fomos de mãos dadas pela discoteca, ninguém parecia ter visto a cena de pouco tempo atrás, eu sentia meu corpo ferver, a adrenalina pulsando, o ambiente também ajudava, com música alta, mas íamos para outra área, havia um corredor que deveria dar para pista de dança, ele era comprido, com a luz fraca e com algumas frestas que me lembraram os armários de vassouras que por tantas vezes demos uns amassos, a diferença aqui era que não havia porta, nos esprememos ali nos beijando desesperadamente, prensei seu corpo contra a parede, suas estavam nos meus cabelos bagunçando- os, mas não reclamei meu foco estava mesmo no seu corpo, na sua boca que já estava com o batom vermelho completamente borrado, o pescoço perfumado até o decote, baixei a alça do vestido para poder me deliciar com seus seios, beijei um antes de morde-lo, minha mão apertava o outro, eu escutava seus suspiros em português, o que significava o quanto enlouquecida ela já estava, voltei para seus lábios para um beijo luxurioso, quando nos afastamos um pouco ela deu um sorriso lento e me empurrou para a parede.

-Você acha que é só você que pode se divertir?- A voz da minha namorada era baixa, ela estava escandalosamente sensual, ela me meu um rápido beijo nos lábios e foi para o pescoço, sendo um pouco mais agressiva que eu. Fechei os olhos aproveitando suas mãos por meu corpo que mal percebi que ela havia se ajoelhando na minha frente, não era possível... Suas mão acariciou delicadamente minha ereção por cima da calça. Sem falar nada ela foi desafivelando minha calça, óbvio que não falei nada, estava muito surpreso para pronunciar qualquer palavra, quem era aquela mulher que sorria diabolicamente para mim enquanto descia lentamente minhas calças e minha cueca? Durante todos esses anos juntos eu nunca havia visto este lado de Mari, mesmo nos momentos mais quentes que tínhamos eu sempre tive a impressão que ela não se soltava por completo, eu respeitava ao máximo sua timidez e nunca forçava seus limites, porém agora era uma situação completamente diferente e deliciosa. Minhas pernas quase cederam quando senti sua boca em mim, ela não tirava os olhos de mim, como se quisesse observar cada reação minha, e não havia nada o que dizer a não ser gemer seu nome.

-Ah... Mari... isso- Desci minhas mãos para seus cabelos, puxando-os um pouco  a medida que ela me engolia. Fechei os olhos me sentindo o filho da puta mais sortudo do mundo, achei que meu corpo estava entrando em combustão, minha respiração estava descompensada, aquilo era tão bom, a sensação da sua boca, suas mãos passeando pelo meu corpo, aquela sensação que poderiam nos ver. – Eu vou... ah...- Na hora Mari parou e me olhou vitoriosa, puxei-a pra cima , o tesão estava tão palpável naquele lugar minúsculo, a segurei firmemente no colo a medida que era minha vez de sentí-la por completo, seu gemido era como música para meus ouvidos, nos encaramos com um olhar cúmplice, cheio de desejo, paixão e amor, eu amava tudo nela, cada vez que fazíamos sexo parecia a primeira vez, eu jamais me cansaria se sua voz me chamando, de seus lábios se afastando dos meus apenas para buscar ar, as pernas entrelaçadas na minha cintura, tudo era incrível, começamos a nos mover lentamente, como sempre, mas dessa vez eu sentia uma agressividade, uma urgência.

-Mais... Forte..- Ela pediu com a voz entrecortada, puxei seus cabelos com um pouco mais de força que da vez anterior.

-Para alguém tão tímida hoje você está um tanto atrevida- Comentei.

-Você que me faz ficar assim- Mari respondeu mordendo meu lábio inferior com força. Nossos movimentos ficaram mais ritmados e rápidos, mas em nenhum momento desviávamos o olhar do outro, era como se o nada ao redor importasse que não fosse nosso desejo e amor, por fim quando chegamos ao orgasmos foi uma sensação cúmplice de explosões, arrepios e gemidos. Ficamos ali abraçados recuperando o fôlego , então beijei sua testa.

-Eu te amo- Disse, Mari deu uma risadinha.

-Acho que não conseguimos ficar muito tempo no personagem.

-Não conseguiria falar o nome de outra- Deixei claro.

-Eu também não.- Nos afastamos um pouco para nos arrumarmos, além do vestido completamente amassado, Mari estava com os cabelos bagunçados e o batom manchado. – O que foi?

-Nada, você está maravilhosa. – Disse me ajeitando.

-Ah claro...

-Vamos para casa?- Convidei.

-Mais algum fetiche pra colocar em prática?

-Hoje não- Brinquei.

-Hum, você não está esquecendo de nada?- Mari indagou e parei para pensar, ela deu um leve suspiro- Você está com algo que me pertence.

-Ah sim- Tirei do bolso sua calcinha, ela colocou rapidamente.- Pensei que poderia ficar.

-Vou pensar no seu caso –Ela brincou.

            Voltamos pra casa na minha moto, abraçados  com um sentimento de intimidade bem maior. Já era tarde quando chegamos.

-Vou tomar um banho, quer vir comigo? – Mari me convidou assim que entramos na sala.

-Sim, mas só porque é importante economizar água- Deixei claro rindo. Fomos direto para o banheiro principal que ficava no nosso quarto, fomos tirando a roupa um do outro, porém sem nenhuma intenção sexual ou nada do tipo, era mais um desses momento que tínhamos de cuidado pelo outro.

-Você está bem?- Perguntei enquanto esfregava suas costas com uma esponja, ela afastou os cabelos.

-Sim, talvez um pouco sonolenta, mas perfeitamente bem. E você?

-Nunca estive melhor- Beijei seu ombro, ela então virou se para mim e entrelaçou os braços no meu pescoço, a água fria caía .

-Como é possível o mundo lá fora estar uma bagunça e ainda sim eu me sinto a mulher mais feliz do seu lado?

-Talvez porque no final tudo que a gente precisa é um ao outro- Respondi abraçando-a.

            Demorou, mas por saímos do banho, coloquei apenas uma cueca e ela minha camiseta de quadribol por cima da lingerie.

-O que achou de hoje?- Quis saber sentando na cama, Mari sentou na minha frente perto de mim, ela deu um sorrisinho enquanto brincava com meus dedos.

-Honestamente? Adorei- Minha namorada respondeu e então deu risadinhas- Foi tão... Uau, emocionante.

-Você estava tão sensual, mais do que de costume. Parecia até daquela vez no dormitório masculino.

-Merlin, nosso primeiro amasso- Ela relembrou.

-Aquela foi a primeira vez que eu tive um vislumbre de sua versão mais fatal. - Foi numa noite de Janeiro, fazia pouco tempo que ela havia voltado do Brasil e não desgrudávamos um do outro, mas naquela noite tínhamos decidido estudar para os Niem’s, mas o que começou com uma simples sabatina de Transfiguração foi se transformando em beijos cada vez mais intensos, lembro como meu coração começou a bater cada vez mais forte quando deitamos na minha cama, eu  ainda não sabia exatamente como agir com Mari naquela época, para mim ela era uma espécie de boneca de porcelana que eu tinha que tomar o maior cuidado possível, porém nos meio do beijo ela guiou minha mão minha mão para dentro do seu sutiã, na hora parei o beijo surpreso demais, mas ela apenas me encarou e apertou minha mão contra sua pele, aquilo me enlouqueceu tanto, quase achei que nossa primeira vez seria ali mesmo se não tivéssemos sido interrompidos por Pontas, desde aquele dia eu vira esse lado dela poucas vezes e hoje por completo.

-Nem eu sei como tive coragem naquele dia, eu só queria ser tocada por você- Ela disse- Como hoje, você me faz sentir tão desejada, tão amada que sinto como se não pudesse me controlar.

-Não tem o que controlar, linda. Não quando se refere a nós dois- Deixei claro beijando-a.

-Admito que achei sexy você puxar meu cabelo, mas não sempre- Ela falou.

-Ok, puxão de cabelo às vezes... O que mais você gosta?

-Bom, fiquei curiosa com algo...

-Pode falar

-E se um dia eu te vendar?- Ela quis saber e ampliei o sorriso.

-Só se um dia eu amarrar suas mãos- Propus.

-Você tem um acordo, Black- Ela disse e ao invés de apertar as mãos selamos com um beijo.- Mais alguma proposta?

-Apelidos? O que você acha?

-Nada ofensivo, lógico. Acho que eu bateria na sua cabeça se você me xingasse.

-Não, não... Eu estava pensando e se você me chamasse de... 

-Sirius não vou te chamar nunca de daddy- Ela completou.

-Como você sabe?

-Ou era isso ou cachorrão, e nem ferrando que vou falar isso. - 

-Estou gostando disso- Admiti- Por que nunca falamos disso antes?

-Porque você me via como uma donzela toda pura e inocente.- Rimos. Mari se aconchegou nos meus braços, fiz carinho nos seus cabelos molhados, pensei em como de fato o mundo poderia estar acabando lá fora porém se estivéssemos juntos seja num momento terno como esse ou enroscados provocando um desejo incontrolável no outro nada mais importaria, eu só queria saber dela...

-Quem será uma hora dessas?- Mari perguntou quando escutamos baterem na porta, nos olhamos tensos, na hora pegamos nossas varinhas e fomos para sala alertas.

-Quem está aí? –Perguntei

-Sou eu, Sirius- Gelei ao escutar a voz de Régulo- Preciso da sua ajuda.


Notas Finais


oi de novo! Pois é, momentos quentes para BlackLaine, e devo dizer que foi interessante escrever, porque apesar deles serem tão fofinhos um com o outro faz parte do relacionamento deles terem momentos assim (combinação Leão + Escorpião dá nisso segundo o site de signos)
e siiiiim Régulo apareceu, mas por que?

espero que tenham gostado do cap! Vejo vocês logo!

ps: mês que vem a fic faz 1 ano e nem estou acreditando! Às vezes me pergunto se não está longa demais ou ficando chata, mas a cada favorito e comentário meu coração de escritora fica mais feliz e calmo. Enfim ,muito obrigada <3


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