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História Don't Forget Me - Les Souvenirs du Passé(Parte 1)


Escrita por: MarySemCoroa

Notas do Autor


PRECISO QUE LEIAM AQUI PARA ENTENDER MELHOR ESSE CAPITULO!

Como podem ter visto o título, em português significa "Memórias do Passado". Isso é basicamente momentos que Adrien/Chat Noir e Ladybug/Marinette passaram quando ela existia e estava viva. Nenhum deles foram retirados da série, todos serão inéditos e retirados de minha cabeça. Sempre que essas memórias aparecerem para dar um "oi", saibam que algumas cenas que estão aqui serão citadas no próximo capítulo, senão em um próximo. Bem, fiquem com o capítulo agora e se divirtam.

Capítulo 4 - Les Souvenirs du Passé(Parte 1)


Fanfic / Fanfiction Don't Forget Me - Les Souvenirs du Passé(Parte 1)

LE PARC D'ATTRACTIONS

Eu nem acredito que finalmente estou na frente dos portões de entrada da Disneylândia de Paris! Mesmo meu pai sendo um dos caras mais ricos de Paris, eu nunca havia sequer chegado perto desse parque. Mas, agora, a oportunidade finalmente deu as caras quando meu pai ganhou quatro ingressos de um amigo que trabalha por aqui.

- Esse lugar é maravilhoso! - comentou Alya, enquanto tirava várias fotos, como se estivesse pisando em um lugar desconhecido pelo ser humano - Mais uma vez, obrigada, Adrien, por ter nos convidado a vir aqui com você! Isso realmente é um sonho realizado!

- Sim, com certeza! - concordou Marinette, animada - Desde pequena, meu sonho sempre foi vir ao parque, mas meus pais nunca tinham dinheiro suficiente. Eu nem acredito que estou pisando no chão do melhor parque do mundo.

- Ah, também não exagere. - disse Nino -  Há vários parques de diversões melhores do que esse, como, por exemplo, o Discovery Cove.

- Tudo bem, pode até existir parques melhores do que esse, mas não há nenhum parque com mais… magia do que a Disneylândia. Ele é capaz de fazer até o pessoal da terceira idade se sentir uma criança de nove anos novamente.

- E como você sabe disso, Marinette? 

Ao invés de responder Nino, ela apontou para algum canto aleatório e tivemos a visão de um casal de velhos com balões e tiaras do Mickey e da Minnie. Os dois pareciam bem felizes, seus sorrisos eram iguais de uma criança. Ingênuos e genuínos.

- É, dessa vez eu terei que concordar com você.

Ela deu um sorriso vitorioso e eu soltei uma risada fraca quando vi Alya aproximando-se dos velhinhos para tirar uma foto com eles. Ela realmente quer registrar todos os passos dela aqui nesse parque. Eu até a entendo, porque faria quase a mesma coisa se tivesse trazido meu celular. Infelizmente, eu o deixei desconectado do carregador a noite inteira sem querer.

- Eu acho que irei ali tirar a Alya do transe fotográfico - avisou Nino, já começando a se afastar - Eu já volto. Podem entrar no parque, se quiserem. Nós alcançaremos vocês daqui a pouco.

Eu assenti e Marinette pareceu querer dizer alguma coisa, mas sua boca se fechou quando fui a sua frente.

- Então, já quer entrar ou quer esperar os dois pombinhos ali? - perguntei, apontando para eles, que conversavam ao lado de um dos portões de entrada do parque.

- É… o que vo-você pre-preferir - respondeu ela, timidamente.

- Bem, podemos entrar e dar uma volta pelo parque. Nós podemos nos divertir em um brinquedo ou dois e depois nos encontramos com eles e vamos no resto juntos. Concorda?

- C-claro, tu-tudo que-que você quiser, amo... quero dizer… é…

Ela pareceu desesperada para achar uma resposta. Tudo que eu fiz foi soltar uma risada, enquanto a elogiava:

- Você realmente é muito engraçada, Marinette.

- Eu-eu sou?

- Sim, com certeza. Agora, vamos. A fila está um pouquinho cheia e eu não quero perder nem mais um minuto de diversão.

Ela assentiu e eu segurei sua mão, a puxando para a fila do Walt Disney Studios.

- Você não quer ir ao Parque Disneyland primeiro? - indagou ela, apontando para a entrada do outro lado.

- Não, quero passar por aqui primeiro. Estou ansioso para ir em vários brinquedos que se localizam nessa parte do parque.

- OK, tu-tudo bem.

Quando conseguimos finalmente ultrapassar a catraca, meus olhos brilharam ao sentir toda a magia carregada naquele espaço ao ar livre. Crianças passavam correndo com seus pais segurando sacolas de compras atrás, tentando não perde-las de vista. Adolescentes estavam sempre em grupos e a maioria possuíam acessórios comprados possivelmente aqui em alguma parte do corpo. Casais estavam com roupas combinadas e tiaras do Mickey e da Minnie. Da entrada conseguíamos ouvir os gritos eletrizantes vindo dos brinquedos radicais.

Peguei o mapa do parque que guardei em minha mochila e comecei a procurar as atrações que eu mais queria ir. A mais próxima chama-se Crush’s Coaster e tinha como tema o clássico Procurando Nemo.

Eu puxei Marinette novamente e saí em busca do caminho certo.

- Para onde estamos indo, Adrien? - questionou, depois de adentrarmos mais no parque.

- Crush's Coaster, conhece?

- Não.

- Então lhe apresento agora.

Paramos de andar e eu fiz uma reverência, apontando para o brinquedo em nossa frente. Ela deu uma observada rápida nele e soltou um riso fraco.

- Adrien, esse brinquedo não é feito só para crianças de nove anos ou até menos? - disse ela, cruzando os braços.

- Olha, parece que você consegue falar comigo sem gaguejar - brinquei, deixando-a corada - Não julgue o livro pela capa. Conhece esse ditado? 

Ela franziu a sobrancelha e fomos até o local onde estava o final da fila. Já que chegamos cedo, o parque não estava tão lotado assim. E eu agradeço muito a Deus por isso, porque ninguém merece ficar duas horas em uma fila só para ficar cinco minutos dentro de um brinquedo.

Depois de meia hora, finalmente nossa vez havia chegado e os carrinhos eram um pouquinho diferentes. Havia quatro assentos em cada carrinho, dois ficavam de costas e dois ficavam de frente. É claro que pedi para sentarmos nos bancos de trás, e Marinette aceitou tranquilamente. Ah, se ela soubesse o que lhe aguarda…

- Esse brinquedo parece ser muito chato, não acha? Olhe quantas crianças estão saindo do brinquedo e elas estão… chorando?

- O brinquedo deve ser tão chato que até as crianças choram de tanto tédio - respondi, ironicamente.

Marinette assentiu e sentou-se no banco direito e eu sentei no esquerdo. Os cintos foram colocados e o carrinho começou a seguir em frente. Já que não víamos o que nos esperava, sempre éramos surpreendidos por coisas maravilhosas do fundo do mar.

Passamos por um tubarão que ia para frente e para trás, como se estivesse preso em alguma coisa, enquanto abria sua boca cheia de dentes afiados. Isso, se não me engano, teve no filme Procurando Nemo.

Marinette assustou com o tubarão falso e quase agarrou-se em meu braço, mas hesitou e pediu desculpas desajeitadamente. Repentinamente, tudo ficou escuro e apenas algumas luzes azuis iluminavam o lugar. Isso era realmente lindo.

- Isso é incrível, Adri…

A fala de Marinette foi interrompida por uma descida longa e rápida, que nos pegou realmente de surpresa, principalmente a azulada sentada ao meu lado. Ela começou a gritar de um jeito desesperado enquanto eu gritava com as mãos para o alto e com um sorriso no rosto. 

Quando a adrenalina e o passeio acabaram, os cintos foram tirados pelos funcionários do parque e eu me levantei. Eu não poderei descrever pelo que passamos, já que estava escuro. Poderíamos ter muito bem passado por um loop e eu não percebi por causa da rapidez. A única coisa que sei é que essa foi uma experiência incrível e que gostaria de repeti-la milhões de vezes, se pudesse.  

Olhei para Marinette e ela continuava sentada em seu lugar, completamente imóvel. Seus olhos estavam arregalados e ela estava pálida, como se tivesse acabado de ver uma assombração.

- Eu… realmente re-retiro tu-tudo que eu disse.

Soltei uma risada e ajoelhei em sua frente, assim deixando nossos rostos mais próximos que o normal.

- Ei, acalme-se, você já está segura - tentei tranquiliza-la, colocando a minha mão sobre a dela. - Vamos, precisamos sair daqui antes que nos expulsem por estarmos perdendo tempo sentados aqui em um dos carrinhos enquanto há várias pessoas esperando sua vez chegar há tempos.

Ela assentiu lentamente e eu a puxei e levei até a saída. Ela ainda continuava paralisada, então decidi tira-la do transe quando a peguei no colo de repente e sai correndo que nem um louco fugindo do hospício.

- Ei, me solta! - pediu ela, balançando suas pernas rapidamente.

Eu neguei com a cabeça e comecei a correr em zigue-zague, tomando cuidado para não trombar em alguém. Ela entrelaçou seu braço em meu pescoço e enfiou sua cabeça na curva dele. Senti um arrepio peculiar quando seus lábios tocaram em meu pescoço. Eu até me surpreendi com isso, mas sei que só pode ter sido apenas… uma coincidência, vamos dizer assim.

- Se eu disser que posso vomitar em cima de você se continuar correndo desse jeito, você me coloca no chão? - indagou.

- Talvez, só pedir por favor - respondi.

- Por favor, me deixe descer senão eu vou vomitar em sua roupa e isso não vai ser nada legal.

Parei de correr e a coloquei no chão. Marinette respirou profundamente e soltou uma gargalhada.

- O que foi? Do que está rindo? - quis saber.

- Estou rindo porque descobri que você acredita facilmente em mentiras - respondeu.

- Ah, então a senhorita estava mentindo? Você sabe que toda mentira tem uma consequência, não sabe?

Eu comecei a me aproximar dela com meus dedos em formato de garras, indicando que faria cócegas. Ela percebeu qual era meu objetivo e virou-se para correr e eu fui atrás. Várias pessoas nos olhavam como se fôssemos malucos, mas eu não me importava com isso. Eu gostava de ver Marinette rindo e se divertindo. Isso me trazia uma alegria inexplicável.

A azulada acabou entrando em uma rua sem saída entre o banheiro e um restaurante. Ela finalmente estava encurralada.

- Não há onde se esconder! - disse, com um sorriso de canto.

A cada passo para frente dado por mim, um passo para trás era dado por ela. Até que ela encostou-se na parede de tijolos e eu consegui me aproximar o suficiente para conseguir fazer cócegas. Ela se contorcia toda, enquanto tentava me afastar dela de todo jeito. Sua risada era tão gostosa que eu poderia ficar ouvindo por horas e nunca me cansaria.

- Por favor, para! Eu odeio cócegas! - suplicou ela. - Eu… preciso… respirar!

Eu parei com elas e percebi que nossos rostos estavam há centímetros de distância, tanto que conseguia sentir sua respiração pesada em meu rosto e seu hálito com cheiro de morango. Quando ela também percebeu nossa proximidade, começou a gaguejar demasiado, até que conseguiu pronunciar meu nome.

- O que foi? - perguntei.

Eu estava totalmente hipnotizado pelos seus lindos olhos azuis, que pareciam me levar para o paraíso através do mar.

Ela já estava preparada para me responder, mas foi interrompida por um barulho alto e gritos aterrorizantes. Nós nos separamos rapidamente e corremos até o início daquela rua sem saída. Eu estava tentando achar o problema para entender a situação, até que olhei para a montanha-russa e vi um dos carrinhos pendurado, ameaçando a cair no chão a qualquer momento. Alguém havia tirado uma parte dos trilhos, com certeza, e só pode ter sido um akumatizado! E eu estava certo, pois logo ouvimos uma risada ecoando pelo parque, junto com a frase:

“Vocês achavam que eu sempre arruinava todos os brinquedos deste parque? Agora eu me tornarei o que dizem sobre mim, eu me tornarei o Destructor!”

- É… eu tenho que ir! Preciso procurar Alya e Nino para ver se estão bem. - Avisou, já se preparando para correr até a entrada do parque.

- Eu vou com você - sugeri.

- Não! Fique aqui, você estará mais seguro!

- Espere, Marinette!

Ela me ignorou completamente e começou a se afastar de mim. Suspirei profundamente e decidi não ir atrás dela. Que merda, Adrien! Você achou que nada de errado aconteceria hoje e deixou Plagg em seu quarto! Idiota, idiota, idiota!

Chutei o chão e procurei o akumatizado da vez. Finalmente o achei em cima do telhado de uma loja de brinquedos. Ele possuía um uniforme parecido com de um mecânico. A única coisa de diferente era que sua roupa estava toda rasgada e segurava um martelo enorme em sua mão direita. Lá que deve estar o akuma.

Avistei Ladybug pousando ao seu lado e ela pareceu dizer alguma coisa, mas acabei não escutando por estar em uma distância considerável de ambos. Destructor virou seu rosto e começou a conversar com minha parceira.

Não sei se há um jeito de ajuda-la como Adrien, mas terei que tentar. Fui direto até a montanha-russa e fiquei embaixo do carrinho que estava prestes a cair. Todas as cadeiras estavam lotadas e algumas pessoas estavam penduradas em algum lugar para não acabarem caindo.

- Vai ficar tudo bem! - tentei tranquiliza-las. - Preciso que as crianças pulem do carrinho! Não se preocupem, eu pegarei-as aqui embaixo!

Todos assentiram e uma das crianças se jogou sem meu consentimento. Por pouco não consegui pega-la, mas no fim tudo deu certo. No geral, havia duas crianças e três adolescentes. Consegui tira-los dali, sem deixa-los com nenhum arranhão ou machucados durante a queda e aterrissagem. Agora, só havia três adultos em perigo e eu não podia ajuda-los sozinho, não conseguirei pega-los sem que um de nós acabe machucado.

- Aguentem firme, eu irei buscar ajuda!

Sai correndo dali e procurei alguém que aparentava ser forte para tirar os adultos do perigo. Felizmente, achei um cara que aparentava estar na base dos quarenta que concordou em ajudar. Ele me seguiu e conseguiu fazer o que eu pedi. Todos agradeceram a mim e ao homem e saíram correndo a procura da saída do parque, e alguns de seus filhos que também estavam no brinquedo junto com eles.

Eu ouvi um barulho vindo de cima de mim e instintivamente olhei para ver o que era. O carrinho já estava começando a cair e eu não pudia sair a tempo. De um jeito ou de outro, eu sairia morto deste parque.

Apenas fechei meus olhos e aceitei meu destino, esperando o impacto e o espírito de minha mãe aparecer para mim, me chamando para ficar com ela no paraíso. Mas senti uma linha enrolando-se em uma de minhas pernas e me puxar antes que o carrinho me esmagasse abruptamente.

- Você está louco? - indagou Ladybug, antes de eu abrir meus olhos e ter a bela visão de sua carinha linda irritada. - Você quase morreu, Adrien! Por que diabos você estava ali, debaixo da merda do carrinho, que aliás estava prestes a cair?

- Porque eu estava salvando as pessoas que estavam em perigo - respondi, levantando-me do chão.

- Sério? Agora você está querendo bancar o herói?

- Sim! Chat Noir não apareceu e você estava ocupada com Destructor! Essas pessoas poderiam estar mortas ou com ferimentos graves nesse exato momento se eu não tivesse as tirado de lá!

- Mas eu, quero dizer, Marinette disse que você deveria estar naquela rua sem saída, onde era seguro!

- Eu não aguento ver pessoas em perigo e saber que posso ajuda-las com alguma coisa, mas não poder sair do lugar.

Ela estava realmente irritada. E eu também estava começando a ficar, porque ela não conseguia me entender e aceitar a minha decisão!

- O problema é que eu não aguentaria perde-lo, Adrien! - exclamou ela, colocando seu dedo indicador em meu peito - Eu não sei o que faria se isso acontecesse, e não quero nem imaginar o quê!

Ela virou-se de costas para mim e respirou fundo, enquanto eu apenas tentava processar o que ela havia dito há pouco. Ela sabe que eu sou o Chat Noir? Por isso está com toda essa preocupação? Não, impossível! Sempre me transformei em lugares vazios e nunca conversei com Plagg em lugares públicos! Então por que ela está tão preocupada assim com um cara que só conversou duas vezes, nada mais?

- Olha, eu peço desculpas. - começou ela, virando-se para mim novamente - Eu estou totalmente irritada porque Chat Noir não apareceu até agora para me ajudar e esse vilão está difícil de derrotar sozinha. Além disso, o talismã me deu algo totalmente inúti! O que eu poderia fazer com uma rosa cheia de espinhos? Eu não deveria ter descontado em você. Eu te entendo perfeitamente, também faria a mesma coisa se estivesse em seu lugar. Eu só peço que… tome mais cuidado da próxima vez.

- Pode deixar, mãe - brinquei, mandando uma piscadela em sua direção.

Ela soltou uma risada fraca e ficou séria novamente quando escutou gritos vindo de algum lugar do parque.

- Agora preciso ir, estou carregando várias vidas em minhas costas e preciso descarrega-las o mais rápido possível. Au revoir!

- Espere! - exclamei, segurando em seu braço. - Eu posso ajuda-la, tenho um plano.

Ela me olhou por alguns segundos, parecendo pensar se aceitava minha ajuda ou não. Ela fechou seus olhos e disse-me para contar. E eu obedeci. E ela adorou a ideia.

[...]

Ambos já estavam em seus devidos lugares, conforme o plano. Só precisei esperar Destructor ficar ainda mais próximo de mim para inicia-lo.

- Ei, seu mecânico idiota! - chamei, chamando sua atenção - Como se sente sabendo que arruina tudo que toca? Você é patético mesmo!

Um grito saiu da boca do akumatizado e ele começou a vir rapidamente atrás de mim, enquanto eu corria até a casa onde Labybug estava, me esperando para fazer sua parte.

Quando cheguei ao destino final, parei e deixei o vilão me derrubar e ficar sobre mim. Ele levantou seu martelo mágico, logo preparado para descê-lo e destruir cada osso do meu corpo.

- Ei, Destructor! - alguém o chamou, que deduzi ser Ladybug - Tenho um presente para você.

O novo vilão saiu de cima de mim e começou a se aproximar dela quando deixou a rosa à mostra.

- Uma rosa? Pra mim? - indagou, seus olhos pareciam brilhar, como se nunca tivessem feito tal ato com ele durante toda sua vida.

- Sim - concordou. - Eu percebi que você está certo em destruir esse parque. Os funcionários realmente não conseguem reconhecer um mecânico profissional quando o vê. Então nada melhor que uma rosa para me redimir e ajuda-lo a arruinar isso tudo.

Ele deu um sorriso e pegou a rosa com cuidado para acabar não encostando nos espinhos. Ele a cheirou lentamente e Ladybug aproveitou a oportunidade para fechar completamente a mão dele e fazê-lo encostar nos espinhos. Um grito agudo saiu de sua boca, ele jogou a rosa no chão abruptamente e soltou o martelo para segurar seu pulso, como se isso fosse ajudar a aliviar a dor.

- Eu peço desculpas por isso, mas era o único jeito de fazê-lo soltar essa coisa. - explicou, pegando o martelo e o quebrando ao meio.

O akuma saiu e Ladybug a pegou com seu ioiô, assim a libertando só quando obteve uma cor totalmente branca. Ela jogou a rosa no ar e disse “Miraculous Ladybug”. Todos os brinquedos destruídos foram consertados e todas as pessoas machucadas foram curadas. Tudo voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido.

Ladybug pareceu dar um soco no vácuo, parecendo querer fazer nosso toque quando a missão está completa. Mas o problema era que Chat Noir não estava lá. Bem, não como Chat Noir, mas como Adrien. E o outro problema é que ela não sabe disso.

Quando ela percebeu o que estava fazendo, recolheu sua mão rapidamente, um pouquinho constrangida. Eu apenas soltei uma risada fraca, chamando atenção dela.

Ladybug também sorriu e deu um soco para cima, enquanto sussurrava apenas para eu ouvir que nós havíamos conseguido. Eu fiz a mesma coisa e repeti as mesmas palavras e continuei com um sorriso no rosto. Antes que um de nós pudesse abrir a boca pra falar, o barulho vindo do brinco, indicando que o tempo de Ladybug estava acabando, chamou nossa atenção e ela se despediu rapidamente de mim.

Depois de alguns minutos, quem apareceu em minha frente foram meus amigos que me acompanharam até aqui.

- Adrien! - chamou Nino, abraçando-me rapidamente - Graças a Deus que você está bem, pensei que tivesse acontecido algo grave ou algo do tipo.

- Não, cara. Felizmente, uma joaninha estava aqui e acabou me salvando de ser morto por um carrinho.

- O quê? - Exclamou Alya, aproximando-se de mim. - Você endoidou por se enfiar debaixo de um carrinho por acaso?

- É, talvez.

Todos começamos a dar risada e fomos interrompidos por alguém avisando que o parque seria fechado e os ingressos seriam devolvidos.

- Bem, pelo menos podemos voltar outro dia para nos divertir. Dessa vez, todos juntos, hein? - comentou Marinette.

Eu, Alya e Nino assentimos e a ruiva logo esticou seu celular e avisou que iria tirar uma foto em grupo. Assim que ela disse que a foto foi tirada e que com certeza colocaria na parede do quarto dela, começamos a andar até a saída.

Bem, mesmo que eu tenha apenas ido em um brinquedo, ainda pude me divertir bastante ajudando Ladybug e aquele pessoal da montanha-russa. Se sentir útil faz você ficar animado e com um desejo imenso de salvar pessoas mais vezes. Felizmente, eu as salvo todos os dias como Chat Noir. Mas também foi maravilhoso salva-las sem uma máscara e poderes. E pretendo fazer isso várias vezes, se for preciso.


Notas Finais


AHHHHH 50 FAVORITOS EM TÃO POUCO TEMPO! VOCÊS NÃO SABEM O QUANTO ESTOU FELIZ E AGRADECIDA PELO CARINHO DE VOCÊS PELA FANFIC! Muito, muito, muito obrigada mesmo ❤ amo vocês sz

Para vocês que não entenderam esse capítulo, leia as notas iniciais, que lá contém a explicação.

E se vocês não sabem, a Disneylândia de Paris é dividido em duas partes: Walt Disney Studios e o próprio parque. Isso é pra vocês que ficaram confusos quando Marinette perguntou se Adrien não queria visitar o parque primeiro, ao invés do Walt Disney Studios.

Pois é, eu já fui pra lá. E contei um pouco da minha experiência nesse Crush's Coaster nesse capítulo. E adivinha quem me representou? Isso mesmo, Marinette. Sério, eu achava que o brinquedo seria tranquilo e tals, mas EITA QUE BRINQUEDO RADICAL, SAÍ MORTA DO BRINQUEDO, NEM SEI COMO AINDA CONTINUO AQUI

Espero que tenham gostado. Se gostou, não esqueça de favoritar e comentar que me ajuda pra caramba(se puder, obviamente). Até o próximo capítulo, beijos da Mary ❤


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