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História ...E um hamister chamado... - Vou arrasar


Escrita por: Dyryet e Monnabelle

Notas do Autor


Dyryét--- > (Sei que você já deve estar se enchendo de idéias do que pode rolar de agora em diante, mas minha idéia é impressionar kkk então juro que não vou fugir da lógica, você pode acertar ou não.)

Capítulo 11 - Vou arrasar


Fanfic / Fanfiction ...E um hamister chamado... - Vou arrasar

O kwami negro estava duplicado.

                                               Isso era terrível.
Justo o da destruição tinha dobrado, isso não podia ser uma boa coisa.
 

Mas ele próprio parecia ter noção das coisas e havia pedido a ajuda de Alya que se sente extremamente tentada a aceitar o pedido do Kwami negro.

Tinha visto o tamanho do desespero de sua amiga e isso a fazia tentar de tudo para ajudar.
 

― Mas não tende “combar” com o seu igual à Lady faz e o meu mestre. Eles são mais treinados e tem mais conhecimento. Você pode morrer se fizer isso. Sou mais poderoso que o seu então... você pode sentir uma diferença.

― Entendi. Arrogante não?

― Não. Só sei a diferença.

― Tudo bem. Obrigada por confiar em mim.

― Você era única opção lógica. A humana loira iria fazer uma catástrofe com meus poderes, o guardião do escudo é muito mais útil que você por defender a equipe já que você só faz ilusões.

― Nossa. Obrigada pela parte que me toca. Você é mesmo o Kwami da destruição.

― O que eu fiz?

― Deu uma bicuda na minha auto estima. Mas tudo bem eu sobrevivo. Você disse que o akumatizado é o Felix certo? Vamos tentar evitar isso. E se o pior acontecer... bem você me empresta sua força um pouco.

― Claro! Vou fazer tudo para ajudar ela a o salvar.

― Gosta muito dele em.

― Sim ele foi o melhor humano que conheci. Não tenta mandar em mim ou me dominar!

― Entendi. Ele não te trata como um pertence. Isso é legal mesmo. ― Diz pensativa ao ver o kwami liberto pensado em sua Kwami que sempre ficava presa.

E com isso ela vai ate a cantina entregando o que comer ao gato que nem reclama de tanta fome que estava.

O pequeno não havia comido nada por conta do luto da perda.
 

                                E dessa forma a aula chegou a seu fim.
 

Marinette se transforma assim que o sinal toca, olhando se tinha alguma mensagem de seu companheiro fiel, temerosa com o que os esperava naquele dia. Mas seu coração vai de zero a mil quando percebe que a única mensagem a esperando é um numero de telefone.

― Ai, esse cara... ― Não sabia dizer se estava feliz ou irritada com o fato. Afinal queria saber noticias de Felix, mas logo se da conta que ele não tinha como dizer que estava de olho em Felix sem dedurar sua identidade. De fato ele era uma pessoa muito responsável e ela não tinha como negar isso.

Então apenas usa seus poderes para ficar de olho nos gêmeos que demoram um pouco para sair da escola, o que já a faz respirar um pouco mais aliviada já que um detalhe tão importante havia sido alterado. Mas nada que garantisse que ele não seria akumatizado naquele dia ou depois.

Segue o carro então ate o local onde os gêmeos se encontram com Lila que muito animada tenta se aproximar de Felix que se mantém distante evitando qualquer contato físico de modo serio e frio. Ela por sua vez quase ri com a cara que a morena faz, mas logo os três iniciam seu trabalho de modelos da marca de Gabriel e ela se distrai a babar em seu amor, por conta de suas poses e expressões; não podendo evitar ver muito de Chat Noir ali, mas também que esse era “podado” a como se apresentar pelo fotografo.
 

― Você gosta muito de ficar olhando esse humano em. Qual a graça? ― O Kwami negro questiona assim quem o traje se desfaz, indo comer pra se manter energizado caso precisassem de seu poder.

― É ele quem vai se transformar e causar a morte do Chat Noir. Só estou de tocaia. ― Diz seria a observar, vendo que havia recebido uma mensagem do numero que tinha adicionado há pouco tempo com tanta alegria. Mal dando atenção ao Kwami negro que olha atento ao grupo sem entender o por que Adrien seria Akumatizado, imaginando que ela realmente não soubesse a real identidade dele, e voltando a se preocupar com o estado psicológico do amigo.
 

-*- Ola. Vi sua mensagem agora. Acho que estou com problemas. Qualquer coisa te chamo tudo bem te ligar? -*-

Ao ler isso ela não entende, afinal estava o vendo e tudo parecia bem.

Então apenas imagina que o garoto estava jogando, para tentar mandar algum charme e tenta desconversar.

-*- Você pode ligar. Mas não irei atender. Posso me transformar e te encontrar caso me ligue. -*-

Ela responde esperando ansiosa pela próxima jogada dele. Estava se divertindo com isso. Tentando entender o que se passava em sua mente e como ele pensava.

-*- Perfeito! Estou me sentido dentro do filme premonição. Isso esta muito sinistro. Quase rolou uns três acidentes sérios. Ate o carro bateu hoje e caiu um poste de luz na minha cabeça, sorte que tenho uma boa esquiva.-*-

Mas a resposta dele a alerta.

E essa olha em sua direção percebendo os leves sinais de que o tempo estava tentando dar uma “concertar as coisas”. Podia ver que seu segurança lhe entregava coisas erradas ou derrubavam algo tóxico em usa bebida e o entregavam, ele tinha de ficar de olhos bem abertos para tudo no cenário, pois tudo realmente parecia querer o matar ali.

-*- Se for igual do filme... Bem vamos imaginar que seja um efeito que dure apenas hoje. -*-

-*- Tomere My Lady. Seria complicado viver assim. -*-

-*- Não brinque com coisa seria. -*-

-*- Desculpa. -*-
 

E de fato as coisas estavam complicadas para ele.

Sentia o baforar da morte em sua nuca a cada minuto do dia, piorando com o caminhar do relógio como se fosse uma contagem regressiva ate a fatídica hora.

Imaginava que quanto mais próximo do horário ficasse pior seriam esses efeitos de azar. Mas o dono do manto do gato preto não temia o azar.

Ele faz a sessão de fotos como deveria e logo volta para casa junto do irmão que parecia ter trocado números com Lila; esperando que em seu quarto nada pudesse o ferir e assim aquele dia estranho terminasse bem.

― Olha no fim ate que se deram bem. ― Comenta feliz pelo irmão ter cedido um pouco.

― Ela parece um animal no cio. Era o único jeito de ela sossegar um pouco. ― Diz ao mostrar o nome extremamente ofensivo que tinha salvo o numero da garota.

― Nossa. Quem vê cara não vê coração. Algo me diz que você também se esconde por debaixo dessa conduta toda ai.

― Não me enche. ― Briga tentando esconder um sorriso sapeca de canto de boca.

E ao ver esse sorriso Adrien tem plena certeza de que o irmão não seria akumatizado, ficando mais calmo e se focando apenas em ficar longe de problemas.

Mas assim quem ele volta a olhar pela janela apenas tem tempo de fechar os olhos e aceitar seu cruel destino.


 

Enquanto isso ela voltava para casa satisfeita com o dia, vendo que as horas passavam e nada ocorria de errado; se sentindo ate mesmo aliviada e leve do peso que carregava. Mas logo seu celular toca e ao ver que era o novo numero de seu amado ligando, ela rapidamente da meia volta completamente desesperada.
Rezava para ser alguma brincadeira.

Ou que ele somente queria conversar e acabou a dando um susto atoa.

Rezava e pensava que nem ficaria irritada caso fosse uma pegadinha de mal gosto.

                                                                    Isso por que em seu intimo sabia que não era.

 

                                            Tudo tinha sido muito rápido.

A verdade era que esta cidade sempre tão pacifica e livre de crimes quase não tinha problemas como acidentes, mas quase não é o mesmo que nunca, e nem sempre os heróis podem resolver tudo, e estar em todos os lugares.
E um prédio em construção é uma área que atrai tragédias.

Um simples deslize de um funcionário distraído faz com que um martelo despencasse acertando justamente o controle do guindaste que se vira com toda força e velocidade arremessando uma viga contra o carro parado no transito.
Simples e tão rápido.

A vida humana era mesmo... muito frágil.
 


 

E ao ver aquele carro amassado e com grande risco de pegar fogo ela se da conta disso.

Aquela cena era um atrativo aos curiosos que se aproximavam e o pesadelo dos olhos dela.

Seus poderes nada poderiam fazer naquela situação.
 

― O que ouve? ― Ela diz ao pousar usando o manto negro, e logo se aliviando por perceber que seu amado estava bem ao tentar tirar alguém das ferragens.

― A viga acertou o lado dele. Eu tenho que tirar ele dali! ― Mas a pessoa vestindo o manto de joaninha não parecia ser o seu companheiro de sempre. Aquele tom de voz desesperado não era como ele falava, apesar de a voz ser idêntica ela percebia nitidamente não ser ele. ― Ele me deu esse brinco mágico e eu consegui sair.
 

― Xiu. ― Uma voz fraca ordena e ela pode em fim ver que entre as ferragens se encontrava Adrian ainda preso. ― Você não pode ficar falando isso assim e voz alta. ― Ele comanda mesmo estando visivelmente sentindo muita dor.

― Serio? Nessa hora você esta preocupado com isso? ― O outro reclama, ao inutilmente tentar desamassar as áreas próximas ao irmão ou tentar erguer a viga que ainda estava sobre o carro, que vazava perigosamente próximo aos fios elétricos atingidos pelo guindaste tombado.

― É uma regra. ― Sua voz sai tremida e ela trava por apenas um segundo ao ter tal imagem em vista.

Mesmo nesta situação ele demonstrava tamanha responsabilidade.

― Idiota! Tem horas pra seguir regas e horas pra se importa com a sua vida!

― É. Eu já desobedeci umas trinta te dando esses brincos. ― Diz visivelmente fazendo força para não desmaiar. ― Desculpa My lady... mas ele estava mais solto que eu. E...

― Tudo bem. Esta perdoado, faz sentido. Agora temos que tirar você daí. ― Ela diz ao pensar em usar o cataclisma para desfazer todo o carro antes que esse pegasse fogo por conta do curto.

― Tirar nós dois. ― Mas Adrien a corrige olhando para frente, indicando que o motorista também estava preso ali. ― Prioriza ele. A cacetada foi em cima de mim e...

― Não! Eu não vou te perder de novo!

― My lady…

Só o tom dele já dizia mais do que as palavras utilizadas.

Seus olhos tão expressivos, revelava as condições que ele já percebia. Seu corpo estava...
 

Mas ela não desistiria.

― Fica acordado. Não importa como; eu vou te salvar. Você só precisa ficar acordado!

Diz ao olhar em volta e tentar ter alguma idéia do que fazer.

― Você. Diga “Talisma” agora. ― Ordena ao tentar bolar algo, vendo que teria que desfazer não somente o carro amassado, mas também a viga e o guindaste que o prendia. ― Eu só posso acertar um deles... não domino essa habilidade tão bem assim... droga!

Seus olhos já enchiam de lagrimas quando escutou um grito feminino e feroz gritar. ― CATACLISMA! ― E assim o guindaste se desfaz. ― Precisando de ajuda?

Seus olhos não acreditavam no que estava vendo. Como podia ter outra pessoa com o mesmo manto e poderes que ela ali? Uma imitação?

Bem a verdade é que não parou para pensar nisso.

Pediu que a pessoa que estava a usar o manto de joaninha jogasse seu ioiô para segurar e erguer a viga do carro antes e se virou e usou o cataclisma para desfazer o carro que começava a pegar fogo, ouvindo os gritos do motorista de Adrien sobre as ferragens. Por fim vendo o que havia surgido como talismã, percebendo ser algumas ataduras que logo é entregue a ela pela pessoa misteriosa que usava seu manto.

― Dois gatos pretos? Não é atoa que tive azar. ― Ele brinca ao tentar se manter racional, e ela se abaixa o apoiando em seu corpo, vendo que estava mesmo muito ferido.

A viga tinha acertado em cheio seu lado do carro, só por um milagre ele não tinha morrido imediatamente. Mas a cacetada tinha fraturado seu braço de uma forma horrível, alem de rasgar parte de seu rosto e esmagar suas pernas.

― Você vai ficar bem. Eu juro. ― Diz ao usar as ataduras para tentar estancar o sangramento incessante enquanto as ambulâncias apareciam demorar mais que uma eternidade para chegar.

Estava desesperada ao ver o estado de seu amado, que lutava com todas as forças para se manter acordado; mesmo sentindo tamanha dor.

― Esse manto de poder não pode ajudar? ― A usuária misteriosa do manto duplicado diz quase no mesmo tom de desespero que ela estava, ao se aproximar dela retirando o colar da raposa e pondo em seu pescoço com muito cuidado.

― Faz sentido. Mal não vai fazer. ― Ela diz pensado que os trajes protegiam de golpes, mas poderia servir neste caso como uma super bandagem. ― Trixx? Acha que pode ajudar em algo? ― Ela diz sem perceber que agora a Kwami raposa estava liberta ao lado de sua mestra assim como Tikki e Plagg sempre ficavam.

― Eu não sei. Mas tentarei. ― A pequena raposa diz ao perceber a respiração faca do rapaz.

Mas tudo era inútil uma vez que tão fraco ele não consegui mais recitar as palavras de transformação.

― Por favor... Diga. Eu sei que você consegue. ― Suplica ao o abraçar não se importando em se sujar de sangue, sentindo sua respiração falhar e diminuir aos poucos. ― Não. Não... por favor! Você não pode! Não... Vamos! Fica comigo anda. Você é mais forte que isso! É mais forte que qualquer um! Você consegue!

― Lady…

Ela não tinha o que dizer; seu desespero era palpável.

 

― Saiam da frente! ― Um grito estridente ordena e logo todos podem ver que um enxame de abelhas tirava todos os curiosos de perto ordenando que o transito abrisse dando caminho as ambulâncias.

― Queen Bee! Meu deus! ― A segunda gata negra se alegra e o portador temporário da joaninha apenas fica a observar tudo muito curioso. ― Chegou chegando gata!

― Claro que sim! Vocês não são nada sem mim! ― Diz ao se aproximar mal podendo se conter ao por os olhos no amigo de infância. ― Adrien. Meu deus... eu vi o noticiário mas...

― Ele vai ficar bem. ― Ela volta a afirmar impondo essa realidade a qualquer um que ousasse desmentir. Mesmo que fosse a própria deusa da morte que tivesse de encarar.

E dessa forma as ambulâncias conseguem se aproximar, indo direto pega-lo pois era o mais ferido, e logo o usuário temporário dos brincos aproveita isso para desfazer a transformação em um canto mais escondido, revelando também ter se ferido e estar agindo por pura adrenalina.

― Você é… ― Por um segundo ela quase dedura tudo o que sabia. Ela olha em volta e percebe que todos ali estavam abalados de mais para se dar conta de tudo o que ela fez de errado, dedurando sua identidade, e pior. Que sabia a dele. ― Obrigada por ajudar.

Tenta fingir que nada a conheceu, mas o garoto a olha como se tivesse tentando entender tudo, e ela se da conta que não podia mentir parar ele.
Tinha sido descoberta.

― Obrigado você por... Se importar tanto com o meu irmão. ― Diz ao tentar voltar sozinho, mas ela logo o da apoio e com certa vergonha do ato ele aceita. ― São… Namorados? ― Pergunta sem ter muito o que dizer ali. Nem mesmo percebendo que havia descoberto algo que não poderia.

― Bem… É complicado explicar a nossa relação. Mas por favor não o conte que o vi sem o manto, eu farei algo parar esquecer. ― Diz ao o deixar na ambulância pegando de volta o colar da raposa que estava em Adrien e indo em direção a outra usuária do manto negro. ― Então você é a raposa? Como conseguiu fazer isso?

Tentava se manter calma e focada.

Não podia demonstrar mais desespero do que já demonstrou. Tinha de ser forte para seu segredo e o dele não vazar. Se descabelando por ter sido descoberta por Felix, não sabendo como agir parar concertar aquilo.

― Bem… Agora to sem tempo pra explicar. Acho que todos nós estamos. Te conto na próxima. ― Diz ao desconversar e sair correndo percebendo que o seu tempo havia acabado sem se importar em recuperar o colar.

Mas Marinette não fazia a mínima questão, não naquele momento. A única coisa que queria era seguir as ambulâncias ate o hospital.

Mas ela tinha de ter certeza de que sua gafe não sairia dali.

Que alem dele próprio e de Felix teria a escutado?

― Muito obrigada Queen Bee. Você foi fantástica! ― Diz antes de sair.

Talvez suas pequenas atitudes tenham mudado as coisas.

Mas talvez seu erro foi não prever que não precisava ter um akuma para ele morrer naquele dia.

Talvez fosse só o destino dele.

 

― Essa foi por pouco! Ele vai ficar bem? ― O Kwami negro diz ao terminar a transformação indo direto para perto dela ignorando o prato de bolinhos de queijo. ― E o que era aquele outro eu? Eu senti! Era eu!

― Você? ― Diz pensativa. ― Bem agora é com os médicos. Recarrega e vamos ate o hospital. Vou ligar para a Alya e ela nos explica essa bagunça lá.

― Ta bom! ― Ele diz ao engolir tudo e voar em direção a clarabóia indicando querer usar seus poderes para chegar mais rápido lá. ― Partiu!

― Amo essa sua empolgação sabia disso?
 

Durante todo o caminho ficou a pensar no que fez e em como tudo estaria no jornal, mas Queen Bee tinha sido realmente fantástica, alem de abrir caminho ela ordenou que qualquer filmagem do acidente ou fotos tivessem sido deletadas e assim foi feito. Marinette não entendeu por que ela faria isso, já que não sabia da burrada que ela tinha feito ali em claramente demonstrar saber quem ele era; se preocupando muito de quem mais poderia ter descoberto isso e o que isso poderia acarretar.

Imaginou que talvez ele tivesse contado sua identidade a amiga de infância igual ela tinha contado a Alya e sentiu uma fisgada de ciúmes lhe acertar com muita força.

 

                     E assim logo estavam todos na sala de espera sem poder fazer nada.

― Alya! ― Diz ao ver que toda turma estava a ser barrada ali mesmo na entrada do hospital. ― O que esta havendo?

― O que você acha que esta? Gabriel. Isso esta havendo. ― Nino esbraveja ao ver a amiga chegar.

― Entendi. Ele esta protegendo o filho. Sabem de algo? ― Mas Marinette não comparece da mesma raiva do amigo. Pelo menos não naquele momento em que sua cabeça explodia por outros motivos.

E se tivesse estragado tudo na hora da emoção?

― Nada. Ele não deixa. ― Alya completa ao ver o namorado tentar outra vez convencer os seguranças do hospital a deixá-lo entrar.

― Entendi. ― Marinette diz aérea ao se sentar e logo vê Chole sair lá de entro.

Sua mente rodava entre medo e alivio. Rezava sem nem mesmo se dar conta.
 

― Como foi eu quem salvou a vida dele o senhor Agreste me deixou saber o seu estado. Mas ele esta em cirurgia de emergência ainda. Teve múltiplas fraturas, sendo três expostas, mais um corte terrível naquela carinha linda dele. E esta com hemorragia interna.

― Meu deus! ― Rose verbaliza já se pondo a chorar.

― Ai. Para com isso. A Ladybug e esta certa. Ele vai ficar bem. Ele é muito mais forte do que vocês imaginam. Ele vai ficar ótimo. Só é uma pena a carinha linda dele... ― Diz ao se fazer de forte ao se afastar de todos para não demonstrar sua real preocupação.

Afinal ali não tinha nada que pudesse fazer alem de se unir e torcer pelo melhor.

E mesmo que protestassem com tochas eles não tinham o direito de entrar e o ver se a família não permitisse.

E com isso Marinette percebe que por conta do nervoso e de toda aquela confusão ninguém havia se dado conta de sua gafe, passando completamente desapercebido suas atitudes como se esse raciocínio ficasse em segundo plano. E talvez se ela não chamasse a atenção parar isso e mantivesse todos longe do raciocínio tal gafe seria logo esquecida.

Pode então se acalmar de uma das questões que a assolava ficando somente a rezar para que ele ficasse bem.

Por que não ficaria? Já estava ali não? O pior já passo.                   Não?

Mas e o akumatizado? Ele ainda iria surgir? O tempo passou não?

Eram tantas duvidas que sua mente parecia sucumbir ao pleno desespero.

Ela não podia entrar e o ver. Afinal estava em cirurgia e ele a não era medica, e nem enfermeira; mas também não podia voltar para casa. O que faria em casa? Se era para ficar rezando por ele e pensando nele o melhor era fazer isso em grupo.




 

Horas depois quase a amanhecer o próximo dia, Marinete desperta com a voz de Gabriel Agreste.
 

― Vocês são teimosos. ― Ele diz serio como sempre, e logo ela vê que tinha restado ali, alem dela, apenas Alya, Nino e Chloe, sendo que os demais tinham ido para casa aos poucos. ― Ele não esta em condições de receber visitas. Mas... esta fora de risco.

― Isso! ― Nino comemora já pegando o celular e indo avisar o resto da turma; coisa que sua namorada não só apóia, mas admira pois iria fazer a mesma coisa.

― Senhor... Ele... vai ficar bem. Poder andar de novo? ― Mas Marinette questiona seus temores, vendo o olhar preocupado daquele homem imponente.

― As fraturas foram graves, mas nada que eu não possa pagar. ― Diz serio ao ver o olhar repleto de preocupação da garota. ― Ele terá a mesma vida de antes. Isso eu te garanto.

― Obrigada! ― Acaba por se exaltar, e por um milagre ele esboça um sorriso.

Olha para os amigos do filho que estavam tão agoniados quanto ele ao ver a noticia na teve, e sede.

― Me de seu numero. Direi quando ele acordar e poder ter uma visita. Mas não poderá ficar muito e só pode entrar um por vez.

Tal frase faz todos pararem e olharem para ele surpresos.

E sem pensar muito Marinette escreve o numero em um papel que Chloe a da correndo e o entrega.

― Certo. Agora vão pra casa. Não vão poder fazer nada ficando aqui. ― Diz ao se virar e sair, contradizendo sua própria lógica.

 

― Me diz. Como fez aquilo? ― Marinete diz a Alya assim que deixa o hospital ao caminhar de volta para casa, vendo que Nino se ocupava contando as novidades ao grupo da sala.

― Bem. Eu não sei explicar, mas um Plagg apareceu pra mim na escola e disse que veio do futuro. ― Ela tenta explicar mesmo sem ter muito o que dizer.

― Pra você. Porque pra você?

― Segundo ele eu era a única opção. Por que a Chloe é loka e você e o Chat Noir iam dar uma bronca dele.

― Faz sentido. ― Diz ainda pensativa, preocupada em deixar seu próprio miraculos com um completo estranho, pensando em como falar com a única pessoa que parecia ter se dado conta de sua gafe e não ter motivo parar evitar espalhar. ― Mas eu não entendo como ele pode estar aqui.

― Eu acredito que nem ele saiba explicar.

― Isso é verdade. Plagg é um ser simples. ― Diz ainda caminhando sem sentir seus pés ou o mundo a sua volta. ― Agora tenho que ver o que vou fazer com isso.

― Por que você? Deixa o Chat Noir resolver isso. Afinal nada aconteceu com ele hoje. ― Alya diz claramente achando que Felix era o verdadeiro.

― Pode ser... ― Desconversa. ― Mas eu que sou a guardiã oficial. Melhor que eu decida o que fazer. É a minha responsabilidade, não posso jogar isso nele se foi eu quem causou.

― Tudo bem. Aqui esta o anel. Pode me devolver o colar? Ou estou sendo penalizada? ― Brinca tentando fazer a amiga se sentir melhor, mas sabia que essa ficaria mal ate que o loiro saísse do hospital novinho em folha.

― Claro que não. Você ajudou muito e pensou rápido.

― É, mas não tanto quanto a Chloe.

― Verdade. Quem diria. {O Adrien diria. Ele sempre me disse... Eu que não queria ouvir ele.} Bem, mas ela ama ele. E todos ajudaram um pouco. ― Diz ao refletir melhor sobre tudo o que havia ocorrido.

Será que fingia não saber sua identidade ou agora podia revelar?

Era muito provável que ele não lembra-se de suas palavras exatas.

Mas não queria mais mentir e se omitir dele.

Mas será que já eram maduros o suficiente para lidar com isso? Talvez ele ainda não estivesse pronto. Afinal ainda tinha de o libertar do poder que Hawk Moth tinha sobre ele, antes de tentar fazer qualquer coisa e isso era um fato.


Notas Finais


Dyryét--- > (E ai? Deu medinho? Como estão as emoções? Juro que agora chega de matar o Adrien. Era pra ficar dentro da idéia de viagem temporal com conseqüências e etc, coisa de destinos. Mas ela vai ir ajeitando conforme vai rolando merdas. ---- > https://www.youtube.com/watch?v=YCDEzdXyMSQ)


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