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História ...E um hamister chamado... - Extra- Zerou!!!


Escrita por: Dyryet e Monnabelle

Notas do Autor


Dyryét--- > (Ultimo cap! Espero que tenha gostado da historia! Caso queira ler “já” fiz a continuação. Esta em 1 pessoa que é o estilo que mais gosto e me sinto à-vontade pra escrever, e como se trata da relação deles e como eles vão lidar com ela terá cenas hot. Praticamente a parte 2 é esse cap aqui só que sem os cortes de tempo, e com mais detalhes e cenas. Então se não quiser ver não perde nada. E se quiser, já espere que será isso com muitos detalhes que este pode não ter abordado completamente já que fiz uma fick inteira par os abordar tudo do jeitinho que eu mais gosto. ^_^)

Capítulo 24 - Extra- Zerou!!!


Fanfic / Fanfiction ...E um hamister chamado... - Extra- Zerou!!!

Você deve ter passado todo tempo querendo entender o meu lado da historia.
 

                                        Que eu me explicasse ou qualquer coisa do gênero.

Mas a verdade é que isso não seria mais simples; e não facilitaria em nada a sua compreensão, e vou provar isso.            Por que afinal... dependendo do problema que a pessoa esta passando não adianta em nada ela ficar tentando se explicar; isso por que muitas vezes o que causa de tudo o que se esta sentindo esta mais dentro da pessoa do que fora; o que era o meu caso.

E mesmo que realmente muitas coisas estivessem ocorrendo a meu redor e eu me sentisse sem o controle da minha própria vida ou rolasse coisas que simplesmente servissem de gatilhos e me empurrassem pra baixo; a coisa era psicológica e ninguém além de mim poderia vencer isso.

Se eu for dizer mesmo, será aquilo que você já sabe.

Me sentia sufocado com tantas cobranças e obrigações, e não me era permitido nenhum momento de descontração para relaxar. Os meus únicos momentos livres de verdade era sobre o manto e com todas as suas obrigações.

Sim eu amo ser o Chat Noir, mas eu tenho total noção do tamanho da responsabilidade que esses poderes trazem; e mesmo que eu realmente me sinta livre quando estou com o manto negro da destruição... Bem... não é algo tão libertador e divertido. Afinal tem algo muito errado quando sua liberdade vem sobre uma coisa que deveria te cobrir de uma grande responsabilidade. Não?

Quando pra todos usar um traje de herói era uma grande responsabilidade e um peso para mim era o oposto. Não que eu seja um irresponsável, mas era o comparativo que tinha com minha própria vida. Deu pra entender?

Afinal mesmo depois de tudo eu ainda olhava através da janela da minha limusine particular enquanto ia de uma obrigação a outra, vendo os jovens da minha mesma idade ou ate mais jovens caminhando na rua a conversar, indo a cinemas, parques ou qualquer outra atividade que eu não podia fazer.

Me sentia um ingrato, pois trocaria toda essa riqueza pela liberdade deles.

Me sentia um ingrato pois eu tinha tudo. Tudo o que todos queriam e não estava feliz com nada daquilo.

Meu pai realmente me dava tudo o que eu pedia. Jogos, roupas, aparelhos, qualquer coisa menos minha liberdade. Mas... eu entendia que ele estava tentando cuidar do meu futuro.

Ele estava me dando uma carreira de grande sucesso e uma ótima educação e com isso eu iria viver muito bem e manter esse estilo de vida mesmo depois de ele morrer.
Mas eu... não estava feliz.

E me sentia um ingrato por isso.
 

                                Meu fundo do poço foi quanto... tentei me matar.

É acho que pior que isso não ficava então o jeito era voltar a subir. E com isso fui pensando em tudo o que evitava pensar e tentei resolver essas coisas.                    Tudo o que me fazia sentir assim... tudo o que me levou a tomar uma atitude como aquela.
Mesmo que doesse muito.

Sim meu pai me deixava quase louco, mas a culpa não era somente dele; afinal me acostumei a deixar... a o obedecer sem questionar e abaixar a cabeça pra tudo o que ele dizia; mesmo que Nino desde o primeiro momento que viu nossa relação tentasse desesperadamente me mostrar o quanto ela era errada; mas eu não conseguia o ouvir. Eu queria ajudar o meu pai, mas o respeitava de mais para dizer a ele tudo o que precisava...e sentia. Mas pior do que isso eu não... não sentia que... ele iria ouvir. Ou que ele fosse se importar com qualquer coisa que eu dissesse.

Mas então um dia ele veio e me deu aquele cartão e me deixou ficar na casa do Nino. Era tudo o que eu mais queria!

Me senti finalmente livre e ate trocávamos mais mensagens e com isso conversávamos muito mais do que quando morávamos debaixo do mesmo teto.

Felix tinha cumprido sua promessa mesmo que eu não percebesse diretamente. E agora que estava tudo praticamente resolvido, é que eu pude em fim perceber isso.

Ele me contou como gritava e brigava com meu pai pela forma que ele me travada.

― Você não sabe porque ele foi akumatizado? Jura mesmo? Você o escraviza! Não deixa ele ser um ser humano. Ter amigos ou sair dessa masmorra que você criou para o prender! Eu no lugar dele preferiria morrer! Eu não sei como ele te suporta!

É...

Não foi atoa que ele me deu o cartão. E pensou mais na nossa relação.

Felix o bombardeava com suas opiniões.
 

 E em falar em conversas com meu pai...





É... aquela noite foi; intensa.
 

― Bem vindo de volta ao lar. ― A voz dele estava estranha. Imaginei que estaria bravo pela hora que tinha chego, afinal havia acabado de receber alta das fisioterapias e me distrai naquela festa de confraternização entre todos.          Mas não era isso. ― Chat Noir... Eu realmente não imaginava.

Quando ouvi esse nome sendo dirigido a mim por ele, gelei.

Não soube como reagir, mas ele sorriu.

― Estou orgulhoso de você. Um super herói. ― Mas logo ele soa entristecido. ― Enquanto eu fui seu super vilão. ― Eu não entendi na hora. Na verdade não quis entender. Estava negando com todas as forças. ― Mas eu tive um motivo. Ele pode não ser bom... mas ela era o meu motivo. ― Ele diz sabendo que nada que dissesse me faria entender e aceitar aquilo, e logo aponta para a porta a seu lado e eu “a” vejo parada ali a me esperar.

Mal pude acreditar nos meus olhos quando a vi se aproximar.

Jurava ser minha a minha tia novamente, mas não era. Desta vez realmente não era.

― Vocês tem muito o que conversar. ― Sorri amigável ao dar um beijinho na bochecha dele e vir ate mim e me abraçar. ― Eu não vou a lugar nenhum enquanto isso.

Eu não soube o que sentir.

Estava explodindo.

Estava imensamente feliz, mas frustrado. Decepcionado com meu pai ao mesmo tempo que agradecido. Queria controlar meus sentimentos ou pelo menos os entender, mas há anos já não era capas de fazer isso.
 

Meu pai falava e tentava se explicar, mas eu só conseguia ouvir as batidas do meu próprio coração batendo forte nos meus ouvidos.
Será que era isso?

Essa era a explicação de ela ter confiado nele? Ela sabia... ela... sabia e não me contou!!!

Mas como poderia?

Olha só como estou reagindo. Completamente descontrolado.
 

Ela sabia de tudo? Desde quando?                                   Desde que voltou no tempo...

Muito provável que desde aquela época ela já sabia não só a minha identidade, mas a dele, e como sempre, escolheu carregar esse peso todo sozinha...

Tudo isso por que sou fraco...

E deixo ela carregando todo peso sozinha sempre...

Não posso nem exigir que ela confie em mim se provo que não pode.

Sou fraco.

Minha mente é fraca e ela percebe isso... O personagem que me mostro não é e ela gosta dele. Afinal Adiem Agreste não se deixa abalar e não deixa transparecer nada. Mas... eu... ela pode me ver perfeitamente quando estou com o traje. Como se quando uso ele é que realmente fico despido para ela. E lógico que ela percebe que não sou homem pra ela... o quanto sou fraco e frágil.
 

Então em meio a todo o discurso explicativo do meu pai eu só conseguia pensar nela.

E em como agora que finalmente estávamos juntos... Como eu podia ser o homem que ela merecia?
Eu não sei.

Acho que teria de descobrir agora durante a relação.

E isso era o que mai me assustava.

Mas pelo lado bom eu ainda tinha os meus dois apoios.
 

Nino e Chloe eram meus melhores amigos; e quando a coisa estava feia realmente me ajudaram muito a segurar as pontas e tentar seguir em frente.

Ele sabia o meu segredo: que eu era Chat Noir e sempre que acontecia alguma emergência e eu estava ocupado ou com qualquer outro problema, ele ia na frente por mim e ajudava a My Lady a segurar as pontas ate que eu conseguisse chegar. Ele me ajudava a tirar um pouco desta pressão dos meus ombros, dar conta de tudo e ainda ter com quem desabafar, enquanto que Chloe estava sempre a conversar comigo sobre o que tinha me feito tentar... bem. Tirar a minha própria vida.

Contei a ela como me senti bem enquanto me afogava e isso pareceu a deixar ainda mais preocupada, mas acredite se puder; ela foi uma boa ouvinte e eu não precisava ir a psicólogo algum se podia tirar aquilo do peito falando com ela. Mesmo que ela me desse broncas. Ou melhor. Era muito melhor ouvir as broncas dela do que ter alguém me olhando com pena e preocupação. Sentia que podia falar de tudo com ela, e não me sentia tão frágil assim, já que ela não me tratava como um coitadinho; que era o que eu esperava da maioria das pessoas quando soltava um comentário hipotético sobre um “conhecido”.

Todos já usavam aquele tom de “coitadinho” e isso só me fazia me sentir ainda mais impotente. Não queria que me vissem como um fraco, apesar de me sentir como um...


 

Mas também tinham outros detalhes que você deve querer saber. Afinal... eu tinha terminado com a Kyoko.
 

Tinha começado essa relação completamente mentirosa com ela, só para tentar esquecer a Ladybugg, mas isso era impossível por que eu a via “todos os dias”.

Então fui honesto com ela.

Não era correto. Não era certo e nem justo. Ficar com uma pessoa pensando em outra assim. Eu estava sendo errado com ela e nem enganava a mim mesmo fazendo isso. Então apenas fui honesto com ela e disse toda a verdade do jeito mais educado que pude.

― Bem eu... vou tentar ir direto ao assunto e não ficar de rodeios. ― Falei pensativo olhando o prato que havia chego. Eu não queria fazer aquilo em um lugar publico, mas em todas as outras tentativas alguém atrapalhou. E na minha casa ou na dela era impossível ter um minuto sequer sozinhos para conversarmos.

― Esta tudo bem. Você esta estranho há semanas. Na verdade a... muito tempo. E anda piorando. O que esta havendo com você? ― Mas ela é bem mais direta do que eu.

E com isso engulo seco.

Como eu podia continuar com ela se nem ao menos conseguia a revelar tudo o que estava passando?

― Eu... Eu não vou mentir. Mas a verdade é que não consigo te contar. Não consigo contar a ninguém na verdade. Apenas ao Nino e a Chloe; e para ser mais honesto nem eles sabem tudo. ― Disse reviramndo à sopa que já devia estar ficando gelada de tanto eu mexer. ― A verdade é que eu... gosto muito de você...

― Mas não assim. ― Ela diz ao me interromper e eu só consigo olhar para ela espantado. Ela já tinha entendido tudo sem eu nem mesmo precisar falar? Estava assim tão obvio? ― Eu sei; eu entendo. Afinal você estava muito magoado por causa de outra quando me enfiei na sua vida. ― Diz ao virar o olhar para a própria sopa. ― Achei que eu pudesse te fazer a esquecer.

― Eu também. Eu queria isso. ― Assim que falei senti a minha garganta prender e me sufocar então parei de falar. ― Seguir em frente... é tudo o que eu quero. ― Podia sentir minha mão ficarem tremulas e fazer com que a colher batesse de forma ritmada na vasilha e logo ela põe a mão sobre a minha e sorri.

Um sorriso triste, mas ainda sim um sorriso.

― Eu sei que você tentou. Mas não se manda no coração. Ele sabe o que quer. ― Ela diz com um tom tão calmo. Era mesmo uma garota perfeita. Por que eu não podia simplesmente conseguir me apaixonar por ela? Seguir em frente com a minha vida e esquecer a Larybugg que já deixou mais do que claro que não me quer. ― Eu ficarei bem. Mas... Você pode me dizer o mesmo? Por favor.

Mas eu não queria mentir para ela.

Apenas consegui acenar que não com a cabeça.

Eu não estava bem. E não estava há muito tempo e só piorava; apenas não queria a arrastar comigo para essa vala. A prender comigo como uma substituta. Ela não merecia isso. Ser tratada como um estepe.

E ela chorou, claro.

Mas era ela. Ela era bem mais forte que eu e no fim foi ela quem me deu apoio e não o contrario.

E desta forama eu fechei a porta de algo que poderia ter sido perfeito. Isso se eu conseguisse tirar a minha parceira da mente ou pelo menos a ver de outra forma.


 

                                                Me doía de mais; a ver e não a ter.

E a cada dia isso ia me deixando mais entristecido. Esse sentimento que antes acendia meu peito agora só o fazia doer; e não era culpa dela não gostar de mim.

― Esta tudo bem gatinho? ― Ela me perguntava isso no fim de cada missão.

Não conseguia esconder que não estava.

Não dela.

Mas tudo que eu mais queria era que ela parasse de me chamar assim. Mas eu não queria. Não podia, pedir isso a ela e... Deixar de ouvir esse apelido carinhoso. Mesmo que a esperança que ele me dava doesse tanto.

― Não. Mais sobrevivo. Meus pais estão me deixando louco. Você também se forma esse ano? ― Omito sem mentir. Não gostava de mentir mesmo sabendo que não podia dizer a verdade. ― Eles estão loucos com os planejamentos do meu futuro e o que eu devo fazer. Minhas notas e etc. ― Suspiro, pensativo, afinal estava mesmo tentando dar um jeito em tudo o que me “afogava”. ― O emprego meio período esta me arrancando o couro e ainda... terminei o namoro. ― Digo ao olhar o céu.
Não conseguia mais olhar seu rosto.

Meus olhos sempre paravam em seus lábios tão convidativos e buscavam por seus olhos, mas ela não me olhava de volta.

Sentia que iria quebrar se olhasse para ela.

Nada do que eu sentia era culpa dela e não podia jogar isso em seus ombros assim. Ela me corresponder não iria resolver a minha vida. Eu tinha que resolver isso por mim. Sozinho. Não era algo que nem meu pai poderia fazer e eu sabia disso. Mas me sentia tão... amarrado.
 

Acho que foi justamente por isso que eu não me assustei quando ela disse que me viu morrer.
 

Eu senti a dor dela, e queria a fazer se sentir melhor. Afinal estava bem ali na sua frente vivo e inteiro. Queria dizer a ela que não iria acontecer nada comigo, mas também sentia que isso seria uma enorme mentira.
Naquele dia eu só queria contar toda a verdade a ela.

Contar que há um ano, eu tinha tentando me matar, e desde então lutava todos os dias para não fazer uma loucura de novo. Vivia um dia de cada vez. E ouvir que ela tinha me visto morrer me soou como um alivio. Foi confortável saber que eu morreria e ela ficaria bem, eu nem sequer me toquei em seu sofrimento pela minha perda.

Mas eu não podia dizer isso a ela. Não naquele momento.

Talvez depois de um ano.

Ou melhor, nunca.
Ela não precisava saber.

Mas eu não iria desistir tão fácil. Iria lutar contra tudo mesmo com dor. Era o meu jeito de ser, afinal de contas.
 

Mas era ela…

…e não qualquer outra garota, e logicamente ela já sabia.

De alguma forma ela descobriu isso e arrumou uma forma de conversar comigo agora que sabíamos a identidade um do outro.

Mas mesmo agora que estava melhorando eu não tinha condições de conversar disso com ela. Não queria que ela me visse como um fraco. Pelo menos não mais do que ela já pensava de mim.

Mas ela era uma teimosa e mesmo eu não conseguindo acabamos conversando sobre isso ate acabarmos dormindo.

Prometi a ela que seriamos apoio um do outro. Acho que é o que os casais fazem não? Do jeito que não conseguia ser com Kyoko. Mas isso ainda era muito difícil para mim.



 

               Aquele passeio que a Chloe insistiu tanto para irmos foi mesmo muito bom.
 

Pudemos conversar sobre tudo e também ir nos conhecendo “realmente”. Sabe? Conversar a fundo, passar mais tempo juntos como namorados e... ate fazer coisas de namorados. Que ninguém precisava saber! Mas a vida nunca ajuda.......
 

Mas a real é que mesmo depois desse, dia as coisas não melhoraram.

Mas posso dizer que com amigos, família e ela ao meu lado as coisas ficaram bem mais fáceis.
 

Ao voltar da viagem nem mais sentia aquela sensação de peso e me surpreendi muito de meu pai ter resolvido viajar.

― Se prepara ai para talvez ganharmos um irmão ou irmã. ― Felix adorava dar essas alfinetadas, mas não nego que era hilário ver a cara do nosso pai ficar completamente vermelha. Ele não sabia como reagir.

Estava feliz, mas ainda era ele; e por isso que o ver perder a compostura desse jeito era bom de mais.
 

                           Difícil mesmo foi aceitar a relação do meu irmão com a Chloe.

― Vai dizer que você tem ciúmes dela? ― Ela diz cheia de ciúmes de mim e como eu encarava os dois andando pelo convés juntos a se conhecer melhor e decidirem assumir de uma vez a relação deles.

Realmente todos eram bem mais dissídios e se resolviam mais fácil que eu?

― Claro que sim. Você não tem ciúmes das suas amigas? Não se preocupa com elas? ― Mas eu não tinha outra coisa a responder se não isso. E ela respira pesado e chia de ciúmes apesar de compreender.

Era muito estranho.

Mas logo me acostumei com isso.

Afinal não iria querer os impedir de ficarem juntos, uma vez que ambos me apoiavam tanto.



 

― Quer trazer a sua namorada aqui hoje? ― Ele diz descompromissado depois um tempo que chegamos de viagem. Estava distraído a debater as idéias da Chloe para o programa que faríamos juntos e também sobre o que ela poderia dizer e não dizer como porta voz do time.

― Não estava pensando nisso. ― Digo com a cabeça longe e ele logo se aproxima de mim aproveitando que a namorada estava distraída com o próprio celular pra variar.

― Pois deveria. Hoje esse lugar vai virar um motel. Se é que me entende. Você não vai querer ser o único a ficar fora da festa. ― Diz com um tom serio ao voltar a se afastar de mim.

Parei por um segundo e fiz as contas.

O Jean estava aqui hoje justamente para ficar de olho na Chloe aqui. Mas tinha o Gorila não? Alem de que meu pai e minha mãe...

― Ei! O que esta planejando? ― Esbravejo um pouco, e ele da de ombros com um sorriso sacana.

― Algo que você também deveria estar. ― Ele diz ao pegar o meu celular sobre o sofa e procurar o telefone de Marinette. ― Pare de querer estragar a “minha noite” e se preocupe com a “sua”. Que tal?

De fato ele era uma pessoa muito difícil de se lidar. Mas em falar de dar empurrões ele era o mesmo nível da Alya.

E devo agradecê-los por alguns dos avanços da nossa relação. Mesmo que Plagg e Tikki não facilitassem a nossa vida por conta de suas curiosidades constantes. Ai ai...

 

― P-por que não! É errado ver. Só isso! ― Foi engraçado de mais quando cheguei a casa dela e ela estava tentando explicar por que os dois tinham de dar uma volta e não ver o que iríamos fazer aquele dia.

Eu devia ter ficado com vergonha.

Mas foi muito engraçado e apenas me encostei na porta e ri como se fosse morrer.

Ela estava mais vermelha do que seu traje.

― Simples combinado. Vocês podem ficar junto quando estamos juntinhos vendo T.V. ou qualquer outra coisa assim. Mas quando vamos tirar a roupa não. ― Brinco e ela fica ainda mais envergonhada. Afinal já tinha acontecido um “acidente” no cruzeiro onde esquecemos completamente a existência dos Kwamis curiosos e seus olhos enormes.


*~*~* ~*~*
 

Bem...

Na verdade você viu toda a minha trajetória e não tenho muito mais a falar, então tentarei contar como foi daí em diante.
Por que...

Nada foi como imaginei e planejei.

 

Mas as coisas foram boas de toda forma.

Lidar com o meu namorado era complicado, Adrien era o Chat Noir e tudo o que eu imaginava de suas duas contrapartes estavam ali; e eu morria de ciúmes “sim” da fama dos dois, que atraiam todos os tipos de olhares possíveis e imagináveis sem se importar nem um pouco com isso. Mas acredito que ele também teve de se adaptara a mim, assim como eu tive com ele.

Alya estava certa quando disse que ter uma relação não era algo fácil.
Passamos por mais desafios como namorados do que contra nossos inimigos.

E tentávamos ao maximo não levar uma briga particular nossa para o combate, mas ele também era bem temperamental e difícil de lidar.
Meu príncipe encantado não era perfeito, mas tudo bem, por que eu também estava muito longe de ser. E éramos perfeitos um para o outro.

Então não posso dizer que fiquei surpresa quando depois de uma briga realmente enorme e bem seria que tivemos como civis, no final da missão ele me pediu em casamento.
 

                                                       Não consegui me conter.

Chorei e briguei com ele.

Aquilo era perfeitamente imperfeito.

Ele ajoelhado com aquela aliança linda nas mãos, aquele traje negro que exaltava tanto seus olhos sempre tão cativantes.

― Eu sei que... Esta brava por eu ter aceitado aquele emprego e tudo mais que falamos mais cedo. Mas mesmo assim. Ainda quero passar o resto da vida com você. ― Diz com aquele sorriso perfeito dele. Desta vez não era o meigo do Adrien ou o maroto do Chat Noir. Era um que ele emanava apenas para mim.

Foi incrível.

E as pragas dos nossos amigos sabiam de seu plano. Na verdade me contaram que ele tentava me pedir a um bom tempo, mas não arrumava o momento certo. E depois de essa nossa briga pegar fogo assim, ele ficou com medo de eu desistir dele.

Que fofo.
Quantas vezes tenho que dizer a ele que nunca vou desistir dele?
 

Mas muitas outras coisas foram se ajeitando neste tempo.

A primeira delas foi que eu ingressei na faculdade de moda. E... isso não foi nada fácil.

Justamente por eu já ter um emprego na área e conhecer muita gente de auto escalão e ter um namorado que é um modelo famoso; sofri muito bulling dos meus colegas que simplesmente me odiavam com todas as forças dizendo que eu era “favoritada” e tinha “vantagens”.

Sofri todos os tipos de assédios morais que eles podiam fazer sem serem expulsos ou processados; e eu não estava nem um pouco acostumada a ser tratada desta forma. Voce deve imaginar como eu sofri ali sozinha.

E enquanto isso Alya que dividia o apartamento comigo era amada e venerada em sua faculdade... ate os outros cursos conheciam ela e a amavam!

Foi real a pior época da minha vida...
 

E para piorar “ele” ficou fora da minha vida.

Simplesmente decidiu que queria viajar o mundo e me deixou apenas com conversas pelo celular. Sem abraços sem cafunés. Sem seu sorriso.

Sentia tanta falta daquele cretino egoísta! Mas estava sendo egoísta com a minha carência... Por que tinha de o por uma coleira e o manter preto de mim? Ele tinha todo o direito de ir e se sentir livre como sempre quis.

O difícil era que os cretinos na minhas sala adoravam me fazer sentir ainda mais ciúmes.

Claro que ele era fiel, mas eles adoravam falar coisas como:

― Como você vai ter certeza?

― Ele é lindo. Fala serio, devem cair matando. Acha mesmo que ele não faz nada e resiste a todas?

― Por que você acha que ele quis viajar?

― Eu vi as ultimas fotos dele garota. Delicia.

Eu queria matar um a um com o cataclismo. Não deixar restar nada.

Mas não... Eu sou uma heroína com convicções. E eu sabia que meu noivo também era e sempre seria fiel, não tinha por que desconfiar dele.
 

Então como você já deve estar imaginando. Sim, minha vida pessoal estava muito mais complexa que a minha como heroína.

Afina...

LaryBugg era perfeita, e idolatrada ate por esses cretinos que viviam a me irritar!

Mas eu... Eu era humana com todos os meus defeitos que a mascara encobria.
 

Mas ainda bem que eu tinha a Alya comigo. Caso contrario... eu não sei o que poderia acontecer.
Acho que foi bom.

Eu finalmente entendi o que ele sentia. Toda a pressão sobre si, a cobrança e olhares tortos só por conta de uma coisa besta.

Viajando pelo mundo ele descobriu que muita gente caga e realmente não liga para modelos, isso era algo exclusivo nosso e se mantinha em um nicho especifico. A maioria das pessoas idolatravam atores, esportistas, e artistas no geral; e isso o acalmou. Fez ele ver que realmente vivia em uma bolha social e expandiu sua mente.

E mesmo com todas as conversas que tentávamos manter, eu sentia muita falta por que... na real nossas vidas separados assim, estava corrida de mais.

De manha eu tinha o curso na faculdade, mas antes tinha que fazer as rondas. Então madrugava, depois disso eu trabalhava meio período com a senhora Audrey Bourgeois e tinha só a noite para cuidar dos estudos, fazer trabalhos e ainda tinha que dar conta da ronda da noite. Então tinha dias que simplesmente não conseguia atender as chamadas de vídeo por que estava morta de cansaço.

Eu me desdobrei para dar conta de tudo todos os dias e ainda tinha que aturar todo tipo de coisa das pessoas que estava me matando para salvar.

Juro...

Uma noite eu como Larrybugg salvei a desgraçada de ser assaltada ou ate violentada por um grupo de maloqueiros. E na manha seguinte o que ela fez para a Marinette na aula? “Derramou” cola quente no meu vestido de veludo! Aaaaaaa!!!!!

Eu tava quase virando uma super vilã...

Que ódio.

Não tava valendo à pena. Mas eu respirava firme olhava o céu e pensava que era só uma fazer e eu iria a superar. Afinal tinha superado tanta coisa pior, esses idiotas não eram piores do que tudo o que o meu sogro já fez ou ter perdido o Adrien bem na minha frente.
 

Mas a verdade é que nunca imaginei... que o motivo que nos impedia de ficarmos juntos era algo mágico e cósmico que repetia em todas as nossas vidas.

Descobrir isso durante aquele cruzeiro foi...

A coisa mais incrível e assustadora da minha vida.
 

Como eu iria resolver isso se nenhuma outra conseguiu?


*~*~* ~*~*
 

E como ninguém pode impedir, o tempo passa.
 

                                             Dia apos dia, ano apos ano.

Com novos desafios, tanto em suas vidas como heróis como nos problemas do dia a dia que qualquer um precisa resolver. Como: sair da casa dos pais, arrumar um emprego e pagar as contas em dia.

E quando se deram conta já eram adultos.

E já estavam a planejar seu casamento. Como se já não tivessem feito isso inúmeras vezes antes em suas mentes. Mas desta vez era para valer.

E o nervoso na prova de vestidos assim como de todo o restante da organização não poderia ser maior.

Mas pela primeira vez era um nervoso bom.
 

Suas amigas a acompanhavam neste momento especial de mais, a ajudando a se manter mais calma possível; enquanto os amigos dele gostavam de por ainda mais pilha em seu nervoso se divertindo muito em o ver se exaltar.

― Esse é perfeito. ― A loura diz dentre muitos vestidos que escolhera. Vendo a noiva sair do vestiário cada vez mais nervosa a cada vestido que experimentava.

― Ela esta certa. Agora só precisamos ver os adornos. ― Alya diz sorridente ao admirar a miga indo pegar três tipos de véu diferentes. ― Saído daqui temos de ver o sapato e já marquei com o salão a maquiagem e cabelo no “dia”.
 

 

― Qualquer coisa que esse puto veste fica bem. Ele poderia casar com um saco de lixo. ― Nino reclama ao ver como o amigo tinha total notoriedade na escolha do traje que usaria, não tendo dificuldades ou nervoso algum na compra. ― Quando for a minha vez quero ver...

― Relaxa. Eu te ajudo horas. E estamos mais aqui pra te ajudar mesmo. Afinal o plano é que a Alya pegue o buque certo? ― O louro corresponde ao se olhar no espelho mais uma vez. ― Para seu tom de pele aquele traje ficaria perfeito.

― Perfeitamente caro...

― Relaxa com preço. ― Sorri com ar de que poderia bancar o terno do amigo e esse apenas sorri sem graça em agradecimento.

Mesmo sendo um DJ de respeito agora e ganhando bem por conta de seus shows não tinha como se comparar a fortuna do amigo, que sempre fora mais abastado.

Mas eram tempos felizes e não cabia invejas ou ciúmes ali. Todos eram muito unidos; em seu time de heróis coloridos o que mais importava era a amizade que nutriam desde a infância.
 

E em falar de mudanças... Com o tempo Adrien havia deixado seus dourados e sedosos cabelos crescerem, enquanto ela preferia cortar de vez. Uma vez que sempre achou que cabelos longos atrapalhavam muito e por conta disso acabava os mantendo sempre presos.
 

Estranhamente para ela, Gabriel havia aceitado tal relação de peito aberto.

E ela passara a freqüentar a mansão ate o dia de se mudarem para seu próprio apartamento em uma distinta cobertura na cidade mais movimentada e cheia de crimes que poderiam encontrar.
O lugar perfeito para um casal de heróis inquietos como eles viver e limpar ate que resolvessem ter seus próprios filhos.
Isso quando conseguissem resolver este probleminha “cósmico”.
 

E com isso o mundo começava a cada ano saber mais sobre a existência do time de heróis coloridos e suas capacidades, e por conta disso Queem Bee tinha cada vez mais serviço.

E em falar da vida dos demais... Nino e Alya planejavam o segundo filho enquanto que Juleica e Rose pensavam em adotar, e os assuntos acabavam sempre ficando entre as rotinas do dia a dia que eles enfrentavam e raramente comentavam dos criminosos que para seus poderes eram tão fracos quanto bebes. Armas convencionais não eram páreas para seus trajes mágicos; e quando a coisa ficava difícil sempre podiam chamar por outro companheiro. E desta forma qualquer criminoso começava a temer a visão da dupla principal de heróis.

― Pega leve desta vez gatinho. ― Ela brinca ao ver os inimigos correrem de pavor com a visão do herói do manto negro da destruição.

Sendo sua maior preocupação tão distante do presente.

O dia que teria de escolher a quem passar a guarda deste poder e imensa responsabilidade. Afinal depois de tudo o que descobriu sobre as transmigrações de destino ela tinha muito o que refletir e pensar.

Mas ate lá... não tinha o que temer desde que estivessem juntos.

E pelo que pode ver com a idade elevada do mestre Fu, isso realmente poderia demorar muito tempo.
 

E quando o dia do casamento finalmente chegou.

Somente aqueles que sabiam do segredo do casal conseguiram captar as referencias impregnadas por toda a decoração e vestimentas dos noivos.

E mesmo aqueles que não sabiam dos empecilhos mágicos, torciam para que logo estes fossem presenteados com a vinda de uma criança.

 


Notas Finais


Dyryét--- > (Obrigada por tudo. Me diverti de mais escrevendo essa fick. Espero q vc tbm a lendo. E seja bem vindo a querer ver a continuação mesmo que tenha lido este cap tentarei te surpreender com coisas que não mostrei aqui. Bjs!)


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