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História E.C.L.I.P.S.E (Fanfic Interativa) - 0.6 O Lunar Antonio Peña Del Jesus


Escrita por: galxticats

Notas do Autor


E é ao som de SuJu que eu chego quase depois de um mês, bloqueio ser o nome? Nop, é escola mesmo.
Aqui temos mais um filhote debutado, que foi uma das melhores fichas que recebi, na moral ficou na mente.
(Acho que fiquei uns dois minutos parada só vendo a beleza do meu utt. Déficit de atenção é foda)
Em questão ao insta do grupo, eu irei atualizar amanhã a lista de quem foi debutado, pois hoje eu estou quase caindo em cima da tela do celular.
Quem ainda está fazendo as fichas, não queria botar um prazo, mas peço que entreguem o mais rápido possível, pois preciso analisar melhores as minhas escolhas antes de debutar alguém. Imagina se eu debuto todos e chega uma ficha muito perfeita e eu terei que dispensa-la? Então mandem suas fichinhas o mais rápido ♡

Eu não desisti da fanfic, aqui está o capítulo, começando com aquele feat maroto das "Histórias boas(nem sempre ou nunca) de Taekwoon"

Capítulo 7 - 0.6 O Lunar Antonio Peña Del Jesus


Fanfic / Fanfiction E.C.L.I.P.S.E (Fanfic Interativa) - 0.6 O Lunar Antonio Peña Del Jesus

LEIAM AS NOTAS INICIAIS PLEASE

 Jung Taekwoon Point of View

 

 Meus olhos ainda estavam arregalados em meio a tudo que havia acabado de acontecer. Liguei para o meu melhor amigo e o mesmo disse que iria vir logo. Eu estava no meu sofá, meu olhar estava grudado no relógio de parede, que parecia passar os segundos da maneira mais devagar que conseguia, apenas para me torturar. Hyuk não estava demorando apenas era eu querendo que ele chegasse logo, mas o tempo não passava como eu queria, me fazendo batutar os dedos sobre a mesa. Depois de alguns minutos, que pareceram horas para mim, Hyuk chegou em meu apartamento, o invadindo sem cerimônias, afinal ele já é de casa. Contei tudo que havia acontecido desde que Hakyeon apareceu em minha vida. Ele ouvia tudo atentamente, não emitindo nenhuma reação, me deixando um tanto curioso sobre o que pensava. No final, ouvi um suspiro, devia ter notado que meu caso não era nada bom:

 

-Então, o que me diz? -Pergunto ao ver que ele não diria nada.

 

-Eu ainda não acredito que você me chamou psra te dar conselhos, hyung. Por que não chamou o Ravi hyung? -Cara, ele estava mais perdido que eu. Ele estava ouvindo o que eu disse?

 

-Nem eu sei porque te chamei primeiro, mas já que está aqui, abre o bico e da sua opinião. -Fui frio? Fui, mas minhas paciência estava zerando.

 

-Nossa hyung. Quer saber minha opinião? -Ele jura que me perguntou isso. Não amigo, nem te chamei por isso. Apenas assenti irritado. -Você está fodido.

 

 O Hyuk só me disse o que já sabia, agora me arrependo de te-lo chamado e não o Ravi. Eu só me fodo e quando acho que ‘tá tudo certo, eu me fodo de novo e o ciclo continua. Meu ciclo da vida. Hyuk é um ótimo amigo, mas péssimo conselheiro. Ele me levou para beber e a gente ficou falando de nossas mágoas a noite toda.

 Hyuk é um amigo meu de faculdade, nos conhecemos quando entramos juntos na mesma e acabamos se esbarrando, trocando os nossos cadernos sem querer. Assim começou tudo. Eu sabia que ele era louco por um garoto, bonito diga-se de passagem, da faculdade de artes cênicas, Hongbin o nome. Até uns dias, a queda era gigante, mas o ator parecia apenas gostar da amizade do meu amigo. Ledo fucking engano, meu amigo estava pegando o seu crush, até ele e eu não. Po vida, ajuda ae!

 

 Dias se passaram e eu não via mais Hakyeon, até mesmo em sua casa ele não estava, ou pedia para suas irmãs mentirem para mim. Ele sempre me evitava, fugia quando me via e nem ao menos respirava perto de mim. Isso porque ele dizia que ia falar comigo, imagina se não!

 

Cada hora que se passava, eu pensava nele, como seria se ele estivesse comigo, até mesmo me iludia fechando os olhos e imaginando tudo. Eu estava parecendo uma garotinha apaixonada, odiava isso, pois nunca fiquei assim na minha vida! Eu até mesmo sonhava com ele, imaginava a gente casado e com filhos como uma garota de colegial. Cara isso é muito bizarro. Como ele fez isso comigo em tão pouco tempo? Foi aí que eu notei, o que eu senti com outras garotas, o que julgava amor, não era nada perto do sentimento que sentia antes. Nada era igual, nada chega perto do que eu sinto ao lado de Hakyeon hoje, preciso dele comigo de novo, mas eu só faço merda atrás de merda.

Eu não aguentava mais ficar longe dele, precisava achar uma forma dele me desculpar, mas o que? Aí que a vida resolver me ajudar, até que enfim algo bom irá acontecer. Finalmente, eu vi ele caminhando pelo meu setor da Fantagio, o lugar que ele nem havia tido trabalho de ter voltado a ir, provavelmente iria ter algum treino ou conversar com o CEO.

Vi Hakyeon caminhando pela empresa hoje e quando vi ele sozinho, agarrei a chance e não pretendia soltá-la. Ele foi em direção ao banheiro masculino e eu o segui, de maneira que ele não me vê-se claro. Eu estava me sentindo próprio 007, podem me contratar para o próximo filme.

 

 Eu o vi entrar em uma cabine e eu entrei na do lado. Eu sabia, pelo menos esperava, que ele não faria nada demais ali, pois estava estampado em sua testa que ele queria respirar, que parecia ter muita pressão ali. Quando mesmo esperava, um soluço foi ouvido por mim e isso me fez sentir uma pontada no peito, precisava agir rápido.

 

 Com toda a coragem do mundo, subi na privada e o olhei por cima da parede que nos dividia. Ele estava abraçado em suas próprias pernas, tentando chorar baixinho. Comecei a cantar “Fool” do boy group Winner, tentando ser o mais romântico possível, mas a única coisa que aconteceu foi que ele levou o maior susto e soltou um berro, que acabou me assustando junto e me fazendo desequilibrar, caindo dentro dela e batendo a cabeça na parede, depois disso foi só escuro.

 

 E eu achando que a vida queria me ajudar. Mais uma vez, ledo engano.

 

Tony Point of View

 

 O som de Suit and Tie ecoava pela sala de ensaio. Devia ser bem tarde da noite, mas eu não conseguia pegar no sono, não com os meus pensamentos me consumindo de tal maneira. Cinco anos haviam se passado. Exatamente nesse dia, há alguns anos atrás, eu colocava meu pé nessa empresa. Desde esse tempo passado, nada havia acontecido e isso me fazia me auto culpar. Será que eu não fui bom o suficiente? Eu deveria dar mais ainda de mim?

 

 Em meio os toques, eu me perdia. A coreografia estava ali, sendo performada exatamente como eu havia feito, mas ainda sim eu não estava ali, apenas meu corpo, pois minha mente estava bem longe, ela caminhava no passado, onde minha mente gostava de me torturar, repetindo as palavras do CEO. Há dois anos, eu ‘tive a possibilidade de debutar, fiquei feliz por saber que realizaria meu sonho, ainda mais ao lado de um amigo, mas eis que o destino passa a perna em mim e meus sonhos são afundados. Meu melhor amigo debutou, mas eu fiquei no porão da Fantagio. Sem dúvidas, esse foi o pior momento da minha vida e olha que já passei muita coisa nessa vida.

 

 Meus pais me tiveram cedo demais, ainda nem eram adolescentes responsáveis. Infelizmente, minha mãe morreu no parto, não ‘tive a chance maravilhosa de conhecê-la. Meu pai vivia me dizendo que ela era uma mulher linda e maravilhosa, encantava todos com sua bondade e carisma. Sinto saudade dele, infelizmente ‘tive que deixá-lo para viver na Fantagio, uma das piores, e melhores, escolhas da minha vida. Vivendo na Fantagio eu poderia debutar, mas ao invés disso sofri por todos esse anos com a maneira que os outros trainees e os coreógrafos me tratava por ser diferente.

 

 As pessoas têm muito preconceito com quem vem de fora, nem sei porque disso, já que é tão desnecessário. Se fosse do continente asiático, seria menos, mas eu sou parte mexicano e de lá que eu vim, isso fez tudo piorar. Já fui chamado de tanta coisa, sofri tanto em meio as “brincadeiras” deles, passou rápido, mas ao mesmo tempo passou devagar. Noites acordado, dançando para ver se tudo aquilo sumia. Sim, a dança sempre foi o meu refúgio para tudo, desde de pequeno. Não que eu tenha sofrido muito na infância, mas às vezes as crianças não sabem medir suas palavras, elas achavam estranho por ver meu pai na festinha de dia das mães e não quem deveria realmente estar, isso causava uma curiosidade neles e as perguntas e brincadeiras eram começadas. Nada disso chegou perto dos trainees da Fantagio.

 

 Sem perceber, lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos enquanto imagens rápidas de minha vida nessa empresa se passa pela minha mente. As vezes, dá vontade de desistir de tudo e repensar na minha vida, sabe ter certeza de que vale a pena perder a minha vida aqui. Poxa, ainda sou jovem e posso fazer uma faculdade e não ter a minha vida perdida. Era o certo a se fazer?

 

 Sem aguentar mais, sento no chão e começo a chorar, agarrado em minhas pernas. Isso, uma perfeita criança. Era tarde, sabia que ninguém estaria ali, poderia descarregar tudo o que segurava. Ledo engano, pois uma mão foi colocada sobre meu ombro, me assustando. Me levanto rapidamente e continuo virado de costas, pelo menos até limpar minhas lágrimas:

 

-Olá sunbaenim. -Faço uma reverência em ângulo de 90 graus.

 

-Não seja assim Tony… -Ele se aproxima e me puxa para seus braços, me escondendo em seu peitoral. -Você sabe que não precisa dessa formalidade comigo pequeno.

 

 Esse é meu melhor amigo Moonbin. Sabe aquelas histórias onde o garoto defende a garotinha dos malvados? O estranho era admitir que eu era a garotinha da história. Moonbin e eu nos conhecemos em meio a uma das “brincadeiras” que fizeram comigo e desde então me protege. Ele ficou bastante abalado ao saber que debutou, mas eu não, até mesmo implorou ao CEO, mas nada adiantou. Moonbin foi bem louco na época, disse que não debutaria sem mim, então ‘tive que me afastar pelo bem de seu futuro e hoje estamos aqui. Ele é o motivo de eu não jogar tudo para o alto, pois ele me motiva e sempre me ajuda com tudo que eu preciso. O melhor amigo do mundo.

 

 Me remexo em seus braços a fim de sentir seu cheiro. O doce cheiro de Moonbin, aquele aroma maravilhoso, que te faz se perder em outro mundo apenas em aspira-lo. Infelizmente, tive que me desvencilhar de seus braços, pois ouvi um barulho próximo a sala, logo aparecendo o dono disso. O moreno sorri na porta, entrando com o mesmo sorriso e me abraçando fortemente. Nunca fomos muito próximo, mas os colegas de grupo do Moonbin, também é meus amigos, eles mesmos deixaram isso claro:

 

-Como está Tony? -Pergunta Eunwoo carinhoso como sempre.

 

-Ótimo, obrigado por perguntar hyung. -Sinto seus dedos passarem sobre meus cabelos.

 

-Vamos embora todos juntos que já está bem tarde. Eu e Moonbin lhe deixamos em seu dormitório temporário. -Eunwoo começa a fechar a sala.

 

-Você é tão confiante hyung. Como tem tanta certeza que eu ficarei ali por pouco tempo? Já estou afundado aqui a anos. -Digo sem esperanças.

 

-Não seja assim dongs. Você é muito talentoso e sei que você conseguir. Não é Bin? -Eunwoo passa seu braço sobre meu ombro e tenta me animar.

 

-Claro! Ele está absolutamente certo, Jinyounggie. -Seus dedos caminha até minha bochecha, fazendo um pequeno carinho nelas.

 

~~//~~//~~//~~

 

 Semana de cortes de trainees, sentia a pressão dentro de mim, ela caiu quando ouvi que me chamavam na sala do CEO. De lá, só guardo traumas, então não esperava uma coisa boa. Eu me preparava mentalmente para tudo que estaria por vir. Entrei na sala e vi que o clima não estava nada bem. O CEO estava de cabeça baixa, massageando suas têmporas, como se tentasse amenizar uma possível dor de cabeça.

 

Fodeu. Essa era a única coisa que se passava pela minha mente.

 

 Assim que notou minha presença na sala, dei um passo para trás e bati na porta, algo que eu havia me esquecido por conta do nervosismo. Meu corpo tremia tanto, que eu ao menos conseguia entender o que ele dizia. Parecia que era uma maneira de minha cabeça me proteger de outros traumas. Já pensava em outro futuro, coisas que eu poderia fazer assim que sair daqui, coisas como “que faculdade vou fazer?”, eu não fazia ideias. O CEO falava e falava, mas eu não fazia questão de ouvir nada, pois sabia o que estaria por vir.

 

 Eu estava enganado, o que eu não esperava era ouvir a palavra “debutar” se juntando com “você” e no meio um “irá”. Aquilo só podia ser brincadeira. Meus olhos se arregalaram e eu me levantei com tudo, logo me sentando novamente ao ver o olhar repreendedor do CEO:

 

-Você realmente disse o que escutei? -Perguntei um tanto afobado. Será que eu tinha ouvido mesmo aquilo?

 

-Se você estiver falando sobre você está planejado a um grupo, sim falei. -Disse um tanto confuso com minha reação.

 

-Obrigada, muito obrigada mesmo, isso era tudo o que eu precisava ouvir hoje. -Me levanto e começo a fazer várias reverências seguidas.

 

 Saí correndo da sala, indo em direção ao local onde estaria a pessoa que me ajudou em meio a isso tudo, digo além de meu appa. Moonbin, eu tenho que agradecer a ele. Corro até sua sala de ensaio, a invadindo em meio a um coreografia e pulando em seus braços, que me segurou um tanto confuso, assim como todos os outros membros do grupo:

 

-Eu vou debutar! -gritei para todos da sala, que comemoraram junto comigo.


 Eu não poderia estar mais feliz! Aproveitando a felicidade, liguei para meu pai e lhe contei a notícia, que disse que viria o mais rápido a empresa e ele não estava mentindo. Depois de pouco tempo, estávamos todos juntos e comemorando, o dia mais feliz da minha vida!


Notas Finais


Entoa o que acharam do capítulo? Gostaram do nosso novo personagem.
Queria avisar que, possívelmente, terá capítulo apenas em algum dia do feriado do dia 7 até domingo, pois essa semana é de provas e trabalhos e eu estou ferrada para fazer tudo no Dashi run.

E é ao som de Cherry bomb que eu me despeço. Até o próximo capítulo~


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